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CURSO DE

ELETRÔNICA
, BÁSICA
RADIO E TV
INSTITUTO UNIVERSAL BRASILEIRO

3º PASSO A PASSO
MULTÍMETRO
(1ª PARTE)

Foto 1 - Os tipos mais comuns de multímetros utilizados atual mente são os analógicos e os digitais.

Foto 2 - Vejamos inicialmente como manusear um multímetro analógico. É aquele cujas indicações de leitura são conseguidas com o auxilio de
um galvanômetro.
CHAVE
INVERS
DE
POLARI

Foto 3 - Observe na foto as principais partes do multímetro utilizado nesta seqüência.

2
Faixa de medida Usaracsca.Ja Multiplicar por Unidade
120mV 2· (12) X 10 mv
1.2V
3V ••( 12)
: 30)
><0.1
XO.l
V
V
uv ( 12) X1 V
DC V 30V
120V
"•• ( 30)
( 12)
XI
X 10
V
V
300V
···v
30µA
.• (
2 l 30J
~~ ~ X 10
x onn
XI
V
V
µA
3mA 2 ( 30) XO. l mA
DC A 30mA
300':~

2
·•' '",
(30)
( 30)
XI
X 10
XI
mA
mA
.
• '")
OV XI
30V (30) XI ~
AC V 120V 2 ( 12) XIO V
300V
,.nny •
2
(30)
1•
x10
x onn
V
V
KXI 1 XI e
Rx 100 1 )( 100 e
" R>< lk 1 XI •o
RX lnk 1 x•n •e
XI t

.'•• .:
TEMP Rx 100
X 10 mA
~
KXI
)
'.'.~
L 1 R><IOO )( 100
ax • X 10
KXI X1 V

...
LV R>< 100
Rxlk
R>< 100
A1.;0v 7l
: { õ)
4 (o)
6(0-500)
lu- +
XI
X
XI
X1 dB
V
V

, ~< ! ~~= !=! ~ ~=


dB ACSOV XI
•r ····ua

Foto 4 - Na sua parte interna o multímetro, geralmente, possui: A - fusfvel de proteção; B - placa com o circuito do TABELA 1
multfmetro; e - contatos da chave seletora impressos na placa; D - suporte dos contatos móveis da chave seletora; E -
galvanômetro; F - pilhas para as escalas baixas de resistências; G - bateria para escala X 1OK de resistência; H -
capacitor de desacoplamento.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~-

. ..1!;. '.,;. ·• - - -

---- - - - -

_ PONTEl ~O,

Foto 5 - O ponteiro, preso à bobina móvel do Foto 6 - Detalhes ressaltando as partes mecânicas que
galvanômetro, percorre as escalas graduadas, compõem o galvanômetro do multímetro.
obedecendo a um mecanismo eletromagnético, dando-lhe
condições de posicionar-se em ângulo proporcional à
intensidade da corrente que circula pela bobina (isto será
visto, com maiores detalhes, numa aula futura).

ESCALA3
ESCÂLA4

· ESCAl!Á~
Êsc~lAs

333 O/ DC

Foto 7 - Observe que a chapa graduada deste multímetro possui 7 escalas, cada qual utilizada para um determinado tipo de leitura (ver tabela I ). Possui também um espelho posicionado
estrategicamente, permitindo ao operador não cometer erros durante a leitura. Possíveis erros são indicados pelo "reflexo" do ponteiro no espelho.

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Foto a - A fim de proteger o seu delicado mecanismo de Foto 9 - ... através de um pino fixo na parte posterior do Foto 1O - Tal ajuste se faz necessário sempre que o
medição, o aparelho apresenta, na sua parte dianteira Knob, que atua diretamente sobre os contrabalanços do aparelho, quando não estiver em uso, apresentar seu
superior, uma tampa acrílica transparente, a qual possui galvanômetro. ponteiro acima do valor de O V, tomando-se a escala B
um Knob com fenda permitindo efetuar o ajuste de O V como base para esta referência.
(zero volt) ...

