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COMÉRCIO EXTERIOR AULA 1 – ECONOMIA E MERCADOS

1. INTRODUÇÃO
Como os países não conseguem produzir todos os produtos de que necessitam,
especializam-se nas atividades produtivas para os quais se encontram mais
aptos, permutando os produtos entre si.
3. DEFINIÇÃO

O comércio exterior trata do conjunto de atividades de compra e venda de


mercadorias e da prestação de serviços entre diferentes países, cuidando
das questões internas do país quanto a logística, vigilância, fiscalização,
tributos, entre outros.

5. ESTRUTURAS DE MERCADO
Estrutura de mercado refere-se à classificação do mercado de acordo com
suas características.
As estruturas de mercados dependem de três características: número de
empresas que compõem o mercado; tipo de produto (se as empresas fabricam
produtos idênticos ou diferenciados) e a existência ou não barreiras ao
acesso de novas empresas nesse mercado.
Assim, as estruturas são divididas entre mercados de concorrência perfeita
e mercados de concorrência imperfeita e concorrência monopolística

5.1. Concorrência Perfeita


• Número elevado de empresas compradoras e vendedoras, agindo
independentemente;
• Inexistência de quaisquer diferenças entre os produtos ofertados;
• Perfeita permeabilidade – entram e saem empresas do mercado sem quaisquer
tipos de barreiras;
• Impossibilidade de que atitudes e manobras isoladas venham alterar as
condições vigentes.

5.2. Monopólio
• Existência de apenas uma empresa, dominando inteiramente a oferta do
setor considerado;
• Inexistência de produtos capazes de substituir aqueles produzidos pela
empresa monopolista;
• Inexistência de competidores imediatos – devido às barreiras existentes
para o ingresso de outras empresas;
• Considerável influência sobre os preços e o regime de abastecimento do
mercado;
• Dificilmente ocorrem à publicidade.

5.3. Oligopólio
• Número pequeno de empresas dominando o mercado;
• Produção de bens e serviços padronizados ou diferenciados;
• Controle sobre os preços pode ser amplo – acordos, conluios e práticas
conspiratórias são facilitadas;
• Concorrência extra-preço é considerada como vital - a “guerra de preços”
prejudica todas as empresas do setor;
• Ingresso de novas empresas geralmente é difícil.

5.4. Concorrência Monopolista


• Um grande número de empresas concorrentes;
• Condições de ingresso são relativamente fáceis;
• Algumas empresas possuem suas próprias patentes, capazes de diferenciação
de seu produto – criam um segmento próprio, dominando-o e mantendo-o para
si.
1. SISCOMEX – SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR

São usuários do Siscomex:


• Importadores, exportadores, depositários e transportadores, por meio de
seus empregados ou representantes legais.
• A Receita Federal do Brasil - RFB, a Secretaria de Comércio Exterior -
SECEX, os Órgãos Anuentes e as Secretarias de Fazenda ou de Finanças dos
Estados e do Distrito Federal, por meio de seus servidores.
• As instituições financeiras autorizadas pela SECEX a elaborar licença de
importação, por meio de seus empregados;
• O Banco Central do Brasil - BACEN e as instituições financeiras
autorizadas a operar em câmbio, mediante acesso aos dados transferidos para
o Sistema de Informações do Banco Central - SISBACEN, por meio de seus
servidores e empregados.

