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Psicologia e Políticas Públicas

Ana Mercês Bahia Bock


BH/ CRP04
28/05/2011

Temos encontrado com freqüência a Psicologia relacionada ao termo das Políticas Públicas. Isto
é bastante positivo. Mas estes campos não estiveram sempre relacionados e nem se relacionam
obrigatoriamente. Penso que políticas públicas fazem parte da preocupação de um segmento da
Psicologia. Quando associamos psicologia com políticas públicas como se fosse algo natural e
esperado, deixamos ou perdemos a oportunidade de dar visibilidade a um projeto de inserção social da
profissão.
Psicologia como um fazer profissional e um conhecimento científico surgiu com a modernidade.
Foi preciso que os humanos desenvolvessem um sentimento de “eu” que produzisse novas perguntas
que a ciência moderna se dispôs a responder. Nem sempre nossa organização psíquica esteve
nucleada e organizada a partir de uma noção de “eu” individual. Mas este sentimento exigiu também
uma definição deste próprio eu. Quem sou eu?
A sociedade moderna e capitalista incentivou e precisou deste “eu” para promover a idéia do
homem livre: livre para consumir, livre para vender sua força de trabalho, livre para escolher. As
ofertas se tornaram cada vez mais diversas, dado o enriquecimento e desenvolvimento de um número
infindável de mercadorias, sejam elas roupas, calçados, moveis, ou sejam elas religiões, crenças,
profissões. O “eu” se viu frente a este desafio: escolher para poder se identificar.
Sofrimento, dificuldades, angustia, muitos serão os nomes dados às dificuldades que se
colocaram com a nova tarefa. É desta vivência social e desta "crise” do “eu” que a sociedade passará a
reivindicar um conhecimento que pudesse dar conta desta experiência e de ajudar a cada um saber-se
a si próprio. A Psicologia surge, então, com esta tarefa: quem sou eu e como me torno o que sou?
Seus conhecimentos e suas técnicas vão buscar responder a estas questões.
No Brasil, a introdução deste conhecimento e deste fazer, vai acontecer quando o projeto da
elite brasileira, de modernizar o país, convocar para isto todos os conhecimentos e fazeres que,
baseados na ciência apresentassem uma tecnologia de intervenção. A modernidade está diretamente
relacionada à tecnologia: ao saber fazer com a ajuda de uma técnica ou aparelho. A Psicologia se
apresenta com seus instrumentos técnicos: os testes psicológicos. Se dispõe a ajudar na
categorização, discriminação, diferenciação dos sujeitos para que pudéssemos (baseados na ciência e
na técnica) produzirmos processos sociais mais eficientes. “O Homem certo para o lugar certo” era a
resposta que oferecíamos à elite brasileira.
Não é para menos que, poucos anos depois de ingressarmos no país como conhecimento,
vamos receber “de presente” uma Lei (4119/62) que regulamentou nossa profissão.
A Psicologia vai se colocar nas indústrias e nos serviços de saúde e educação. Notem que, no
início de nossa história no Brasil, estivemos nos serviços públicos de saúde e nas escolas. Estivemos

