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Comex 4 – DESEMBARAÇO

ADUANEIRO
Comércio Exterior Brasileiro
• O que é parametrização?
• Canais de parametrização na importação
• Nas importações, o nível de parametrização é indicado pelas cores verde, amarelo, 
vermelho e cinza.
• Esses canais seguem uma ordem crescente de exigências de verificação da carga:
• Verde– Há o desembaraço automático da mercadoria no sistema. Ou seja, a importação
não precisa ser submetida ao exame documental e à verificação física pela autoridade
aduaneira;
• Amarelo– Há a necessidade de exame documental da importação. Se não for constatada
irregularidade, é efetuado o desembaraço aduaneiro e fica dispensada a verificação
física da mercadoria;
• Vermelho– Nele, a mercadoria somente é desembaraçada após passar por exame
documental e verificação física;
• Cinza– Implica em exame documental, verificação física e, ainda, aplicação de
procedimento especial de controle aduaneiro. Ele é selecionado pela RFB quando há
indício de fraude na importação, levando a uma conferência detalhada dos preços
declarados.

A2
Comércio Exterior Brasileiro
• O que é parametrização?
• Parametrização nas exportações
• Já uma declaração de exportação pode ser submetida ao canal verde,
laranja ou vermelho. Eles seguem o mesmo conceito do sistema aplicado
na importação:
• Verde– Sistema desembaraça automaticamente a declaração. Com isso,
não é necessário o procedimento de conferência aduaneira da carga a ser
exportada;
• Laranja– Semelhante ao canal amarelo na importação. Nessa
parametrização, é obrigatório o exame documental da remessa;
• Vermelho– Além do exame da documentação, também ocorre a
verificação física da mercadoria a ser exportada.

A3
Comércio Exterior Brasileiro
Regimes Aduaneiros Especiais

1. Zona Alfandegada Primária


A zona primária compreende toda a área terrestre, contínua ou
descontínua, ocupada por áreas alfandegadas e suas adjacências.
Compreende as faixas internas de portos e aeroportos, recintos
alfandegados e locais habilitados na fronteira terrestre, bem
como outras áreas nas quais se efetuem operações de carga e
descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de
passageiros, procedentes ou destinados ao exterior.

A4
Comércio Exterior Brasileiro
Regimes Aduaneiros Especiais

2. Zona Alfandegada Secundária


A Zona Secundária compreende o restante do território
aduaneiro, nelas incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.
Os recintos alfandegados na Zona Secundária são os entrepostos,
depósitos, terminais ou outras unidades destinadas ao
armazenamento de mercadorias importadas ou destinadas à
exportação, que devam movimentar-se ou permanecer sob
controle aduaneiro, incluindo-se também as dependências
destinadas ao depósito de remessas postais internacionais
sujeitas ao mesmo controle.

A5
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Despacho de exportação é o procedimento mediante o qual é verificada a


exatidão dos dados declarados pelo exportador em relação à mercadoria, aos
documentos apresentados e à legislação específica, com vistas a seu
desembaraço aduaneiro e a sua saída para o exterior. (art. 580 do Regulamento
Aduaneiro)
• Toda mercadoria destinada ao exterior, inclusive a reexportada, está sujeita a
despacho de exportação, com as exceções estabelecidas na legislação
específica.
• Será dispensada de despacho aduaneiro de exportação a saída do País de mala
diplomática ou consular, assim considerada a que contenha tão-somente
documentos diplomáticos e objetos destinados a uso oficial (Convenção de Viena
sobre Relações Diplomáticas.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Como gerar o número da RUC para DU-E


