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Engenharia Civil
Teófilo Otoni – MG
2018
Eduardo Geraldo de Oliveira Santos
Rogério Fonseca Santos
Rosanne Rodrigues Santos Maciel Gonçalves
Teófilo Otoni – MG
2018
Eduardo Geraldo de Oliveira Santos
Rogério Fonseca Santos
Rosanne Rodrigues Santos Maciel Gonçalves
__________________________________________
Prof. Ana Paula Moura
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM
__________________________________________
Prof. Danilo Bento de Oliveira
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM
__________________________________________
Prof. Eduardo Lourenço Pinto
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM
Teófilo Otoni – MG
2018
RESUMO
O uso de estruturas metálicas tem sido um atrativo para profissionais do ramo da construção
civil em decorrência de sua velocidade de montagem e credibilidade na execução. Durante anos,
a tecnologia voltada a produção de perfis metálicos, automação de corte e solda de aço estrutural
tem passado por estudos e consequentemente experimentado grandes avanços. O resultado
disso foi o despontamento de novos perfis e o regresso das vigas alveolares. A viga alveolar é
o produto de um perfil de alma cheia o qual é separado em sua alma por corte longitudinal e as
partes resultantes são soldadas de modo que a altura da seção transversal do novo perfil seja
maior que o perfil original. Isso lhe garante maior rigidez e como resultado, menor deformação
se comparado aos perfis de alma cheia. Sua alma possui alvéolos (aberturas) em sequência que
a caracteriza como: casteladas, as quais apresentam alvéolos hexagonais; e celulares, onde seus
alvéolos são circulares. O comportamento estrutural da viga alveolar é alterado em decorrência
destas aberturas e uma consequência é a redução da sua capacidade de resistência ao esforço
cortante. O presente trabalho consiste em realizar a comparação entre vigas alveolares e vigas
de alma cheia, com objetivo de explorar suas diferenças no que se refere ao desempenho
estrutural. Foram realizadas comparações de momento resistente, resistência a esforço cortante
e deformações entre vigas alveolares e vigas de alma cheia para diferentes vãos.
The application of steel structure in Civil constructions has been a trend between the Civil
Engineers, mainly because the quickness installation and the credibility of the execution. Over
the years, the technology applies at steel production, cut automation, and welding steel has been
motivation of a wide array of studies and researches, because of that the steel construction has
been experiencing a lot advances. As the result of this fact, the genesis of new steel gauge and
the return of the open web-expanded steel beam. The open web-expanded beam is the result of
a web profile steel beam, whose have the web opened through an automation cut and have the
parts welded. This procedure origin a new beam with a cross sectional bigger than the original
profile, which bring to the alveolar beam less deformation. The alveolar beam web has
sequential openings, which can be circular, in the case of Cellular Beams, or hexagonal, in the
case of the castellated beam. The Open Web-expanded Beam’s structural behavior is altered
due to the openings and a collateral effect is the reduction of the shear strength. This paper
consists is a comparison between Castellated Beams and web profile beams, which purpose is
prospect their differences of the structural behavior. There were performed comparisons of
bending moments, shear strength and deformations between Castellated Beams and Web
Profile Beams for several beam span and applicant loads.
1 INTRODUÇÃO
Outros aspectos positivos se tratando das vigas alveolares são a redução do espaço
estrutural, pois facilitam a passagem de dutos entre suas aberturas, e ainda pode-se trabalhar a
17
2 OBJETIVOS
O presente trabalho teve como objetivo principal a comparação entre vigas de alma
cheia com vigas alveolares, sejam elas casteladas nos padrões Litzka, Peiner e Anglo-Saxão e
celulares, com ênfase no ganho de rendimento em relação ao momento fletor, esforço cortante
e flecha.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
O aço é conhecido desde a antiguidade, porém passou a ser utilizado em larga escala
apenas nas décadas 50, 60 e 70 do século XIX. Grandes avanços ocorreram nas indústrias, como
em 1856, quando o inglês Henri Bessemer inventou um alto forno capaz de produzir aço em
grandes quantidades e em 1864, quando os irmãos Martin desenvolveram um forno ainda
melhor que o de Bessemer (PFEIL e PFEIL, 2009). Queiroz (1993) adiciona que o seu advento
ocorreu em meados do século XIX, devido ao advento do transporte ferroviário, exigindo uma
demanda muito grande de aço e ferro para construção de pontes e estações. O autor afirma que
um dos pioneiros e principais responsáveis pela popularização das construções metálicas foi
Gustave Eiffel, engenheiro francês responsável por grandes obras no final do século XIX e
início do século XX.
Chiaverini (1996) caracteriza o aço como uma liga ferro-carbono com quantidade
de carbono variando entre 0,0008% e 2,11%, acrescido de elementos residuais, resultantes dos
processos de fabricação. A presença de carbono no aço é um fator determinante das
características do produto final. Pfeil e Pfeil (2009) explica que o carbono aumenta a resistência
do aço, porém o deixa mais frágil; assim aços com baixos teores de carbono têm menos
resistência a tração, entretanto maior ductilidade.
a) Ductilidade:
b) Fragilidade:
Pfeil e Pfeil (2009) define a fragilidade como o oposto de ductilidade e explica que
aços podem se tornar frágeis devido, principalmente, a agentes térmicos, sendo essa
propriedade extremamente importante para as construções metálicas, visto que em materiais
frágeis a ruptura ocorre bruscamente, sem aviso prévio;
21
c) Resiliência e Tenacidade:
d) Dureza:
Pfeil e Pfeil (2009) define dureza como a resistência ao risco ou abrasão do material.
Segundo os autores, os ensaios de dureza são uma maneira rápida e eficiente de se determinar
a resistência do metal devido às relações físicas existentes entre dureza e resistência. Callister
(2008) ressalta que a dureza e o limite de resistência à tração são aproximadamente
proporcionais entre si;
e) Fadiga:
De acordo com Callister (2008), a fadiga está relacionada às falhas que ocorrem
quando as estruturas estão sujeitas a tensões dinâmicas e oscilantes, por isso é possível que
ocorra a ruptura em níveis de tensão abaixo dos limites de resistência ao escoamento. O autor
expõe que a fadiga é a principal causa de falhas em elementos metálicos, com um percentual
de 90% dentre as falhas individuais dos metais;
f) Corrosão:
Pfeil e Pfeil (2009) definem corrosão "como o processo de reação do aço com
alguns elementos presentes no ambiente em que se encontra exposto, sendo o produto desta
reação similar ao minério de ferro". A corrosão é um dos maiores problemas que afetam as
estruturas metálicas. Callister (2008) expõe um dado interessante de que 5% das receitas de
uma nação desenvolvida são relacionadas com gastos de prevenção, manutenção, e substituição
de peças sujeitas a corrosão.
22
a) Aços carbono:
Como o próprio nome sugere, aços carbono são aqueles que têm carbono em sua
composição. Fakury et al. (2016) afirma que a resistência ao escoamento máxima desse tipo de
aço é de 300 MPa e que o nível de resistência se deve principalmente a presença de carbono
(entre 0,15% e 0,29%) e de manganês (até 1,5%). Pfeil e Pfeil (2009) corrobora que elementos
adicionais podem estar presentes no aço carbono nas seguintes porcentagens máximas: silício
0,60% e cobre 0,35%.
Os aços de baixa liga são aços carbono acrescidos de alguma liga como cromo,
cobre, molibdênio, níquel, fósforo e etc. (PFEIL e PFEIL, 2009). De acordo com Fakury et al.
(2016), os aços de baixa liga, também são chamados de aços de alta resistência mecânica, pois
permitem a produção de metais com propriedades mecânicas superiores com um baixo custo;
De acordo com Fakury et al. (2016), tanto os aços carbono quanto os aços de baixa
liga podem conter porcentagens adequadas de elementos como cobre, cromo e níquel que
proporcionem ao aço uma resistência maior à corrosão atmosférica;
Pfeil e Pfeil (2009) classificam aços com tratamento térmico àqueles que são
submetidos a tratamentos para aumentar sua resistência. Os autores citam que esse tipo de aço
é muito utilizado em conectores e na fabricação de aço para protensão, porém são pouco
utilizadas em estruturas correntes devido à dificuldade de soldagem.