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nestes espaços utilizando nosso saber e nossas técnicas (chamávamos psicometristas, psicotécnicos)
para diferenciar e categorizar as crianças e os trabalhadores. A possibilidade de ajudarmos alguém a
saber quem é, ou a sentir-se mais a vontade consigo mesmo, não foi considerado um fazer prioritário,
mas foi instalado como serviço privado, para servir à elite. Notem ainda que no serviço público, nas
empresas ou nas clínicas estivemos sempre colados aos interesses da elite brasileira.
Hoje falamos de políticas públicas com outro sentido e dentro de outro projeto para a profissão:
o projeto do compromisso social da Psicologia.
Alguns aspectos sociais e históricos permitem o desenvolvimento deste outro projeto. Cito
alguns deles:
A Psicologia recebeu uma certidão de nascimento (a Lei 4119) antes mesmo que a criança
tivesse nascido. As condições para sermos efetivamente uma profissão não estavam dadas: não
tínhamos a corporação para dar forma à profissão; não tínhamos o discurso ideológico que caracteriza
uma profissão; não tínhamos modelos nem lastro. Estava colocada uma tarefa importante: era preciso
construir a profissão que havia sido regulamentada; era preciso construir um projeto para esta
profissão e uma corporação, identificada em torno do projeto para sustentar a profissão e seu lugar
social. A categoria tinha a tarefa de se por como profissionais em uma sociedade que não conhecia
esta profissão; não a reivindicou.
Passamos os anos 70, 80 e 90 nos perguntando quem somos, que psicólogos queremos ser.
Isto expressa claramente a falta de um projeto para a profissão e a necessidade de construí-lo.
E a profissão foi sendo construída, ou melhor, inventada pelos psicólogos. Em vários espaços
foram sendo inauguradas práticas e novos campos, tornando a Psicologia uma profissão de interesse
social.
Este caminho não foi sem disputa e sem projetos distintos. Muitos projetos de Psicologia
estiveram em jogo
Talvez termos nascido sob a ditadura militar, a falta de democracia social, as lutas ocultas nos
partidos, nas várias formas de arte, nas academias, talvez tenham formado um bom terreno para
escaparmos de um projeto corporativista, mesquinho, que nos mantivesse aliados às elites.
Sem duvida, a abertura de novos cursos e todo país, colocou na Universidade as camadas
médias e possibilitou uma composição de categoria profissional para além dos filhos das elites. A
situação era propicia para o desenvolvimento de um projeto de compromisso social.
E a Psicologia, que até então se colocava de costas para a realidade social, acreditando possível
explicar o humano sem considerar sua realidade econômica, cultural e social, se voltou para a
sociedade. O surgimento da Psicologia Comunitária e a inserção e desenvolvimento da prática dos
psicólogos na saúde pública podem ser considerados aspectos importantes do projeto de compromisso
que iria surgir.
O redemocratização do país, os movimentos grevistas e operários, os movimentos sociais que
se constituíram (como o da anistia) tudo isto ia criando uma possibilidade para a Psicologia questionar
seu vínculo com a sociedade e grupos progressistas ocuparem as entidades ou as criarem.

