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Ofício protocolado no Ministério do Trabalho e Emprego – Divisão da Classificação

Brasileira de Ocupação.

DO

Código 5173 - VIGILANTES E GUARDAS DE SEGURANÇA título 5173-


30 VIGILANTE
PARA

código 5172 - POLICIAIS, GUARDAS-CIVIS MUNICIPAIS E AGENTES DE


TRÂNSITO, sob novo título 5172-25, denominação principal “GUARDAS
PORTUÁRIOS” e as denominações que secunda no quadro de carreira:
Rondante, Agente e Inspetor da Guarda Portuária.

CONFORME SEGUE:

CÓDIGO 5172 -
GUARDAS PORTUÁRIOS.

TÍTULOS:

5172-25 - Guarda Portuário - Rondante, Agente e Inspetor da Guarda Portuário.

DESCRIÇÃO SUMÁRIA:

Investiga, reprime e previne infrações penais contra interesse da nação em área de


fronteira portuária, como “pirataria”, contrabando, tráfico de drogas internacional,
fraudes e sonegação de impostos através de fiscalização de documentos circulantes em
operações de consumo de bordo e de importação e exportação, controlando bens e serviços
da união, fiscalizando a entrada e saída de pessoas, veículos, bagagens e cargas, bem como
de estrangeiros, na área de fronteira portuária, através de verificação de crachás,
documento de identificação, passaportes e listagem de tripulantes e passageiros,
autorizados pelas autoridades competentes, bem como os homologados e averbados pela
Polícia Federal. Patrulham ostensivamente os portos, federais, estaduais e municipais,
mantém a fluidez e a segurança das pessoas, veículos e carga nas operações portuárias,
colabora com as autoridades portuárias, atuando harmonicamente na segurança pública
dos portos com ações coordenadas com a Alfândega do Porto, Polícia Federal, Capitania
dos Portos, Autoridades de Saúde, Sanitária e Meio Ambiente, fiscalizando o
cumprimento das leis, protegem bens públicos, serviços, mercadorias, equipamentos,
instalação portuária e embarcações atracadas, contra ilícitos e atos terroristas, previstos
no Plano de Segurança Pública Portuária - PSPP, de acordo com o Código Internacional
ISPS Code.

FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA

Requer-se Ensino Médio Completo, com Curso Fundamental de Guarda Portuário de


duzentas a quatrocentas horas-aula.

CONDIÇÕES GERAIS DE EXERCÍCIO:

Trabalha em entidade pública de fiscalização e segurança portuária, assalariados


celetistas, organizam-se em equipes, trabalham em ambiente fechado, a céu aberto ou em
veículos, em horários diurnos e noturnos, em revezamento de turno e em horários
irregulares. Estão sujeitos a trabalho sob pressão, levando-o a situação de estresse.
Permanecem em pé por longos períodos. Podem ser expostos a materiais tóxicos e ruído
intenso.

RECURSOS DE TRABALHO

Algemas, apitos, armamentos, EPI, rádios HT, sinalização, uniformes, lanchas, veículos
motorizados, monitoramento eletrônico e etc.

NATUREZA JURÍDICA DA GUARDA PORTUÁRIA DA CODESP

lei nº 8.630,
de 25/02/1993 Lei dos Portos

“Art. 33. A Administração do Porto é exercida


diretamente pela União ou pela entidade
concessionária do porto organizado.

§ 1° Compete à Administração do Porto, dentro dos


limites da área do porto:

{...}

IX - organizar e regulamentar a guarda portuária, a


fim de prover a vigilância e segurança do porto;

nº. 271/93, de 05/10/93 aprova Regimento Interno


Regulamento da Guarda Portuária da Companhia Docas do Estado de São Paulo -
CODESP

serviços públicos

sociedade de economia
mista

“À União é reservada, em qualquer hipótese, a


participação mínima no Capital Social
necessária à manutenção do controle acionário
sociedade de economia mista serviços
públicos
Constituição
Federal - art. 21, XII, “c” e “f”.