Ainda segundo Pfeil e Pfeil (2009), os metais ferrosos são obtidos por redução dos
minérios de ferro no alto forno. Segundo o autor, o minério e outros elementos como calcário
e coque, são inseridos na parte de cima do alto forno, enquanto pela parte de baixo é permitida
a entrada de ar quente. Assim, o minério e os outros elementos são transformados em ferro
liquefeito com carbono e escória fundida, que serão drenados periodicamente pela parte inferior
do forno. O ferro fundido ou gusa é o produto final do alto forno e esta liga contém altos teores
de carbono e várias impurezas;
c) Conversor de oxigênio:
O ferro fundido obtido no alto forno passa então para a etapa de refinamento, que
ocorre no conversor de oxigênio. De acordo com Pfeil e Pfeil (2009), o funcionamento do
conversor de oxigênio é a injeção de oxigênio no ferro fundido liquefeito obtido anteriormente.
Com isso, o carbono é queimado na forma de monóxido e dióxido de carbono. As outras
impurezas ainda presentes no ferro fundido são combinadas com calcário e óxido de ferro,
dando origem a uma escória que flutua no aço liquefeito. Depois de analisar e se constatar que
o aço liquefeito está de acordo com os parâmetros desejados, o mesmo é jogado em uma panela
e a escória é descartada em outro recipiente;
e) Lingotamento:
De acordo com Silva e Pannoni (2010) depois de obtido o metal líquido, o processo
continua com a transferência do metal do estado líquido para o estado sólido na geometria
adequada; os métodos principais de se obter metal no estado sólido são: o lingotamento
convencional e o lingotamento contínuo. Nos dois processos, basicamente, verte-se o metal
líquido em fôrmas lingoteiras no tratamento convencional e fôrmas de cobre no tratamento
contínuo, onde o aço é solidificado e está pronto para passar pelo processo de laminação;
f) Laminação:
25
g) Tratamento térmico:
Os principais tipos de perfis estruturais abordados pela ABNT NBR 8800:2008 são
os perfis laminados e os perfis soldados, mas existem outros tipos de produtos estruturais, como
os fios trefilados, as cordoalhas e os cabos.
Fakury et al. (2016) explica que perfis laminados tem essa denominação pois são
obtidos a partir de processos de laminação, podendo ser barras, chapas e perfis de seção I, H, U
e L, sendo suas particularidades:
a) Chapas:
b) Barras:
Pfeil e Pfeil (2009) explica que barras são elementos onde a espessura e a largura
são muito pequenos em relação ao comprimento, podendo ser com área transversal redonda,
quadrada ou retangular alongada. Segundo Fakuty et al. (2016), as barras redondas são
fabricadas utilizando cilindros com ranhuras;
26
c) Perfis:
Pfeil e Pfeil (2009) define perfis soldados simplesmente como a união de chapas ou
perfis laminados por meio de soldas. O autor complementa que a utilização de perfis soldados
é necessária em situações construtivas que requerem momentos de inércia elevados nas duas
direções, como por exemplo em colunas e estacas, e em outras situações em que o calculista
julgar necessário.
a) elevada resistência:
Fakury et al. (2016) afirma que o índice de resistência, determinado pela razão entre
a resistência e o peso específico, do aço é o maior entre os materiais estruturais. Portanto, a
seção transversal dos elementos de aço é muito menor do que de outros materiais, gerando
estruturas bem mais leves. Devido a esse motivo o autor afirma que a utilização de aço é
adequada para obras onde exista a necessidade de vencer grandes vãos e em locais onde os solos
não estão em boas condições para fundação;
b) elevada ductilidade:
27
De acordo com Fakury et al. (2016), o aço é um material muito confiável, devido
às suas características mecânicas bem definidas, homogeneidade e isotropia. Graças à
confiabilidade do aço, seu coeficiente de ponderação é menor que o do concreto, por exemplo;
Fakury et al. (2016) destaca que os canteiros de obra em estruturas metálicas são
menores, mais limpos e organizados, pois não é necessária a utilização de escoramentos e
formas em demasia, nem de grandes áreas de estocagem e manuseio de materiais. Além dos
canteiros mais organizados, o autor aponta que as obras em aço são concluídas em um tempo
mais curto em relação a outros materiais, devido principalmente ao fato das estruturas serem
pré-fabricadas com dimensões precisas, o que facilita muito na montagem e execução;
Fakury et al. (2016) afirma categoricamente que “a obra executada com perfis de
aço pode ser facilmente reformada ou ampliada em caso de necessidade”. O autor aponta
também para outra característica positiva da utilização do aço como um material sustentável. O
aço ainda é um material muito fácil de ser reciclado, fato que contribui para redução no gasto
de matéria prima, gastos menores de energia na produção e não são necessárias grandes áreas
para acúmulo do material em desuso.
a) Corrosão:
Dias (1997) define corrosão como as alterações físico-químicas que atingem uma
substância devido a ação de determinados agentes da natureza, como o vento, a chuva, o calor
etc. O autor ainda explica que o processo de corrosão é o inverso da metalurgia, usando as
seguintes palavras, "na metalurgia, o minério recebe energia para transforma-se em metal; na
corrosão, o metal retorna à condição de minério, liberando energia."
Fakury et al. (2016) cita a corrosão como um dos principais problemas que atingem
as estruturas metálicas. Segundo o autor, a corrosão reduz de forma gradual a seção do elemento
28
estrutural podendo até o tornar inoperante para sua função inicial; esse fato pode gerar graves
danos a toda estrutura, podendo levar ao colapso em casos extremos.
Fakury et al. (2016) aponta algumas situações onde o risco de ocorrer corrosão nas
estruturas é maior, como em locais onde a umidade relativa do ar é muito grande, ambiente com
altos índices de poluição, próximo ao mar e perto de piscinas. Porém, existem algumas técnicas
que protegem a estrutura contra a corrosão, como a pintura e a galvanização.
Outro problema apontado por Fakury et al. (2016) quanto à utilização de estruturas
de aço é o comportamento indesejado destas em situações de incêndio, pois as propriedades
mecânicas se degeneram rapidamente quando expostas a altas temperaturas. Por isso, segundo
o autor, é de essencial importância buscar a proteção da estrutura metálica contra o fogo quando
esta é aparente. Essa proteção pode se dar por meio de materiais de revestimento contra fogo,
tintas intumescentes ou até escolha de aços resistentes ao fogo.
Uma estrutura corresponde a uma ou mais peças ligadas entre si e ao meio exterior,
com a finalidade de fornecer estabilidade, recebendo as ações atuantes, absorvendo-as
internamente e transmitindo-as aos apoios (PINHEIRO, 2007).
𝑅𝑑 ≥ 𝑆𝑑 (1)
𝑆𝑑 valores de cálculo para os esforços atuantes, podendo ser força axial de tração ou
compressão, momento fletor ou força cortante
𝑅
𝑅𝑑 = 𝛾 𝑘 (2)
𝑚
3.2.2 Ações
Fakury et al. (2016) define ações como fatores capazes de produzir estados de
tensão, deformação ou movimento em uma estrutura. Estas podem ser classificadas em
permanentes, variáveis ou excepcionais.
As ações permanentes são aquelas que pouco ou nada se alteram ao longo da vida
útil da estrutura. Elas se subdividem entre ações permanentes diretas ou indiretas: as ações
permanentes diretas fazem referência ao peso próprio da estrutura, bem como a todos os
elementos que compõem a construção (acabamentos, revestimentos, pisos, instalações, paredes,
entre outros), além do empuxo devido ao peso próprio, e as ações permanentes indiretas são a
protensão, recalques ou retração nos materiais (como no caso da retração do concreto) (ABNT
NBR 8800:2008; FAKURY et al., 2016).
O valor característico das ações permanentes 𝐹𝑔𝑘 deve ser calculado a partir das
médias das respectivas distribuições de probabilidade, que estão definidas na ABNT NBR 6120
(ABNT NBR 8800:2008).
A ABNT NBR 8800:2008 define um coeficiente 𝛾𝑓 que deve ser utilizado para
ponderar as ações, sendo este coeficiente expresso por:
(4)
𝛾𝑓 = 𝛾𝑓1 𝛾𝑓2 𝛾𝑓3
𝛾𝑓3 parcela que leva em conta possíveis erros nos cálculos dos efeitos das ações, que podem
ocorrer por problemas construtivos ou por deficiência no método de cálculo empregado
Segundo a ABNT NBR 8800:2008, 𝛾𝑔 ou 𝛾𝑞 deve ser representado por 𝛾𝑓1 𝛾𝑓3,
como mostra a Tabela 3 e 𝛾𝑓2 se equivale ao fator de combinação 𝜓0 (Tab. 4).
