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CURSO DE DIREITO
Fortaleza
2008
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SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................ I
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 01
REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................02
RESUMO
ABSTRACT
This paper aims at studying the evolution of conflict resolution from the development of
society face the need to provide effective judicial review proposed by a democratic state.
The study aims to emphasize the current situation of the Judiciary, not corresponding to the
high demand of interests resisted, focusing on the provision ineffective in the face of lack
of personnel and material structure. It presented a summary on the Judiciary consolidated
in the Federal Constitution, especially after the EC number 45/2004, which brought in its
text tools capable of making the judicial protection more quickly, providing justice to those
who use the state-court to have their rights recognised. The approach of this work is
shrouded of extrajudicial means of conflict resolution contained in own Constitution,
providing the people an alternative administration as a means to address the effects of the
slowness of the judiciary, highlighting the functions and procedures of such instruments
extrajudicial, with the consequent efficiency of the State in doing justice, the rule of law be
installed.
INTRODUÇÃO
REFERENCIAL TEÓRICO
2
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7ª ed. Coimbra: Edições
Medina, 2000, p. 505
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Não poderia iniciar esta monografia sem antes elaborar uma breve síntese
quanto à evolução da resolução de conflitos, grande discussão deste trabalho.
Assim, faz-se necessário esclarecer que o Estado nem sempre foi detentor do
jus punitionis, tendo em vista que as soluções de conflitos decorriam inicialmente da
autotutela, e da autocomposição.
Nas fases primitivas, onde a liberdade individual e o interesse particular
predominavam, inexistia um Estado com soberania e autoridade suficientes a solucionar e
impor decisões quando da pretensão resistida dos indivíduos ou suas insatisfações,
prevalecendo, portanto, a lei do mais forte sob o regime da autotutela.
Veja-se a lição de Marinoni:
Antigamente, quando o Estado ainda não tinha poder suficiente para ditar
normas jurídicas e fazer observá-las, aquele que tinha um interesse e
queria vê-lo realizado fazia, através da força, com que aquele que ao seu
interesse resistisse acabasse observando-o. Na verdade, realizava o seu
interesse aquele que tivesse força ou poder para tanto, prevalecendo a
denominada “justiça do mais forte sobre o mais fraco.3
3
MARINONE, Luiz Guilherme e ARENHART, Sérgio Cruz. Manual do Processo de Conhecimento. 5 ed.
Ver. atual. e ampl. São Paulo: Editora Revistas dos Tribunais, 2006, p. 31.
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A divisão funcional dos poderes do Estado que, embora seja uno quanto à sua
soberania, tem por objetivo fazer prevalecer as normas e princípios que garantem o bom
funcionamento da organização estatal como um todo.
4
GRINOVER, Ada Pellegrini, CINTRA, Antônio Carlos de Araújo e DINAMARCO, Cândido Rangel.
Teoria Geral do Processo. 20 ed. ver. ampl. Editores Maheiros, 2004, p.22.
5
Teoria Geral do Processo, ob. cit. 2004, p.19-35,
6
Para o melhor entendimento sobre as gerações que norteiam os direitos fundamentais, é interessante a
leitura do capítulo Teoria dos Direitos Fundamentais do livro Curso de Direito Constitucional Positivo do
Prof. Paulo Bonavides, 2006.
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7
FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira. Curso de Direito Constitucional. 34 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
2008, p. 136.
8
“Art. 99. Ao Poder Judiciário é garantido autonomia administrativa e financeira.
§ 1º. Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com
os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias;
9
FILHO, Valmir Pontes. Curso Fundamental de Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Dialética 2001, p. 202
10
ROCHA, José de Albuquerque. Estudos sobre o Poder Judiciário. São Paulo: Malheiros Editores, 1995,
p.12.
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14
MENDES, Gilmar Ferreira, COELHO, Inocêncio Mártires e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de
Direito Constitucional. 2 ed. rev. e , atual. São Paulo: Saraiva, 2008, p.931.
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15
Curso de Direito Constitucional, cit., p. 931.
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O procedimento das ações judiciais são norteados por princípios que visam
garantir o bom funcionamento do Judiciário, como a garantia ao devido processo legal (art.