O SISCOMEX é baseado em três pilares:


1. Integração dos Intervenientes
2. Redesenho dos processos de importação e exportação
3. Tecnologia da Informação

2. CONTROLES NAS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR

As operações de comércio exterior no Brasil estão submetidas a três


espécies de controle, cada um deles de competência de um órgão diferente.
São eles: o controle administrativo, o controle aduaneiro e o controle
cambial.
Os órgãos responsáveis por exercer o controle administrativo, aduaneiro e
cambial são, respectivamente, a SECEX (Secretaria de Comércio Exterior), a
SRFB (Secretaria da Receita Federal do Brasil) e o BACEN (Banco Central).
2.1. Controle Administrativo: representa uma autorização governamental para
importar ou exportar. O comércio exterior é atividade estratégica para um
país e gera efeitos sobre as políticas econômica, industrial, sanitária e
agrícola do país. Nesse sentido, a realização de uma importação ou
exportação fica sujeita ao cumprimento de regulamentações administrativas e
exigências legais formuladas pelos diversos órgãos governamentais em suas
áreas de competência.
A importação de medicamentos ou equipamentos médico-hospitalares fica
sujeita à anuência prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
ANVISA.
A importação de animais vivos, depende da autorização do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
A importação de bens usados depende da anuência do Departamento de
Operações de Comércio Exterior – DECEX.
2.2. Controle Aduaneiro: O controle aduaneiro é a atividade exercida, no
Brasil, pela RFB, tendo como objetivo fiscalizar a entrada, saída e
movimentação de bens e veículos no território aduaneiro.
O controle aduaneiro tem o objetivo de impedir o tráfico ilícito de
entorpecentes, contrabando e descaminho de mercadorias.
2.3. Controle Cambial: É uma operação cambial realizada pelo Banco Central
do Brasil entre compradores e vendedores localizados em países diferentes,
envolvendo moeda estrangeira.
Um importador no Brasil que vende seus produtos a um comprador nos Estados
Unidos da América.
É natural, nessa situação, que o exportador americano queira receber o
pagamento em dólar e, por sua vez, o importador no Brasil tenha reais para
fazer o pagamento, dessa forma o pagamento internacional será viabilizado
por meio de uma operação cambial.

3. IMPORTAÇÃO
Modalidades de Despacho Aduaneiro de Importação:
Há três tipos de despacho aduaneiro:
a) Despacho para consumo: é aplicável às mercadorias nacionalizadas, isto
é, importadas a título definitivo. Diz-se que as mercadorias importadas em
caráter definitivo são incorporadas à economia nacional.
b) Despacho para admissão: aplicável às mercadorias importadas ao amparo de
regimes aduaneiros especiais e regimes aduaneiros aplicados em áreas
especiais, quando, nessa última hipótese, receberem isenção tributária.
c) Despacho para internação: aplicável às mercadorias que saem da Zona
Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio com destino ao restante do
território nacional. O despacho de internação é importante porque, nesse
momento, é feito o recolhimento dos tributos que receberam benefícios
fiscais ao ingressarem nessas áreas. Ex: um computador foi importado com
isenção por empresa situada na ZFM. Ao vender o computador para empresa
situada em Minas Gerais, haverá recolhimento tributário referente aos
tributos que haviam sido objeto de isenção. O computador, ao ser vendido
para a empresa situada em Minas Gerais, sofrerá despacho para internação.

O art. 18 da IN SRF no 680/2006 relaciona os documentos instrutivos da


Declaração de Importação (DI).

Art. 18. A DI será instruída com os seguintes documentos:


I - via original do conhecimento de carga ou documento equivalente;
II - via original da fatura comercial, assinada pelo exportador;
III - romaneio de carga (packing list), quando aplicável; e
IV - outros, exigidos exclusivamente em decorrência de Acordos
Internacionais ou de legislação específica.
5. DESPACHO ADUANEIRO E DESEMBARAÇO ADUANEIRO

Despacho de importação antecede o desembaraço. É o procedimento mediante o


qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em
relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação
específica, para, então, dar início ao processo de desembaraço aduaneiro. O
despacho aduaneiro de importação é processado com base na Declaração de
Importação (DI) processada no Siscomex.
O Despacho Aduaneiro é o trabalho do despachante. Ou seja, é todo o trâmite
burocrático de conferência dos produtos e mercadorias. Um processo de
conferência física e documental. O desembaraço é a liberação literal dessa
carga na alfândega, na fronteira.