𝜓0 fator de combinação
33
Diretas Indiretas
apresentadas a seguir, devem ser usados coeficientes de redução 𝜓1 e 𝜓2 , que podem ser
retirados da Tabela 4, para cálculo das ações variáveis frequentes e quase permanentes,
respectivamente.
Ações 𝜸𝒇𝟐
𝝍𝟎 𝝍𝟏 𝝍𝟐
Ações variáveis Locais em que não há predominância de pesos e de 0,5 0,4 0,3
causadas pelo uso e equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de
ocupação tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas
(edificações comerciais de acesso restrito)
Os efeitos mais desfavoráveis das ações devem ser determinados por meio da
combinação de ações, sendo que estas combinações se diferem para as combinações últimas e
de serviço. Segundo Fakury et al. (2016), as ações são majoradas por coeficientes de
35
Uma estrutura sempre estará exposta a ações permanentes e a algum tipo de ação
variável. Quando do caso de uma estrutura apresentar apenas uma ação variável deve-se somar
seus valores característicos para o cálculo da combinação de ações, porém em situações onde
duas ou mais ações variáveis atuarem na estrutura deve ser assumido o efeito mais desfavorável
do efeito dessas ações (FAKURY et al., 2016).
De acordo com a ABNT NBR 8800:2008, estas ações são decorrentes do uso
previsto para a edificação, e para seu cálculo deve-se considerar as ações permanentes e ação
variável principal com seus valores característicos, e as demais ações variáveis com seus valores
reduzidos de combinação.
𝑚 𝑛
𝐹𝑄𝑗,𝑘 valor característico das ações variáveis secundárias que podem atuar em conjunto com a
ação variável principal
Quando a estrutura estiver exposta a ações excepcionais, esta deve ser considerada
na combinação de ações, sendo esta ação variável considerada como principal, e as demais
como secundárias (ABNT NBR 8800:2008).
𝑚 𝑛
De acordo com a ABNT NBR 8800:2008, este tipo de ação pode atuar da ordem de
metade do período de vida da estrutura, sendo utilizadas para efeitos de longa duração e fazem
referência à aparência da estrutura, estando essa aparência relacionada aos deslocamentos
excessivos que não oferecem danos à estrutura.
𝑚 𝑛
As combinações raras são definidas ABNT NBR 8800:2008 como as ações que
podem ocorrer durante um período muito curto da vida útil da estrutura, sendo este período
definido como no máximo algumas horas. Seus efeitos são considerados irreversíveis, causando
danos permanentes à estrutura.
𝑚 𝑛
Os perfis I são os mais utilizados por serem os mais funcionais no que se refere à
resistência ao trabalho da flexão, pois possuem a maior inércia no plano da flexão devido à área
afastada do eixo neutro (PFEIL e PFEIL, 2009). Os autores ainda afirmam que seções com
áreas muito próximas ao eixo neutro, como no caso de peças maciças de seção quadrada ou
circular, necessitam de uma seção maior para que consigam resistir a um mesmo esforço atuante
que uma viga de perfil I estaria submetida.
As vigas devem ser verificadas para ELU (que se remete ao momento fletor e à
força cortante) e ELS (deslocamentos e vibrações).
máximo, e nesta etapa as tensões possuem um valor inferior à resistência ao escoamento do aço
𝑓𝑦 e as deformações são inferiores à deformação que representa o início do escoamento 𝜀𝑦 , além
de que o eixo de deformação nula é chamado de Linha Neutra Elástica (LNE) e passa pelo
centro geométrico da figura (FAKURY et al., 2016). Na Figura 1 pode-se verificar a máxima
tensão de compressão 𝜎𝑐𝑥1, máxima tensão de tração 𝜎𝑡𝑥1 e as deformações 𝜀𝑐1 e 𝜀𝑡1 .
b) Flambagem local:
40
Fakury et al. (2016), para explicar o estado-limite último causado por uma força
cortante, considera um perfil I para uma viga birrotulada, sendo este o modelo mais usual na
prática. A alma é o elemento da viga mais resistente à ação da força cortante, deixando esta de
cumprir suas funções quando da ocorrência da flambagem por cisalhamento, que provoca
ondulações na alma. Esta situação caracteriza um colapso estrutural. A flambagem por
cisalhamento pode ser combatida adotando-se enrijecedores transversais ao longo da seção
longitudinal da viga.
3.3.1.3 ELS
Fakury et al. (2016) explica que quando o problema está relacionado à aparência,
deve-se utilizar as combinações quase permanentes, por levarem a menores valores de
deslocamentos; para problemas reversíveis utiliza-se combinações frequentes, com valores de
deslocamentos maiores que aqueles apresentados nas combinações quase permanentes;
problemas irreversíveis devem ser trabalhados com as combinações raras, sendo estas as que
levam a maiores valores de deslocamento.
3.4.1 Histórico
Segundo Alminhana (2014), o surgimento das vigas alveolares tem relação direta à
necessidade da utilização de perfis que garantissem uma rigidez maior à flexão se comparado
43
aos perfis de alma cheia manufaturados no início do século XX. Outro fator importante, de
acordo com Ferrari (2013), é que sua evolução está associada ao desenvolvimento da ciência
da solda, que ocorreu em torno de 1920.
Devido ao custo elevado de produção das vigas alveolares, seu uso foi bastante
limitado no período entre o final da década de 30 e início da década de 60, onde, a partir da
década de 50, mais precisamente na segunda metade, estudos sobre seu comportamento e
métodos de dimensionamento foram desenvolvidos.
3.4.2 Fabricação
Segundo Oliveira (2012), em perfis laminados, o corte da alma pode ser realizado
com plasma, laser ou oxicorte, onde a opção da tecnologia a ser utilizada dependerá da
velocidade, precisão desejada e espessura da chapa a ser cortada. Tal corte deverá ser iniciado
num ponto interno da alma (Fig. 6) para evitar que as metades resultantes sofram empenamento
em consequência das tenções residuais de tração existentes na mesa do perfil. Caso a viga tenha
um comprimento amplo, o ideal é que alguns pontos do traçado permaneçam sem o corte para
evitar que as metades dos perfis flexionem.
45
De modo geral, as vantagens das vigas alveolares superam suas limitações, o que
faz com que surja interesse de grupo científico e tecnológico no intuito de evolução de métodos
de fabricação e conhecimento de seu desempenho (DARWIN, 1990).
Este tipo de viga possui elementos geométricos não existentes em seus perfis de
origem. Em relação a seção transversal, surgem os tês (ou cordões) inferiores e superiores. Já
na seção longitudinal, há o aparecimento dos alvéolos, que são aberturas visíveis e o montante
de alma, que está situado entre os alvéolos. A Figura 8 apresenta essas geometrias citadas.
47
Figura 10 - Corte das vigas celulares e faixas de variação do diâmetro e espaçamento entre os alvéolos
Segundo Silveira (2011), o padrão de corte da viga celular possui registro de patente
datado em 23 de janeiro de 1990 e possui ligação com a empresa Wescol Structures Limited,
no Reino Unido. Neste documento são apresentadas variações de corte que resultam em vigas
49
De acordo com Oliveira (2012), uma largura mínima 𝑏𝑤,𝑚𝑖𝑛 do montante é definida
com o objetivo de assegurar a construção apropriada da viga e impossibilitar que ocorra o
enfraquecimento em determinadas regiões. Já em relação a largura máxima 𝑏𝑤,𝑚𝑎𝑥 , leva-se em
conta o custo e fabricação, quanto o desempenho estrutural das vigas. As relações de 𝑏𝑤,𝑚𝑖𝑛 e
𝑏𝑤,𝑚𝑎𝑥 estão apresentadas na Figura 11.