Foto 11 - Quando devidamente ajustado o ponteiro deverá Foto 13 - Comecemos pelos bornes do multímetro nos
Foto 12 - Passaremos agora a mostrar os elementos que
estar na posição indicada pela foto. O ajuste deve ser quais devem ser encaixadas as pontas de prova. No
selecionam as funções desejadas pelo aluno para a
feito para que se obtenha uma medição sem erros da primeiro borne estão escritos o sinal de "+" e a letra " p",
análise de defeitos em circuitos eletrônicos . Tais
medição feita. servindo para identificar a função ...
elementos encontram-se no painel do instrumento.

Foto 14 - ... deste encaixe no qual deverá ser colocado o Foto 15 - Outro borne , que merece nossa atenção, é Foto 16 - Não esquecer portanto de, sempre , conectar a
pino da ponta de prova vermelha. Não se esqueça desse aquele indicado com o sinal "-" e abreviatura "com", como ponta de prova preta (negativa} ao mencionado borne. A
detalhe pois, para medidas polarizadas, a cor vermelha vemos na foto. A abreviatura indica que a ponta de prova, partir deste momento utilizaremos a padronização de
representa a entrada positiva do instrumento. conectada a este borne, é comum a todas as medições. cores para indicar as polaridades . LEMBRE-SE
Esta entrada também é chamada de negativa, o que SEMPRE: o positivo é representado pela cor vermelha; a
explica o sinal"-". cor preta representa o negativo, comum ou terra.

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Foto 17 - O borne , que aparece em destaque na foto, e Foto 18 - ... deverá ser inserido o pino da ponta de prova Foto 19 - Temos, por fim o borne denominado de entrada
que apresenta a Inscrição "+6A", deverá ser empregado positiva. DETALHE : a ponta vermelha sempre será de "OUT PUT", no qual encontra-se conectado,
sempre que se fizer necessário efetuar medições de conectada ao borne relacionado à medição que se deseja internamente, o capacltor de desacoplamento, indicado
correntes elevadas. Nele ... efetuar; já a ponta de prova negativa (preta) deverá ser anteriormente na foto 4.
conectada ao "com", seja qual for a grandeza a ser
medida.

Foto 20 - Similarmente aos casos anteriores, neste borne Foto 21 - Observar que entre os dois bornes ("com" e Foto 22 - Para efetuar-se medições de tensões alternadas
deverá ser Inserido o pino da ponta de prova positiva. .,, 'OUTPUT") está alojada a chave"+ DC/- DC', a qual é de valores compreendidos entre O (zero) e 6 volts, coloca-
Esta entrada será utlllzada, como veremos, sempre que responsá.vel pela Inversão de polaridade do galvanômetro, se a chave seletora na posição de 6 ACV e efetua-se a
se fizer necessário efetuar-se medições de nfveis de recurso útil para a medição de tensões e correntes leitura com auxílio da escala 3,conforme indicado.
sinais. negativas.

Foto 23 - Havendo necessidade de efetuar-se leitura de Foto 24 - Se o valor da tensão a ser medido não Foto 25 - Se a tensão alternada for superior ao valor
até 30 V, em tensões alternadas, ajustar a chave seletora ultrapassar 120 V alternados, colocar a chave na função anterior, porém inferior a 300 V, posicionar a chave para
para a posição 30 ACV , quando então emprega-se a 120 ACV e efetuar a leitura através da escala 2. função 300 ACV e efetuar a leitura com auxílio da escala
escala 2 para obter-se a leitura do valor medido. Contrariamente às leituras anteriores , o resultado obtido 2, quando então a leitura obtida deverá ser multiplicada
não representa o valor da tensão , mas apenas um décimo por 1O, como no caso anterior, para obtenção do valor real
delas. Para obter o valor real da tensão medida, medido.
multiJJl'.car o resultado por 1O.
Foto 26 - Caso a tensão alternada a ser medida Foto 27 - Quando a tensão alternada a ser medida for de Foto 28 - Procedendo como foi descrito no passo anterior,
ultrapassar o valor de 300 V, mantendo-se inferior ao valor desconhecido, posicionar a chave seletora na faixa será possível obter-se uma indicação que permita
limite de 1.200 V, mudar a chave para a posição 1.200 de maior alcance (1 .200 ACV) . Este procedimento selecionar a escala, de forma a ter-se uma indicação mais
ACV . Normalmente utilizar a escala 2 para efetuar a possibilita ter-se uma idéia do valor da tensão. Isso virá "confortável".
leitura, porém a indicação obtida, desta vez, deverá ser prevenir que, acidentalmente, seja aplicada ao aparelho
multiplicada por 100. tensão de valor maior que o suportável pelo instrumento
quando em outra escala.

