INFRAESTRUTURAS DE TELECOMUNICAÇÕES EM
EDIFÍCIOS
(ITED)
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ÍNDECE GERAL
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DOCUMENTOS DO PROJECTO
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FICHA TÉCNICA
PROJECTO N.º 0180 DATA:
03-12-2014
CONCELHO FREGUESIA
LOCALIZAÇÃO DA Porto de Mós Porto de Mós
OBRA MORADA LOCALIDADE
Rua da Saudade, 2080-331 Porto de Mós
NOME N.º CONTRIBUINTE
IDENTIFICAÇÃO DO Município de Porto de Mós 505586401
DONO DE OBRA MORADA COMPLETA
Praça da Republica, 2084-001 Porto de Mós
NOME N.º CONTRIBUINTE N.º INSCRIÇÃO NA OET
Ricardo Jorge Espinho Dias 225396637 18981
MORADA COMPLETA
IDENTIFICAÇÃO DO Av. 25 de Abrilnº 40, 3º Dt. Ft. 2800-299 Almada
PROJECTISTA TELEFONE FAX E-MAIL
dias.rje@gmail.com
ASSINATURA
CONSTITUIÇÃO DO EDIFÍCIO
ENTRADAS
TIPO DE ENTRADA Nº DE TUBOS DIÂMETROS (mm)
Pares de Cobre
Entrada Subterrânea Cabos Coaxiais 3 63
Fibra Òptica
PAT 2 40
Páginas
X Memória Descritiva e Jusificativa 29
X Lista de Quantidades 4
X Quadro de Dimensionamento para os Cabos Coaxiais 2
X Quadro de Dimensionamento para os Cabos de Fibra Óptica 1
DOCUMENTOS ANEXOS A ESTA FICHA TÉCNICA E
X Fichas do RG 3
RESPECTIVO NÚMERO DE PÁGINAS
X Termo de Responsabilidade 1
X Declaração OET, Cópias Documentos Identificação 2
X Plantas com Localização das Tomadas Terminais, Caixas e Equipamentos 2
X Esquema da Rede de Tubagens, Rede de Cabos, Instalação Eléctrica, outros 4
Outros
OBSERVAÇÕES
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FICHA DO RG-PC
1 Telecontagens X 37 Reserva
2 " X 38 Reserva
3 " X 39 Reserva
4 " X 40 Reserva
5 Telecontagens X 41
6 " X 42
7 " X 43
8 " X 44
9 Telecontagens X 45
10 " X 46
11 " X 47
12 " X 48
13 CDI X 49
14 " X 50
15 " X 51
16 " X 52
17 CDIR X 53
18 " X 54
19 " X 55
20 " X 56
21 Escola X 57
22 " X 58
23 " X 59
24 " X 60
25 Escola X 61
26 " X 62
27 " X 63
28 " X 64
29 Elevador X 65
30 " X 66
31 " X 67
32 " X 68
33 Reserva 69
34 Reserva 70
35 Reserva 71
36 Reserva 72
NOME E ASSINATURA Ricardo Jorge Espinho Dias DATA 03-12-2014
VALIDAÇÕES
NOME E ASSINATURA DATA Pág. 3/8
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VALIDAÇÕES
NOME E ASSINATURA DATA
OBSERVAÇÕES
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FICHA DO RG-FO
CARACTERIZAÇÃO DO RG-FO
ATENUAÇÕES [dB]
Nº DO FRACÇÃO RG-FO ao Bastidor Bastidor ao Bastidor
CABO AUTÓNOMA
1310 nm 1550 nm 1310 nm 1550 nm 1310 nm 1550 nm 1310 nm 1550 nm
VALIDAÇÕES
NOME E ASSINATURA DATA
OBSERVAÇÕES
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RICARDO JORGE ESPINHO DIAS, MORADOR NA AV. 25 DE ABRIL Nº 40, 3º DT. FT., 2800-299 ALMADA, COM O NÚMERO DE
CONTRIBUINTE 222396637, INSCRITO NA OET COM O NÚMERO 18981, DECLARA, PARA EFEITOS DO ARTIGO 66º, DO DECRETO
DE LEI Nº 123/2009, DE 21 DE MAIO, COM A REDACÇÃO DADA PELO DECRETO DE LEI Nº 258/2009 DE 25 DE SETEMBRO, E O
Nº 1 DO ART.º 10 DO DECRETO DE LEI Nº 555/99 DE 16 DE DEZEMBRO COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO DECRETO DE
LEI Nº 26/2010 DE 30 DE MARÇO, QUE O PROJECTO TÉCNICO DE QUE É AUTOR, RELATIVO ÀS INFRA-ESTRUTURAS DE
O TÉCNICO
_________________________________________________
RICARDO JORGE ESPINHO DIAS
(OET Nº 18981)
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Documentos do Projectista
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................. 5
2. DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES E NORMATIVAS........................................................................................................ 5
3. OBJECTIVOS ............................................................................................................................................................... 5
4. DADOS DO PROJECTO ................................................................................................................................................. 5
4.1. CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO .................................................................................................................................... 5
4.2. INSTALAÇÕES A IMPLEMENTAR ................................................................................................................................... 6
4.3. CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL - MICE ............................................................................................................................. 6
4.4. EQUIPAMENTO E MATERIAIS ........................................................................................................................................ 6
5. CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES .................................................................................................................................. 7
5.1. GENERALIDADES ......................................................................................................................................................... 7
5.2. DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO ....................................................................................................................................... 7
5.3. FRONTEIRA DAS ITED .................................................................................................................................................. 7
5.4. ENTRADA.................................................................................................................................................................... 8
5.5. REDES DO EDIFÍCIO ..................................................................................................................................................... 8
5.6. ESTRUTURA DAS REDES ............................................................................................................................................. 9
5.7. SALA TÉCNICA ............................................................................................................................................................ 9
6. BASES DE DIMENSIONAMENTO .................................................................................................................................. 10
6.1. REDE DE PARES DE COBRE ....................................................................................................................................... 10
6.2. REDE DE CABOS COAXIAIS......................................................................................................................................... 11
6.3. REDE DE FIBRA ÓPTICA E RESPECTIVO RG-FO ............................................................................................................ 12
6.4. REDE DE TUBAGEM ................................................................................................................................................... 13
7. REDE DE TUBAGEM ................................................................................................................................................... 14
7.1. GENERALIDADES ....................................................................................................................................................... 14
7.2. TUBOS ...................................................................................................................................................................... 15
7.3. CAMINHOS DE CABOS ............................................................................................................................................... 15
7.4. CAIXAS DA REDE COLECTIVA ..................................................................................................................................... 15
7.5. CAIXAS DA REDE INDIVIDUAL ..................................................................................................................................... 16
7.5.1. CAIXAS DE PASSAGEM E APARELHAGEM ................................................................................................................... 16
7.5.2. BASTIDORES ............................................................................................................................................................. 17
8. REDES DE CABOS...................................................................................................................................................... 17
8.1. REDE DE PARES DE COBRE ....................................................................................................................................... 17
8.1.1. REDE COLECTIVA ...................................................................................................................................................... 17
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1. INTRODUÇÃO
O projecto foi concebido tendo em atenção os fins a que se destinam os vários locais, de acordo com o programa
funcional que nos foi fornecido atendendo à legislação em vigor bem como às Normas e demais legislação em
vigor, nomeadamente:
Regime ITED – Decreto-Lei nº 123/2009 de 21 de Maio (com a redacção dada pelo Decreto-Lei nº
258/2009, de 25 de Setembro);
Decreto de Lei 555/99 de 16 de Dezembro, alterado pela Lei nº 60/2007 de 4 de Setembro;
Manual ITED (Prescrições e Especificações Técnicas) – 2ª Edição – Novembro de 2009;
Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT);
EN 50098, EN 50173, EN 50174, EN 50310, EN 50346, EN 50288, EN 50085 e EN 50086;
IEC 60793;
Outras Normas Europeias e Normas Portuguesas aplicáveis.