“A Guarda Portuária é uma das atividade-fim da


Administração do Porto, ou seja, não se trata de
vigiar as instalações do prédio da Administração,
mas o próprio porto. Vale ressaltar que a Guarda
Portuária possuí “Poder de Polícia“ dentro de suas
atribuições, por óbvio, cabendo-lhe não apenas o
controle de acesso das pessoas no porto, mas
também dos veículos que chegam e partem
transportando carga.”

ATUALIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO SE DEVEM TAMBÉM PELAS


PROFUNDAS MUDANÇAS OCORRIDAS NO CENÁRIO DA SEGURANÇA
PÚBLICA MUNDIAL

Tratado
Internacional antiterrorismo, o cha mado ISPS CODE,

eventuais
ameaças, crises e atos ilícitos.

DA ATUAÇÃO CONJUNTA COM ÓRGÃOS FEDERAIS


das Administrações Po rtuárias;

(grifo nosso)

“Para efeito do disposto no inciso IX deste artigo, as


autoridades no porto devem criar mecanismo
permanente de coordenação e integração das
respectivas funções, com a finalidade de agilizar a
fiscalização e a liberação das pessoas, embarcações e
mercadorias.”

“Da
Guarda Portuária:”

Nos termos do artigo 33 inciso IX, da Lei 8.630/93, e


para cumprimento do acordo internacional ISPS-
CODE, cabe a CODESP, atra vés de sua guarda, a
taref a de prover a vigilância e segurança da área
portuária, o que inclui a identificação de pessoas e a
inspeção de volumes e veículos, na entrada e saída
da zona primária do Porto de Santos, através dos
“Portões CODESP”. (grifo nosso)
“longa manus”

COMPETÊNCIAS DOS GUARDAS PORTUÁRIOS




GUARDA PORTUÁRIO VIGILANTE PATRIMONIAL

Competê ncias e atribuições definidas na Lei Competências e atribuições definidas na Lei


7.102/83 e suas atualizações; 8.630/93 e no Plano de Segurança Pública
Portuária - PSPP - Código ISPS;
---------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------ Funcionário de empresas especializadas
Funcionário da Administraç ão Portuária Federal, contratada e/ou do próprio estabelecimento
Estadual e/ou Municipal - Aut oridade Port uária - financeiro, empresas particulares;
Delegatária da União;
---------------------------------------------------------------
Serviço Privado; ------------------------------------------------------------------
Serviço Público;
---------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------ Ter sido aprovado em curso de for mação de
Concurso Público; vigilante, realizado em estabelecimento com
funcionamento autorizado nos termos desta lei
(art.16, inciso IV);
------------------------------------------------------------------
Pessoal próprio;
---------------------------------------------------------------
Terceirizado ou pessoal próprio;
------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------
Área de fronteira portuária - Investiga, reprime e
Vigilância patrimonial das instituições
previne infrações penais contra interesse da nação,
financeiras e outros estabelecimentos, segurança
como “pirataria”, contrabando, tráfico de drogas
de pessoas físicas e transporte de valores,
internacional, fraudes e sone gação de impostos
através de fiscalização de docume nt os circulantes
em operações de consumo de bordo e de ---------------------------------------------------------------
importação e exportação e demais atribuições Cabe ao Ministério da Justiça confor me o reza o
me ncionadas na descrição sumária acima. art. 20 e seus incisos e parágrafos da Lei
9.017/95, autorizar o seu funcionamento, regular
e fiscalizar todos os procedimentos pertinentes as
------------------------------------------------------------------
empresas de segurança e seus respectivos
Regulame nt o e Regimento próprio como determina
vigilantes.
o art. 33 § 1º inciso IX da Lei 8.630/93 - Aprovado
pela Resolução 271/93, de 05/10/93.
---------------------------------------------------------------
Não tem limite para atuação da segurança
-----------------------------------------------------------------
Tem at uação pre vista no caput I , art. 1º, § 1º, inciso particular em espaços privados. Porém em
IV - área do porto organizado: compreendida pelas espaço público não existe regulamentação para
instalações port uárias, quais sejam, ancoradouros, atuação do vigilante patrimonial. Atuação
docas, cais, e piers de atracação e acostagem, descrita na Lei 7.102/83 e suas atualizações.
terrenos, armazéns, edificações e vias de circulação,
interna, bem como pela infra-estrutura de proteção
e acesso aquaviário ao porto tais como guias-
corr ent es, quebra-mares, eclusas, canais, bacias de
evolução e áreas de fundeio. (Lei 8.630/93).
Consubstanciadas no Plano de Segurança Pública
Portuária - PSPP, recomendada pela Lei Brasileira
em vigor, com o Código Internacional para
Proteção de Navios e Instalações Portuárias
(Código ISPS), oriundo da Resolução nº 2 da
Conferência Diplomática Sobre Proteção
Marítima, no âmbito da Organização Marítima
Inter nacional - IMO - Para prevenção e repressão
aos atos ilícitos, às ameaças terroristas e outros
incidentes que atentem contra a segurança nos
portos.