• <década> : a década do ano em que a RUC é atribuída no Portal Siscomex a uma dada
exportação por meio de DU-E, por exemplo, “1” se atribuída em 2017, “2” se atribuída em
2020, e assim por diante;
• <referência> : uma série única de caracteres que pode ser atribuída pelo
exportador/declarante ou, se ele não o fizer, pelo sistema. A <referência> deve conter de
1 a 23 caracteres, caso seja CNPJ, e no máximo 20 caracteres, caso seja CPF. Utilizar
apenas números e letras (não faz diferença se maiúsculas ou minúsculas).
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Formato da RUC
• Formação do número da RUC
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• O despacho de exportação de urna funerária será realizado em caráter prioritário e


mediante rito sumário, antes de sua saída para o exterior, com base no respectivo
conhecimento de carga ou em documento de efeito equivalente. (art. 583 do Regulamento
Aduaneiro)
• O despacho de exportação será processado por meio de Declaração Única de Exportação
(DU-E), registrada no Portal Único Siscomex. 
• O exportador e o declarante devem estar devidamente habilitados a operar no comércio
exterior.
• Após a habilitação da empresa para operar no comércio exterior, a RFB efetua o cadastro
do responsável legal da empresa (dirigente, diretor, sócio-gerente, dentre outros) nos
sistemas. Caberá ao responsável legal operar o Siscomex ou credenciar representantes
legais para atuarem em nome da empresa.
• O representante do declarante/exportador não precisará solicitar qualquer perfil para
utilizar as funcionalidades disponíveis no Portal Único Siscomex. Basta possuir certificado
digital e constar como representante do exportador no cadastro do Siscomex. (Manual de
Habilitação no Siscomex)
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• A seguir estão listados conceitos cuja compreensão é necessária para correta elaboração
da DU-E:
• Declarante: a pessoa responsável por apresentar a DU-E e promover o despacho de
exportação em nome próprio, se for o exportador, ou em nome de terceiro, quando se
tratar de pessoa jurídica contratada para esse fim. O declarante deve estar devidamente
habilitado junto ao Siscomex. Trata-se da mesma habilitação aplicável ao exportador.
Assim, se a empresa já está habilitada como exportador, pode atuar como declarante.
• Exportador: qualquer pessoa que promova a saída de mercadoria do território aduaneiro.
É o emitente da nota fiscal de exportação, nos casos em que a DU-E é instruída com tal
documento fiscal. O exportador deve estar devidamente habilitado junto ao Siscomex,
com exceção dos casos listados no art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.603, de 2015
• Usuário: a pessoa física que, mediante uso de seu próprio certificado digital, se
autenticará no ambiente de operações do Portal Único Siscomex e operará o sistema. O
usuário deve necessariamente estar credenciado, junto ao Siscomex, como representante
ou responsável legal do declarante (ou ser o próprio declarante).  O despachante
aduaneiro, no exercício de suas funções, é um exemplo de usuário do sistema.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

Exportação por conta própria: aquela cujo declarante é o próprio exportador. Matriz e filiais
de uma mesma empresa são, para efeitos de elaboração de DU-E, consideradas uma mesma pessoa.
• Exportação por conta e ordem de terceiro: aquela cuja DU-E é apresentada e cujo despacho
aduaneiro de exportação é promovido por pessoa jurídica contratada para essa atividade.
• Referência Única de Carga (RUC): código identificador único e irrepetível que servirá de base
para o controle da armazenagem e movimentação de cargas para exportação. Para cada DU-E
existirá uma única RUC.
• Item de DU-E: uma DU-E é composta por um ou vários itens. Em DU-E instruída com NF-e, cada
item de DU-E corresponderá a um item da(s) NF-e. Assim como ocorre com os itens da NF-e, um
item de DU-E abarca uma única NCM. Porém, é possível que se tenha vários itens de DU-E com a
mesma NCM. Isso é determinado Ipela forma como as notas fiscais foram emitidas.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• A RUC (Referência Única da Carga) é uma das novidades do


Novo Processo de Exportação, desse modo este código está
presente da DU-E (Declaração Única de Exportação).

• Ele pode ser criado pelo exportador e por ele informado


durante elaboração da DU-E ou gerado automaticamente
pelo Portal Único no momento do registro da DU-E.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Como gerar o número da RUC para DU-E


• <década> : a década do ano em que a RUC é atribuída no Portal Siscomex a uma dada
exportação por meio de DU-E, por exemplo, “1” se atribuída em 2017, “2” se atribuída em
2020, e assim por diante;
• <referência> : uma série única de caracteres que pode ser atribuída pelo
exportador/declarante ou, se ele não o fizer, pelo sistema. A <referência> deve conter de
1 a 23 caracteres, caso seja CNPJ, e no máximo 20 caracteres, caso seja CPF. Utilizar
apenas números e letras (não faz diferença se maiúsculas ou minúsculas).
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Formato da RUC
• Formação do número da RUC
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• E por que usar o RUC?