3. OBJECTIVOS
O objectivo deste projecto tem por base definir as condições para a execução das Infra-estruturas de
Telecomunicações, de forma a garantir o seu funcionamento e segurança tendo em conta a utilização prevista. Os
princípios fundamentais são garantir a segurança das pessoas, dos animais e dos bens, definir a concepção da
infra-estrutura de telecomunicações e fazer uma selecção adequada dos equipamentos a utilizar.
Procurou-se também utilizar soluções que assegurem condições de funcionamento e segurança adequadas ao tipo
de utilização, bem como uma exploração facilitada e flexibilidade na exploração futura
4. DADOS DO PROJECTO
A caracterização do edifício é feita com base no uso que se pretende dar ao mesmo. Deste modo e de acordo
com o Manual ITED 2ª Edição o presente edifício é do tipo Edifícios Especiais (Escolares).
O edifício possui 2 pisos e uma cobertura destinados a um Centro Escolar. Os pisos são compostos por salas
de aula, instalações sanitárias, gabinetes e áreas técnicas.
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Rede de tubagem;
Rede de cabos de pares de cobre;
Rede de cabos fibra óptica;
Rede de cabos coaxiais CATV e MATV.
A segurança das instalações de um edifício e das pessoas que o utilizam depende da complexidade do edifício,
da natureza dos materiais do edifício, das competências das pessoas, da natureza e estado das pessoas e das
influências ambientais a que estão sujeitas.
O Manual ITED – 2ª Edição, classifica as influências externas por um conceito denominado MICE,
estabelecendo um processo sistemático para a descrição das condições ambientais, com base em três níveis
de exigência: Nível 1 (BAIXO), Nível 2 (MÉDIO) e Nível 3 (ALTO).
Desta forma, os parâmetros que caracterizam o grau de exigência ambiental (EN50173-1) são:
M – Propriedades Mecânicas.
I – Propriedades relativas ao Ingresso ou penetração de corpos sólidos ou de líquidos.
C – Propriedades Climáticas e comportamento perante agentes químicos.
E – Propriedades Electromagnéticas.
DESIGNAÇÃO DOS
CLASSE AMBIENTAL PROPRIEDADES
ESPAÇOS
Exterior não protegido M1I2C1E1 IP65, IK07
Exterior protegido M1I1C1E1 IP20, IK06
Salas/Biblioteca M1I1C1E1 IP20, IK06
Cozinha M1I1C1E1 IP20, IK06
Ins. Sanitárias M1I1C1E1 IP20, IK06
Refeitório M1I1C1E1 IP20, IK06
Todos os equipamentos e materiais a ser utilizados nas instalações deverão ser devidamente certificados e em
conformidade com as respectivas Normas.
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Todos os materiais e equipamentos a utilizar nas instalações devem possuir e conservar as suas características
eléctricas, mecânicas, químicas e físicas adequadas às condições de funcionamento e não devem provocar
nas instalações danos de qualquer natureza nem causar perturbações nas instalações vizinhas.
Os equipamentos e materiais deverão ser ainda ser seleccionados de acordo com as classificações ambiental,
com a sua utilização e modo de instalação
5.1. GENERALIDADES
O presente capítulo pretende definir uma breve descrição das instalações, as respectivas fronteiras com as
redes públicas de comunicações, bem como definir as infra-estruturas obrigatórias a instalar.
A infra-estrutura de Telecomunicações do presente edifício caracteriza-se pela instalação de uma rede colectiva
de tubos e caixas comuns a três diferentes tecnologias de cabos, nomeadamente uma rede de pares de cobre,
uma rede de fibra óptica e uma rede de cabos coaxiais.
A rede de tubagem terá início na CVM (Caixa de Visita Multi-operador). Esta caixa será do tipo CVRb1 situada
no passeio, tanto quanto possível imediatamente a montante do limite da propriedade e em local de provável
entrada de operadores.
O Espaço de Telecomunicações Inferior (ETI) é o local destinado à interligação com os diversos operadores de
telecomunicações e o Espaço de Telecomunicações Superior (ETS) é o local destinado à instalação dos
equipamentos e estabelecimento de ligações para recepção e processamento de sinais sonoros e televisivos
dos tipos A, B e FWA.
No presente projecto o ETI coincide com o ETS localizado no piso 0 em armário técnico próprio para o efeito.
Neste armário técnico será alojado o ATE sendo este um bastidor de telecomunicações onde se concentram as
entradas das diversas tecnologias de telecomunicações. Para o presente projecto o ATE coincide também com
o Bastidor Geral (BG) de distribuição.
A partir dos bastidores têm inicio a rede individual de tubagem e cabos. A rede individual de tubagem e cabos
terminas nas respectivas tomadas terminais conforme assinalado nas peças desenhadas.
Está previsto uma PAT (Passagem Aérea de Topo) a interligar as antenas na cobertura com o ATE, bem como a
interligação com Telecontagens e Elevador.
Rede de Tubagem
O edifício a construir não está dotado de qualquer infra-estrutura pública ou privada. Como tal a fronteira da
rede de tubagens do edifício é constituída pela tubagem de interligação entre a CVM e o ATE.
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Rede de Cabos
A fronteira da rede de cabos do edifício são para a rede de pares de cobre o secundário do RG-PC, para a rede
de cabos coaxiais (CATV) o secundário do RG-CC e para a rede de cabos de fibra óptica o secundário do RG-
FO. Estes RG’s (repartidores gerais) serão instalados no ATE.
5.4. ENTRADA
A entrada de cabos dos operadores será subterrânea constituída por 3 tubos de PEAD de diâmetro 63mm a
estabelecer entre a CVM e o ATE conforme peças desenhadas. Esta tubagem será enterrada a uma
profundidade mínima de 0,8m podendo ser intercalada com caixas de visita de modo a facilitar o enfiamento de
cabos. Para a passagem dos cabos proveniente das antenas está prevista uma PAT (Passagem Aérea de Topo)
constituída por dois tubos do tipo VD com diâmetro 40mm.
De acordo com o Manual ITED 2ª Edição e para o presente edifício as prescrições mínimas para as redes de
cabos e redes de tubagens são:
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Atendendo a estes requisitos mínimos será estabelecido uma rede de cabos de pares de cobre, duas rede de
cabos coaxiais (CATV e MATV).
A rede de pares de cobre será estabelecida a partir do secundário do RG-PC em estrela até Bastidor Principal.
A rede de cabos de Fibra Óptica será estabelecida a partir do secundário do RG-FO em estrela até ao Bastidor
Principal e de igual modo a partir dos e Bastidores até às tomadas terminais.
A rede de cabos coaxiais de CATV será estabelecida a partir do secundário do RG-CC em estrela até aos
Bastidores das diferentes fracções e de igual modo a partir dos Bastidores até às tomadas terminais.
A rede de cabos coaxiais de MATV será estabelecida a partir do secundário do RG-CC em estrela até aos
Bastidores e de igual modo a partir dos Bastidores até às tomadas terminais.
Os pontos terminais serão tomadas RJ45 cat.6 para os pares de cobre, tomadas TV-R/SAT e para o cabo
coaxial. Sempre que possível a aparelhagem de telecomunicações e a aparelhagem de energia (tomadas)
devem partilhar o mesmo espelho.