Foto 29 - Veja um exemplo de leitura ' desconfortável' , Foto 30 - Um outro exemplo de medição de tensão ACV desconhecida: escolhe-se a faixa de 300 volts; tratando-se de
devida a má escolha da escala. Quando o valor da tensão uma fonte a transformador, é sabido que a mesma dificilmente apresentará tensões que ultrapassem esse valor.
a ser medida está próximo ao do valor de fundo de escala
(máxima tensão permlssfvel em uma determinada
escala) , o ponteiro posiciona-se multo próximo ao fim da
escala, dificultando a leitura.

Foto 31 - ATENÇÃO - Toda vez que você for alterar a Foto 32 - ... apenas reiniciando a leitura após certificar-se que a chave está corretamente posicionada em uma escala que
posição da chave seletora , ao efetuar medições, é apresente valor máximo superior ao da tensão a ser medida.
aconselhável antes retirar as pontas de prova do circuita
em teste , evitando assim danificar o Instrumento de
medição ...

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Foto 33 - Nesta posição, o multímetro permitirá efetuar Foto 34 - Posicionando-se a chave seletora para 1 ,2 Foto 35 - Para tensões de valores até 3 V, pode-se
leituras de tensões até 120 milivolts, quando então deve- OCV, obtém-se leituras de tensões contínuas de, no empregar a posição 3 voe. quando então será utilizada a
sa empregar a escala 2 para efetuar-se a leitura, máximo, 1,2 V. Para isto deve-se fazer uso da escala 2, escala 2. A indicação obtida deverá ser multiplicada por
multiplicando-se o valor obtido por 1O, sendo o resultado multiplicando-se o valor obtido por 0, 1. Tem-se assim, 0, 1, quando então teremos o valor da tensão medida.
dado em milivolts. então, o valor em volts.

Foto 36 - Caso a tensão a ser medida não ultrapasse o Foto 37 - Na posição 30 VOC, o aluno pode efetuar Foto 38 - Selecionando a posição 120 OCV, o aluno terá
valor de 12 V, utilizar a posição 12 OCV. Ao efetuar-se medições de tensões até o valor máximo de 30 V, oportunidade de efetuar medidas de tensões de até 120
leituras com a chave nesta posição, empregar novamente devendo então empregar, para uma leitura direta do valor V, o valor medido é encontrado multiplicando-se por 1O a
a escala 2. Porém, contrariamente aos casos anteriores, medido, a escala 2. indicação obtida na escala 2
a indicação obtida corresponde ao valor da tensão, não
sendo necessário realizar-se conversões.

Foto 39 - Quando na posição 300 OCV, o multímetro Foto 40 - Finalmente, temos a maior faixa para medições Foto 41 - Mostramos, agora, um exemplo típico de
possibilita efetuar leituras de tensões de até 300 V. O de tensões contínuas: a 1.200 OCV, a qual possibilita emprego da faixa 3 OCV. O aluno, toda vez que for
valor medido é obtido multiplicando-se por 1O a indicação efetuar leituras com valores até 1.200 V. O valor medido efetuar medições de tensões contínuas, deve ficar muito
fornecida na escala 2. deve ser lido na escala 2, sendo então multiplicada por atento quanto às polaridades da fonte (ou pilhas) e do
100 a indicação obtida. aparelho de teste.

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Foto 42 - Conjuntos de pilhas, baterias e até mesmo Foto 43 - Processo semelhante deve ser empregado para a constatação da existência ou não de curto-circuitos em
fontes podem ser analisadas quanto ao seu estado de aparelhos, fato que é comprovado pela redução da tensão fornecida pela fonte ao ligar-se o circuito em teste.
funcionamento. A maneira mais eficaz de efetuar-se tal
teste é comparando o valor nominal da fonte com a
indicação obtida.

Foto 44 - Nesta foto a leitura obtida no exemplo anterior. Foto 45 - Outro exemplo de emprego da medição de tensões continuas, consiste na verificação das tensões de
O ponteiro indica, na escala 2, o número 6; a chave polarização dos transistores em relação ao terra, conforme demonstra a foto. Observe que o multlmetro apresenta a
seletora está posicionada em 12 DCV. Conclui-se que a indicação de aproximadamente 5,3 V ...
alimentação do rádio em teste é de 6 V; portanto, o
mesmo não apresenta curto na linha de alimentação, pois
a tensão manteve-se estável.