5º, LIV da CF)17 que visa disponibilizar à sociedade a necessária tutela jurisdicional, em
conseqüência, temos os demais princípios, quais sejam, a garantia ao contraditório e a
ampla defesa (5º, LV da CF)18 que são relativos à feição democrática do processo, sendo
este o meio pelo qual se instrumentaliza o conflito de interesses a ser solucionado pelo
Estado-juiz.
Assim, o Poder Judiciário mantendo a igualdade entre as partes litigantes e o
dever de agir imparcialmente, cumpre sua função típica de julgar conforme a legalidade
(art. 5, II da CF)19.
No entanto, essa prestação do Estado com o fim precípuo de efetivar e
concretizar a ordem jurídica,20 a muito tempo vem sendo mitigada pela precária estrutura
dos órgãos que a exercem, estando estes desfalcados em número de agentes e servidores
públicos contando também com falta de material, ausência de cursos preparatórios e o
16
Este comentário encontra-se no texto de Pietro de Jesús Lora Alarcón, p.33, inserido no livro Reforma do
Judiciário, sob a coordenação de André Ramos Tavares, Pedro Lenza e o refiro autor do texto, 2005.
17
Art. 5º [...]
LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens, sem o devido processo legal;
18
Art. 5º [...]
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral serão assegurados o
contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
19
Art. 5º [...]
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
20
Sobre a crítica citada, se faz necessário uma leitura do texto Reforma do Judiciário de autoria de Francisco
Pedro Jucá, ob.cit., 2005, p. 17.
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principal problema que consiste no número elevado de demandas judiciais junto a falta de
tecnologia e formalismo que protelam o provimento judicial.
Os motivos já citados junto ao excesso de recursos e as barreiras burocráticas
caracterizam a morosidade do Judiciário.
Portanto, a Emenda Constitucional nº 45 de 2004, conhecida como Reforma do
Judiciário, foi promulgada na tentativa de garantir que a prestação à tutela jurisdicional não
só seja prestada de forma igualitária mas também de forma eficiente e tempestiva.
Este instrumento normativo trouxe em seus dispositivos alguns dos meios pelos
quais viabilizam uma maior eficiência do Judiciário, conforme inciso LXXVIII,
acrescentado ao art. 5 º da CF, que prevê expressamente o princípio da celeridade
processual e os meios que o viabilizam, nos seguintes termos: “a todos, no âmbito judicial
e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação.”
Assim, o processo deve ser célere sob pena de causar injustiças, que
dificilmente serão evitadas somente por esta previsão constitucional que já estava
implicitamente prevista na Constituição, necessitando-se atualmente de meios materiais
para pôr tal medida em prática.
Com os fins de atenuar o que se conhece como “crise do judiciário”, no atraso
da prestação jurisdicional, a EC 45/2004, também trouxe em seu texto algumas inovações,
como a obrigatoriedade da justiça itinerante no âmbito dos Tribunais Estaduais (art. 125, §
7º da CF), Tribunais Regionais Federais (art. 107, § 2º da CF) e Tribunais Regionais do
Trabalho (art. 115, § 1º)21.
A previsão quanto à justiça itinerante veio disponibilizar um maior acesso ao
Judiciário àqueles de baixa renda e detentores de dificuldades de comparecerem aos órgãos
públicos competentes, tendo em vista a ocorrência da descentralização dos Tribunais
21
Art. 125 [...]
§7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com realização de audiências e demais funções da
atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos
e comunitários.
Art. 107 [...]
§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de
equipamentos públicos e comunitários.
Art. 115 [...]
§ Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de
equipamentos públicos e comunitários.
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22
Reforma do Judiciário, ob. cit. 2005, p.44.
23
Art.126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas,
com competência exclusiva para questões agrárias.
24
Art. 93 [...]
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de magistrados, como também, deve haver a seleção por meio de concurso de juizes
substitutos que possam suprir a grande demanda judicial já existente.