6. ZONA PRIMÁRIA E ZONA SECUNDÁRIA

A zona primária compreende os locais por onde entram e saem as mercadorias,


pessoas e veículos do território nacional. Dessa forma, integram a zona
primária as seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local:
I) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos
alfandegados;
II) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e postos alfandegados
III) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegado.

A zona secundária, por sua vez,


compreende o restante do
território nacional, inclusive
o espaço aéreo e as águas
territoriais.
8. DRAWBACK

O drawback é um regime aduaneiro especial, que permite a suspensão ou


eliminação de tributos incidentes na aquisição de insumos empregados na
industrialização de produtos exportados.
O mecanismo funciona como um incentivo às exportações brasileiras, pois
reduz os custos de produção dos produtos exportáveis, tornando-os mais
competitivos no mercado internacional.
Atualmente, existem três modalidades de drawback: suspensão, isenção e
restituição de tributos. As duas primeiras são administradas pela
Secretaria de Comércio Exterior – Secex, ao passo que a terceira é de
competência da Receita Federal do Brasil – RFB, e na prática não é mais
utilizada.
A modalidade suspensão consiste na suspensão de tributos incidentes sobre a
aquisição, no mercado interno ou via importação, de mercadorias para
emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado. Nesta
modalidade, que é a mais utilizada no Brasil, a empresa beneficiária assume
o compromisso de exportar os bens produzidos a partir dos insumos
adquiridos ao amparo do regime, nas condições e prazos definidos na
legislação.
Já a modalidade isenção possibilita a isenção ou redução de tributos
incidentes na importação ou aquisição doméstica de mercadoria equivalente à
empregada ou consumida na industrialização de produto previamente
exportado, para reposição de estoques.
O drawback de restituição, por fim, trata da restituição dos tributos pagos
na importação de insumo importado e utilizado na produção de bem exportado.
Esta modalidade é pouco utilizada, de modo que, atualmente, o regime de
drawback compreende basicamente as modalidades suspensão e isenção.

AULA 3 – BLOCOS ECONÔMICOS

O Comércio Exterior é um indutor de crescimento econômico e de modernização


da indústria nacional:
Ampliação da competitividade;
Fortalecimento da concorrência entre as empresas;
Fomento a inovação;
Ganhos de produtividade;
Contribuição para a melhoria do ambiente macroeconômico.

1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO – OMC


É a organização internacional global que trata das regras de
comércio entre as nações. Criada com o objetivo de supervisionar
e liberalizar o comércio internacional.
As funções da OMC:
a) gerenciamento dos acordos que compõem o sistema multilateral
de comércio;
b) fórum de negociação de novas regras para o comércio internacional;
c) supervisão da adoção dos acordos e da implementação desses acordos pelos
membros da organização; e administração do entendimento sobre solução de
controvérsias.
2. Associação Latino Americana de Integração – ALADI
Tratado de Montevidéu, 12 de agosto de 1980.
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador,
México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
- Pluralismo;
- Convergência;
- Flexibilidade;
- Tratamentos diferenciais;
- Multiplicidade das formas de integração.

3. MERCADO COMUM DO SUL – MERCOSUL


Tratado de Assunção, 26 de março de 1991, Mercado Comum do Sul.
Países membros: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
(Países associados: Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e
Suriname).
- Livre circulação de mercadorias
- Estabelecimento de uma tarifa externa comum
- Política macroeconômica a fim de assegurar condições adequadas de
concorrência entre os países do bloco
- Fortalecimento no processo de integração

4. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são os cinco países que
formam, atualmente, o grupo denominado BRICS.
O Brics busca atuar em conjunto nos foros multilaterais, que são
entidades que reúnem vários países como a ONU e a Organização Mundial do
Comércio (OMC), de modo a fortalecer as posições do grupo e a democratizar
a governança internacional.
Também procuram firmar acordos entre os próprios países nas áreas de
agricultura, ciência e tecnologia, cultura, governança e segurança da
Internet, previdência social, propriedade intelectual, saúde, turismo,
entre outros.
Durante a Cúpula de 2014, realizada em Fortaleza (CE), os países do Brics
assinaram a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que tem por
objetivo financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento
sustentável em economias emergentes e em países em desenvolvimento. Em
julho de 2015, o banco foi oficialmente inaugurado, contando com um capital
de 100 bilhões de dólares.
QUESTIONÁRIO – P1

1. Discorra sobre as vantagens do comércio exterior para a economia de um


país.
Resposta: Como os países não conseguem produzir todos os produtos de que
necessitam, especializam-se nas atividades produtivas para os quais se
encontram mais aptos, permutando os produtos entre si.
Os consumidores internos compram produtos mais baratos, tanto dos
produtores externos quanto dos produtores nacionais que devem manter seus
preços em níveis competitivos.
Sendo assim, beneficiam o país como um todo, promovem o ingresso de
divisas, a geração e manutenção de emprego e renda, o aumento na
qualificação dos recursos humanos, a evolução e o crescimento do parque
industrial e do universo empresarial.

2. Quais são os pressupostos necessários para que um país possa ter a sua
política de comércio exterior vinculada a sua política interna, de maneira
que consiga atingiros seus objetivos nos planos econômico, social e legal?
Resposta:
A - economia interna baseada na livre iniciativa e liberdade de mercado;
B - liberdade política e social no âmbito interno;
C - controle do déficit público e da inflação;
D - aprimoramento dos recursos humanos disponíveis para a produção;
E - especialização e aprendizado das novas tecnologias existentes no
mercado externo;
F - aproveitamento racional e otimizado dos recursos naturais e de
infraestrutura;
G - adoção de política racional para proteção da produção nacional;
H - desenvolvimento de uma política de comércio exterior independente e
vinculada à capacidade produtiva do país.

3. Cite três vantagens do comércio interno com relação ao comércio externo.


Resposta:
A - Facilidade de deslocamento (proximidade para a entrega dos produtos);
B - O mercado interno apresenta maior unidade de idioma, costumes, gostos,
hábitos de comércio, o que facilita a economia de produção em larga escala;
C - Custo do transporte.

4. Em relação à concorrência monopolística, assinale (V) para a afirmativa


verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Uma das hipóteses desse mercado é a existência de barreiras à entrada.
( ) Número relativamente grande de empresas que tem um certo poder de
concorrência.
( ) Os produtos, apesar de serem similares, apresentam certa
diversificação, seja pela característica física, embalagem ou até mesmo
pela prestação de serviços no pós-venda.
Resposta: C) F, V e V.
5. A respeito da estrutura de mercado conhecida como Concorrência
Perfeita,assinale a alternativa CORRETA:
Resposta: cada vendedor isoladamente não pode influenciar o preço dos
produtos.

6. Portos secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são
executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de
mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. CERTO OU ERRADO?
Resposta: CERTO.
Exatamente o que prevê o art. 11, do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de
2009. Portos secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são
executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de
mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro.

7. Com exceção da importação e exportação de mercadorias conduzidas por


linhas de transmissão ou por dutos, ligados ao exterior, observadas as
regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil, somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados
poderá efetuar-se a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do
exterior ou a ele destinadas. CERTO OU ERRADO?
Resposta: CERTO.
O art. 8º do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, estabelece que
somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá
efetuar-se a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do exterior ou a
ele destinadas. Excepcionam essa regra a importação e exportação de
mercadorias conduzidas por linhas de transmissão ou por dutos, ligados ao
exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil.

8. O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira somente


poderá ser efetivado se, além de outros requisitos, o interessado assumir a
condição de fiel depositário da mercadoria sob sua guarda. CERTO OU ERRADO?
Resposta: CERTO.
O art. 13 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 define os
requisitos para que se proceda ao alfandegamento de portos, aeroportos e
pontos de fronteira. Um deles é que o interessado assuma a condição de fiel
depositário da mercadoria sob sua guarda.