Define-se como sala técnica o Espaço de Telecomunicações, em compartimentos fechados e com requisitos
apropriados para alojamento de equipamentos e dispositivos. As portas devem abrir para fora, cumprindo,
assim, os regulamentos de segurança aplicáveis.
Os Graus de Complexidade dos edifícios são definidos na EN 50174-1. Baseiam-se no tipo de edifício e no
número fixo de cabos, definido como a quantidade de cabos que passa pela coluna montante, no local de
maior ocupação.
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Tendo em conta os graus de complexidade estabelecidos, considera-se obrigatória a existência de Sala Técnica
para este edifício, uma vez que se trata de um edifício escolar (especiais), estando prevista a passagem de um
número superior a 11 cabos na Coluna Montante, ou seja grau 3 de complexidade de acordo com a tabela
acima.
Desta forma as dimensões mínimas a considerar para a sala técnica será de 3x1 m
A Sala Técnica situa-se no Piso 0, logo a seguir à entrada do Edifício e deve obedecer aos seguintes requisitos
mínimos:
Considera-se ainda, com carácter de recomendação, que na construção das Salas Técnicas seja considerado:
Ambiente controlado, de modo a garantir uma temperatura entre 18 e 24ºC e uma humidade relativa
entre 30 e 55%;
Um extintor;
Porta dupla;
Caixa de Entrada de Cabos localizada na Sala Técnica sob o ATE.
6. BASES DE DIMENSIONAMENTO
Para o dimensionamento da rede de cabos de pares de cobre foram tidos em linha de conta os valores
mínimos definidos no manual ITED, que apontam para a instalação de 4 pares de cobre de Categoria 6, por
cada fracção, como mínimo.
Foram previstas ainda linhas de rede para Telecontagens, Central de detecção de incêndios e elevador.
Para o dimensionamento do secundário do repartidor geral de pares de cobre (RG-PC), o número de pares
considerado foi o seguinte:
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Telecontagens .......................................................................................................................3x4/=12/
Elevador ................................................................................................................................. 1x4/=4/
Escola.................................................................................................................................... 2x4/=8/
TOTAL ........................................................................................................................................... 32/
Através do cálculo anterior, chegamos a um total de 32 pares, pelo que o secundário do RG-PC será
constituído no mínimo por 2 módulos pares cat.6 assentes em chassis metálicos.
O dimensionamento e montagem dos cabos de entrada, das interligações entre o primário e o secundário do
RG-PC são da responsabilidade dos operadores.
As fichas do RG-PC deverão ficar junto a este, no interior de bolsa plástica para melhor protecção.
O dimensionamento da rede de cabos coaxiais é efectuado tendo em conta o tipo de edifício e o número de
fracção autónomas, assim para o presente edifício serão distribuídas as seguintes redes de cabos coaxiais:
CATV;
MATV.
Considerou-se assim, a existência de um derivador e dois repartidores de cabo coaxial situados no ATE para o
Piso 0 e para o Piso 1. O Repartidor Geral de Cabos Coaxiais (RG-CC) para a rede de CATV e constituído por
um derivador de 4 vias e dois repartidores de 8 vias para os sinais de MATV provenientes das antenas.
Para a concentração de sinais provenientes das antenas (MATV) foi ainda considerada uma central digital com
amplificação localizada no ATE.
O RG-CC deverá ainda possuir espaço para dois operadores distintos poderem aceder às infra-estruturas,
sendo da responsabilidade dos operadores a ligação ao primário do RG-CC.
Para a rede de CATV foram calculadas as atenuações desde o RG-CC até às tomadas terminais de cada uma
das fracções do edifício. Foi também definido quais as tomadas mais favorecidas (+F) e menos favorecidas (-
F), sendo estes cálculos efectuados para as frequências de 60MHz, 90 MHz e 750 MHz.
No cálculo da atenuação de MATV procedeu-se de igual modo do que para a rede CATV, mas para além da
determinação das tomadas “+F” e “-F” calculou-se também a potência do sinal a regular na cabeça de rede,
em função da atribuição de um sinal na tomada mais desfavorável, de aproximadamente 60 dBµV. O valor que
consta da folha de cálculo para cada tomada, já é função do valor encontrado para a regulação na cabeça de
rede.
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Para o dimensionamento da rede de cabos de fibra óptica e RG-FO foram tidos em linha de conta os valores
mínimos definidos no manual ITED para o presente edifício, que aponta para a instalação de 1 cabo de 2 fibras
por cada fracção residencial e comércio e um cabo de 4 fibras para a fracção de escritórios.
Para o dimensionamento do secundário do RG-FO, o número de fibras e conectores considerado foi o seguinte:
Assim o secundário do RG-FO será efectuado com recurso a 8 conectores do tipo SC/APC dispostos em
cassetes para acomodação de fibras, fusões e pigtails. Será ainda previsto espaço no ATE para a acomodação
do primário do RG-FO de modo a permitir ligar dois operadores.
A partir do secundário do RG-FO partem os cabos de fibra óptica até aos RC-FO de cada fracção. No
secundário do RG-FO e primários dos RC-FO as ligações serão efectuadas por conectores cravados em fábrica
com ligação aos cabos por fusão. A rede de cabos de fibra óptica nos bastidores termina no painel de
distribuição dos bastidores não sendo previstas tomadas terminais de fibra óptica.
Foram efectuados cálculos de atenuações na rede colectiva e individual onde foi tido em conta todas as
atenuações susceptíveis de existirem na rede com base nos seguintes pressupostos:
P = P +P +P
Em que:
P = N × A + M × A
P = N × A + M × A
N – É o número de fusões;
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AJF – É a atenuação por junta de fusão (realizada com recurso a máquinas especificas de corte e fusão,
por descarga eléctrica controlada, que realiza a ligação de fibras com perdas mínimas) em dB;
M – é o número de ligações mecânicas;
AJM – É a atenuação por junta mecânica em dB.
P = N × A
N – É o número de Km do cabo;
ACB – É a atenuação típica do cabo em dB por Km.
Por opção de projecto foram usados cabos, já referenciados anteriormente nesta memória, aos quais foram
ligados “pigtails” com junção por fusão da fibra (pigtail-cabo), no RG-FO e no RC-FO. Foi neste pressuposto
que se realizaram os cálculos, no entanto o instalador pode optar pela utilização de cabos pré-conectorizados
em fábrica, sendo neste caso anuladas as perdas da junção. De qualquer forma, as atenuações verificadas em
ensaio nunca podem ser superiores às calculadas.
Os diâmetros da tubagem apresentados nas peças desenhadas e partes escritas, para as redes colectivas e
individual, correspondem aos “diâmetros comerciais”, cujo dimensionamento teve em consideração os
seguintes requisitos:
O diâmetro interno mínimo admissível dos tubos dado pela seguinte fórmula:
D
D =
1,33
Em que:
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Para efeito de selecção dos tubos e respectivas capacidades foi utilizada a seguinte fórmula, tanto para as
redes colectivas como individuais:
D ≥ 1,8 d + d + ⋯ + d
Em que:
Para efeito de dimensionamento de calhas e caminhos de cabos foi considerada a seguinte fórmula:
S ≥2 S
Em que:
7. REDE DE TUBAGEM
7.1. GENERALIDADES
A rede Colectiva de tubagem tem início na CVM é limitada a jusante pelos diversos Bastidores das fracções
autónomas. As interligações entre o ATE, Caixas de Coluna e Bastidores serão estabelecidas em caminhos de
cabos e tubos de acordo com o estabelecido nas peças desenhadas.
Toda a rede de tubagem individual estabelecida a partir dos Bastidores será constituída por tubos do tipo VD e
ERM embebido nas paredes e pavimentos ou à vista assentes em abraçadeiras em instalação sobre o tecto
falso, com os diâmetros adequados à quantidade de cabos que os utilizam. Os diâmetros e dimensões destes
tubos são os referidos nas peças desenhadas.