• Quem comprou a mercadoria vai poder rastreá-la de forma independente de
uma ponta a outra da viagem dos volumes, sem precisar solicitar isso para sua
equipe no Brasil.

• Ele vai poder ter certeza de que houve atraso na viagem do navio, ou que a
carga está realmente em escala em algum porto, sem criar suspeitas se a carga
foi realmente embarcada, fato recorrente na exportação.
• Mas é obrigatório?
• É obrigatório que toda carga tenha um RUC, mas se o exportador não gerar um
então o sistema fará isso. Importante que, caso o exportador opte por gerar um
número, que este seja citado na NF da carga.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• MRUC: o que é?
• MRUC é a sigla para Referência Única de Carga-Master. Não confunda RUC com MRUC.
Também é um identificador único e irrepetível que servirá de base para o controle da
armazenagem e movimentação de cargas consolidadas para exportação. 
• O MRUC deve ser gerado no módulo CCT (Controle de Carga e Trânsito).
• Vale enfatizar que, se o número da DU-E ou número do RUC não for informado ou algum
deles estiver incorreto, os dados de embarque não serão registrados no módulo CCT
(CONTROLE DE CARGA E TRÂNSITO – responsável pelo controle da localização e
movimentação da carga de exportação) e, consequentemente, não haverá averbação
automática da exportação.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Fluxo básico de exportação: o que é e qual sua importância para as empresas


• O fluxo de exportação começa antes mesmo da exportação em si, envolvendo a adequação
dos produtos para atender as necessidades do cliente, os cadastros para cumprir com os
requisitos necessários para a exportação, entre outros fatores.

• Entretanto, no que se refere à exportação em si, temos o fluxo básico de exportação, que
determina quais são os processos realizados durante a exportação.

• Esse processo consiste nas seguintes etapas: 

• O exportador fica responsável por realizar três principais atividades que serão
desmembradas posteriormente.


DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Primeiro, é necessário registrar a DU-E ou outras notas fiscais. 


• Em seguida, deve-se recepcionar a nota no Controle de Carga e Trânsito (CCT).
• A recepção da carga, correspondente à DU-E deve ser registrada pelo depositário,
conforme as notas que vão acompanhar a carga até seu local de despacho. 
• Depois de recepcionada, a carga é apresentada automaticamente para o despacho e o
responsável pela conferência será determinado. 
• Depois do desembaraço da carga, o depositário faz o registro da sua entrega ao
transportador internacional no CCT.
• Esse registro deve conter as informações sobre o contêiner, número da DU-E, quantidade
de volumes por tipo de embalagem, quantidade de veículos ou granel. 
• Na sequência, o transportador internacional registra a manifestação dos dados dos itens
que serão embarcados. 
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Trânsito com base em Documento de Acompanhamento de Trânsito (DAT). 


• Esta é a regra para o trânsito terrestre entre dois locais distintos e não
jurisdicionados pela mesma URF (por exemplo, trânsito terrestre entre um porto seco  e
um porto não jurisdicionados pela mesma URF).
• É possível também elaborar DAT, no caso de trânsito terrestre entre dois locais
distintos jurisdicionados pela mesma URF (por exemplo, trânsito terrestre entre um porto
seco e um porto na jurisdição da mesma URF) . Ainda nesta mesma situação, é possível
também utilizar o trânsito simplificado (ver abaixo), desde que a URF estabeleça rotas de
trânsito simplificado no Portal Único.
• Em regra, o transportador manifesta o DAT, informando as cargas que vai transportar
(pode ser parte da carga de uma DU-E, toda ela, ou de mais de uma DU-E).
• A RFB concede o trânsito, o depositário entrega a carga com base no DAT, o depositário no
destino recepciona a carga com base no DAT e, finalmente, a RFB conclui o DAT.
Excepcionalmente tanto os responsáveis pela origem como pelo destino podem ser
intervenientes não depositários.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Passos finais
• Após receber a manifestação de todos os contêineres ou volumes, por tipo de
embalagem, a carga será exportada.
• A DU-E é averbada, caso não apresente pendências após ser emitida. 