9. A fiscalização aduaneira poderá ser ininterrupta, em horários


determinados, ou eventual, nos portos, aeroportos, pontos de fronteira e
recintos alfandegados.
CERTO OU ERRADO?
Resposta: CERTO.
É o que dispõe o art. 16, do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. A
fiscalização aduaneira poderá ser ininterrupta, em horários determinados,
ou eventual, nos portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos
alfandegados.

10. A autoridade aduaneira tem precedência sobre as demais autoridades em


todo o território nacional. CERTO OU ERRADO?
Resposta: ERRADO.
Não se pode dizer que a supremacia da autoridade aduaneira se manifesta em
todo o território nacional. Há precedência da autoridade aduaneira sobre as
demais autoridades nas áreas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e
recintos alfandegados, bem como em outras áreas nas quais se autorize carga
e descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante,
procedentes do exterior ou a ele destinados.

11. A zona primária aduaneira corresponde:


Resposta: O gabarito é a letra D. (d) a área terrestre ou aquática,
contínua ou descontínua, ocupada pelos portos alfandegados, a área
terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados e a área terrestre, que
compreende os pontos de fronteira alfandegados.
A resposta está no art. 30 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009:
Art. 3º A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o
território aduaneiro e abrange:
I -a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela
autoridade aduaneira local:
a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos
alfandegados;
a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados

12. A jurisdição dos serviços aduaneiros, exercida atualmente, compreende:


Resposta: O gabarito é a letra B) a zona primária e a zona secundária.

13. As operações de comércio exterior no Brasil estão submetidas a três


espécies de controle:
Resposta: O gabarito é a letra C) controle administrativo, aduaneiro e
cambial.

14. A Declaração de Importação – DI será instruída com os seguintes


documentos, com exceção de:
Resposta: O gabarito é a letra E) via original do conhecimento e do
manifesto internacional de carga, nas exportações por via terrestre,
fluvial ou lacustre.

15. O SISCOMEX é baseado em três pilares:


Resposta: O gabarito é a letra C) Integração dos intervenientes, redesenho
dos processos de importação e exportação e tecnologia da informação.

16. Atualmente, existem três modalidades de drawback: suspensão, isenção e


restituição de tributos. As duas primeiras são administradas pela
Secretaria de Comércio Exterior – Secex, ao passo que a terceira é de
competência da Receita Federal do Brasil – RFB, e na prática não é mais
utilizada. CERTO OU ERRADO?
Resposta: CERTO. Atualmente, existem três modalidades de drawback:
suspensão, isenção e restituição de tributos. As duas primeiras são
administradas pela Secretaria de Comércio Exterior – Secex, ao passo que a
terceira é de competência da Receita Federal do Brasil – RFB, e na prática
não é mais utilizada.
17. Com relação as modalidades de drawback, marque a alternativa correta:
Resposta: O gabarito é letra D) O drawback de restituição, por fim, trata
da restituição dos tributos pagos na importação de insumo importado e
utilizado na produção de bem exportado.

18. Recintos Alfandegados são locais, sob controle aduaneiro, com operações
de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias, bagagem
de viajantes e remessas postais internacionais. CERTO OU ERRADO?
Resposta: CERTO. Recintos Alfandegados são locais, sob controle aduaneiro,
com operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de
mercadorias, bagagem de viajantes e remessas postais internacionais.

19. O desembaraço é todo o trâmite burocrático de conferência dos produtos


e mercadorias, ao passo que, o despacho aduaneiro é a liberação literal
dessa carga na alfândega, na fronteira. CERTO OU ERRADO?
Resposta: ERRADO. O Despacho Aduaneiro é o trabalho do despachante. Ou
seja, é todo o trâmite burocrático de conferência dos produtos e
mercadorias. Um processo de conferência física e documental. O desembaraço
é a liberação literal dessa carga na alfândega, na fronteira.