Os processos judiciais originários que devem ter distribuição imediata (art.93,
XV, da CF), somado a atual impossibilidade de férias coletivas (art. 93, XII da CF),
contribuíram para a celeridade processual, após a EC 45/2004, diante da não interrupção
dos serviços forenses, embora ainda existentes de forma injustificada nos Tribunais
Superiores entre eles Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça. 25
Destarte, diante das alterações citadas, trazidas pela EC 45/2004, são maiores
as chances de se acreditar em mudanças práticas que possibilitem ao Judiciário prestar
justiça de forma rápida, oferecendo resposta em tempo oportuno e eficaz, em que a solução
dada seja pertinente ao direito requerido pelo demandante, porém não se pode ter em
mente que tais procedimentos sejam suficientes ou mesmo que sejam postos integralmente
em prática, pelo fato de que atualmente, por exemplo, inexistem Varas especializadas para
conhecerem de questões agrárias, tornando a sociedade descrente no desenvolvimento das
mudanças propostas.
Ressalte-se ainda a instituição das súmulas vinculantes (art.103-A da CF) pela
EC 45 de 2004, que consiste na edição de enunciados proferidos pela Suprema Corte sobre
matéria pacificada, em que, por decisão de 2/3 dos membros do STF, são consolidados
decisões reiteradas em súmulas, detentoras de efeitos incontrastáveis, vinculando os
tribunais inferiores e a Administração Pública quanto a decisões que abordem matérias já
sumuladas.
A adoção da súmula vinculante veio ajudar no combate a morosidade do
trâmite processual devido ao grande número de processos que envolvem casos semelhantes
e as divergências jurisprudenciais que trazem dificuldades para se alcançar uma decisão
definitiva, contribuindo não só para a celeridade processual mas também à segurança
jurídica, pela obrigatoriedade26 de sua aplicação sob pena de ser a autoridade que não a
XIII – o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva
população.
25
Art. 93 [...]
XII – a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de
segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão
permanente;
[...]
XV – a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.
26
Diversa às atuais súmulas vinculantes são as súmulas persuasivas, que consistem em modelos
recomendados para a sua utilização interna no Tribunal que a proferiu, sendo de utilização não obrigatória
para a solução de decisões futuras.
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aplicou, demandada em ação de reclamação ao STF que poderá anular o ato administrativo
ou cassar a decisão judicial reclamada.
Porém, há quem alegue que a súmula vinculante não corresponde ao Estado
Democrático de Direito porque munido de obrigatoriedade quanto à sua utilização, não
deixa margem para o julgador manejar o processo participativo concretizador do Estado
Democrático de Direito que pressupõe a participação e o debate entre as partes na
prestação jurisdicional e não a imposição de decisão já declarada pela Suprema Corte
formada por integrantes não legitimados a representar a vontade do povo por não terem
sido escolhidos por este27.
Dito isto, a sociedade se põe em dúvida quanto a prestação efetiva do Poder
Judiciário e a construção de uma ordem jurídica justa e democrática.
27
GUIMARÃES, Pollyanna Silva. Análise constitucional do instituto da súmula vinculante sob o parâmetro
do Estado Democrático de Direito, da segurança jurídica e da celeridade processual. Revista de Direito
Constitucional e Internacional. ano 15. out. – dez. . 2007.
28
BASTOS, Celso Ribeiro. Dicionário de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 1994, p. 37.
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excesso, pode levar a tirania, que se utiliza da violência para governar, critério
identificador das más formas de governo.29
A Democracia que atualmente vivemos sob a forma representativa, cuja
essência está no poder emanado da maioria popular, é formada por representantes eleitos
pelo povo através do voto, em que os governantes exercem a função legislativa em favor
da sociedade, tendo sido estabelecido princípios constitucionais que visam garantir essa
soberania popular.
Pode-se reconhecer em nossa Constituição vigorante, vários artigos que
explicita ou implicitamente estabelecem o princípio democrático, tal qual previsto no
preâmbulo da Constituição que ao expressar: “Nós, representantes do povo brasileiro,
reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático,
destinado a assegurar o exercício...”, fundamenta a instituição da nova constituição com
base no Estado Democrático, deixando expressa sua formação a partir da vontade soberana
do povo.30
Os artigos 1º e 3º da CF, ao dispor sobre os fundamentos e objetivos da
Constituição, também expressam respectivamente o princípio democrático então vigorante,
conforme texto transcrito:
“Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados, e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se
em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição.
29
BOBBIO, Norberto. Teoria das Formas de Governo. 10ª ed.. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
2000, p. 45.