• O processo é diferente em alguns pontos para o trânsito aduaneiro:


• No trânsito aduaneiro, após o desembaraço da carga, o depositário faz o registro
da entrega da carga ao transportador nacional.
• Esse registro é baseado no contêiner ou no número da DU-E – em caso de
trânsito nacional entre zonas primárias e transporte aéreo ou aquaviário.
• No transbordo ou baldeação no embarque internacional, é usado como base a
DAT registrada no CCT pelo transportador. 
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO

• Passos finais

• Depois que a carga chega ao local de embarque, o processo pode seguir de três maneiras
diferentes: 
1. o depositário ou operador portuário registra no CCT a recepção da carga, conforme seu
contêiner, DU-E ou DAT e, em seguida, registra a entrega ao transportador internacional no
CCT. Esse transportador vai embarcar a carga para o exterior, seguindo as informações do
contêiner ou DU-E;
2. O transportador que fez o trânsito nacional entre zonas primárias por via aérea ou
aquaviária é o mesmo que vai transportar a carga para o exterior. Por isso, não haverá
registros de recepção ou entrega de carga no local do embarque a ser feito no CCT;
3. O transportador internacional registra no CCT a recepção da carga do transportador
nacional, com base em contêiner, DU-E ou em DAT.
• Nesses casos, o  transportador internacional registra a manifestação dos dados de
embarque e, depois da carga ser completamente exportada e não apresentar pendências na
DU-E, ocorre a averbação.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• O que é um Operador Econômico Autorizado?


•  
• Operador Econômico Autorizado é um parceiro estratégico da Receita Federal que, após ter comprovado o cumprimento dos
requisitos e critérios do Programa OEA, será certificado como um operador de baixo risco, confiável e, por conseguinte, gozará dos
benefícios oferecidos pela Aduana Brasileira, relacionados à maior agilidade e previsibilidade de suas cargas nos fluxos do comércio
internacional.

• Primeiros passos para se tornar um Operador Econômico Autorizado da Receita Federal do Brasil.
•  
• A Certificação OEA é realizada em 05 (cinco) fases, sendo a primeira destinada à ADMISSIBILIDADE da empresa.
• Esta é uma fase crítica, porque indica se você reúne as condições fundamentais para apresentar seu pedido de certificação. 
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Consiste na certificação reconhecida internacionalmente e concedida pelas Aduanas aos


operadores da cadeia logística internacional que demonstram capacidade de gerir os
riscos aos quais estão expostos nos processos de comércio exterior e internacional.
• A certificação de Operador Econômico Autorizado estabelece um vínculo entre as
aduanas, o setor privado e órgãos de Estado.
• A obtenção da certificação OEA é voluntária.
• Não aderir ao programa não impede ou limita um interveniente de realizar operações
regulares de comércio exterior.
• Se a atividade exercida pela empresa não for certificável, por exemplo, não é possível
torná-la um OEA. No entanto, para atividades certificáveis, ter o selo OEA é um
indicativo de confiabilidade.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Quais os impactos da certificação OEA na prática?


• A consolidação do programa OEA foi um grande avanço para o Brasil.
• A certificação já foi implementada por outras Aduanas e têm sido realizados ARM’s (Acordos de
Reconhecimento Mútuo) com alguns parceiros comerciais do Brasil, o que pode garantir
aprimoramentos nas operações de empresas do setor privado certificadas. 
• Alguns dados sobre o impacto da certificação OEA na prática nas operações de empresas brasileiras
foram levantados recentemente. As informações são parte do TRS – Brasil (Time Release Study
– Brasil), um estudo sobre o tempo médio de despacho e desembaraço aduaneiro das importações
realizadas no Brasil entre Junho e Julho de 2019. O Estudo foi transmitido em evento online pela
Receita Federal do brasil e realizado com o apoio do Governo do Reino Unido, do Banco Mundial,
Organização Mundial das Aduanas, SECEX, CAMEX, ANVISA, MAPA e INMETRO. 
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Quais os pilares fundamentais dos programas de OEA?