Para a instalação de tubos embebidos nas paredes e pavimentos, recomenda-se cuidado na ligação dos tubos
às caixas de modo a não haver penetração de argamassa ou outras impurezas nos tubos que provoquem o
entupimento total ou parcial, dos mesmos.
Devem ser deixadas guias em todos os tubos, com pontas de pelo menos 30 cm, a sobrar das caixas, para
facilitar o enfiamento posterior dos cabos.
Nos tubos de acesso da PAT devem ser tomadas precauções de modo a evitar a entrada de água ou humidade.
A inclinação mínima a que devem estar sujeitos os tubos da PAT é de 45°.
Nas condutas de acesso subterrâneo os tubos devem ter um ângulo de curvatura maior que 90° e inferior a
120°.
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7.2. TUBOS
Tubo PEAD
A tubagem a utilizar na ligação entre a CVM e o ATE, para protecção dos cabos de telecomunicações
enterrados, será em Polietileno de dupla parede, sendo a parede interior lisa, de forma a facilitar a instalação de
cabos no seu interior, de cor branca e a exterior corrugada de cor verde, fabricada de acordo com as
exigências da norma EN 50086-2-4. Deve possuir protecção contra a penetração de corpos sólidos e líquidos
correspondente ao grau IP55.
Tubo VD e ERM
Os tubos VD (código 4332 como mínimo) serão em policloreto de vinilo rígido com interior liso, resistência à
compressão forte (1250N), resistência ao impacto de 2J e temperaturas de utilização -15°C a 90°C. Serão
ainda isentos de halogéneos.
Os tubos ERM (código 4432 como mínimo) serão em polietileno maleável de cor cinza com interior liso,
resistência à compressão forte (1250N), resistência ao impacto de 6J e temperaturas de utilização -15°C a
90°C. Serão ainda isentos de halogéneos.
Estes tubos deverão possuir a identificação bem visível do fabricante, do tipo e diâmetro nominal e
apresentarem uma superfície interior sem arestas vivas, asperezas ou fissuras.
As suas junções serão efectuadas por uniões próprias e devidamente coladas, de forma a obter - se uma união
perfeita entre tubos. Não se permitirá em caso algum a abocardagem dos tubos.
Nas suas ligações às caixas de passagem e aparelhagem deverão ser utilizadas boquilhas e batentes de
plástico colados.
Os caminhos de cabos serão em chapa de aço galvanizada a quente de base perfurada com as dimensões
apresentadas no projecto.
As caixas a utilizar na rede colectiva serão metálicas, com temperaturas de utilização entre -10°C e +60°C,
com a palavra “Telecomunicações “ na face exterior da porta, protecção contra impactos mecânicos de 2J,
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com grau de protecção IP54, preparadas para montagem de dispositivos de ligação e equipadas com terminal
de terra.
SECÇÃO NOMINAL
LARGURA (mm) ALTURA (mm) PROFUNDIDADE (mm) DO TERMINAL DE
TERRA (mm2)
150 200 100 --
250 300 120
2,5
400 420 150
500 600 4,0
160
700
900
10,0
830 1070 200
1240
As caixas de coluna serão para montagem saliente e servirão somente para passagem de cabos tendo as
dimensões definidas nas peças desenhadas.
O ATE será um armário único para instalação saliente com as dimensões 900x1000x200 (LxAxP) equipado
com placa de fundo em material plástico rígido autoextinguível com a espessura mínima de 10mm e
Barramento Geral de Terras (BGT).
Será para o alojamento dos repartidores gerais possuindo espaço suficiente para os primários e secundários
dos referidos repartidores. Para além destes equipamentos possui ainda os restantes equipamentos definidos
nas peças desenhadas
Serão utilizadas caixas de passagem com as seguintes medidas 160x80x55 mm, instaladas de acordo com as
peças desenhadas e servirão as redes de Pares de Cobre, Coaxial e Fibras Ópticas.
As caixas de aparelhagem, projectadas para o edifício serão destinadas à instalação de tomadas para ligação
de equipamentos activos das redes de Pares de Cobre, Coaxial e Fibra Óptica. As suas dimensões mínimas
serão: 53x53x55 mm, instaladas conforme se representa nas peças desenhadas.
O invólucro das caixas será em PVC rígido, de paredes resistentes fornecidos com tampa do mesmo material
com IP31 / IK07 como mínimo.
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Execução 00
As tampas das caixas terão largura suficiente de modo a cobrir as mesmas com 10 mm de sobreposição. A
fixação às caixas é feita por meio de parafusos de latão cromados ou cadmiados a fim de garantir a protecção
à penetração de poeiras.
7.5.2. BASTIDORES
Para a cada piso será previsto um bastidor com a constituição e localização definida nas peças desenhadas.
Os bastidores serão de 19” com as dimensões em “U” definida nas peças desenhadas e com as seguintes
características mínimas:
8. REDES DE CABOS
A rede colectiva tem início no Repartidor Geral de Pares de Cobre (RG-PC) existente no ATE e é limitada a
jusante pelos RC-PC instalado nos Bastidores. O percurso existente entre estes dispositivos faz parte da Coluna
Montante e desenvolver-se-á numa tipologia em estrela.
O dimensionamento do RG-PC contempla 4 pares de cobre para a escola, 4 pares de Cobre para
Telecontagens, 4 pares de cobre para a CDI e 4 pares para o Elevador. Desta forma o secundário do RG-PC
deve permitir a ligação de 16/.
A instalação do Primário do RG-PC é da responsabilidade dos operadores, devendo ser reservado espaço no
Bastidor, igual a 3 x o espaço do Secundário.
A rede Colectiva de Pares de Cobre é constituída por cabos UTP de 4 pares de categoria 6, limitada a montante
pelo Bastidor em ficha RJ45, colocada no Secundário do Repartidor de Cabos de Cobre e a Montante pelo
Bastidor de piso onde liga ao Módulo RC-PC.
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Fase: Rev.
Execução 00
Os cabos de par de cobre, a utilizar na coluna montante, estão adequados à classe E, sendo do tipo UTP
4x2x0,5 da categoria 6, em conformidade com as normas ISO 11801 e EN 50173 e EIA/TIA 568 (draft 10). Nas
interligações nos bastidores utilizam-se chicotes de interligação e terminais RJ45 Cat. 6, com características
adaptadas à respectiva classe.
O secundário do RG-PC instalado no ATE será constituído por módulos (réguas de cravamento) de 8 pares
cat.6 assentes em chassi metálico com capacidade até 10 módulos de 8 pares.
Alguns dos equipamentos a instalar, tais como as Telecontagens, serão directamente ligados a régua de
cravamento de 8 pares cat.6 alojada em caixa do tipo I3.
A rede individual de Pares de Cobre tem início nos Bastidores, e é limitada a montante pelo RC-PC e a jusante
pelas tomadas de cliente devidamente instaladas em caixa de aparelhagem 53x53x55 mm, (medidas mínimas),
conforme descrito anteriormente.
Os RC-PC’s serão formados por conectores RJ45 cat.6 devidamente instalados nos Bastidores com acesso
frontal de modo a ser facilitada a escolha de operadores.
As tomadas de cliente de Pares de Cobre adoptadas neste estudo são do tipo RJ45 cat.6 para cabos UTP,
concebidas para transmissões VDI (Voz, Dados e Imagem) e estão de acordo com a norma ISSO 11801
ed.2.0, EN 50173 e EIA/TIA 586. São de montagem em caixa do tipo I1 (53x53x55mm), de fixação por
parafusos, com uma ou duas fichas RJ45, conforme especificado nas peças desenhadas.