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O novo projeto significava um rompimento com esta tradição e a construção de um novo lugar
para a Psicologia; a construção de uma nova relação da Psicologia com a sociedade. Uma Psicologia a
serviço dos interesses da maioria da sociedade; uma psicologia acessível a todos.
Começa a se esboçar o projeto do Compromisso Social. Há em todas as escolas de Psicologia
questionamentos sobre as técnicas, sobre as teorias, sobre o exercício da profissão. Os psicólogos vão
refazer o Código de ética 3 vezes a partir dos anos 80. Isto significa que a profissão se movimentou,
se transformou.
Aliás os códigos de ética expressam bem o caminho desta mudança. Tínhamos um código que
expressava as preocupações e o regramento do fazer profissional nos consultórios; em 2000
aprovamos um código que trouxe a questão das equipes multiprofissionais como aspecto de
preocupação (o que podemos e devemos fazer nestas equipes?); trouxe ainda as mudanças que
incorporaram o exercício da profissão em outros espaços que não os consultórios. Neste código já
encontramos os Direitos Humanos e a preocupação com a o bem estar. É no código de 2005 que
vamos encontrar no primeiro princípio os Direitos Humanos; vamos encontrar a saúde do sujeito
aliada à qualidade de vida; a exigência de uma postura crítica frente à realidade política, social,
econômica e a preocupação, que surge como princípio com a universalização do acesso da população
às informações, ao conhecimento e aos serviços de psicologia (princípio V). Os debates em torno da
questão do sigilo também são importantes, pois demonstraram um novo vínculo dos psicólogos com
seus clientes e com a sociedade e suas urgências.
Nestes anos a categoria profissional cresceu. Cresceram os cursos de Psicologia e a categoria
cresceu mais ainda. Era uma das tarefas: criar um contingente de psicólogos que pudessem responder
socialmente por aquela profissão criada (quase magicamente) em 1962. Mais de 200 mil psicólogos
querem trabalhar em Psicologia. São aqueles que se mantêm vinculados ao Conselho. Querem atuar
no mercado de trabalho, mercado este que se expandiu mas não na proporção do crescimento da
categoria. Os psicólogos começam a reivindicar emprego.
Este cenário nos colocou frente às políticas públicas. São elas que possibilitarão o acesso
democratizado aos nossos conhecimentos e fazeres; são elas que permitirão emprego em larga escala
ara a categoria profissional; são elas que nos ajudarão a dar outro caminho para o compromisso da
psicologia com a sociedade brasileira; são elas que exigirão reformulações em nossas teorias e
técnicas; são elas que empurrarão os cursos para que possam sair do lugar cristalizado e conservador
que tínhamos (ou ainda temos). São elas que permitirão a mudança de critério para a apresentação e
identificação dos psicólogos, que deixarão de ter a filiação teórica como o aspecto fundamental de sua
identidade profissional para ter em seu lugar o projeto que desenvolvem profissionalmente (onde, com
quem e o que estamos transformando com nosso fazer).
Nossas tarefas agora nos parecem outras:
É preciso sistematizar e conhecer os fazeres já existentes dos psicólogos que ousaram e
tiveram a oportunidade de avançar, atuando nas políticas públicas. Não são poucos, pois nos últimos
10 anos o Brasil se envolveu com a recuperação de um Estado que se volta para os direitos básicos da

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população e oferece a ela os atendimentos e os recursos necessários para a garantia destes direitos.
Se em 2000, quando os Conselhos realizaram a I Mostra de Práticas em Psicologia: Psicologia e
Compromisso Social, já encontrávamos um contingente grande de profissionais que atuavam com
diversos segmentos da sociedade, pobres ou incluídos perversamente, com novas técnicas e
possibilidades de trabalho, em locais diversos, com populações diversas, hoje este contingente é muito
maior.
Tornou-se assim necessário organizar este crescimento. O CREPOP foi uma ferramenta das
mais importantes, pois possibilita sistematizar estes fazeres, debatê-los e avançar, oferecendo
referências aos estudantes, professores, pesquisadores, profissionais e aos gestores que, muitas
vezes, desconhecem nossa profissão na sua totalidade.
Mas é preciso ir adiante, pressionando as Universidades para que formem psicólogos que
possam ocupar estes espaços. Há hoje um desencontro: um mercado exigindo determinados fazeres e
saberes e uma Universidade formando alunos para atuarem em consultórios ou empresas particulares.
Precisamos das Universidades, pois é nelas que encontraremos o esforço da revisão teórica de nossos
saberes.
Apesar de já ter muitos anos de sua realização, gosto ainda de citar meu estudo de doutorado,
sobre a concepção de fenômeno psicológico entre os psicólogos. E penso que neste debate esta
questão toma força e importância, pois, apesar de reconhecer mudanças, ainda temos resultados
parecidos com os que obtive em 1997. Encontrei entre a maioria dos psicólogos uma noção que
equipara o fenômeno psicológico com um “verdadeiro eu”, ou seja, é mais verdadeiro que o eu que
aparece nas relações sociais, sendo este, em geral, resultado da negociação feita pelo sujeito com o
mundo social, para dar conta dos interesses e desejos do “eu verdadeiro”. Como o mundo psicológico
tem destino traçado, porque está visto sob uma perspectiva naturalizante, a prática profissional dos
psicólogos surge como algo que dá suporte a este desenvolvimento, reencaminhando para o “seu
trilho” quando algo provoca um desvio. Nossa missão é sublime! Temos uma missão que conserta o
que a natureza planejou e o que a sociedade desviou.
A sociedade não tem tido papel algum na perspectiva psicológica e por isto não temos tido
necessidade de discutir qual o papel da Psicologia na sociedade. A realidade social está vista como
algo externo ao sujeito que nada tem a ver com seu desenvolvimento. O homem se desenvolve pela
sua natureza. A sociedade ajuda ou atrapalha, mas nunca é vista como algo do humano, construção
do próprio homem, objetivação do humano que permite transmitir de geração para geração a
humanidade criada pelo homem. Não. A sociedade é vista muitas vezes como algo que impede; algo
que deve ser driblado, controlado, para que não impeça o desenvolvimento das potencialidades que já
estão no homem, a priori.
Assim, os psicólogos se puseram de costas para a realidade social, acreditando poder entender
o fenômeno psicológico a partir dele mesmo.