NATUREZA JURÍDICA DO VIGILANTE

Vigilante
caput Redação
dada pela lei 8.863/94):

I - proceder à vigilância patrimonial das instituições


financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou
privados, bem como a segurança de pessoas físicas;

II - realizar o transporte de valores ou garantir o


transporte de qualquer outro tipo de carga;

§ 1º - os serviços de vigilância e de transporte de


valores poderão ser executados por uma mesma
empresa.

§ 2º - As empresas especializadas em prestação de


serviço de segurança, vigilância e transporte de
valores, constituídas sob a forma de empresas
privadas, além das hipóteses previstas nos incisos
deste artigo, poderão se prestar ao exercício das
atividades de segurança privada a pessoas;
estabelecimentos comerciais, indústrias, de
prestação de serviços e residências; a entidades sem
fins lucrativos; e órgãos e empresas públicas.
§ 3º - Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos
dela decorrentes e pelas disposições da legislação
civil, comercial, trabalhista, previdência e penal, as
empresas definidas no parágrafo anterior.

§ 4º - As empresas que tenham objeto econômico


diverso da vigilância ostensiva e do transporte de
valores, que utilizem pessoal de quadro funcional
próprio, para execução dessas atividades, ficam
obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e
demais legislações pertinentes.

exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes


requisitos:

{...}

IV - ter sido aprovado em curso de formação de


vigilante, realizado em estabelecimento com
funcionamento autorizado nos termos desta lei.

{...}

A O exercício da profissão de vigilante requer prévio registro na


Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho

IV.

I - conceder autorização para f uncionamento:

das empresas especializadas em serviço s de


vigilância;

das empresas especializadas em transporte de


valores; e

dos cursos de formação de vigilantes.

II- fiscalizar as empresas e os cursos mencionados


no inciso anterior;

III- aplicar às empresas e aos cursos a que se refere


o inciso I deste artigo as penalidades previstas no
art. 23 desta lei;
{...}

Guarda Portuário
Vigilante.

vigilante patrimonial
Guarda Portuário

vigilante patrimonial
Guarda Portuário

vigilante patrimonial
guarda portuário

vigilante patrimonial
Guarda Portuário
;

vigilante patrimonial
Guarda Portuário

vigilante patrimonial
Guarda Portuário

GUARDAS PORTUÁRIOS e VIGILANTES,

através de Revisão da Família


Ocupacional 5173 – “Vigilância e Guardas de Segurança”. Que o Guarda
Portuário seja reconhecido como ocupação e não como sinônimo, na família
ocupacional descrita nesta asserção, plena mente compatível com as atividades que
desempenham.
Luiz Roberto Gomes

Presidente da APROGPORT

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