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Portaria MS nº 2914/2011
Portaria MS nº 518/2004
Portaria GM nº 36/1990
• Planos mínimos de
amostragem.
Evolução das Portarias de Potabilidade do MS
30
Número de Parâmetros Citados
25
20
Portaria 56/1977
15 Portaria 36/1990
Portaria 1469/2000
10 Portaria 518/2004
Portaria 2914/2011
5
0
Inorgânicos Orgânicos Agrotóxicos Desinfetantes e Produtos
Secundários da
Desinfecção
Portaria MS nº 2914/2011
• Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade.
Art. 24. Toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá
passar por processo de desinfecção ou cloração.
As águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a
processo de filtração. (Portaria 518/2004 menciona distribuição por canalização)
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
- Padrão Microbiológico;
- Turbidez pós-filtração ou pré-desinfecção;
- Metas progressivas para turbidez para filtração rápida e lenta;
- Tempo de contato para desinfecção;
- Substâncias Químicas (Inorgânicos, Orgânicos, Agrotóxicos,
Desinfetantes e Subprodutos;
- Cianotoxinas;
- Radioatividade;
- Padrão Organoléptico.
Portaria MS nº 2914/2011
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 27. Padrão microbiológico Anexo I
Portaria MS n° 518/2004:
• Não prevê ações corretivas,
apenas reamostragens.
• Escherichia coli era opcional
(obrigatório só se houvesse
amostra positiva para
Coliformes Totais).
1 - Valor máximo permitido;
2 - Indicador de contaminação fecal;
3 - Indicador de eficiência de tratamento;
4 - Indicador de integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede).
§ 1º Amostras com resultado positivo para coliformes totais ações corretivas e a coleta de
novas amostras em dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados satisfatórios.
§ 2º Recoleta no ponto com resultado positivo, a montante e a jusante.
Portaria MS nº 2914/2011
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 30. Garantia da qualidade microbiológica Atendimento ao padrão de turbidez (Anexo II)
§ 1º Entre os 5% dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP, para água subterrânea
com desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT,
assegurado, simultaneamente, o atendimento ao VMP em toda a extensão do sistema de
distribuição (reservatório e rede).
§ 2° VMP de 0,5 uT para água filtrada por filtração rápida e VMP de 1,0 uT para água filtrada
por filtração lenta metas progressivas (Anexo III)
§ 3º Verificação mensal do atendimento percentual. Amostras preferencialmente no efluente
individual de cada unidade de filtração, no mínimo diariamente para desinfecção ou filtração
lenta e no mínimo a cada duas horas para filtração rápida.
Na Portaria MS n° 518/2004: Filtração rápida = 1,0 uT em 95% das amostras; Filtração lenta =
2,0 uT em 95% das amostras. Verificação mensal do limite com amostras a cada 4 horas para
filtração rápida.
Portaria MS nº 2914/2011
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 30. Garantia da qualidade microbiológica Atendimento ao padrão de turbidez
§ 2° Metas progressivas Anexo III
Portaria MS nº 2914/2011
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 31. Necessário monitoramento mensal de E. coli nos pontos de captação superficial. Se a
média geométrica anual for >= 1.000 Escherichia coli/100mL monitoramento de Giardia spp. e
Cryptosporidium spp.
Na Portaria MS n° 518/2004 era apenas recomendado o estudo da presença de Giardia spp. e
Cryptosporidium spp, não era obrigatório no caso da presença de E. coli.
Art. 32. Na desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação ou da aplicação de dióxido
de cloro devem ser observados os tempos de contato e os valores de concentrações residuais na
saída do tanque Anexos IV, V e VI (valores de tempo de contato mínimo, variando conforme a
concentração residual de cloro livre, temperatura e pH)
§ 2º Ozônio TC de 0,16 mg.min/L, temperatura média igual = 15° C.
§ 4° Radiação UV Dose mínima de 1,5 mJ/cm² para 0,5 log de inativação de cisto de
Giardia spp.
Art. 33. Manancial subterrâneo com ausência de contaminação por E. coli cloração mantendo o
residual mínimo do sistema de distribuição, conforme art. 34.
Art. 34. Manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual
combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição.
Portaria MS n° 518/2004 recomendava apenas, para desinfecção por cloração, TC mínimo de 30
minutos, pH < 8,0, cloro residual livre, após a desinfecção, mínimo de 0,5 mg/L e manutenção de
0,2 mg/L em qualquer ponto da rede de distribuição.
Portaria MS nº 2914/2011
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Anexo IV:
Tempo de contato
mínimo (minutos)
Portaria MS nº 2914/2011
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 37. Água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas que
representam risco à saúde e cianotoxinas Anexos VII e VIII
§ 1° Fluoretação concentração de íon fluoreto Portaria nº
635/GM/MS/1976, não podendo ultrapassar o VMP expresso na Tabela do Anexo VII.
§ 2° Concentrações de cianotoxinas (Anexo VIII) = contribuições da fração
intracelular e da fração extracelular.