Foto 46 - ... no emissor do transistor T33, como vemos na Foto 47 - Pode-se também, por intermédio da medição de tensões, averiguar-se o estado dos semicondutores do circuito
foto. Apenas a título de curiosidade informamos que, em teste, como mostra a foto.
neste ponto, a tensão que espera-se encontrar é
justamente a obtida nesta medição. Isto o aluno poderá
constatar no decorrer do curso.

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Foto 48 - Aqui destacamos o ponto de teste referente à Foto 49 - .. . tendo sido encontrado 0,42 V, como pode ser Foto 50 · Caso a tensão medida seja negativa em relação
foto anterior, ou seja: estamos medindo o VBE (tensão constatado. IMPORTANTE: como se indica nesta ao referencial ou ao terra, utiliza-se a chave "+DC/-DC", a
entre base e emissor) do transistor T33 ... seqüência de fotos , pode-se efetuar medições não qual Inverte a polarização das ligações do galvanômetro,
referenciadas ao terra. impedindo assim que seu ponteiro deflexione em sentido
contrário, visto que ...

Foto 51 - ... a ponta de prova preta deve sempre ser conectada ao terra do circuito. Observe que o ponteiro, após a Foto 52 • ... obtida da medida de VBE de um transistor
mudança da chave para a posição "·DC", ocorre normalmente, apesar de tratar-se de uma tensão negativa ... PNP; como o aluno terá oportunidade de ver, no
momento adequado, os transistores PNP necessitam de
tensões negativas em suas bases para operarem
normalmente.

Foto 53 • As tensões de polarização de transistores, e as demais tensões existentes em um determinado circuito podem Foto 54 • ... a qual atinge o coletor de T31 por Intermédio
ser medidas, visando a localização de defeitos. No exemplo ilustrado encontramos uma tensão de aproximadamente 5,3 do reslstor R36 ; caso um destes dois componentes
V,. .. estivesse danificado, esta tensão sofreria modificação de
valor.

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Foto 55 - A constatação da integridade de um determinado componente em um circuito pode ser feita através da medição Foto 56 - Nesta foto enfocamos a maneira correta de
da DDP entre seus terminais. Como exemplo, mostramos a queda da tensão causada por R36. medir-se a queda de tensão ocasionada por um resistor
(o citado R36).

Foto 57 - Passemos agora à medida de corrente. Foto 58 - A posição "3 mDCA" permite a medição de Foto 59 - Para a posição "30 mDCA", que permite a
Observar que a posição "120 mV" também apresenta a correntes contínuas de até 3 mA. A leitura deverá ser feita leitura de correntes até 30 mA, também emprega-se a
função "30 µA" , empregada por efetuar-se medições de na escala 2, multiplicando-se a indicação obtida por 0,1. escala 2. A leitura obtida deverá ser considerada como
correntes cujos valores não ultrapassem o limite de sendo equivalente ao valor real da corrente.
30 µA . Para esta função utiliza-se a escala 2 e efetua-se
a leitura de maneira direta.

Foto 60 - A chave seletora estando posicionada na Foto 61 - Para a medição de CC, inserir o instrumento em Foto El2 - .. . deve-se escolher uma escala alta para ter-se
indicação "300 mA/6 A", possibilita estas medições: 11) série com o aparelho em teste, diferentemente das idéia sobre o valor a ser medido. Após isto desconectar a
Correntes de até 300 mA- a ponta da prova vermelha medições de tensões, onde o multímetro é conectado em (s) ponta(s) de prova do circuito, selecionar a faixa mais
deverá estar inserida no borne positivo; 21) - Correntes paralelo, com o aparelho (ou componente) em medição. adequada e .. .
até 6 A - inserir a ponta de prova no respectivo borne. Caso seja desconhecido o valor da corrente a ser
Utiliza-se para leitura a escala 3. medida ...

10
\

Foto 63 · .. . efetuar uma leitura mais "confortável", como vemos na foto ... Foto 64 · ... onde foi obtido o valor de 9 mA, como pode
ser constatado .