20. Entende-se por despacho de importação o procedimento fiscal mediante o


qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo exportador em
relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação
específica.
Trata-se de procedimento mediante o qual se processa o desembaraço
aduaneiro de uma mercadoria importada. CERTO OU ERRADO?
Resposta: ERRADO. Entende-se por despacho de importação o procedimento
fiscal mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo
importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e
à legislação específica. Trata-se de procedimento mediante o qual se
processa o desembaraço aduaneiro de uma mercadoria importada.

21. São modalidades de Despacho Aduaneiro de Importação:


I – Despacho para consumo
II – Despacho para admissão
III – Despacho para internação
Resposta: O gabarito é a letra E) I, II e III.

22. São funções da Organização Mundial do Comércio:


I - gerenciamento dos acordos que compõem o sistema multilateral de
comércio.
II - fórum de negociação de novas regras para o comércio internacional.
III - supervisão da adoção dos acordos e da implementação desses acordos
pelos membros da organização; e administração do entendimento sobre solução
de controvérsias.
Marque a opção correta:
Resposta: O gabarito é a letra E) I, II e III.
23. São objetivos do MERCOSUL, com exceção de:
a) Estabelecer uma zona de livre comércio.
b) Estabelecer uma tarifa externa comum.
c) Fomentar a economia dos países membros.
d) Fortalecer o processo de integração dos países que compõem o bloco.
e) Aumentar o volume de áreas desmatadas para produção de bens agrícolas.
Resposta: O gabarito é a letra E) Aumentar o volume de áreas desmatadas
para produção de bens agrícolas

24.
É correto afirmar que as
regiões destacadas em preto no
mapa representam os países
que:
Resposta: O gabarito é a letra
A) formam os BRICS, conjunto
de países emergentes que
possuem características comuns
como, por exemplo, relevante
crescimento econômico.

25. Um dos fatos que mais chamam a atenção no mundo contemporâneo é a


formação dos chamados blocos econômicos. O Brasil vem aprofundando os
entendimentos com os seus parceiros do MERCOSUL para melhor operacionalizar
essa união.
São parceiros do Brasil no MERCOSUL:
Resposta: O gabarito é a letra d) Argentina, Paraguai e Uruguai.

26. O Sistema Harmonizado (SH) é o método internacional de classificação de


mercadorias que serve de base para sistemas de classificação eventualmente
empregados no marco de acordos preferenciais de alcance regional. CERTO OU
ERRADO?
Resposta: CERTO.

27. A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é uma lista hierárquica de


mercadorias, utilizada desde 1995 entre Brasil, Argentina, Paraguai e
Uruguai, no âmbito do Mercosul. A respeito da sistemática de classificação
dos códigos, a NCM:
Resposta: O gabarito é letra D) é composta por oito dígitos, sendo os seis
primeiros formados pelo Sistema Harmonizado (capítulo, posição e
subposição), e os dois últimos (item e subitem), criados de acordo com a
definição estabelecida no âmbito do Mercosul.

28. A Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM):


Resposta: O Gabarito é a letra B) é baseada na Nomenclatura do Sistema
Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias e adotada para a
formulação da Tarifa Externa Comum (TEC) e da Tabela de Incidência do IPI
(TIPI).
29. A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é um sistema de classificação de
mercadorias composto de oito dígitos, que procuram compatibilizar o sistema
harmonizado internacionalmente com atributos específicos do Mercosul. Na
NCM em vigor, os atributos específicos do Mercosul estão descritos no(s):
Resposta: O gabarito é a letra D) dois últimos dígitos.

30. A definição da classificação fiscal correta é muito importante, uma vez


que ela indicará as alíquotas de impostos a serem pagos e o tratamento
administrativo, bem como auxiliará no controle estatístico das importações
por parte do Governo. CERTO OU ERRADO?
Resposta: CERTO.

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