Os cabos de pares de cobre a utilizar no edifício, estão adequados à Classe de Ligação E sendo do tipo
UTP cat.6 LSFH (Low Smoke Free Halogen), em conformidade com as normas ISO 11801 e EN 50173 e
EIA/TIA 568 (draft 10). Este cabo é composto por 4 pares de fios de cobre, entrelaçados dois a dois e
alojados em cavidades próprias de um guia em formato de cruz (Crucifix), e o conjunto protegido por uma
bainha exterior em PVC.
A rede de cabos coaxiais prevê a distribuição dos sinais de CATV e MATV no edifício.
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Fase: Rev.
Execução 00
As redes colectivas para as distribuições de sinal CATV e MATV são distintas, utilizando-se, no entanto, a
mesma rede de tubos e caixas.
Os percursos de cabos que se desenvolvem desde o RG-CC até ao RC-CC e deste a cada uma das fracções,
são instalados numa tipologia em estrela.
Rede de CATV
A rede colectiva de cabos de CATV é constituída por cabo coaxial RG6, limitada a montante pelo ATE onde
o secundário do RG-CC é constituído por fichas terminais do tipo F, cravadas, e a Jusante pelo primário
do RC-CC dos Bastidores.
Rede de MATV
A rede colectiva de MATV é constituída essencialmente por um sistema de captação de sinais terrestres
de TDT e rádio FM nas frequências de 842 Mhz e 90 Mhz respectivamente, adquiridos por antenas
dimensionadas para o efeito, a instalar na cobertura do edifício. Os sinais captados serão conduzidos por
cabo coaxial para o ATE inferior, onde serão montados os equipamentos activos capazes de elevar o sinal
para valores situados no intervalo regulamentar. A distribuição deste sinal será repartida a partir de um
derivador de 4 saídas de onde derivam cabos coaxiais RG6 para os Bastidores de cada piso.
O RG-CC instalado no ATE será composto por adaptadores F Fêmea/Fêmea assente em chassi metálico. O
secundário e Primários serão dispostos em linhas paralelas equidistantes para fácil selecção dos primários em
relação ao secundário.
A rede individual de Cabos Coaxiais tem início no RC-CC, e é limitada a jusante pelas tomadas de cliente
devidamente instaladas em caixa de aparelhagem de tipo I1 (53x53x55mm), conforme peças desenhadas.
As tomadas coaxiais a adoptar neste projecto serão do tipo TV-RD/SAT (Televisão, Rádio e Satélite), equipadas
com ligadores automáticos. Estão concebidas para ligação de fichas de 9,5mm e são adequadas a
distribuições de sinal em estrela. São de montagem em caixa tipo I1 (53x53x55mm), com uma atenuação
máxima de 1,5 dB.
Os cabos coaxiais a adoptar serão do tipo RG6, classe de ligação TCD-C-H, frequência máxima de 3GHz,
condutor central em cobre, dieléctrico expandido a gás, malha de alumínio com 70% de cobertura, classe A de
blindagem, resistência de lacete < 9 /100m, velocidade de propagação > 82%, marcação metro a metro,
bainha em PVC LSFH para interiores e bainha em PEX para instalações exteriores.
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Fase: Rev.
Execução 00
8.2.6. CONECTORES
Todas as extremidades dos cabos coaxiais devem terminar com um conector. Os conectores a utilizar devem
ser do tipo “F” só sendo permitida conexões por compressão.
Tendo em conta a necessidade de captação de sinais de TDT e FM e atendendo aos diagramas de radiação e
ganhos serão seleccionadas os seguintes tipos de antenas:
Antena UHF;
Antena FM circula.
A escolha do sistema de amplificação a colocar à cabeça da rede de distribuição será seleccionado de modo a
permitir ser regulado o valor do sinal do ponto de entrega superior, tendo este valor sido determinado pelos
cálculos apresentados em anexo, de tal modo que os valores de sinal nas tomadas se situem entre os 47 e 70
dBµV.
Dispor de 4 entradas para a amplificação de BI/FM, BIII/DAB, UHF e FI com ganhos entre os 20 e
os 30dB Vs 116 dBµV.
Dispor de configuração seleccionáveis através de interruptores (switch) para:
Entradas para BI ou FM
Passagem de corrente para alimentação de prés em todas as entradas
Controlo do LNB localmente ou remotamente através do receptor de satélite.
Possui uma saída de teste para não ser necessário desligar a instalação durante a manutenção/reajuste e na
presença de sinal à saída da central, acende-se um led para indicação do mesmo.
8.3. REDE DE CABOS DE FIBRA ÓPTICA
A rede colectiva de fibra óptica será assegurada entre o RC- FO e os Bastidores com base no lançamento de
cabos de fibra óptica, monomodo, categoria OS1, de 4 fibras cada. No Secundário do RG-FO e no primário do
RC-FO as ligações serão asseguradas por conectores cravados em fábrica (cabos pré-conectorizados ou com
recurso a pig-tails com ligação ao cabo, sob a forma de união por fusão).
Os primários e o secundário do Repartidor Geral de Fibra Óptica ficarão instalados no ATE, sendo compostos
cassetes de acomodação de fibras, fusões e pigtails, com tampa de acesso com fecho removível de modo a
facilitar o trabalho de acomodação de fibras e fusões. Para além do secundário do RG-FO será deixado espaço
para dois operadores no primário.
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Fase: Rev.
Execução 00
A rede individual é constituída por dois canais de comunicação distintos, estabelecidos entre o secundário do
repartidor de cliente de fibra óptica (RC-FO).
As instalações eléctricas associadas às ITED, não fazendo parte integrante deste projecto, no entanto deverão
assegurar os seguintes requisitos:
Disponibilização de um circuito eléctrico protegido por disjuntor de 16A, com protecção diferencial de alta
sensibilidade (30mA), terminado no bloco de tomadas no interior dos Bastidores.
Deste modo Serão instalados descarregadores de sobretenções. Aconselha-se o alojamento deste dispositivo
numa caixa de exterior, com as dimensões 150x200x100mm instalada próximo das antenas mas numa
distância nunca inferior a 2,5m garantindo-se desta forma um amortecimento da tensão residual consequência
da descarga evitando danos em equipamento existente no ATE, salvaguardando-se então que a descarga na
totalidade acontecerá pelo circuito de terras das antenas.
O terminal de terra do descarregador estará conjuntamente com os restantes ligado a um barramento de terras
que ligará, através de um condutor de protecção de pelo menos 6mm2 de secção, ao terminal de terra da
Torre/Mastro de fixação das antenas.
Os condutores de terra de protecção das ITED deverão ser preferencialmente na cor verde/vermelho, de modo a
distingui-los dos utilizados noutros tipos de instalação. Poderão, em alternativa, ser utilizados condutores na
cor verde/amarelo, desde que dotados de etiquetas de identificação.
No ATE será instalado o barramento geral de terras das ITED (BGT). O BGT será ligado, através de ligador
amovível, ao eléctrodo de terra única do edifício, atendendo a que o valor de resistência de terra expectável é
inferior a 3 Ohm.
Define-se como Barramento Geral de Terras das ITED (BGT) uma superfície em material condutor, geralmente
em cobre, onde se ligam todos os circuitos de terra de protecção dessas infra-estruturas. O BGT terá um
dimensionamento adaptado às necessidades, podendo seguir as mesmas regras do barramento geral da parte
eléctrica. O BGT será ligado ao barramento geral de terras do edifício, que por sua vez é ligado ao eléctrodo de
terra. Considera-se, assim, a existência de um único eléctrodo de terra no edifício, projectado e instalado pelos
responsáveis da parte eléctrica. O condutor de terra de protecção, a utilizar nos terminais próprios dos
dispositivos de derivação, deve ter secção nominal mínima de 1,5 mm2.