• Parceria Aduana-Aduana
• Trabalho conjunto entre as Aduanas dos diferentes países para que haja otimização da segurança e
da facilitação da cadeia logística internacional.
• Parceria Aduana-Setor Privado
• Estimula a parceria entre Aduana e Setor Privado para construção conjunta de políticas de segurança
da cadeia logística.
• Parceria Aduana-outros órgãos de Estado que atuam no controle do comércio exterior
• Estimula o trabalho conjunto entre a Aduana e outros órgãos de Estado para evitar duplicidades de
requerimentos e inspeções, simplificar, padronizar e facilitar os processos do comércio internacional.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Quais são os benefícios do Programa OEA? 


• A assinatura de Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM) entre países com programas OEA já implantados visam a
concessão de benefícios mútuos, como tratamento prioritário das cargas pela Aduana estrangeira, facilitação em
procedimentos aduaneiros, facilitação do comércio, gestão e minimização de riscos nas operações.

• Veja algumas das principais vantagens relacionadas:


• Simplificação na exigência de documentos e informações;
• Simplificação na realização de inspeções e exames físicos;
• Agilidade na liberação de mercadorias;
• Pagamento diferido de taxas;
• Utilização de garantias globais ou garantias reduzidas;
• Requerimento único de anuência para todas as operações realizadas em um determinado período; e
• Inspeções físicas nas instalações do operador autorizado ou em outro lugar previamente estabelecido.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Ao se tornar certificada no Brasil, uma empresa brasileira goza ainda de alguns outros benefícios relativos,
especificamente, à Receita Federal:
• o nome da empresa certificada pode ser divulgado no site da Receita Federal;
• a empresa poderá utilizar a marca do Programa Brasileiro de OEA em sua comunicação visual;
• o operador terá um ponto de contato específico para se comunicar com a Receita Federal;
• a empresa tem prioridade ao solicitar uma nova certificação em outra modalidade ou nível do Programa OEA;
• o interveniente pode participar do Fórum Consultivo e atuar na formulação de propostas de aperfeiçoamento na
legislação e nos trâmites aduaneiros;
• a empresa fica dispensada de exigências para habilitação em regimes aduaneiros especiais que já tenham sido
cumpridas ao se certificar como OEA;
• o OEA pode participar de seminários e treinamento organizados pela Equipe de Gestão de Operador Econômico
Autorizado (EqOEA).
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• DUIMP: O Processo de importação está em processo de mudança.


• O Comércio Exterior está passando por mudanças e isso você já deve estar
acompanhando.
• O novo processo de importação, que entrou em vigor desde 02 de outubro de
2018, promete trazer mais agilidade e economia anual estimada em US$ 23
bilhões ao ano para o setor.
• O tempo de importação também deve ser otimizado e deve diminuir em 40%,
sendo hoje de 17 dias passando para 10 dias.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

O que é a DUIMP?
A DUIMP (Declaração Única de Importação) é o documento eletrônico que reúne todas as
informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal
pertinentes ao controle das importações pelos órgãos competentes da Administração Pública
brasileira na execução de suas atribuições legais.

A DUIMP substituirá a atual DI (Declaração de Importação) do Siscomex Web e a 


DSI (Declaração Simplificada de Importação) também do Siscomex Importação Web. Já a 
LI (Licença de Importação) será substituída pelo LPCO (Licenças, Permissões, Certificados e
Outros Documentos).
A implantação da DUIMP está sendo feita por módulos e, desde seu lançamento, é permitido
o registro apenas a importadores certificados no programa 
Operador Econômico Autorizado – OEA.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• O que é o Portal Único?