As vigas casteladas, dentre os tipos de vigas alveolares, são as mais utilizadas como
elementos estruturais nas mais diversas construções. São as primeiras vigas fabricadas com
50
aberturas na alma e assim denominadas devido à semelhança de seu padrão hexagonal com as
muralhas de um castelo, podendo ainda serem nomeadas como vigas colmeia, também devido
à semelhança com as mesmas. Essas vigas possuem aberturas hexagonais, ou ainda octogonais,
quando são utilizadas chapas expansoras aumentando a altura das mesmas.
altura do perfil alveolar pode ser obtida multiplicando a altura do perfil de alma cheia (d) pela
razão de expansão (k). Como citado anteriormente, é frequente uma razão de expansão ótima
de 1,5 para as vigas casteladas (PEREIRA et al., 2016). De acordo com o autor, o principal
parâmetro do projeto de uma viga castelada é o seu comprimento de projeto, simbolizado por
𝐿𝑣 , que representa o vão livre entre os apoios da viga.
De acordo com Oliveira (2012), o padrão Peiner, que também é caracterizado pela
regularidade dimensional ao longo do corte, é similar ao padrão Litzka, diferindo pelo alvéolo
não ser exatamente um hexágono regular, basicamente pela menor largura do alvéolo,
possuindo um desempenho estrutural bastante semelhante entre os padrões (VERÍSSIMO,
2010). Nesse padrão, o alvéolo possui largura 𝑎𝑜 igual à altura 𝑑, resultando em um ângulo
interno de 63,4° com a horizontal, conforme representado na Figura 13. É possível observar
que a distância entre duas aberturas adjacentes é o triplo da largura mínima do montante, como
no padrão Litzka. A projeção horizontal do lado inclinado é a metade da largura mínima do
montante e a abertura possui largura igual à altura (PEREIRA, 2016).
54
Para os estados limites de serviço, Veríssimo et al. (2010) considera que assim
como para as vigas de alma cheia, nas vigas alveolares devem ser considerados os
deslocamentos excessivos da estrutura, através do cálculo da flecha nessas vigas, onde a inércia
da seção varia ao longo do comprimento da viga devido à forma das vigas alveolares.
Como em cada alvéolo os valores de momento fletor e esforço cortante variam entre
um e outro, o alvéolo propenso a ocorrer o mecanismo de Vierendeel será o que apresentar o
maior valor de esforço cortante atuante, e consequentemente, a seção crítica estará presente
nesta região. Caso a viga possua alvéolos com o mesmo valor de esforço cortante, o mecanismo
de Vierendeel ocorrerá na abertura que possuir o maior valor de momento fletor.
Silveira (2011) apresenta uma formulação para a análise das tensões em elementos
isolados de cada alvéolo. A análise é feita para pontos da seção 1 (seção que une os pontos de
momento nulo) e seção 2, indicados na Figura 16.
57
𝑉𝑝 𝑉+𝐹𝑝
−𝑉ℎ 𝑦𝑜 + + =0 (12)
22 2 2
𝐹
𝑉ℎ (𝑉 + 2 ) 𝑝
𝜏𝑚𝑎𝑥 = 1,5 = 0,75 ≤ 𝜏𝑦 = 2 (13)
𝑏𝑤 𝑡𝑤 𝑏𝑤 𝑡𝑤 𝑦𝑜
𝑏𝑤 𝑡𝑤 𝑦𝑜 𝑓𝑦
𝑉 ≤ (14)
1,3𝑝
𝑉 força cortante
𝑝 passo
O cálculo da força cortante resistente depende das relações entre a altura do lado
inclinado em aberturas hexagonais ou octogonais e da altura da chapa expansora, quando
houver, e suas formulações estão apresentadas posteriormente neste trabalho, bem como as
formulações de todos os outros modos de ruptura.
O colapso do montante de alma das vigas alveolares por ocorrer por flambagem
por compressão ou por cisalhamento. A geometria das aberturas e a intensidade dos esforços
que atuam na viga será determinante para que ocorra determinado modo de colapso. Caso o
momento fletor seja predominante, ocorre a flambagem da alma por compressão; caso o
esforço cortante seja predominante, ocorre a flambagem do montante da alma por
62
Silveira (2011) apud. Delesques (1968) cita que a flambagem elástica, aquela
onde as tensões ainda não atingiram a resistência ao escoamento, é improvável de ocorrer no
Padrão Litzka.
63
3
𝐸𝑡𝑤 2𝑏𝑤 𝑦𝑜 − 0,8ℎ𝑒𝑥𝑝 − ℎ𝑝
𝑉𝑐𝑟 = [1 + (1 − )( )] (15)
1,18𝑦𝑜 𝑝 𝑦𝑜
De acordo com Silveira (2011), diferente do adotado para vigas de alma cheia,
onde se considera apenas o momento fletor para o cálculo da flecha, nas vigas alveolares as
deformações oriundas do esforço cortante não devem ser desprezadas. Assim, a flecha total
será a soma da parcela relativa ao esforço cortante com a parcela do momento fletor.
A flecha devido ao esforço cortante varia em torno de 5 a 20% da flecha total
(VERÍSSIMO, 2013, apud CIMADEVILA, 2000).
65
4 METODOLOGIA
Para a análise neste trabalho, alguns parâmetros foram pré-definidos com base no
referencial teórico exposto anteriormente. Primeiramente foi definido que todos os perfis
analisados seriam perfis laminados com seção transversal com dupla simetria; segundo
Silveira (2011) apesar de perfis soldados eventualmente terem aberturas na alma e possuírem
comportamento semelhante aos perfis laminados com aberturas, não é necessária uma razão
de expansão dos perfis.
Uma laje em Steel Deck foi considerada sobre a vigas, com influência no
carregamento apresentado no tópico seguinte. Para que haja travamento contínuo ao longo do
comprimento para FLT com as vigas, tornando a mesma uma estrutura mista (composta pelas
vigas metálicas e steel deck), são necessários conectores de cisalhamento. Conectores estes que
66
segundo Fakury et al. (2016), fazem com a viga tenha um comprimento destravado nulo.
Assim, para as formulações apresentadas no trabalho o comprimento destravado foi
considerado como zero, não sendo assim necessária a verificação ao FLT para vigas de alma
cheia.
Para as vigas celulares, a abertura do alvéolo foi considerada como sendo 0,8 da
altura do perfil original.
As tabelas e ábacos de pré-dimensionamento são ferramentas amplamente
empregados na Engenharia e Arquitetura com o objetivo de dar suporte ao desenvolvimento de
projetos estruturais. No que se refere a vigas de perfis metálicos, tais instrumento possibilitam
uma pré definição do perfil necessário, levando em consideração variados parâmetros que
influenciam seu comportamento estrutural (RIBEIRO, 2017).
A área formada no ábaco possui uma linha superior e uma linha inferior, além das
linhas laterais. O relevante para análise são as linhas superior e inferior. A linha superior
representa valores máximos de pré-dimensionamento. Já a linha inferior, limites mínimos.
Quando se trata de uma estrutura com carregamentos consideráveis (edifícios comercias),
aconselha-se a utilização da linha superior. Já para estrutura pouco carregada (cobertura),
aconselha-se o uso da linha inferior. Para o parâmetro de escolha da altura do perfil, adotou-
se uma linha intermediária entre a superior e inferior. Tal valor intermediário equivale a L/20.
Para análise, foi escolhida laje de piso mista com Steel Deck (MF75 –
METFORM) de 14 cm de altura (Fig. 22), sistema de apoio duplo e em relação ao tipo de
sobrecarga atuante, considerou-se edifício do tipo comercial (galeria de lojas). O peso próprio
da laje foi determinado considerando concreto de densidade normal (2.400 kg/m³).
Figura 22 - Dimensões do Steel Deck
Os valores referentes ao peso próprio da viga vêm do peso dos perfis de aço
adotados em cada situação. Um valor necessário para a altura do perfil em alma cheia é
aproximadamente 𝐿/20. Assim, por meio da altura necessária de perfil para cada vão foi
definido um peso próprio do perfil.
Para vãos de 6 m e 8 m o valor do peso próprio adotado foi de 50 kg/m, e para vãos
de 10 m e 12 m, que exigem perfis mais altos, foi considerado um peso próprio de 100 kg/m.
Para a situação de vão duplo e laje mista com espessura de 14 cm, de acordo as
especificações técnicas do fabricante (Tab. 6), o vão máximo da laje para que não haja a
utilização de escoramento em decorrência da aplicação de uma determinada carga limite é de
3100 mm. Portanto, por praticidade, adotou-se um vão máximo de 3000mm, vão
intermediário de 2500 mm e vão mínimo de 2000 mm. Sendo que, para cada vão, foi feito
uma verificação da utilização ou não de escoramento para laje mista.