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Fase: Rev.
Execução 00
Os terminais de terra das caixas, não devem permitir a ligação de mais de 2 condutores de terra no mesmo
borne, pelo que se deve recorrer a barramentos equipotenciais, que devem ser cravados ou soldados às
referidas caixas.
O mastro das antenas deverá ser ligado directamente à terra do Edifício por circuito autónomo constituído por
cabo H07V-R 1G25, verde/amarelo, em tubo próprio, ligando a montante do ligador amovível, entre este e o
eléctrodo de terra. (este cabo não pode ser interrompido, em nenhuma circunstância).
10. ENSAIOS
Os ensaios das ITED são da responsabilidade do instalador que constituirá, assim, um Relatório de Ensaios de
Funcionalidade (REF). O instalador deve ter em consideração o projecto técnico e os requisitos do Manual ITED 2ª
Edição.
O instalador deve registar o resultado dos ensaios exigidos para os vários tipos de cablagem, constituindo,
assim, o Relatório de Ensaios de Funcionalidade – REF, da sua inteira responsabilidade.
Na impossibilidade do instalador fazer os ensaios das ITED, nomeadamente por não possuir os equipamentos
necessários, poderá contratar os serviços de uma outra entidade.
O REF contém o registo dos ensaios efectuados, de acordo com o exposto neste capítulo, cobrindo a
instalação a 100%.
Identificação do técnico que realizou os ensaios, contactos e n.º de inscrição no ICPANACOM ou nas
associações públicas de natureza profissional;
Garantia da conformidade da instalação com o projecto inicial ou, sendo o caso, com o projecto de
alterações, com indicação numa ficha de inspecção dos pontos verificados;
Ensaios efectuados, resultados, metodologias e interfaces de teste utilizados com indicação clara dos
pontos onde as medidas foram efectuadas;
Os resultados dos ensaios em tabelas adequadas de acordo com o tipo de cablagem e de rede a que
os mesmos dizem respeito;
Especificações técnicas de referência;
Equipamento utilizado nas medições, com indicação da marca, modelo, n.º de série, data de
calibração, quando aplicável, e também da data e hora a que o ensaio foi realizado;
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Fase: Rev.
Execução 00
O instalador deve anexar ao REF uma cópia do projecto e de tudo o mais que julgou necessário à concretização
da instalação, que fará parte do cadastro da obra.
No caso da tendência da curva, registada numa qualquer tomada, diferir da esperada, sobretudo com pontos
cujo valor de atenuação difira de:
significa que:
O instalador deve rectificar a anomalia, evitando desta forma constrangimentos funcionais da instalação.
Após a correcção da anomalia, deve ser ligada a saída do RG-CC à rede de distribuição, efectuando-se novas
medidas dos níveis de sinal, BER e C/N.
De acordo com o Artigo 4º do Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro, “a fim de garantir a segurança e a
protecção da saúde de todos os intervenientes no estaleiro, bem como na utilização da obra e noutras intervenções
posteriores, a equipa do projecto teve em conta os princípios gerais de prevenção de riscos profissionais
consagrados no regime aplicável em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho.
Os princípios gerais de prevenção (PGP) surgem na Directiva Quadro n.º 89/391/CEE de 12 de Junho quando
se refere às obrigações gerais da entidade patronal, que tem a obrigação de tomar as medidas necessárias à
defesa da segurança e da saúde dos trabalhadores.
A equipa de projecto, em cumprimento com a legislação em vigor, adoptou medidas a nível do projecto que
visam o respeito da segurança, higiene e saúde dos trabalhadores, bem como futuros utilizadores das
instalações, tendo em conta os seguintes nove princípios gerais de prevenção:
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Fase: Rev.
Execução 00
a. Evitar os riscos;
b. Avaliar os riscos que não possam ser evitados;
c. Combater os riscos na origem;
d. Adaptar o trabalho ao Homem, especialmente no que se refere à concepção dos postos de trabalho, bem
como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos métodos e de trabalho e de produção, tendo em
vista, nomeadamente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho cadenciado e reduzir os efeitos destes
sobre a saúde.
e. Ter em conta o estado da evolução da técnica;
f. Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;
g. Planificar a prevenção com um sistema coerente que integra a técnica, a organização do trabalho, as
condições de trabalho, as relações sociais e a influência dos factores ambientais no trabalho;
h. Dar prioridade às medidas de prevenção colectiva em relação às medidas de protecção individual;
i. Dar instruções adequadas aos trabalhadores.
Na integração dos nove princípios gerais de prevenção, referidos no número anterior, a equipa de projecto teve
em atenção os seguintes domínios:
As opções arquitectónicas;
As escolhas técnicas desenvolvidas no projecto, incluindo as metodologias relativas aos processos e
métodos construtivos, bem como os materiais e equipamentos a incorporar na edificação;
As definições relativas aos processos de execução de projecto e os condicionalismos da execução dos
trabalhos;
As soluções organizativas que se destinem a planificar os trabalhos os as suas fases;
Os riscos especiais para a segurança e saúde dos enumerados no artigo 7º do Decreto-Lei 273/2003 de
29 de Outubro, podendo nestes casos o autor do projecto apresentar soluções complementares das
definições consagradas no projecto;
As definições relativas à utilização, manutenção e conservação da edificação.
A equipa de projecto, durante a concepção do mesmo, atendeu aos princípios gerais de prevenção, de forma a
evitar ou, salvo essa impossibilidade, minimizar, que tanto os utilizadores durante a fase de obra, bem como da
fase de exploração, se defrontem com situações decorrentes de trabalhos:
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Fase: Rev.
Execução 00
Que exponham os trabalhadores a radiações ionizantes, quando for obrigatória a designação de zonas
controladas os vigiadas;
Efectuados na proximidade de linhas eléctricas de média e alta tensão;
Que envolvam a utilização de explosivos, ou susceptíveis de originarem riscos derivados de atmosferas
explosivas;
De montagem e desmontagem de elementos pré-fabricadas ou outros, cuja forma, dimensão ou peso
exponham os trabalhadores a risco grave.
12. DIVERSOS
Em tudo o omisso nas partes integrantes do presente projecto, prevalecerão os regulamentos e normas referidos e
demais disposições em vigor nomeadamente as Prescrições e Especificações Técnicas das ITED 2ª Edição, e as
indicações dadas pela ANACOM, pelas empresas operadoras e pelos fabricantes de equipamento.
Consideram-se incluídos no âmbito da presente empreitada todos os trabalhos mencionados nas peças escritas e
desenhadas.
O Projecto de Execução é constituído pelas Peças Desenhadas, Memória Descritiva Lista de Quantidades. Fazem
parte dos trabalhos tudo o que for definido numa das partes atrás referidas mesmo que não esteja nas outras.
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Fase: Rev.
Execução 00
As instalações atrás indicadas serão entregues completamente equipadas, devidamente ensaiadas, prontas a
funcionar e convenientemente ligadas às respectivas redes.
Todos os encargos de ligação às redes dos Operadores de Telecomunicações serão suportados pelo adjudicatário,
que posteriormente será reembolsado pelo Dono da Obra, mediante a apresentação dos respectivos recibos
devidamente justificados e discriminados.
O preço da empreitada incluirá a execução de todos os trabalhos que constam das peças escritas e desenhadas,
incluindo a abertura e tapamento de roços.
Construção Civil.
Rede de Água e Serviço de Incêndio
Instalações de Climatização (Ventilação e Ar Condicionado).
Elevadores.
Instalações de Eléctricas.
Instalações de Segurança.