§ 3° Presença de gêneros potencialmente produtores de cilindrospermopsinas
análise dessas cianotoxinas, VMP = 1,0 μg/L. (Portaria MS n° 518/2004 era 15 µg/L)
§ 4° Presença de gêneros de cianobactérias potencialmente produtores de
anatoxina-a (s) análise desta cianotoxina. (Portaria MS n° 518/2004 não cita)
Anexo VIII
2914/2011 AGROTÓXICOS
Lindano (gama HCH) 2 Lindano (gama HCH) 2
CAPÍTULO V N.C.* - Mancozebe 180
*N.C. = Não
Comenta.
Portaria MS nº 2914/2011
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 37. Anexo VII – Substâncias químicas que representam risco à saúde. (CONTINUAÇÃO)
*N.C. = Não
Comenta.
Portaria MS nº 2914/2011
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 38. Potabilidade da água do ponto de vista radiológico: concentrações não devem exceder
0,5 Bq/L para atividade alfa total e 1 Bq/L para beta total.
Para valores acima dos níveis de triagem: análise de radionuclídeos (Anexo IX).
Art. 39. A água potável deve estar em conformidade com o padrão organoléptico de
potabilidade expresso no Anexo X.
• pH: 6 - 9,5
• Teor máximo cloro livre: 2 mg/L
• Ferro e manganês - valores superiores ao VMPs desde que: estejam complexados com
produtos químicos de baixo risco; os demais padrões não sejam violados; suas
concentrações não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg/L, respectivamente. (Na Portaria MS n°
518/2004 não há esse comentário)
Portaria 518/2004 Portaria 2914/2011
Parâmetro Unidade
VMP VMP
Portaria
PADRÃO ORGANOLÉPTICO DE POTABILIDADE
MS nº Alumínio mg/L 0,2 0,2
2914/2011 Amônia (como NH3) mg/L 1,5 1,5
Cloreto mg/L 250 250
Cor Aparente uH 15 15
CAPÍTULO V 1,2 diclorobenzeno mg/L N.C.* 0,01
DO PADRÃO DE 1,4 diclorobenzeno mg/L N.C.* 0,03
POTABILIDADE Dureza total mg/L 500 500
Etilbenzeno mg/L 0,2 0,2
Art. 39. Anexo X. Ferro mg/L 0,3 0,3
Gosto e odor** Intensidade Não objetável 6
Manganês mg/L 0,1 0,1
Monoclorobenzeno mg/L 0,12 0,12
Sódio mg/L 200 200
Art. 41. Os responsáveis pelo controle da qualidade devem elaborar e submeter Plano de
Amostragem, respeitando os planos mínimos dos Anexos XI, XII, XIII e XIV.
§ 4º Caso haja cianotoxinas na água tratada, na saída do tratamento obrigatória a
comunicação imediata às clínicas de hemodiálise e às indústrias de injetáveis.
Anexo XIV - Número mínimo de amostras e frequência mínima de amostragem para solução
alternativa coletiva, para fins de análises físicas, químicas e microbiológicas, em função do tipo de
manancial e do ponto de amostragem
Portaria MS nº 2914/2011 x Outros Países
Portaria USEPA
Quantidade de Parâmetros Controlados
2914/2011 (2009)
Inorgânicos 15 16
Orgânicos 15 36
Agrotóxicos 27 17
Desinfetantes e Produtos Secundários da
7 7
Desinfecção
Total 64 76
LQP: Limites de
Quantificação Praticáveis
CONAMA 396/2008
Anexo I
LQP: Limites de
Quantificação Praticáveis
CONAMA 396/2008
Anexo I
LQP: Limites de
Quantificação Praticáveis
CONAMA 396/2008
Anexo I
LQP: Limites de
Quantificação Praticáveis
CONAMA 396/2008 - Anexo II
Apresenta exemplo de
estabelecimento de padrões
por classe para
parâmetros selecionados de
acordo com o art. 12,
considerando o uso
concomitante para
consumo humano,
dessedentação, irrigação e
recreação.
ANEXO ÚNICO:
REQUISITOS ESPECÍFICOS:
• REQUISITOS GERAIS
Substâncias de
Corrente
pequeno peso Água
sanguínea
molecular
Maior insumo
na diálise
Impurezas na
água Efeitos
LETAL
(contaminantes) adversos
Microbiológicos
Químicos
Portaria nº 82/GM/2000 e RDC 154/2004
Portaria nº 82/GM/2000
Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos
serviços de diálise e as normas para cadastramento destes junto
ao Sistema Único de Saúde – SUS.
RDC 154/2004
Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos
serviços de diálise.
Portaria nº 82/GM/2000 e RDC 154/2004
ARMAZENAMENTO E MANUTENÇÃO
BRASIL. Decreto nº 79.367, de 9 de março de 1977. Dispõe sobre normas e o padrão de potabilidade
de água e dá outras providências. Diário Oficial da União. Capital Federal: 10 mar. 1977, Seção I, Parte I,
p. 2741.