São descargas neuronais excessivas, anormais e hipersincronizadas; região
cerebral torna-se hiperexcitável; No estado de mal epiléptico: crises > 5 min, ou recorrer sem recuperação do nível de consciência entre os episódios. Etiologia e Fisiopatologia: atividade elétrica anormal e sustentada, porém transitória, de um grupo de células nervosas. Se for de um grupo específico de cels nervosas recebe o nome de crises focais. Áreas extensas e simultâneas de ambos os hemisférios recebe o nome de crises generalizadas , levando a várias manifestações. 3 condições pra determinar uma crise: Neurônios patologicamente exitáveis Aumento da atividade excitatória glutaminérgica Diminuição da atividade inibitória gabaérgica . Neurônios próximos a uma lesão cortical focal podem provocar descargas anormais, por serem hiperexcitáveis; a membrana deles ficam com a permeabilidade aumentada, com isso qdo se tem hipertermia, hipóxia, hipoglicemia, hipercalcemia, hiponatremia vai ocorrer uma fácil despolarização a partir da precipitação desencadeada por estes estímulos; Durante a crise aumenta : FC, PA, PLiquórica. Podem provocar acidose lática sistêmica com queda do PH, redução da saturação de O2 e aumento da Pco2; A duração mínima para que a crise resulte em lesão neuronal é de 30 minutos( modelos animais) CRISES EPILÉPTICAS: descargas elétricas anormais e transitórias. FOCAIS: apenas um grupo de neurônios, a clínica vai depender da área acometida; serão sintomas focais como parestesias ou clonias em um membro e fenômenos visuais complexos. Crises focais podem evoluir para generalização secundária. GENERALIZADAS: áreas extensas e simultâneas de ambos os hemisférios cerebrais ; em geral são crises crises tônico-clonicas generalizadas, com fase inicial de contração de todos os músculos do corpo fase clônica, caracterizada por períodos de relaxamento e contração muscular, podendo ter liberação esfincteriana fase pós-ictal é caracterizada por sonolência, confusão mental, agitação, flacidez muscular CRISE AGUDA SINTOMÁTICA: ocorre como sintoma de doença neurológica aguda, meningoencefalite, TCE, AVE, febre, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal. Esses pacientes terão um risco aumentado de desenvolver epilepsia. EPILEPSIA: são crises recorrentes na ausência de condição tóxico-metabólica ou febril. Ela é dita sintomática quando for possível detectar lesão neurológica subjacente CRISE ISOLADA: uma ou mais crises recorrentes no período de 24h. ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME): crises contínuas ou repetitivas, persistindo por mais de 30min sem recuperação de consciência entre os ataques atualmente , p/ didática são crises durando > 5min. EME não convulsivo caracteriza-se pela presença de estado de mal eletrográfico. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: síncope vasovagal, síncope cardiogênica, enxaqueca com aura, crise não epiléptica de origem psicogência (CNEP), AIT. MEDIDAS GERAIS: hipoglicemia deve ser imediatamente corrigida; investigar febre, rigidez de nuca, sinais de infecção, para aqueles q apresentam primeira crise se tem doença sistêmica associada, procurar lesões traumáticas secundárias à crise epiléptica. Para pacientes que já são epilépticos e fazem uso de anticonvulsivantes , fazer a dosagem sérica das drogas anticonvulsivantes em uso PRIMEIRA CRISE: HEMOGRAMA, ELETRÓLITOS(NA, K, CA, MG), GLICOSE, CPK ELEVA-SE NAS CRISES, FUNÇÃO RENAL, ENZIMAS HEPÁTICAS; TC, RNM, ECG, ESTUDO DO LCR (AFASTAR HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE E OUTRAS DÇAS), EEG-HOLTER, ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO.... se os exames vierem alterados evitar uso de drogas que aumentam o limiar epiléptico (Baclofeno, atb, lidocaina)
EMC EME: 50% > 65 anos, 33 % tem epilepsia prévia, e quase sempre no contexto de uma lesão aguda no SNC, como o AVC.
Resenha Crítica Dos Artigos Científicos Intitulados Considerações Especiais Na Prevenção de Doenças Cardiovasculares Nas Mulheres (2022), Das Autoras Gláucia Maria Moraes de Oliveira e Nanette Kasss Wenger _ “Carga de Doen