Rede de Águas.
Rede de Esgotos.
Para além do cumprimento das “CONDIÇÕES TÉCNICAS” estabelecidas neste capítulo, o empreiteiro executará as
suas instalações de acordo com as disposições regulamentares em vigor à data de execução.
Adjudicatário obriga-se a executar toda a empreitada de acordo com a seguinte:
Todos os trabalhos desta empreitada deverão ser executados segundo as boas regras da arte e em conformidade
com as peças escritas e desenhadas.
A empreitada será realizada em regime de preço fixo. Com a proposta devem ser apresentados todos os preços
unitários, compostos para os materiais e equipamentos.
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Fase: Rev.
Execução 00
A proposta deve ser acompanhada por uma memória descritiva que permita ajuizar sobre os materiais propostos,
acompanhadas sempre de catálogos técnicos do material e de todos os equipamentos com indicação das suas
marcas e características técnicas fundamentais.
A proposta deve apresentar o prazo de entrega das instalações completas conforme projecto e prontas a funcionar,
prazo de validade da proposta, planeamento de obra detalhado e organigrama financeiro.
Estes preços incluirão todos os encargos relativos a custos, transporte, montagem, administração e lucro.
Deverão ser fornecidos catálogos técnicos em português com as características de todos os equipamentos
propostos. Todos os elementos propostos deverão ser submetidos à aprovação da fiscalização e arquitectura.
13.6. GARANTIAS
O prazo de garantia das instalações será, no seu conjunto, de dois anos, desde que, durante este período, o
funcionamento da instalação não tenha merecido quaisquer reparos. Qualquer componente que venha a ser
substituído ao abrigo desta garantia, terá automaticamente igual período de garantia a partir da data da sua
substituição.
O empreiteiro terá de fornecer garantia de fornecimento das peças de reserva por um período nunca inferior a 10
anos.
Durante o período de garantia, é obrigação do empreiteiro proceder a execução de todas as tarefas de manutenção
de rotina preventiva, bem como quaisquer intervenções de emergência e reparação sem qualquer custo para o
Dono de Obra.
Todos os elementos acima referidos só podem ser utilizados em obra após aprovação pela Direcção e Fiscalização
da Obra.
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Fase: Rev.
Execução 00
bem como as vistorias e aprovações que forem pertinentes para essas entidades, mantendo a Fiscalização a par
das soluções encontradas, a fim desta poder, com oportunidade, emitir o seu parecer.
O empreiteiro deverá tomar a iniciativa de pedir a presença da Fiscalização após a execução dos seguintes
trabalhos:
Marcação de roços;
Colocação de tubagem, caminhos de cabos e caixas (antes de tapar);
Enfiamento e ligação de caixas e aparelhagem.
A Fiscalização reserva-se o direito de mandar destapar tubagens que sem a sua aprovação tenham sido
embebidas, sem que daí advenham quaisquer encargos para o proprietário.
Três cópias de peças desenhadas das instalações e montagens definitivamente realizadas, incluindo
esquemas completos de todas as instalações.
Dois CD`s com as telas finais.
Três exemplares do manual de condução e manutenção, em Língua Portuguesa, dos equipamentos e
instalações. Neste manual, o empreiteiro deverá incluir uma listagem de peças sobressalentes.
Mapas de Ensaios.
Depois de concluídos todos os trabalhos, deverão ser efectuados os ensaios considerados necessários pela
Fiscalização. Para tal o empreiteiro submeterá à aprovação da Fiscalização o respectivo plano de ensaios.
O empreiteiro deverá apresentar toda a aparelhagem e equipamento necessário à execução dos ensaios e
medições, o qual deverá ser homologado para o efeito e disponibilizar pessoal qualificado para a realização de
ensaios e medições.
A recepção provisória será feita a pedido do empreiteiro e desde que a Direcção e Fiscalização da Obra dê o seu
parecer favorável.
Todos os elementos envolvidos na empreitada terão obrigatoriamente de trabalhar com protecção adequada
e segundo as normas que lhe sejam aplicadas.
Será da responsabilidade do empreiteiro promover o seguro de acidentes, declinando o Dono de Obra toda a
responsabilidade de pagamento de quaisquer indemnizações por perdas ou danos.
13.13. LIMPEZA DA OBRA
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Fase: Rev.
Execução 00
A realização de todos os trabalhos e fornecimentos não previstos neste Caderno de Encargos, terá
obrigatoriamente que ser submetida à aprovação do Dono de Obra ou seu representante.
O empreiteiro nomeará um técnico competente e responsável, que será seu representante e interlocutor entre o
adjudicatário e o Dono de Obra ou seu representante, este deve manter-se na obra desde o inicio da mesma.
O Dono de Obra ou seu representante reserva-se o direito de recusar todos os elementos do pessoal que revelem
incompetência, indisciplina ou não cumprimento das normas de segurança.
A Direcção e Fiscalização da Obra serão desempenhadas por um delegado do Dono da Obra a designar por este.
Independentemente das obrigações do Adjudicatário quanto ao auto controlo de qualidade dos trabalhos, a
Direcção e Fiscalização da Obra poderá inspeccionar, em todo e qualquer tempo ou lugar, permanente ou
ocasionalmente, tudo quanto faz parte da empreitada, incluindo o modo de execução dos trabalhos e montagem,
os materiais e os equipamentos, inclusive na fase de fabrico, bem como rejeitar, no todo ou em parte, aquilo que
não esteja de acordo com as condições contratuais e com a boa prática corrente, podendo mesmo mandar
conduzir para fora do local da obra, ou inutilizar, a encargo do Adjudicatário, os materiais que não lhe ofereçam
garantia.
O TÉCNICO RESPONSÁVEL
__________________________________
Ricardo Jorge Espinho Dias
(OET N.º 18981)
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Fase: Rev.
Execução 00
CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS
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Fase: Rev.
Execução 00
ATENUAÇÕES [dB]
CABOS
CONEXÕES
TROÇO/EQUIPAME RC-CC
FRACÇÃO TOMADA TOTAIS +F -F
NTO TROÇO RG→RC (RG6) TROÇO RC→TT (RG6) Derivador+Repartidor
750MH 750MH 750MH 750MH 750MH
L [m] 60 MHz 90 MHz L [m] 60 MHz 90 MHz 60 MHz 90 MHz 60 MHz 90 MHz 60 MHz 90 MHz
z z z z z
RG-CC a RC-CC 1,00 0,047 0,058 0,161 0,047 0,058 0,161
RC-CC - C0.01 56,00 2,632 3,248 9,016 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 28,239 28,876 35,857
RC-CC - C0.02 44,00 2,068 2,552 7,084 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,675 28,180 33,925
RC-CC - C0.03 48,00 2,256 2,784 7,728 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,863 28,412 34,569
RC-CC - C0.04 41,00 1,927 2,378 6,601 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,534 28,006 33,442
RC-CC - C0.05 34,00 1,598 1,972 5,474 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,205 27,600 32,315
RC-CC - C0.06 40,00 1,880 2,320 6,440 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,487 27,948 33,281
BASTIDOR RC-CC - C0.07 50,00 2,350 2,900 8,050 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,957 28,528 34,891
BG RC-CC - C0.08 58,00 2,726 3,364 9,338 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 28,333 28,992 36,179
RC-CC - C0.09 69,00 3,243 4,002 11,109 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 28,850 29,630 37,950
RC-CC - C0.10 18,00 0,846 1,044 2,898 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 26,453 26,672 29,739 X
RC-CC - C0.11 35,00 1,645 2,030 5,635 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,252 27,658 32,476
RC-CC - C0.12 32,00 1,504 1,856 5,152 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,111 27,484 31,993
RC-CC - C0.13 42,00 1,974 2,436 6,762 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,581 28,064 33,603
RC-CC - C0.14 58,00 2,726 3,364 9,338 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 28,333 28,992 36,179
RC-CC - C0.15 80,00 3,760 4,640 12,880 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 29,367 30,268 39,721 X
RC-CC a RC-CC 15,00 0,705 0,870 2,415 3,0 3,0 0,705 0,870 2,415
RC-CC - C1.01 55,00 2,585 3,190 8,855 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 28,850 29,630 37,950 X
RC-CC - C1.02 48,00 2,256 2,784 7,728 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 28,521 29,224 36,823
RC-CC - C1.03 41,00 1,927 2,378 6,601 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 28,192 28,818 35,696
BASTIDOR
RC-CC - C1.04 34,00 1,598 1,972 5,474 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,863 28,412 34,569
BP1
RC-CC - C1.05 32,00 1,504 1,856 5,152 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,769 28,296 34,247
RC-CC - C1.06 43,00 2,021 2,494 6,923 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 28,286 28,934 36,018
RC-CC - C1.07 18,00 0,846 1,044 2,898 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,111 27,484 31,993 X
RC-CC - C1.08 25,00 1,175 1,450 4,025 24,0 24,0 24,0 0,56 0,57 1,68 1,00 27,440 27,890 33,120
NOTAS:
1- RG- Repartidor Geral de Cabos Coaxiais
2- RC - Repartidor de Cliente de Cabos Caoxiais
3- Todos os cabos serão do tipo LSFH (isentos de halogéneos)
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Fase: Rev.
