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LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

Prof. Dr. Júlio César Zilli


Aula 3
DAS ATIVIDADES EM ZONA
PRIMÁRIA
Porto de Imbituba Porto de São Francisco do Sul

Porto de Navegantes Porto de Itapoá


ATIVIDADES
Aeroporto Guarulhos Terminal Aeroporto Guarulhos

Posto de Fronteira Foz do Iguaçu Posto de Fronteira Dionisio Cerqueira


ATIVIDADES E PROCESSOS

Despacho Aduaneiro de Exportação


Despacho Aduaneiro de Importação

Parametrização da Receita Federal do Brasil


Movimentação e Armazenagem de Mercadorias sob Controle Aduaneiro
Conferência aduaneira
Processos vinculados aos órgãos anuentes: MAPA e ANVISA.
DAS ATIVIDADES EM ZONA
SECUNDÁRIA
8.510.354,540 km²

49,0% do continente
sul-americano

Mar territorial
10,9 mil km

Zona Econômica Exclusiva


3,5 milhões km
Direitos especiais
sobre a exploração e
uso de recursos marinhos
ATIVIDADES E PROCESSOS

Produção e comercialização de mercadorias


Desenvolvimento e comercialização de serviços

Transporte interno de mercadorias para zonas primárias


Movimentação e Armazenagem de Mercadorias

Processos vinculados aos órgãos anuentes: MAPA e ANVISA.


Fonte: https://site.multilog.com.br/unidades/

Fonte: https://site.multilog.com.br/unidades/

Zona Primária
Terminais Alfandegados – Portos Secos
ATIVIDADES E PROCESSOS

Despacho Aduaneiro de Exportação


Despacho Aduaneiro de Importação

Parametrização da Receita Federal do Brasil


Movimentação e Armazenagem de Mercadorias sob Controle Aduaneiro
Conferência aduaneira
Processos vinculados aos órgãos anuentes: MAPA e ANVISA.
DA ZPE
ZONA DE PROCESSAMENTO DE
EXPORTAÇÃO - ZPE

§ 1o Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento


de exportação, referidas no art. 534, constituem zona primária.
ZONA DE PROCESSAMENTO DE
EXPORTAÇÃO - ZPE

Art. 534. As zonas de processamento de exportação caracterizam-se


como áreas de livre comércio de importação e de exportação,
destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de
bens a serem comercializados no exterior, objetivando a redução de
desequilíbrios regionais, o fortalecimento do balanço de
pagamentos e a promoção da difusão tecnológica e do
desenvolvimento econômico e social do País
Fonte: https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/zpe/zpe-criadas-e-autorizadas-no-brasil
Fonte: https://zpeceara.com.br/
DO ACESSO A ZONA PRIMÁRIA
ACESSO A ZONA PRIMÁRIA

§ 3o A autoridade aduaneira poderá exigir que a zona primária, ou


parte dela, seja protegida por obstáculos que impeçam o acesso
indiscriminado de veículos, pessoas ou animais.
DA ZONA DE VIGILÂNCIA
ADUANEIRA
DEMARCAÇÃO DE ZONA ADUANEIRA

§ 2o Na orla marítima, a demarcação da zona de vigilância aduaneira


levará em conta, além de outras circunstâncias de interesse fiscal, a
existência de portos ou ancoradouros naturais, propícios à
realização de operações clandestinas de carga e descarga de
mercadorias.
DOS PORTOS, AEROPOSTOS E
POSTOS DE FRONTEIRA
OPERAM SOB CONTROLE ADUANEIRO

Art. 5o [...] para que neles possam:


I - estacionar ou transitar veículos procedentes do exterior ou a ele
destinados;
II - ser efetuadas operações de carga, descarga, armazenagem ou
passagem de mercadorias procedentes do exterior ou a ele
destinadas; e
III - embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do
exterior ou a ele destinados.
ENTRADA E SAÍDA DE MERCADORIAS

Art. 8o Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira


alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de
mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas.
NÃO SE APLICA

I - à importação e à exportação de mercadorias conduzidas por


linhas de transmissão ou por dutos, ligados ao exterior, observadas
as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil.

II - a outros casos estabelecidos em ato normativo da Secretaria da


Receita Federal do Brasil.
DOS RECINTOS ALFANDEGADOS
RECINTOS ALFANDEGADOS

São áreas demarcadas pela autoridade aduaneira competente, na


zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam
ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e
despacho aduaneiro.
DA EADI
ESTAÇÃO ADUANEIRA DE INTERIOR
Fonte: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=13883#:~:text=1%C2%BA%20Esta%C3%A7%C3%A3o%20Aduaneira%20Interior%20%2D%20EADI,Par%C3%A1grafo%20%C3%BAnico.

Art. 1º Estação Aduaneira Interior - EADI é o terminal alfandegado


de uso público, instalado em zona secundária, em região de
expressiva concentração de carga importada ou a exportar (IN SRF,
51/93).
DO TERMINAL ALFANDEGADO
TERMINAL ALFANDEGADO

É um local onde são efetuadas operações de armazenagem e


movimentação de mercadorias oriundas ou destinadas para o
mercado externo, com controle aduaneiro efetuado pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil.
DO PORTO SECO
PORTO SECO

Art. 11. Portos secos são recintos alfandegados de uso público nos
quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e
despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle
aduaneiro.
INSTALAÇÃO E OBJETIVO

§ 1o Os portos secos não poderão ser instalados na zona primária


de portos e aeroportos alfandegados.

Os Portos Secos foram implementados para interiorizar o controle


aduaneiro, utilizando o espaço disponível em zona secundária.
Possibilita o desenvolvimento regional, além de proporcionar
redução nos custos logísticos.
EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO

§ 2o Os portos secos poderão ser autorizados a operar com carga de


importação, de exportação ou ambas, tendo em vista as
necessidades e condições locais.
DO ALFANDEGAMENTO
ÓRGÃO COMPETENTE

§ 6o Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil declarar o


alfandegamento a que se refere este artigo e editar, no âmbito de
sua competência, atos normativos para a implementação do
disposto neste Capítulo.
CONDIÇÕES

I - depois de atendidas as condições de instalação do órgão de


fiscalização aduaneira e de infraestrutura indispensável à segurança
fiscal;
II - se atestada a regularidade fiscal do interessado;
III - se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e
IV - se o interessado assumir a condição de fiel depositário da
mercadoria sob sua guarda.
EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO

I - depois de atendidas as condições de instalação do órgão de


fiscalização aduaneira e de infraestrutura indispensável à segurança
fiscal;
II - se atestada a regularidade fiscal do interessado;
III - se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e
IV - se o interessado assumir a condição de fiel depositário da
mercadoria sob sua guarda.
ALFANDEGAMENTO TOTAL/PARCIAL

§ 3o O alfandegamento poderá abranger a totalidade ou parte da


área dos portos e dos aeroportos.

§ 4o Poderão, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para


armazenamento de produtos a granel, localizados em áreas
contíguas a porto organizado ou instalações portuárias, ligados a
estes por tubulações, esteiras rolantes ou similares, instaladas em
caráter permanente.
Porto de São Francisco do Sul
COMO CITAR

ZILLI, J. C. Legislação Aduaneira. [Material de apoio de aula]. 2024. Curso


de Administração com linha de formação específica em Comércio
Exterior. Núcleo de Estudos Gestão e Estratégia em Negócios
Internacionais (GENINT). Universidade do Extremo Sul Catarinense
(UNESC), Criciúma, Santa Catarina, 2024.
Prof. Dr. Júlio César Zilli
zilli42@hotmail.com
48 9 9907 7395

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