• O Portal Siscomex é uma iniciativa de reformulação dos processos de
importação, exportação e trânsito aduaneiro.
• Com essa reformulação, busca-se estabelecer processos mais eficientes e
integrados entre todos os intervenientes públicos e privados no 
comércio exterior.
• Da reformulação dos processos, o Programa Portal Único passa ao
desenvolvimento e integração dos fluxos de informações correspondentes a eles
e dos sistemas informatizados encarregados de gerenciá-los.
• São órgãos responsáveis pelo projeto de reformulação do Comércio Exterior as
equipes técnicas da Receita Federal do Brasil (RFB) e da Secretaria de Comércio
Exterior (SECEX).
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• O que é a Colfac?
• Dando cumprimento às disposições do Acordo de Facilitação de Comércio (AFC) da 
Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil lançou em 2018 as Comissões Locais de
Facilitação de Comércio (Colfac), que tem a função de trabalhar pela facilitação e
desburocratização do comércio exterior brasileiro nas 15 principais unidades
alfandegárias do país.
• As Colfacs foram criadas com o objetivo de resolver localmente situações e
problemas que afetam procedimentos relativos à exportação, à importação, ao trânsito
de mercadorias e à facilitação do comércio em portos, aeroportos ou pontos de fronteira
terrestre.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• O que é a Colfac?
• À semelhança do Confac (Comitê Nacional de Facilitação do Comércio), as Colfacs
também recebem demandas de representantes do setor privado, as quais devem ser
endereçadas localmente. As questões que demandam soluções nacionais são transmitidas
ao Confac e tratadas por um Grupo Técnico criado para esse fim.
• Compõem os Colfacs representantes da Receita Federal, da Secretaria de Defesa
Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); dos importadores e exportadores; e dos
recintos nos quais são realizados despachos aduaneiros. O resultado de suas reuniões e
deliberações será tratado também por um Grupo Técnico do Confac criado para esse fim.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• O que é a Colfac?
• Dando cumprimento às disposições do Acordo de Facilitação de Comércio (m.
• Atualmente existem Comissões Locais na jurisdição de 15 Alfândegas da RFB:
 ALF – Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SP)
 ALF – Aeroporto Internacional de Viracopos (SP)
 ALF – Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão (RJ)
 ALF – Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (AM)
 ALF – Foz do Iguaçu (PR)
 ALF – Porto de Itajaí (SC)
 ALF – Porto de Manaus (AM)
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

 ALF – Porto de Manaus (AM)


 ALF – Porto de Paranaguá (PR)
 ALF – Porto de Rio Grande (RS)
 ALF – Porto de Santos (SP)
 ALF – Porto de São Francisco do Sul (SC)
 ALF – Porto de Vitória (ES)
 ALF – Porto do Rio de Janeiro (RJ)
 ALF – São Paulo (SP)
 ALF – Uruguaiana (RS
•  
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• A 14ª Reunião da Colfac da Alfândega de São Paulo


• A 14ª Reunião da Colfac da Alfândega de São Paulo aconteceu no dia 22/02/2021. Essa
reunião da Colfac foi a primeira do novo Delegado da Receita Federal da Alfândega de São
Paulo: Dr. José Paulo Balaguer.
• A pauta da reunião estava assim definida: “Regionalização dos despachos de importação e
exportação: os despachos processados em recintos aduaneiros da grande São Paulo e do
interior serão geridos, futuramente e segundo cronograma, pela Alfândega de São Paulo
visando a distribuição equânime dos processos de trabalho, otimização de mão de obra e
a utilização de tecnologia para conferência remota de mercadorias”.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• A 14ª Reunião da Colfac da Alfândega de São Paulo


• Os dois gerentes do Programa Portal Único de Comércio Exterior, Alexandre da Rocha
Zambrano, da Receita Federal do Brasil e Tiago Martins Barbosa, da Secretaria de
Comércio Exterior participaram da reunião, onde falaram sobre o histórico da
implementação do Portal Único, bem como do seu futuro. 
• Os gerentes trataram também das recentes entregas do Portal Único, uma nova etapa
que  contemplou aprimoramentos e evoluções em 16 módulos do Portal Único de
Comércio Exterior. Em relação às próximas entregas, foi exibido o cronograma abaixo.
•  
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