Tabela 6 - Sobrecarga máxima
Relação
Vão máximo x Sobrecarga máxima
Vão máximo (mm)
Vão
máximo
Altura total Espessura Peso
sem
da laje Steel Deck Próprio 2000 2500 3000
escoramento
(mm) (mm) (kN/m²)
p/ Apoio
Duplo (mm)
Sobrecarga máxima (kN/m²)
140 0,80 3100 2,50
13,16 7,54 4,48
Fonte: METFORM, 2016 adaptado.
nota-se que o valor encontrado de 4 kN/m² é inferior aos valores apresentados na Tabela 6.
Logo, não será necessário a utilização de escoramento da laje para qualquer um dos vãos
adotados.
onde:
Tabela 7 - Valor da carga atuante em função do vão do Steel Deck para ELU (kN/m)
b) Combinações de serviço:
Tabela 8 - Valor da carga atuante em função do vão do Steel Deck para ELS
Condição necessária:
índice de esbeltez
ℎ
= (19)
𝑡𝑤
𝐾𝑣 𝐸
𝑝 = 1,10√ (20)
𝑓𝑦
𝐾𝑣 𝐸
𝑟 = 1,37√ (21)
𝑓𝑦
se 𝜆 ≤ 𝜆𝑝 :
𝑉𝑝𝑙
𝑉𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1 (22)
se 𝜆𝑝 ≤ 𝜆 ≤ 𝜆𝑟 :
𝜆𝑝 𝑉𝑝𝑙 (23)
𝑉𝑅 =
𝜆 𝛾𝑎1
se 𝜆 > 𝜆𝑟 :
2
𝜆𝑝 𝑉𝑝𝑙 (24)
𝑉𝑅𝑑 = 1,24 ( )
𝜆 𝛾𝑎1
𝑉𝑝𝑙 força cortante correspondente à plastificação da alma por cisalhamento
𝑡𝑤 espessura da alma
Condição necessária
se 𝜆 ≤ 𝜆𝑃 :
𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = (27)
𝛾𝑎1
se 𝜆𝑝 < 𝜆 ≤ 𝜆𝑟 :
1 𝜆 − 𝜆𝑃
𝑀𝑅𝑑 = [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟 ) ] (28)
𝛾𝑎1 𝜆𝑟 − 𝜆𝑃
𝑀𝑐𝑟
𝑀𝑅𝑑 = (29)
𝛾𝑎1
Estados-
Tipo de seção e eixo de
limites 𝑀𝑟 𝑀𝑐𝑟 𝜆 𝜆𝑝 𝜆𝑟
flexão
aplicáveis
(𝑓𝑦 -𝜎𝑟 )𝑊 𝐿𝑏 𝐸
FLT Ver Nota 1 1,76√ Ver Nota 1
Seções I e H com dois Ver Nota 5 𝑟𝑦 𝑓𝑦
eixos de simetria e 𝑏
seções U não sujeitas a (𝑓𝑦 -𝜎𝑟 )𝑊 𝐸
FLM Ver Nota 6 𝑡 0,38√ Ver Nota 6
momento de torção, Ver Nota 5 Ver Nota 8 𝑓𝑦
fletidas em relação ao
eixo de maior momento Viga de alma ℎ 𝐸 𝐸
de inércia FLA 𝑓𝑦 𝑊 esbelta 3,76√ 5,70√
(Anexo H) 𝑡𝑤 𝑓𝑦 𝑓𝑦
Nota 1:
(31)
𝐶𝑏 𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽𝐿2𝑏
𝑀𝑐𝑟 = √ (1 + 0,039 )
𝐿2𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤
(𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )𝑊 (32)
𝛽1 =
𝐸𝐽
𝐼𝑦 ( 𝑑 − 𝑡𝑓 ) (33)
𝐶𝑤 =
4
Nota 5:
A tensão residual de compressão nas mesas, 𝜎𝑟 , deve ser tomada igual a 30% da
resistência de escoamento do aço utilizado.
Nota 6:
Perfil laminado:
0,69 𝐸
𝑀𝑐𝑟 = 𝑊𝑐 (34)
𝜆²
𝐸 (35)
𝜆𝑟 = 0,83 √
𝑓𝑦 − 𝜎𝑟
Nota 8:
Condição necessária:
𝑓𝑡 ≤ 𝑓𝑙𝑖𝑚 (36)
𝑓𝑡 flecha total
74
5 𝑞𝐿4 (37)
𝑓𝑡 =
384 𝐸𝐼
𝑞 carga distribuída atuante
𝐿 vão da viga
𝐿 (38)
𝑓𝑙𝑖𝑚 =
350
ℎ𝑝 (39)
ℎ𝑜 = 2 [𝑑(𝑘 − 1) + ]
2
ℎ𝑜 altura do alvéolo
𝑝 = 3𝑏𝑤 (40)
1,1547ℎ𝑜 (41)
𝑏𝑤 =
2
˚ ângulo = 60 ˚
𝑑𝑔 = 𝑘𝑑 + ℎ𝑝 (42)
𝑑𝑔 ℎ𝑝 (43)
ℎ𝑒𝑥𝑝 = − ℎ𝑡 −
2 2
ℎ𝑒𝑥𝑝 altura do lado inclinado em aberturas hexagonais ou octogonais
𝑑𝑔 − ℎ𝑜 (44)
ℎ𝑡 =
2
𝑏𝑓 𝑡𝑓 + ℎ𝑡 𝑡𝑤 − 𝑡𝑓2 𝑡𝑤
2 2 (45)
𝑦̅ =
2(𝑏𝑓 𝑡𝑓 + ℎ𝑡 𝑡𝑤 − 𝑡𝑓 𝑡𝑤 )
𝑦̅ posição do centro de gravidade do tê
ℎ𝑜 (46)
𝑦𝑜 = + ℎ𝑡 − 𝑦̅
2
𝑦𝑜 distância do centro de gravidade do tê ao centro da viga
𝑦𝑎 = ℎ𝑡 − 𝑦̅ (47)
3 2
𝑏𝑓 𝑡𝑓3 𝑡𝑓 2 𝑡𝑤 (ℎ𝑡 − 𝑡𝑓 ) ℎ𝑡 + 𝑡𝑓 (48)
𝐼𝑡 = + 𝑏𝑓 𝑡𝑓 (𝑦̅ − ) + + 𝑡𝑤 (ℎ𝑡 − 𝑡𝑓 ) (𝑦̅ − )
12 2 12 2
𝐼𝑡 momento de inércia do tê em relação ao centro de gravidade
𝑦𝑜 𝑦𝑎 𝑏𝑤 𝐴𝑡 (50)
𝑐=
2𝐼𝑡
𝑐 constante utilizada para definir a seção crítica
Para que o estado limite último de formação de mecanismo plástico não ocorra, o
momento fletor solicitante encontrado acima deve ser menor que o momento de plastificação
de cálculo da seção.
