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ADUANEIRO
Comércio Exterior Brasileiro
• O que é parametrização?
• Canais de parametrização na importação
• Nas importações, o nível de parametrização é indicado pelas cores verde, amarelo,
vermelho e cinza.
• Esses canais seguem uma ordem crescente de exigências de verificação da carga:
• Verde– Há o desembaraço automático da mercadoria no sistema. Ou seja, a importação
não precisa ser submetida ao exame documental e à verificação física pela autoridade
aduaneira;
• Amarelo– Há a necessidade de exame documental da importação. Se não for constatada
irregularidade, é efetuado o desembaraço aduaneiro e fica dispensada a verificação
física da mercadoria;
• Vermelho– Nele, a mercadoria somente é desembaraçada após passar por exame
documental e verificação física;
• Cinza– Implica em exame documental, verificação física e, ainda, aplicação de
procedimento especial de controle aduaneiro. Ele é selecionado pela RFB quando há
indício de fraude na importação, levando a uma conferência detalhada dos preços
declarados.
A2
Comércio Exterior Brasileiro
• O que é parametrização?
• Parametrização nas exportações
• Já uma declaração de exportação pode ser submetida ao canal verde,
laranja ou vermelho. Eles seguem o mesmo conceito do sistema aplicado
na importação:
• Verde– Sistema desembaraça automaticamente a declaração. Com isso,
não é necessário o procedimento de conferência aduaneira da carga a ser
exportada;
• Laranja– Semelhante ao canal amarelo na importação. Nessa
parametrização, é obrigatório o exame documental da remessa;
• Vermelho– Além do exame da documentação, também ocorre a
verificação física da mercadoria a ser exportada.
A3
Comércio Exterior Brasileiro
Regimes Aduaneiros Especiais
A4
Comércio Exterior Brasileiro
Regimes Aduaneiros Especiais
A5
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO
• Formato da RUC
• Formação do número da RUC
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO
• A seguir estão listados conceitos cuja compreensão é necessária para correta elaboração
da DU-E:
• Declarante: a pessoa responsável por apresentar a DU-E e promover o despacho de
exportação em nome próprio, se for o exportador, ou em nome de terceiro, quando se
tratar de pessoa jurídica contratada para esse fim. O declarante deve estar devidamente
habilitado junto ao Siscomex. Trata-se da mesma habilitação aplicável ao exportador.
Assim, se a empresa já está habilitada como exportador, pode atuar como declarante.
• Exportador: qualquer pessoa que promova a saída de mercadoria do território aduaneiro.
É o emitente da nota fiscal de exportação, nos casos em que a DU-E é instruída com tal
documento fiscal. O exportador deve estar devidamente habilitado junto ao Siscomex,
com exceção dos casos listados no art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.603, de 2015
• Usuário: a pessoa física que, mediante uso de seu próprio certificado digital, se
autenticará no ambiente de operações do Portal Único Siscomex e operará o sistema. O
usuário deve necessariamente estar credenciado, junto ao Siscomex, como representante
ou responsável legal do declarante (ou ser o próprio declarante). O despachante
aduaneiro, no exercício de suas funções, é um exemplo de usuário do sistema.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO
Exportação por conta própria: aquela cujo declarante é o próprio exportador. Matriz e filiais
de uma mesma empresa são, para efeitos de elaboração de DU-E, consideradas uma mesma pessoa.
• Exportação por conta e ordem de terceiro: aquela cuja DU-E é apresentada e cujo despacho
aduaneiro de exportação é promovido por pessoa jurídica contratada para essa atividade.
• Referência Única de Carga (RUC): código identificador único e irrepetível que servirá de base
para o controle da armazenagem e movimentação de cargas para exportação. Para cada DU-E
existirá uma única RUC.
• Item de DU-E: uma DU-E é composta por um ou vários itens. Em DU-E instruída com NF-e, cada
item de DU-E corresponderá a um item da(s) NF-e. Assim como ocorre com os itens da NF-e, um
item de DU-E abarca uma única NCM. Porém, é possível que se tenha vários itens de DU-E com a
mesma NCM. Isso é determinado Ipela forma como as notas fiscais foram emitidas.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO
• Formato da RUC
• Formação do número da RUC
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO
• Ele vai poder ter certeza de que houve atraso na viagem do navio, ou que a
carga está realmente em escala em algum porto, sem criar suspeitas se a carga
foi realmente embarcada, fato recorrente na exportação.
• Mas é obrigatório?
• É obrigatório que toda carga tenha um RUC, mas se o exportador não gerar um
então o sistema fará isso. Importante que, caso o exportador opte por gerar um
número, que este seja citado na NF da carga.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO
• MRUC: o que é?