Foto 65 · Quanto aos testes e medições envolvendo as Foto 66 ·A segunda posição da chave seletora para Foto 67 • Outra posição é a x1 K. O valor lido na escala 1
resistências , a primeira faixa relativa a tais medições é a medidas de resistência é a "x100", sendo que o valor lido deverá ser multiplicado por 1.000 para que seja obtido o
"x1", permitindo leituras de resistências até 3 Kohm. Na na escala 1 deverá ser multiplicado por 100 (x100) , a fim valor da resistência. Nesta faixa , o valor máximo que
sua leitura emprega-se a escala 1 e multiplica-se o valor de se obter o valor real da medida, desde que esta seja pode ser medido é de 3 MQ.
obtido por 1. inferior a 300 KQ .

Foto 68 · A última posição é a x1 OK . O valor lido na Foto 69 · t necessário ainda conhecermos a função do Foto 70 · Exemplificando o que foi exposto a respeito da
escala 1 deve ser multiplicado por 10.000 (x1 OK) . Nesta botão O Q ADJ, o qual efetua o ajuste de O ohm. Ele medição de resistências, iremos agora efetuar a medição
posição, a leitura máxima que pode ser obtida é de 30 efetua um ajuste fino, de forma que, ao mudar-se a do resistor de 330 !J. Visto na foto.
M!J. posição da chave nas posições de resistência, se faça
uma leitura correta da resistência medida.
Foto 71 - Como o resistor a ser medido é de baixo valor, Foto 72 - Após isto, conecta-se cada ponta de prova a um Foto 73 - Caso tentemos efetuar a leitura na posição x1 K,
posicionamos a chave seletora em x1. Com as pontas de terminal do resistnr, não importando a polaridade. Face o ponteiro pouco se deslocará, devido ao valor do resistor
prova curto-circuitadas fazemos o ajuste de O Q, quando ao valor do resistor, o ponteiro posiciona-se numa região em questão. Nesta escala, cada divisão corresponde a
então o ponteiro deverá posicionar-se exatamente em da escala onde as divisões ficam muito próximas umas 1KQ (no início da mesma); assim, o valor de 330 Q
cima do algarismo zero da escala 1. das outras, causando uma relativa dificuldade de leitura. corresponde a menos da metade da primeira divisão.

f .

Foto 74 - Torna-se fácil a leitura deste reslstor na posição Foto 75 - Nesta foto, o reslstor empregado, como pode Foto 76 - Veja um reslstor de 330 o com seu valor
x100, pois cada traço (divisão) da escala corresponde a ser visto , encontra-se "aberto", pois o ponteiro está alterado . Observar que a chave de funções está na
1oo o (Isto no Inicio da escala). Como o reslstor é de indicando oo (Infinito) na posição x 100 , Indicação posição x 1 K, com o valor lido do componente
330 O, o ponteiro deverá estar posicionado pouco após o Imprópria para um reslstor de 22 o em bom estado. ultrapassando os 1DO.DOO Q (100 KO) . Para não alterar
terceiro traço da escala 1, considerando-se que a as leituras do medidor, evite tocar com as mãos as partes
contagem se Inicia a partir do zero. metálicas das pontas de prova e os terminais do
componente a ser medido .

Foto 77 - Para se efetuar a medição de potenciómetros, Foto 78 - ... verificar a continuidade da pista ou fio Foto 79 - Em seguida, medir o valor ôhmico entre os
deve-se antes selecionar a faixa mais adequada ao valor resistivo, medindo-se o valor nominal do componente. extremos do potenciómetro e o terminal central. Deixar o
do componente, e 'zera-se" o aparelho. Após Isto ... eixo do componente totalmente girado para um dos
lados ...

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Foto 80 - . . o que permite obter leituras iguais a zero Foto 81 - Isto feito, gira-se totalmente o eixo do Foto 82 - As leituras obtidas, então deverão ser de zero
ohm e ao valor nominal do componente, conforme potenciõmetro para o outro lado, e efetua-se novas ohm onde, anteriormente, mediu-se resistência máxima.
demonstramos em nosso exemplo. medições, a fim de constatar-se possíveis maus contatos.

Foto 83 - Obviamente, a leitura de resistência máxima Foto 84 - A seqüência de fotos que agora estamos vendo, Foto 85 - . . que em qualquer uma das combinações
será obtida entre os terminais onde anteriormente tivemos mostra um exemplo de medição de potenciõmetro possíveis de medições , mesmo na faixa mais alta de
leitura de zero ohm, como vemos na foto. danificado. Observe ... resistência .