𝑀𝑝𝑙𝑜
𝑀𝑆𝑑,𝑓 ≤ (52)
𝛾𝑎1
𝑀𝑝𝑙𝑜 momento fletor de plastificação
𝑉𝑅𝑘 (55)
𝑉𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘 força cortante resistente característica
A força cortante resistente característica para o padrão Litzka é dado pela equação
abaixo:
4
𝑉𝑅𝑘 = 𝑡𝑤 𝑦𝑜 𝑓𝑦 (56)
9√3
𝑉𝑅𝑑1 força cortante resistente de cálculo para escoamento do montante de alma por flexão
𝑉𝑅𝑘1 (58)
𝑉𝑅𝑑1 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘1 força cortante resistente característica para escoamento do montante de alma por flexão
A força cortante resistente característica está relacionada com ℎ𝑒𝑥𝑝 e ℎ𝑝 , e deve ser
calculada de acordo com as expressões abaixo:
se 0 ≤ ℎ𝑝 < ℎ𝑒𝑥𝑝 :
2
2 𝑦0 𝑡𝑤 𝑏𝑤 (2 ℎ𝑒𝑥𝑝 − ℎ𝑝 )
(59)
𝑉𝑅𝑘1 = 𝑓𝑦
3 ℎ²𝑒𝑥𝑝 𝑝
se ℎ𝑒𝑥𝑝 ≤ ℎ𝑝 :
2 𝑦0 𝑡𝑤 𝑏 2 𝑤 (60)
𝑉𝑅𝑘1 = 𝑓𝑦
3 ℎ𝑝 𝑝
Assim como nos estados limites anteriores, a força cortante deve respeitar a
condição onde:
78
𝑉𝑅𝑘2 (62)
𝑉𝑅𝑑2 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘2 força cortante resistente característica para flambagem do montante de alma, a depender
de 𝑉𝑐𝑟
𝑉𝑐𝑟
se ≤ 1:
𝑉𝑅𝑘1
2 (63)
𝑉𝑅𝑘2 = 𝑉
3 𝑐𝑟
𝑉𝑐𝑟
se 1 ≤ 𝑉𝑅𝑘1
≤ 2:
3
𝐸 (4𝑦0 − 0,8ℎ𝑒𝑥𝑝 − ℎ𝑝 )𝑡𝑤 (66)
𝑉𝑐𝑟 =
3,54𝑦02
onde:
𝑀𝑅𝑘 (68)
𝑀𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
O cálculo de 𝑀𝑅𝑘 depende dos seguintes parâmetros apresentados a seguir.
79
𝐼𝑦 (𝑑𝑔 − 𝑡𝑓 )² (69)
𝐶𝑤 =
4
𝐶𝑤 constante de empenamento da seção transversal
4𝑦𝑜2 𝐴𝑡 (73)
𝑊𝑥𝑜 =
𝑑𝑔
(74)
𝐼𝑦
𝑟𝑦 = √
𝐴𝑎
𝑟𝑦 raio de giração em y da seção vazada
𝐴𝑎 = 2𝐴𝑡 (75)
𝐸 (77)
𝐿𝑝 = 1,76𝑟𝑦 √
𝑓𝑦
𝐿𝑝 comprimento destravado na plastificação
se 𝐿𝑏 > 𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 :
𝐶𝑏 𝜋 2 𝐸 𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽 𝐿2𝑏 (78)
𝑀𝑅𝑘 = √ ( 1 + 0,039 )
𝐿2𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤
se 𝐿𝑝 < 𝐿𝑏 𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 :
𝐿𝑏 − 𝐿𝑝
𝑀𝑅𝑘 = 𝐶𝑏 [0,90 𝑀𝑝𝑙𝑜 − (0,90 𝑀𝑝𝑙𝑜 − 𝑀𝑟,𝑐𝑜𝑟 ) ] (79)
𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 − 𝐿𝑝
se 𝐿𝑝 𝐿𝑏 :
0,31 𝐸
𝑀𝑟,𝑐𝑜𝑟 = √𝐼 (1000 𝐶𝑤 + 39 𝐽 𝐿²𝑏 (81)
𝐿²𝑟,𝑐𝑜𝑟 𝑦
𝑀𝑝𝑙𝑜 momento de plastificação
A.1) quando a mesa com contenção lateral contínua estiver tracionada em pelo
menos uma extremidade do comprimento destravado:
2 𝑀1 8 𝑀2 (83)
𝐶𝑏 = 3,0 − −
3 𝑀0 3 (𝑀0 + (𝑀1 )
A.2) em trechos submetidos a uma força transversal uniformemente distribuída,
com momento nulo nas extremidades e com apenas a mesa tracionada contida contra
deslocamento lateral:
𝐶𝑏 = 2,00
81
𝐶𝑏 = 1,00
𝐶𝑏 = 1,0
MC valor do momento fletor solicitante de cálculo, em módulo, na seção situada a três quartos
do comprimento destravado, medido a partir da extremidade da esquerda;
2
𝑅𝑚 parâmetro de monossimetria da seção transversal, igual a 0,5 + 2(𝐼𝑦𝑐 ⁄𝐼𝑦 ) para seções
com um eixo de simetria, fletidas em relação ao eixo que não é de simetria, sujeitas à curvatura
reversa, e igual a 1,00 em todos os demais casos;
𝐼𝑦𝑐 momento de inércia da mesa comprimida em relação ao eixo de simetria (como a curvatura
é reversa, esse momento de inércia refere-se à mesa de menor momento de inércia);
11 3 4 5 2 ℎ𝑝3 (85)
𝐼𝑒 = 2(𝐴𝑡 𝑦02 + 𝐼𝑡 ) + 𝑡𝑤 ( ℎ𝑒𝑥𝑝 2
+ ℎ𝑝 ℎ𝑒𝑥𝑝 + ℎ𝑝 ℎ𝑒𝑥𝑝 + )
36 9 24 36
82
𝐼𝑒 inércia equivalente
1 54 𝐺 3
= [0,20ℎ𝑒𝑥𝑝 + 0,375ℎ𝑒𝑥𝑝 ℎ𝑝 (ℎ𝑒𝑥𝑝 + 0,75ℎ𝑝 ) + 0,215ℎ𝑝3 ]
𝐴𝑒 𝑡𝑤 𝑦𝑜2 𝑝2 𝐸 (86)
0,60 𝑝2 𝐺 2𝑡𝑤 𝑦𝑎2
+ (2,08ℎ𝑒𝑥𝑝 + 1,5ℎ𝑝 ) + +
𝑡𝑤 𝑦𝑜2 648𝐼𝑡 𝐸 45𝐼𝑡2
𝐴𝑒 área equivalente de uma viga alveolar
𝑓 = 𝑓𝑀 + 𝑓𝑉 (87)
𝑓 deslocamento total
5 𝑞𝐿4 (88)
𝑓𝑀 =
384 𝐸𝐼𝑒
𝑞𝐿2 (89)
𝑓𝑉 =
8𝐺𝐴𝑒
𝑞 carga distribuída atuante
𝐿 vão da viga
𝐿 (89)
𝑓𝑙𝑖𝑚 = 𝑓
350
83
ℎ𝑝 (90)
ℎ𝑜 = 2 [𝑑(𝑘 − 1) + ] = 𝑑 = 2𝑏𝑤
2
ℎ𝑜 altura do alvéolo
𝑑 (92)
𝑏𝑤 =
2
˚ ângulo = 63,4 ˚
𝑑𝑔 = 𝑘𝑑 + ℎ𝑝 (93)
ℎ0 ℎ𝑝 (94)
ℎ𝑒𝑥𝑝 = −
2 2
84
𝑑𝑔 − ℎ𝑜 (95)
ℎ𝑡 =
2
ℎ𝑡 altura total do cordão ou tê
ℎ𝑜 (97)
𝑦𝑜 =+ ℎ𝑡 − 𝑦̅
2
𝑦𝑜 distância do centro de gravidade do tê ao centro da viga
𝑦𝑎 = ℎ𝑡 − 𝑦̅ (98)
3 2
𝑏𝑓 𝑡𝑓3 𝑡𝑓 2 𝑡𝑤 (ℎ𝑡 − 𝑡𝑓 ) ℎ𝑡 + 𝑡𝑓 (99)
𝐼𝑡 = + 𝑏𝑓 𝑡𝑓 (𝑦̅ − ) + + 𝑡𝑤 (ℎ𝑡 − 𝑡𝑓 ) (𝑦̅ − )
12 2 12 2
𝐼𝑡 momento de inércia do tê em relação ao centro de gravidade
𝑦𝑜 𝑦𝑎 𝑏𝑤 𝐴𝑡 (101)
𝑐=
2𝐼𝑡
𝑐 constante utilizada para definir a seção crítica
Para que o estado limite último de formação de mecanismo plástico não ocorra, o
momento fletor solicitante encontrado acima deve ser menor que o momento de plastificação
de cálculo da seção.
