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Relações de Trabalho VI
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RELAÇÕES DE TRABALHO VI
Obs.: O operador portuário possui um contrato com o navio. Operador portuário, a seu
turno, possui um contato com o órgão gestor de mão de obra. O órgão gestor de mão
de obra, por sua vez, possui uma relação com o trabalhador avulso.
Obs.: Qual trabalho pode ser realizado pelo trabalhador avulso portuário?
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DIREITO DO TRABALHO
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Obs.: O trabalhador portuário poderá realizar as seguintes tarefas: capatazia, estiva, con-
ferência de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações.
ATENÇÃO
Para contratar com vínculo de emprego, é preciso tirar da lista de trabalhadores que estão
registrados como avulsos. Prestigia-se assim os trabalhadores avulsos que se encontram
registrados.
Lei 12.815/13 Art. 39. O órgão de gestão de mão de obra é reputado de utilidade pública,
sendo-lhe vedado ter fins lucrativos, prestar serviços a terceiros ou exercer qualquer ativi-
dade não vinculada à gestão de mão de obra.
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Obs.: O OGMO não pode ter fins lucrativos. Ele faz a intermediação, ou seja, a gestão da
mão de obra.
Lei 12.815/13
Art. 32. Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão
de gestão de mão de obra do trabalho portuário, destinado a:
Obs.: Esse cadastro é como se fosse uma reserva do registro. O trabalhador que está
registrado tem, portanto, preferência para poder pegar o trabalho.
10m
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c) cancelamento do registro;
II – promover:
a) a formação profissional do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso,
adequando-a aos modernos processos de movimentação de carga e de operação de apare-
lhos e equipamentos portuários;
b) o treinamento multifuncional do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso; e
c) a criação de programas de realocação e de cancelamento do registro, sem ônus para
o trabalhador;
III – arrecadar e repassar aos beneficiários contribuições destinadas a incentivar o can-
celamento do registro e a aposentadoria voluntária;
IV – arrecadar as contribuições destinadas ao custeio do órgão;
V – zelar pelas normas de saúde, higiene e segurança no trabalho portuário avulso; e
VI – submeter à administração do porto propostas para aprimoramento da operação por-
tuária e valorização econômica do porto.
§ 1º O órgão não responde por prejuízos causados pelos trabalhadores portuários avul-
sos aos tomadores dos seus serviços ou a terceiros.
(…) Art. 35. O órgão de gestão de mão de obra pode ceder trabalhador portuário avulso,
em caráter permanente, ao operador portuário.
Art. 41. O órgão de gestão de mão de obra:
I – organizará e manterá cadastro de trabalhadores portuários habilitados ao desempe-
nho das atividades referidas no § 1 o do art. 40; e
15m
II – organizará e manterá o registro dos trabalhadores portuários avulsos.
§ 1º A inscrição no cadastro do trabalhador portuário dependerá exclusivamente de
prévia habilitação profissional do trabalhador interessado, mediante treinamento realizado
em entidade indicada pelo órgão de gestão de mão de obra.
§ 2º O ingresso no registro do trabalhador portuário avulso depende de prévia sele-
ção e inscrição no cadastro de que trata o inciso I do caput, obedecidas à disponibilidade de
vagas e a ordem cronológica de inscrição no cadastro.
§ 3º A inscrição no cadastro e o registro do trabalhador portuário extinguem-se por morte
ou cancelamento.
Art. 42. A seleção e o registro do trabalhador portuário avulso serão feitos pelo órgão de
gestão de mão de obra avulsa, de acordo com as normas estabelecidas em contrato, con-
venção ou acordo coletivo de trabalho.
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DIRETO DO CONCURSO
34. (FCC/2015/TRT DA 15ª REGIÃO/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO). No tocante
ao trabalho portuário, considere:
COMENTÁRIO
Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão de gestão
de mão de obra destinado a, entre outras atribuições, arrecadar e repassar aos benefici-
ários os valores devidos pelos operadores portuários relativos à remuneração do traba-
lhador portuário avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários,
vide art. 32 da lei 12.815/2013.
ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIO
O órgão de gestão de mão de obra pode ceder trabalhador portuário avulso, em caráter
permanente, ao operador portuário, vide art. 35 da lei 12.815/2013.
Obs. 4: o trabalhador portuário avulso possui direito a concorrer na escala diária e participar
do rodízio para a escalação.
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Lei 12.815/13 Art. 34. O exercício das atribuições previstas nos arts. 32 e 33 pelo órgão
de gestão de mão de obra do trabalho portuário avulso não implica vínculo empregatício
com trabalhador portuário avulso.
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incidir rendimentos mensais com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos
dos depósitos de poupança.
(...) Lei 12.815/13 Art. 26. O operador portuário responderá perante:
I – a administração do porto pelos danos culposamente causados à infraestrutura, às
instalações e ao equipamento de que a administração do porto seja titular, que se encontre a
seu serviço ou sob sua guarda;
Obs.: O professor indica a leitura completa da lei dos portos, em que pese, na sua visão,
tenha trabalhado na presente aula os tópicos mais importantes da presente norma.
Lei 12.815/13
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COMENTÁRIO
Em consonância com o que dispõe o art. 2º, da lei 9.719/1998.
GABARITO
34. d
35. C
36. E
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor José Gervásio Meireles.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
ANOTAÇÕES
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