 
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Dentre as novidades, a possibilidade de registro de DUIMP por importador não OEA foi uma
das mais celebradas pelos mais de 200 participantes da reunião, que ocorreu de forma
virtual.
• Demais entregas previstas para julho de 2021
• Novo Processo de Importação
 Ampliação dos LPCO que podem ser utilizados na DUIMP;
 Consulta a Tratamento Tributário e Administrativo via navegação da árvore NCM do Classif;
 Evolução no tratamento das equipes de trabalho;
 Criação da ferramenta de controle de cotas para Licenças de Importação no módulo LPCO;
 Evolução do Gerenciamento de Riscos, integrando-o a todos os documentos do Portal Único;
 
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Novo Processo de Exportação


 Maior uniformidade do tratamento fiscal na DUE, utilizando exigências estruturadas;
 Evolução da DUE sem Nota Fiscal, possibilitando o tratamento administrativo e o
registro/retificação por serviço para a maior parte das operações sem nota;
 Evolução no tratamento das equipes de trabalho;
 Evolução do processo de auditoria dos dados do CCT Exportação;
 Evolução do Gerenciamento de Riscos;
 
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Novo Controle de Carga e Trânsito – Manifestação Aérea


• Publicação em ambiente de validação de novas funcionalidades dos intervenientes
privados para que possam realizar testes e preparar seus sistemas:
 Consultas diversas para os perfis Transportador, Agente de Carga e Importador;
 Pré-Manifesto (trânsito nacional e internacional sem DTA nem DTI);
 Controle de Estoque, com transferência de responsabilidade.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Próximos Passos
 Cronograma de obrigatoriedade do módulo Recintos com prazo para adequação do setor privado
 Prioridades de evolução do Novo Processo de Importação
o Utilização da Duimp para importadores não-OEA irrestritamente
o Inspeção física pelos Órgãos Anuentes
o Integração da Plataforma de Drawback ao Catálogo de Produto para os Drawback da
modalidade Suspensão e Isenção;
o Regimes Aduaneiros Especiais
o Integração da Duimp ao CCT Importação – Modal Aéreo
o Janela Única de Inspeção, simultaneidade de atuação dos agentes públicos
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Próximos Passos
 Prioridades de evolução do Pagamento Centralizado do Comércio Exterior – PCCE
o Integração com o Portal GNRE para emissão e pagamento de guias de ICMS via PCCE
o Integração com os sistemas de arrecadação, constituição e acompanhamento do crédito tributário
o Possibilidade de diferimento do pagamento de tributos
o Pagamento das Taxas de Órgãos Anuentes para licenciamentos e inspeções físicas
 Prioridades de evolução do Novo Controle de Carga e Trânsito – Importação
o Substituição do sistema Mantra para voos regulares – modal aéreo
o Integração do CCT Importação à Duimp – modal aéreo
o Início do desenvolvimento da nova manifestação aquaviária eletrônica, integrado ao CCT Importação
o Integração do Porto sem Papel ao Portal Único Siscomex
o Utilização do MIC/DTA eletrônico para a importação, a ser integrado ao Sintia (Sistema Informatizado de Trânsito
Aduaneiro Internacional)
 
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• O que é o Despacho Aduaneiro de Importação?


• Despacho de importação é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados
pelo importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação
específica.
• Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao
pagamento do imposto de importação, deverá ser submetida a despacho de importação, que será
realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle estiver a
mercadoria.
• Etapas do despacho aduaneiro de importação
1. Registro da DI ou da DUIMP
2. Parametrização (canal)
3. Recepção da Carga
4. Distribuição
5. Conferência
6. Desembaraço Aduaneiro
7. Entrega
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Registro de declaração do despacho aduaneiro na Importação