𝑀𝑝𝑙𝑜
𝑀𝑆𝑑,𝑓 ≤ (103)
𝛾𝑎1
𝑀𝑝𝑙𝑜 momento fletor de plastificação
(104)
𝑀𝑝𝑙𝑜 = 𝑍𝑥𝑜 𝑓𝑦 = 2 𝑦𝑜 𝐴𝑡 𝑓𝑦
𝑍𝑥𝑜 módulo resistente plástico da seção vazada da viga alveolar
𝑉𝑅𝑘 (106)
𝑉𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘 força cortante resistente característica
A força cortante resistente característica para o padrão Peiner é dado pela equação
abaixo:
4
𝑉𝑅𝑘 = 𝑡𝑤 𝑦𝑜 𝑓𝑦 (107)
9√3
86
𝑉𝑅𝑑1 força cortante resistente de cálculo para escoamento do montante de alma por flexão
𝑉𝑅𝑘1 (109)
𝑉𝑅𝑑1 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘1 força cortante resistente característica para escoamento do montante de alma por flexão
A força cortante resistente característica está relacionada com ℎ𝑒𝑥𝑝 e ℎ𝑝 , e deve ser
calculada de acordo com as expressões abaixo:
se 0 ≤ ℎ𝑝 < ℎ𝑒𝑥𝑝 :
2
2 𝑦0 𝑡𝑤 𝑏𝑤 (2 ℎ𝑒𝑥𝑝 − ℎ𝑝 )
(110)
𝑉𝑅𝑘1 = 𝑓𝑦
3 ℎ²𝑒𝑥𝑝 𝑝
se ℎ𝑒𝑥𝑝 ≤ ℎ𝑝 :
2 𝑦0 𝑡𝑤 𝑏 2 𝑤 (111)
𝑉𝑅𝑘1 = 𝑓𝑦
3 ℎ𝑝 𝑝
Assim como nos estados limites anteriores, a força cortante deve respeitar a
condição onde:
𝑉𝑅𝑘2 (113)
𝑉𝑅𝑑2 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘2 força cortante resistente característica para flambagem do montante de alma, a depender
de 𝑉𝑐𝑟
𝑉𝑐𝑟
se ≤ 1:
𝑉𝑅𝑘1
87
2 (114)
𝑉𝑅𝑘2 = 𝑉
3 𝑐𝑟
𝑉𝑐𝑟
se 1 ≤ ≤ 2:
𝑉𝑅𝑘1
3
𝐸 (4𝑦0 − 0,8ℎ𝑒𝑥𝑝 − ℎ𝑝 )𝑡𝑤 (117)
𝑉𝑐𝑟 =
3,54𝑦02
onde:
𝑀𝑅𝑘 (119)
𝑀𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
O cálculo de 𝑀𝑅𝑘 depende dos seguintes parâmetros apresentados a seguir.
𝐼𝑦 (𝑑𝑔 − 𝑡𝑓 )² (120)
𝐶𝑤 =
4
𝐶𝑤 constante de empenamento da seção transversal
4𝑦𝑜2 𝐴𝑡 (124)
𝑊𝑥𝑜 =
𝑑𝑔
(125)
𝐼𝑦
𝑟𝑦 = √
𝐴𝑎
𝑟𝑦 raio de giração em y da seção vazada
𝐴𝑎 = 2𝐴𝑡 (126)
𝐸 (128)
𝐿𝑝 = 1,76𝑟𝑦 √
𝑓𝑦
𝐿𝑝 comprimento destravado na plastificação
se 𝐿𝑏 > 𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 :
𝐶𝑏 𝜋 2 𝐸 𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽 𝐿2𝑏 (129)
𝑀𝑅𝑘 = √ ( 1 + 0,039 )
𝐿2𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤
se 𝐿𝑝 < 𝐿𝑏 𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 :
𝐿𝑏 − 𝐿𝑝
𝑀𝑅𝑘 = 𝐶𝑏 [0,90 𝑀𝑝𝑙𝑜 − (0,90 𝑀𝑝𝑙𝑜 − 𝑀𝑟,𝑐𝑜𝑟 ) ] (130)
𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 − 𝐿𝑝
se 𝐿𝑝 𝐿𝑏 :
0,31 𝐸
𝑀𝑟,𝑐𝑜𝑟 = √𝐼 (1000 𝐶𝑤 + 39 𝐽 𝐿²𝑏 (132)
𝐿²𝑟,𝑐𝑜𝑟 𝑦
𝑀𝑝𝑙𝑜 momento de plastificação
11 3 4 5 2 ℎ𝑝3 (134)
𝐼𝑒 = 2(𝐴𝑡 𝑦02 2
+ 𝐼𝑡 ) + 𝑡𝑤 ( ℎ𝑒𝑥𝑝 + ℎ𝑝 ℎ𝑒𝑥𝑝 + ℎ ℎ + )
36 9 24 𝑝 𝑒𝑥𝑝 36
𝐼𝑒 inércia equivalente
1 54 𝐺 3
= [0,20ℎ𝑒𝑥𝑝 + 0,375ℎ𝑒𝑥𝑝 ℎ𝑝 (ℎ𝑒𝑥𝑝 + 0,75ℎ𝑝 ) + 0,215ℎ𝑝3 ]
𝐴𝑒 𝑡𝑤 𝑦𝑜2 𝑝2 𝐸 (135)
0,60 𝑝2 𝐺 2𝑡𝑤 𝑦𝑎2
+ (2,08ℎ𝑒𝑥𝑝 + 1,5ℎ𝑝 ) + +
𝑡𝑤 𝑦𝑜2 648𝐼𝑡 𝐸 45𝐼𝑡2
𝐴𝑒 área equivalente de uma viga alveolar
𝑓 = 𝑓𝑀 + 𝑓𝑉 (136)
𝑓 deslocamento total
5 𝑞𝐿4 (137)
𝑓𝑀 =
384 𝐸𝐼𝑒
𝑞𝐿2 (138)
𝑓𝑉 =
8𝐺𝐴𝑒
90
𝐿 vão da viga
𝐿 (139)
𝑓𝑙𝑖𝑚 = 𝑓
350
ℎ𝑜 = 𝑑 + ℎ𝑝 (140)
ℎ𝑜 altura do alvéolo
𝑝 = 1,08ℎ𝑜 (141)
𝑏𝑤 = 0,25ℎ𝑜 (142)
˚ ângulo = 59,9 ˚
𝑑𝑔 = 𝑘𝑑 + ℎ𝑝 (143)
𝑑𝑔 ℎ𝑝 (144)
ℎ𝑒𝑥𝑝 = − ℎ𝑡 −
2 2
ℎ𝑒𝑥𝑝 altura do lado inclinado em aberturas hexagonais ou octogonais
𝑑𝑔 − ℎ𝑜 (145)
ℎ𝑡 =
2
𝑏𝑓 𝑡𝑓 + ℎ𝑡 𝑡𝑤 − 𝑡𝑓2 𝑡𝑤
2 2 (146)
𝑦̅ =
2(𝑏𝑓 𝑡𝑓 + ℎ𝑡 𝑡𝑤 − 𝑡𝑓 𝑡𝑤 )
𝑦̅ posição do centro de gravidade do tê
ℎ𝑜 (147)
𝑦𝑜 = + ℎ𝑡 − 𝑦̅
2
𝑦𝑜 distância do centro de gravidade do tê ao centro da viga
𝑦𝑎 = ℎ𝑡 − 𝑦̅ (148)
3 2
𝑏𝑓 𝑡𝑓3 𝑡𝑓 2 𝑡𝑤 (ℎ𝑡 − 𝑡𝑓 ) ℎ𝑡 + 𝑡𝑓 (149)
𝐼𝑡 = + 𝑏𝑓 𝑡𝑓 (𝑦̅ − ) + + 𝑡𝑤 (ℎ𝑡 − 𝑡𝑓 ) (𝑦̅ − )
12 2 12 2
𝐼𝑡 momento de inércia do tê em relação ao centro de gravidade
92
√3 𝑦𝑜 𝑦𝑎2 𝐴𝑡 (151)
𝑐=
2𝐼𝑡
𝑐 constante utilizada para definir a seção crítica
Para que o estado limite último de formação de mecanismo plástico não ocorra, o
momento fletor solicitante encontrado acima deve ser menor que o momento de plastificação
de cálculo da seção.