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A inserção que temos hoje na sociedade exige e exigirá a mudança destas concepções, pois
elas são patologizantes, universalizantes e não servem para o trabalho com a maioria da população
brasileira.
Temos uma população negra em nosso país: o que sabemos sobre a subjetividade de quem
tem esta condição social? A maioria de nós ainda responde que somos todos iguais e uma teoria em
Psicologia serve para ler a subjetividade de qualquer humano.
José Moura Gonçalves, ao nos apresentar o conceito de humilhação social, nos inquietou e nos
tirou do lugar confortável daquela verdade.
Queremos uma Psicologia que possa contribuir para a compreensão de que o tipo de vida que
oferecemos como conjunto social aos nossos humanos será responsável pela forma subjetiva que
vamos tomar. A matéria prima de nossa subjetividade está na vida vivida, nesta vida que nós mesmos
construímos. Se continuarmos mantendo e reconstruindo cotidianamente uma sociedade desigual
como a nossa, vamos ser cúmplices de um projeto de humano onde as subjetividades “desiguais”
(notem que não estou dizendo diferentes, estou dizendo desiguais) se instalarão e teremos um mundo
uns são dominantes e outros dominados, uns humilhados e subalternos; outros arrogantes e
proprietários. E a Psicologia estará ajudando a ocultar esta desigualdade com seu humano universal!!!!
Queremos construir uma Psicologia que seja capaz de contribuir para que esta realidade
desigual se evidencie e possamos também com nosso conhecimento contribuir para sua superação.
Mas para isto é preciso abandonar concepções naturalizantes e universalizantes de fenômeno
psicológico; é preciso adotar perspectivas históricas que permitam compreender que o humano não
está pronto e que nem tem um destino próprio a perseguir, mas que vai se constituindo conforme
vamos, coletivamente, dando conta de produzir nossa sobrevivência e nossa vida social. Produzimos
bens materiais necessários a nossa vida e produzimos subjetividades humanizadas que carregam
aspectos fundamentais destas formas de vida.
O projeto do compromisso social é um que está aí a nossa disposição, precisando ser
desenvolvido e aperfeiçoado. Precisa tomar corpo. Precisa sair do discurso e estar nas práticas
cotidianas de nossa categoria profissional.
O novo compromisso da Psicologia com a sociedade pode estar se realizando (e deve) em todas
as áreas da Psicologia. Mas, devemos nos perguntar: onde é prioritário? Onde deveremos estar?
Para responder a essa questão deve-se equacionar alguns aspectos:
Quais são nossas competências?
Quais são as necessidades que a população apresenta para as quais temos competências para
responder?
Quais as instituições que prestam serviços nessa direção?
Enfim, é preciso analisar a situação social para podermos saber onde estão as prioridades. Mas,
uma coisa sabemos: se queremos dar acesso à maioria da população brasileira, aquela população que
fica com 25% da riqueza nacional, deveremos atuar nas políticas públicas que se tornam prioridade.