Execução 00
ATENUAÇÕES [dB]
SINAIS NAS
CABOS
CONEXÕES
TROÇO / PERDAS DE TOMADAS [dBµV]
FRACÇÃO TOMADA TOTAIS
EQUIPAMENTO TROÇO ANT.→RC (RG11) TROÇO RC → RC (RG6) TROÇO RC → TT (RG6) REPARTIÇÃO
L [m] 90 MHz 842MHz L [m] 90 MHz 842MHz L [m] 90 MHz 842MHz 90 MHz 842MHz 90 MHz 842MHz 90 MHz 842MHz 90 MHz 842MHz
Antenas a RC-CC 26,00 1,508 4,446 17,00 0,986 2,907 1,0 2,494 7,353
RC-CC - C0.01 56,00 3,248 9,576 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 32,312 44,609 62,69 65,39
RC-CC - C0.02 44,00 2,552 7,524 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 31,616 42,557 63,38 67,44
RC-CC - C0.03 48,00 2,784 8,208 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 31,848 43,241 63,15 66,76
RC-CC - C0.04 41,00 2,378 7,011 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 31,442 42,044 63,56 67,96
RC-CC - C0.05 34,00 1,972 5,814 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 31,036 40,847 63,96 69,15
RC-CC - C0.06 40,00 2,320 6,840 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 31,384 41,873 63,62 68,13
BASTIDOR RC-CC - C0.07 50,00 2,900 8,550 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 31,964 43,583 63,04 66,42
BG RC-CC - C0.08 58,00 3,364 9,918 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 32,428 44,951 62,57 65,05
RC-CC - C0.09 69,00 4,002 11,799 25,0 25,0 0,570 1,680 4,0 36,066 49,832 58,93 60,17
RC-CC - C0.10 18,00 1,044 3,078 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 30,108 38,111 64,89 71,89
RC-CC - C0.11 35,00 2,030 5,985 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 31,094 41,018 63,91 68,98
RC-CC - C0.12 32,00 1,856 5,472 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 30,920 40,505 64,08 69,50
RC-CC - C0.13 42,00 2,436 7,182 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 31,500 42,215 63,50 67,79
RC-CC - C0.14 58,00 3,364 9,918 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 32,428 44,951 62,57 65,05
RC-CC - C0.15 80,00 4,640 13,680 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 33,704 48,713 61,30 61,29
Antenas a RC-CC 26,00 1,508 4,446 15,00 0,870 2,565 3,0 3,0 1,0 5,378 10,011
RC-CC - C1.01 55,00 3,190 9,405 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 35,138 47,096 59,86 62,90
RC-CC - C1.02 48,00 2,784 8,208 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 34,732 45,899 60,27 64,10
RC-CC - C1.03 41,00 2,378 7,011 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 34,326 44,702 60,67 65,30
BASTIDOR
RC-CC - C1.04 34,00 1,972 5,814 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 33,920 43,505 61,08 66,50
BP1
RC-CC - C1.05 32,00 1,856 5,472 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 33,804 43,163 61,20 66,84
RC-CC - C1.06 43,00 2,494 7,353 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 34,442 45,044 60,56 64,96
RC-CC - C1.07 18,00 1,044 3,078 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 32,992 40,769 62,01 69,23
RC-CC - C1.08 25,00 1,450 4,275 25,0 25,0 0,570 1,680 1,0 33,398 41,966 61,00 61,00
POTÊCIA SINAL SAÍDA 90 MHz 842 MHz Tomada menos favorável -F 58,93 60,17
VALORES GLOBAIS
AMPLIFICADOR [dBµV] Tomada mais favorável +F 64,892 71,889
95,00 110,00
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Fase: Rev.
Execução 00
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Fase: Rev.
Execução 00
LISTA DE QUANTIDADES
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REABILITAÇÃO / AMPLIAÇÃO DAS ESCOLAS BÁSICAS DO 1ºCICLO E PRÉ-ESCOLAR DE PORTO DE MÓS PARA
CENTRO ESCOLAR
LISTA DE QUANTIDADES - ITED R00
2. BASTIDORES
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REABILITAÇÃO / AMPLIAÇÃO DAS ESCOLAS BÁSICAS DO 1ºCICLO E PRÉ-ESCOLAR DE PORTO DE MÓS PARA
CENTRO ESCOLAR
LISTA DE QUANTIDADES - ITED R00
3. CAIXAS
4. TUBOS
5. CAMINHOS DE CABOS
6. CABOS
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REABILITAÇÃO / AMPLIAÇÃO DAS ESCOLAS BÁSICAS DO 1ºCICLO E PRÉ-ESCOLAR DE PORTO DE MÓS PARA
CENTRO ESCOLAR
LISTA DE QUANTIDADES - ITED R00
6.2.1 Cabo Pares de Cobre - UTP Cat. 6, ref. 32754 LSFH da Legrand ou
m 3690,0 - €
equivalente
6.2.2 Cabo Coaxial RG11 / LSFH, da Teka ou equivalente m 30,0 - €
6.2.3 Cabo Coaxial RG6 / LSFH, da Teka ou equivalente m 660,0 - €
6.2.4 Cabo de fibra óptica Monomodo, 2 fibras, ref. G657 LSFH Teleflex ou
m 40,0 - €
equivalente
7. APARELHAGEM
7.1.1 Tomada RJ45 de 1 saída UTP Cat 6 equipada, Niessen Zenit da ABB un 81,0 - €
7.1.2 ou equivalente
Tomada RJ45 de 2 saídas UTP Cat 6 equipada, Niessen Zenit da ABB un 27,0 - €
7.1.3 ou equivalente
Tomada TV-R/SAT, Niessen Zenit da ABB ou equivalente un 23,0 - €
7.2. Para Montagem Saliente em Caixa Estanque
8. OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES
TOTAL 0,00 €
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Fase: Rev.
Execução 00
TEL 0.01 Diagrama da Rede de Tubagem e Instalação Eléctrica e Rede de Terras 00 2014-12-03
TEL 0.02 Diagrama da Rede de cabos de Pares de Cobre e Rede de Cabos de Fibra Òptica 00 2014-12-03
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