• MRUC é a sigla para Referência Única de Carga-Master. Não confunda RUC com MRUC.
Também é um identificador único e irrepetível que servirá de base para o controle da
armazenagem e movimentação de cargas consolidadas para exportação.
• O MRUC deve ser gerado no módulo CCT (Controle de Carga e Trânsito).
• Vale enfatizar que, se o número da DU-E ou número do RUC não for informado ou algum
deles estiver incorreto, os dados de embarque não serão registrados no módulo CCT
(CONTROLE DE CARGA E TRÂNSITO – responsável pelo controle da localização e
movimentação da carga de exportação) e, consequentemente, não haverá averbação
automática da exportação.
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO
• Entretanto, no que se refere à exportação em si, temos o fluxo básico de exportação, que
determina quais são os processos realizados durante a exportação.
• O exportador fica responsável por realizar três principais atividades que serão
desmembradas posteriormente.
•
DESEMBARAÇO NA EXPORTAÇÃO
• Passos finais
• Após receber a manifestação de todos os contêineres ou volumes, por tipo de
embalagem, a carga será exportada.
• A DU-E é averbada, caso não apresente pendências após ser emitida.
• Passos finais
• Depois que a carga chega ao local de embarque, o processo pode seguir de três maneiras
diferentes:
1. o depositário ou operador portuário registra no CCT a recepção da carga, conforme seu
contêiner, DU-E ou DAT e, em seguida, registra a entrega ao transportador internacional no
CCT. Esse transportador vai embarcar a carga para o exterior, seguindo as informações do
contêiner ou DU-E;
2. O transportador que fez o trânsito nacional entre zonas primárias por via aérea ou
aquaviária é o mesmo que vai transportar a carga para o exterior. Por isso, não haverá
registros de recepção ou entrega de carga no local do embarque a ser feito no CCT;
3. O transportador internacional registra no CCT a recepção da carga do transportador
nacional, com base em contêiner, DU-E ou em DAT.
• Nesses casos, o transportador internacional registra a manifestação dos dados de
embarque e, depois da carga ser completamente exportada e não apresentar pendências na
DU-E, ocorre a averbação.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• Primeiros passos para se tornar um Operador Econômico Autorizado da Receita Federal do Brasil.
•
• A Certificação OEA é realizada em 05 (cinco) fases, sendo a primeira destinada à ADMISSIBILIDADE da empresa.
• Esta é uma fase crítica, porque indica se você reúne as condições fundamentais para apresentar seu pedido de certificação.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• Ao se tornar certificada no Brasil, uma empresa brasileira goza ainda de alguns outros benefícios relativos,
especificamente, à Receita Federal:
• o nome da empresa certificada pode ser divulgado no site da Receita Federal;
• a empresa poderá utilizar a marca do Programa Brasileiro de OEA em sua comunicação visual;
• o operador terá um ponto de contato específico para se comunicar com a Receita Federal;
• a empresa tem prioridade ao solicitar uma nova certificação em outra modalidade ou nível do Programa OEA;
• o interveniente pode participar do Fórum Consultivo e atuar na formulação de propostas de aperfeiçoamento na
legislação e nos trâmites aduaneiros;
• a empresa fica dispensada de exigências para habilitação em regimes aduaneiros especiais que já tenham sido
cumpridas ao se certificar como OEA;
• o OEA pode participar de seminários e treinamento organizados pela Equipe de Gestão de Operador Econômico
Autorizado (EqOEA).
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
O que é a DUIMP?
A DUIMP (Declaração Única de Importação) é o documento eletrônico que reúne todas as
informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal
pertinentes ao controle das importações pelos órgãos competentes da Administração Pública
brasileira na execução de suas atribuições legais.
• O que é a Colfac?
• Dando cumprimento às disposições do Acordo de Facilitação de Comércio (AFC) da
Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil lançou em 2018 as Comissões Locais de
Facilitação de Comércio (Colfac), que tem a função de trabalhar pela facilitação e
desburocratização do comércio exterior brasileiro nas 15 principais unidades
alfandegárias do país.
• As Colfacs foram criadas com o objetivo de resolver localmente situações e
problemas que afetam procedimentos relativos à exportação, à importação, ao trânsito
de mercadorias e à facilitação do comércio em portos, aeroportos ou pontos de fronteira
terrestre.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• O que é a Colfac?