• No processo da importação, podemos utilizar a DI, Declaração de Importação – ou a DUIMP, Declaração única de
Importação –  DUIMP – que é um documento eletrônico que discrimina os dados da mercadoria, do importador,
exportador, fabricante, regime, local de desembaraço, cálculo de impostos, dados das pessoas habilitadas e outras
informações.
• A DUIMP  reúne todas as informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal
focados no controle das importações pelos órgãos Administração Pública brasileira.
• Assim a DUIMP substituirá a DI que é a Declaração de Importação e também a 
DSI – Declaração Simplificada de Importação.
• Já a LI, Licença de Importação será substituída pelo LPCO, Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos,
que será o módulo de anuências do Portal Siscomex. Este módulo já está em uso na Exportação desde a implantação
da DU-E. Agora ele será estendido à Importação.
• Canais de Parametrização e a DUIMP
• Na nova DUIMP (Declaração Única de Importação) os canais de parametrização permanecerão os mesmos, mas com
algumas melhorias. Sobretudo no que diz respeito a transparência de informações.
• Com a DUIMP,  o CANAL CONSOLIDADO será o canal de parametrização principal. Logo, a cor dele será sempre
o resultado da combinação dos canais da Receita Federal mais o canal de inspeção (MAPA ou ANVISA).
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Entrega de documentos
• Quando necessário, será exigido a apresentação de documentos para que o processo seja
continuado, isso é feito de forma digital, através da anexação dos documentos no Portal Único do
Comércio Exterior.
• Mas quais documentos podem ser pedidos?
• fatura comercial,
• romaneio de carga ou Packing List,
• conhecimento de embarque,
• certificado de origem e,
• dependendo do tipo de produto, certificados de análise e
• declaração de lote.
• E vários outros documentos que podem ser solicitados no decorrer da análise.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• A Conferência aduaneira
• A conferência aduaneira tem como objetivo:
• identificar o importador,
• verificar fisicamente a mercadoria e
• Correção das informações
• Essa conferência será para validar as informações fornecidas e que sejam relativas a sua natureza, classificação fiscal,
quantificação e valor do produto, ou seja, a conferência aduaneira compreende tanto os aspectos documentais
relacionados ao despacho de importação quanto os aspectos físicos relacionados à mercadoria. Há casos onde pode
ser necessário um conferência física e que poderá ser realizada na zona primária ou na zona secundária.

• O Desembaraço Aduaneiro
• Desembaraço aduaneiro na importação, é o ato pelo qual é registrada a conclusão da conferência aduaneira, após a
conclusão da conferência, a mercadoria será imediatamente desembaraçada.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO

• Aqui trazemos algumas condições para o desembaraço aduaneiro, são elas:


• A apresentação do Certificado de Origem quando sua entrega foi postergada com base em Termo de Responsabilidade nos termos do
§ 2º do art. 19 da IN SRF nº 680/2006 nas importações de produtos a granel ou perecíveis originários dos demais países integrantes
do Mercado Comum do Sul (Mercosul);
• Nos casos em que a conclusão da conferência aduaneira dependa unicamente do resultado de análise laboratorial, a mercadoria
poderá ser desembaraçada mediante assinatura de Termo de Entrega de Mercadoria Objeto de Ação Fiscal, pelo qual o importador
será informado de que a importação se encontra sob procedimento fiscal de revisão interna (§ 4º do art. 48 da IN SRF nº 680/2006).
• No despacho para consumo de bens ingressados no País sob o regime de admissão temporária deverá ser apresentado o
comprovante de pagamento do ICMS ou documento de efeito equivalente, tendo em vista o disposto no inciso IX do art. 12 da 
Lei Complementar nº 87/1996.
• A Entrega da Mercadoria
• Somente após o desembaraço aduaneiro a mercadoria pode ser entregue ao importador. Mas, em alguns casos, devido a sua
importância ou até mesmo de decisão administrativa, baseado nos termos do art. 47, §3º da IN SRF nº 680/2006, poderá ser
autorizada a entrega da mercadoria antes do seu desembaraço.
• O importador poderá retirar a mercadoria quando a DI ou DSI se encontrar desembaraçada ou com entrega autorizada pelo Auditor
Fiscal da RFB, mediante Autorização de Entrega Antecipada, efetivada por meio de função própria no Siscomex.

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