Foto 86 - . . o multímetro fornecerá indicação de Foto 87 - Para medir-se dispositivos que apresentam Foto 88 - após isto , alterar-se as condições
resistência infin ita (CO), devido à deterioração alterações conforme o meio ambiente (LDRs, fotodiodos, ambientais que afetam o componente (luminosidade,
(rompimento) da pista ou do fio resistivo. termistores, etc.), deve-se verificar a resistência que o calor, umidade, etc.), ao mesmo tempo.
componente apresenta numa determinada circunstância
e, ..

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Foto 89 - . .. em que verifica-se se o componente Foto 90 - Para verificação do estado de alto-falantes, Foto 91 - ... efetuar-se medidas em ambos os sentidos.
apresenta alteração do valor ôhmico, conforme suas contrariamente ao que era de se esperar, deve-se Com isto, verifica-se se o cone movimenta-se livremente
características. verificar atentamente as polaridades das pontas de prova para "dentro" e para "fora" do alto-falante, provocando
e ... ruídos audíveis.

'

Foto 92 - Para medição de transformadores (quer sejam Foto 93 - Caso o primário possuir uma ou mais Foto 94 - ... em relação ao outro extremo. A soma dos
de força, de RF ou de FI), deve-se, primeiramente, derivações, constata-se a continuidade destas em relação valores ôhmicos obtida entre a derivação e os extremos
verificar a continuidade do enrolamento primário. a um dos extremos do enrolamento e, depois . deverá ser igual à leitura obtida entre os dois extremos.

Foto 95 - Processo similar deve ser efetuado em relação ao secundário (ou secundários): verificar-se a continuidade total Foto 96 - ... observar-se se há continuidade entre a
deste enrolamento para, em seguida .. . derivação central (se esta existir) e os dois extremos do
enrolamento. Esta prática é aconselhável, pois ...

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Foto 97 - ... constata-se, desta maneira, se não houve rompimento entre os fios do enrolamento e os terminais ou fios Foto 98 - Outra medição importante refere-se à compara-
externos de ligação. ção do isolamento entre o primário e o secundário (ou
secundários), que deve ser de ótima qualidade.

Foto 99 - A medição de capacitares cerâmicos não visa Foto 100 - Nesta foto, o capacitar defeituoso, como pode Foto 101 - A medição de capacitares a óleo é feita de
comprovar suas capacitãncias, mas sim, a integridade de ser observado, apresenta uma certa resistência maneira similar. Nesta foto, constata-se que o
seu dielétrico, que deve apresentar resistência infinita ocasionando fuga. componente apresenta defeito ("fuga" altíssima).
(00) .

'•

Foto 102 - Para medição de capacitares eletrolíticas, o Foto 103 - ... encostar as pontas de provas nos terminais do componente em teste. Imediatamente o ponteiro deverá
procedimento difere um pouco. Deve-se posicionar-se a indicar zero ohm, pois o capacitar encontra-se descarregado.
chave seletora em "X 100" e, após o "zeramente", ...

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Foto 104 - Conforme o componente for carregando-se, o ponteiro deverá locomover-se em sentido ao infinito, em Foto 105 - quanto menor for a capacitância do
velocidade que dependerá da capacitância do componente em teste, ou seja ... componente, mais rápido o ponteiro atingirá a marca
próximo ao infinito.

Foto 106 - Em seguida, inverta-se as pontas de prova Foto 107 - ... gradativamente, deslocar o ponteiro, o que Foto 108 - . apenas quando o componente estiver
para se repetir a medição. Note que o instrumento, corresponde à carga do capacitor, a qual cessará . totalmente carregado, no instante em que obter-se
apresentará uma indicação inicial de zero ohm para, ... novamente, indicação de infinito.

Foto 109 - Caso o capacitor em teste apresente deféito, Foto 11 O - Uma outra possibilidade consiste do capacitor
uma possível indicação para tal , é a de zero ohm , conclui- em teste não apresentar sua carga, quando então
se então que seu dielétrico "furou", ou seja, apresentou apresentará uma certa resistência; conclui-se que o
curto total. capacitor está com "fuga".

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