30
Interessante consultar: MEDEIROS, Fernanda Luiza Fontoura de. O princípio democrático no ordenamento
jurídico brasileiro. Jus Navegandi, Teresina, ano 4, n. 43, jul. 2000. Disponível em: <
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=62>. Acesso em: 27 mar.2008.
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31
Dicionário de Direito Constitucional. Ob. cit., 1994, p. 63.
32
HONORATO, Cássio M. Virtudes do Direito: Elementos a legitimar o Estado Democrático de Direito.
Revista de Direito Constitucional e Internacional. Instituto Brasileiro de Direito Constitucional. Ed. revista
dos Tribunais, ano 14, n. 54, p.139-161, jan. – mar. 2006 -
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salienta que, “os direitos fundamentais são o elemento básico para a realização do princípio
democrático”.33
Em meio ao Estado Democrático de Direito está inserida a justiça como uma
virtude revelada sobre os princípios da igualdade e da proporcionalidade, sendo estes
elementos básicos do Poder Judiciário que por meio do devido processo legal, objetiva
alcançar e assegurar à todos a devida prestação jurisdicional.
Portanto, decorre do acesso à justiça, como direito fundamental, a garantia da
sociedade em se beneficiar com a justa prestação jurisdicional igualitária e eficaz,
assegurando a dignidade da pessoa humana ao proporcionar uma justiça célere e
participativa, que devido ao contraditório, a ampla defesa, a motivação das decisões
judiciais e sua devida publicidade proporcionam de forma democrática a solução imparcial
para o litígio levado ao Judiciário.
Na esteira desse raciocínio, lecionam Mauro Capelletti e Boa Ventura de Sousa
Santos apud Marinoni:
O direito de acesso à justiça atualmente é reconhecido como aquele que
deve garantir a tutela efetiva de todos os demais direitos. A importância
que se dá ao direito de acesso à justiça decorre do fato de que a ausência
de tutela jurisdicional efetiva implica a transformação dos direitos
garantidos constitucionalmente em meras declarações políticas, de
conteúdo e função mistificadores.34
33
Comentário retirado do artigo, MARTINEZ, Vinício C., Estado Democrático. Jus Navegandi, Teresina, ano
8, n. 348,26 jul. 2004. Disponível em: < http://jus2.uol..com.br/doutrina/texto.asp?id=5497>. Acesso em 09
abr. 2008.
34
MARINONE, Luiz Guilherme e ARENHART, Sérgio Cruz. Manual do Processo de Conhecimento. 5 ed.
rev. atual. e ampl. São Paulo: Editora Revistas dos Tribunais. p. 32, 2006.
35
Canotilho, em sua obra Direito Constitucional. p.494. 2000, apresenta duas acepções para a existência de
um processo justo, a concepção processual, que consiste na necessidade de agira apenas segundo um
processo especificado na lei e a concepção substantiva que afirma ser esse “devido processo” não só um
procedimento legal, mas também justo e adequado, decidido sobre um prazo razoável.
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36
Texto de Maria Tereza A. Sadek inserido no livro Reforma do Judiciário, coordenadores Sérgio Rabello
Tamm Renault e Pierpaolo Bottini. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 271-289.
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37
Reforma do Judiciário, ob. cit. 2005, p. 280.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOBBIO, Norberto. Teoria das Formas de Governo. 10ª ed. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2000.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional Positivo. 13ª ed. rev. e atual. São
Paulo: Malheiros Editores, 2006.
FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira. Curso de Direito Constitucional. 34 ed. rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008.
FILHO, Valmir Pontes. Curso Fundamental de Direito Constitucional. São Paulo: Ed.
Dialética 2001.
MARTINEZ, Vinício C., Estado Democrático. Jus Navegandi, Teresina, ano 8, n. 348,26
jul. 2004. Disponível em: < http://jus2.uol..com.br/doutrina/texto.asp?id=5497>. Acesso
em 09 abr. 2008.
ROCHA, José de Albuquerque. Estudos sobre o Poder Judiciário. São Paulo: Malheiros
Editores, 1995
TAVARES, André Ramos, LENZA, Pedro e ALARCON, Pietro de Jesus Lora (org).
Reforma do Judiciário. Analisada e Comentada. Ed. Método, 2005.