• À semelhança do Confac (Comitê Nacional de Facilitação do Comércio), as Colfacs
também recebem demandas de representantes do setor privado, as quais devem ser
endereçadas localmente. As questões que demandam soluções nacionais são transmitidas
ao Confac e tratadas por um Grupo Técnico criado para esse fim.
• Compõem os Colfacs representantes da Receita Federal, da Secretaria de Defesa
Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); dos importadores e exportadores; e dos
recintos nos quais são realizados despachos aduaneiros. O resultado de suas reuniões e
deliberações será tratado também por um Grupo Técnico do Confac criado para esse fim.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• O que é a Colfac?
• Dando cumprimento às disposições do Acordo de Facilitação de Comércio (m.
• Atualmente existem Comissões Locais na jurisdição de 15 Alfândegas da RFB:
ALF – Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SP)
ALF – Aeroporto Internacional de Viracopos (SP)
ALF – Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão (RJ)
ALF – Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (AM)
ALF – Foz do Iguaçu (PR)
ALF – Porto de Itajaí (SC)
ALF – Porto de Manaus (AM)
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• Dentre as novidades, a possibilidade de registro de DUIMP por importador não OEA foi uma
das mais celebradas pelos mais de 200 participantes da reunião, que ocorreu de forma
virtual.
• Demais entregas previstas para julho de 2021
• Novo Processo de Importação
Ampliação dos LPCO que podem ser utilizados na DUIMP;
Consulta a Tratamento Tributário e Administrativo via navegação da árvore NCM do Classif;
Evolução no tratamento das equipes de trabalho;
Criação da ferramenta de controle de cotas para Licenças de Importação no módulo LPCO;
Evolução do Gerenciamento de Riscos, integrando-o a todos os documentos do Portal Único;
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• Próximos Passos
Cronograma de obrigatoriedade do módulo Recintos com prazo para adequação do setor privado
Prioridades de evolução do Novo Processo de Importação
o Utilização da Duimp para importadores não-OEA irrestritamente
o Inspeção física pelos Órgãos Anuentes
o Integração da Plataforma de Drawback ao Catálogo de Produto para os Drawback da
modalidade Suspensão e Isenção;
o Regimes Aduaneiros Especiais
o Integração da Duimp ao CCT Importação – Modal Aéreo
o Janela Única de Inspeção, simultaneidade de atuação dos agentes públicos
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• Próximos Passos
Prioridades de evolução do Pagamento Centralizado do Comércio Exterior – PCCE
o Integração com o Portal GNRE para emissão e pagamento de guias de ICMS via PCCE
o Integração com os sistemas de arrecadação, constituição e acompanhamento do crédito tributário
o Possibilidade de diferimento do pagamento de tributos
o Pagamento das Taxas de Órgãos Anuentes para licenciamentos e inspeções físicas
Prioridades de evolução do Novo Controle de Carga e Trânsito – Importação
o Substituição do sistema Mantra para voos regulares – modal aéreo
o Integração do CCT Importação à Duimp – modal aéreo
o Início do desenvolvimento da nova manifestação aquaviária eletrônica, integrado ao CCT Importação
o Integração do Porto sem Papel ao Portal Único Siscomex
o Utilização do MIC/DTA eletrônico para a importação, a ser integrado ao Sintia (Sistema Informatizado de Trânsito
Aduaneiro Internacional)
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• Entrega de documentos
• Quando necessário, será exigido a apresentação de documentos para que o processo seja
continuado, isso é feito de forma digital, através da anexação dos documentos no Portal Único do
Comércio Exterior.
• Mas quais documentos podem ser pedidos?
• fatura comercial,
• romaneio de carga ou Packing List,
• conhecimento de embarque,
• certificado de origem e,
• dependendo do tipo de produto, certificados de análise e
• declaração de lote.
• E vários outros documentos que podem ser solicitados no decorrer da análise.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO
• A Conferência aduaneira
• A conferência aduaneira tem como objetivo:
• identificar o importador,
• verificar fisicamente a mercadoria e
• Correção das informações
• Essa conferência será para validar as informações fornecidas e que sejam relativas a sua natureza, classificação fiscal,
quantificação e valor do produto, ou seja, a conferência aduaneira compreende tanto os aspectos documentais
relacionados ao despacho de importação quanto os aspectos físicos relacionados à mercadoria. Há casos onde pode
ser necessário um conferência física e que poderá ser realizada na zona primária ou na zona secundária.
• O Desembaraço Aduaneiro
• Desembaraço aduaneiro na importação, é o ato pelo qual é registrada a conclusão da conferência aduaneira, após a
conclusão da conferência, a mercadoria será imediatamente desembaraçada.
DESEMBARAÇO NA IMPORTAÇÃO