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E são muitos os locais que poderemos estar: políticas públicas de saúde, de educação, de
assistência social, trabalho e desemprego, habitação, ambiental, aplicação de medidas sócio-
educativas, na justiça, na comunicação, no lazer, no transporte, enfim em muitos locais e em muitas
atividades necessárias que respondem às necessidades e urgências da população pobre de nosso país.
É preciso que se esclareça: políticas públicas não são políticas para pobres. Políticas Públicas
são políticas para todos. A questão é que em nosso país desigual há que se construir formas e espaços
de trabalho que permitam o acesso da maioria da população aos serviços de Psicologia que NUNCA
estiveram ao seu alcance. Por sito colocamos sempre uma ênfase na população pobre, quando falamos
em políticas públicas.
E todo este projeto exige uma nova Psicologia. Não é um convite a jogar o bebê com a água do
banho. Não. Mas é um convite a jogar a água do banho. Pois:
1. Nossas ferramentas de trabalho (técnicas e teorias) têm se apresentado como limitados
para essa atuação. Temos utilizado conceitos e formas de intervenção que foram criadas e
se desenvolveram no trabalho com a camada alta da população. Por exemplo, nossa
população pobre ainda apresenta um índice alto de pessoas analfabetas e nossos recursos
de trabalho muitas vezes supõem uma familiaridade com a escrita e com a linguagem. Com
isto temos estado distantes daqueles aos quais queremos prestar serviços. É preciso cuidar
desse aspecto.
2. Outro aspecto são nossos valores e formas de pensar e viver o mundo. São, muitas vezes,
muito diferentes da forma com que a população encara a vida e dos recursos que estão
habituamos a utilizar. Por exemplo, a situação terapêutica, será que sabemos o que as
pessoas pensam desta situação? Como será que eles pensam esta situação? Como
relacionam com o que sentem?
3. Será que nossos conceitos podem realmente dar visibilidade à realidade desse povo e às
necessidades que querem ver resolvidas?
4. O que será que pensam sobre a doença ou o sofrimento que trazem?
São muitas as questões que podemos nos fazer e deveremos nos fazer, pois nosso saber
pensou os sujeitos de forma universal. Nossas teorias e técnicas apresentam um sujeito da Europa e
do Brasil como tendo o mesmo desenvolvimento e tendo a mesma estrutura psíquica. Não poderemos
servir à nossa gente se não nos dispusermos a rever nosso saber.
Quero, antes de terminar, fazer a defesa de uma formação inquietante e que ensine a
perguntar. A Universidade não pode se limitar a ensinar a responder. É preciso ir além e ensinar a
perguntar. Perguntar sempre coisas à realidade; perguntar sempre à teoria. Não podemos, como
pessoas de formação denominada superior, nos satisfazermos com o óbvio. A ciência é um processo
de pensamento que vai para além da aparência, do empírico, do visível.
Por tudo isso, defendemos uma formação em Psicologia que seja marcada pela ciência e pela
pesquisa. Defendemos uma concepção de profissão que não se limita ao saber aplicar bem
conhecimentos prontos (isso é uma formação técnica). Defendemos uma profissão como um exercício

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permanente de busca de explicações sobre a realidade. Precisamos entender que profissão não é
apropriação de um saber; profissão é apropriação de um saber e de uma postura crítica que não
permite a satisfação plena com o que se sabe.
É preciso colocar a Psicologia a serviço da sociedade; é preciso colocar a Psicologia a serviços
da construção de um mundo melhor, de condições de vida digna, de respeito aos direitos e da
construção de políticas públicas que possam oferecer Psicologia a quem dela tiver necessidade.
Penso que o projeto do compromisso social e sua defesa das políticas públicas é uma meta a
ser alcançada. Não se pode achar que é só esperar que este destino para a Psicologia se concretizará.
Não. É uma utopia ou como preferia Paulo freire é “o inédito viável”. Para isto é preciso e esforço de
caminhar nesta direção, de romper com a tradição, de ousar atuar construindo os recursos novos
necessários. Enfim, espero poder ter feito de minha reflexão um convite para a luta.

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