𝑀𝑝𝑙𝑜
𝑀𝑆𝑑,𝑓 ≤ (153)
𝛾𝑎1
𝑀𝑝𝑙𝑜 momento fletor de plastificação
𝑉𝑅𝑘 (156)
𝑉𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘 força cortante resistente característica
25 (157)
𝑉𝑅𝑘 = 𝑡𝑤 𝑦𝑜 𝑓𝑦
81√3
𝑉𝑅𝑑1 força cortante resistente de cálculo para escoamento do montante de alma por flexão
𝑉𝑅𝑘1 (159)
𝑉𝑅𝑑1 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘1 força cortante resistente característica para escoamento do montante de alma por flexão
A força cortante resistente característica está relacionada com ℎ𝑒𝑥𝑝 e ℎ𝑝 , e deve ser
calculada de acordo com as expressões abaixo:
ℎ𝑒𝑥𝑝
se 0 ≤ ℎ𝑝 < :
2,32
2
232 𝑦0 𝑡𝑤 𝑏𝑤 ( ℎ𝑒𝑥𝑝 − 1,16ℎ𝑝 )
(160)
𝑉𝑅𝑘1 = 𝑓𝑦
75 ℎ²𝑒𝑥𝑝 𝑝
ℎ𝑒𝑥𝑝
se ≤ ℎ𝑝 :
2,32
2 𝑦0 𝑡𝑤 𝑏 2 𝑤 (161)
𝑉𝑅𝑘1 = 𝑓𝑦
3 ℎ𝑝 𝑝
94
Assim como nos estados limites anteriores, a força cortante deve respeitar a
condição onde:
𝑉𝑅𝑘2 (163)
𝑉𝑅𝑑2 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘2 força cortante resistente característica para flambagem do montante de alma, a depender
de 𝑉𝑐𝑟
𝑉𝑐𝑟
se ≤ 1:
𝑉𝑅𝑘1
2 (164)
𝑉𝑅𝑘2 = 𝑉
3 𝑐𝑟
𝑉𝑐𝑟
se 1 ≤ ≤ 2:
𝑉𝑅𝑘1
3
𝐸 (2,86𝑦0 − 0,8ℎ𝑒𝑥𝑝 − ℎ𝑝 )𝑡𝑤 (167)
𝑉𝑐𝑟 =
2,2𝑦02
onde:
95
𝑀𝑅𝑘 (169)
𝑀𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
O cálculo de 𝑀𝑅𝑘 depende dos seguintes parâmetros apresentados a seguir.
𝐼𝑦 (𝑑𝑔 − 𝑡𝑓 )² (170)
𝐶𝑤 =
4
𝐶𝑤 constante de empenamento da seção transversal
𝐽 constante de torção
4𝑦𝑜2 𝐴𝑡 (174)
𝑊𝑥𝑜 =
𝑑𝑔
(175)
𝐼𝑦
𝑟𝑦 = √
𝐴𝑎
𝑟𝑦 raio de giração em y da seção vazada
𝐴𝑎 = 2𝐴𝑡 (176)
𝐸 (178)
𝐿𝑝 = 1,76𝑟𝑦 √
𝑓𝑦
96
se 𝐿𝑏 > 𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 :
𝐶𝑏 𝜋 2 𝐸 𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽 𝐿2𝑏 (179)
𝑀𝑅𝑘 = √ ( 1 + 0,039 )
𝐿2𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤
se 𝐿𝑝 < 𝐿𝑏 𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 :
𝐿𝑏 − 𝐿𝑝
𝑀𝑅𝑘 = 𝐶𝑏 [0,90 𝑀𝑝𝑙𝑜 − (0,90 𝑀𝑝𝑙𝑜 − 𝑀𝑟,𝑐𝑜𝑟 ) ] (180)
𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 − 𝐿𝑝
se 𝐿𝑝 𝐿𝑏 :
0,31 𝐸
𝑀𝑟,𝑐𝑜𝑟 = √𝐼 (1000 𝐶𝑤 + 39 𝐽 𝐿²𝑏 (182)
𝐿²𝑟,𝑐𝑜𝑟 𝑦
𝑀𝑝𝑙𝑜 momento de plastificação
1 54 𝐺 3
= 2 2
[0,20ℎ𝑒𝑥𝑝 + 0,375ℎ𝑒𝑥𝑝 ℎ𝑝 (ℎ𝑒𝑥𝑝 + 0,75ℎ𝑝 ) + 0,215ℎ𝑝3 ]
𝐴𝑒 𝑡𝑤 𝑦𝑜 𝑝 𝐸 (185)
0,60 𝑝2 𝐺 2𝑡𝑤 𝑦𝑎2
+ (2,08ℎ𝑒𝑥𝑝 + 1,5ℎ𝑝 ) + +
𝑡𝑤 𝑦𝑜2 648𝐼𝑡 𝐸 45𝐼𝑡2
𝐴𝑒 área equivalente de uma viga alveolar
𝑓 = 𝑓𝑀 + 𝑓𝑉 (186)
𝑓 deslocamento total
5 𝑞𝐿4 (187)
𝑓𝑀 =
384 𝐸𝐼𝑒
𝑞𝐿2
𝑓𝑉 = (188)
8𝐺𝐴𝑒
𝑞 carga distribuída atuante
𝐿 vão da viga
𝐿 (189)
𝑓𝑙𝑖𝑚 = 𝑓
350
98
𝐷𝑜 = 0,8𝑑 + ℎ𝑝 = ℎ𝑜 (190)
𝑝 = 1,5𝐷0 (191)
𝑝 (192)
= = 1,5
𝐷𝑜
𝑏𝑤 = 𝑝 − 𝐷𝑜 (193)
𝐷𝑜 2 𝑏𝑤 2 (194)
√
𝑑𝑔 = 𝑑 + ( ) − ( ) + ℎ𝑝
2 2
𝐷𝑜 ℎ𝑝 (195)
ℎ𝑒𝑥𝑝 = −
2 2
ℎ𝑒𝑥𝑝 altura do lado inclinado em aberturas hexagonais ou octogonais
𝑑𝑔 − 𝐷𝑜 (196)
ℎ𝑡 =
2
ℎ𝑡 altura total do cordão ou tê
𝐷𝑜 (198)
𝑦𝑜 = + ℎ𝑡 − 𝑦̅
2
𝑦𝑜 distância do centro de gravidade do tê ao centro da viga
𝑦𝑎 = ℎ𝑡 − 𝑦̅ (199)
3 2
𝑏𝑓 𝑡𝑓3 𝑡𝑓 2 𝑡𝑤 (ℎ𝑡 − 𝑡𝑓 ) ℎ𝑡 + 𝑡𝑓 (200)
𝐼𝑡 = + 𝑏𝑓 𝑡𝑓 (𝑦̅ − ) + + 𝑡𝑤 (ℎ𝑡 − 𝑡𝑓 ) (𝑦̅ − )
12 2 12 2
𝐼𝑡 momento de inércia do tê em relação ao centro de gravidade
𝑦𝑜 𝑦𝑎 𝑏𝑤 𝐴𝑡 (202)
𝑐=
2𝐼𝑡
100
Para que o estado limite último de formação de mecanismo plástico não ocorra, o
momento fletor solicitante encontrado acima deve ser menor que o momento de plastificação
de cálculo da seção.
𝑀𝑝𝑙𝑜
𝑀𝑆𝑑,𝑓 ≤ (204)
𝛾𝑎1
𝑀𝑝𝑙𝑜 momento fletor de plastificação
𝑉𝑅𝑘 (207)
𝑉𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘 força cortante resistente característica
A força cortante resistente característica para o padrão Celular é dado pela equação
abaixo:
4 1 (208)
𝑉𝑅𝑘 = (1 − ) 𝑡𝑤 𝑦𝑜 𝑓𝑦
3√3
𝑉𝑅𝑑1 força cortante resistente de cálculo para escoamento do montante de alma por flexão
𝑉𝑅𝑘1 (209)
𝑉𝑅𝑑1 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘1 força cortante resistente característica para escoamento do montante de alma por flexão
𝑦0 𝑡𝑤 𝑓𝑦 (3𝜂 − √𝜂2 + 8)
𝑉𝑅𝑘1 = (210)
3𝜂
√4 − ( 𝜂 − √𝜂2 + 8)²
Assim como nos estados limites anteriores, a força cortante deve respeitar a
condição onde:
𝑉𝑅𝑘2 (212)
𝑉𝑅𝑑2 =
𝛾𝑎1
𝑉𝑅𝑘2 força cortante resistente característica para flambagem do montante de alma, a depender
de 𝑉𝑐𝑟
𝑉𝑐𝑟
se 𝑉𝑅𝑘1
≤ 1:
102
2 (213)
𝑉𝑅𝑘2 = 𝑉
3 𝑐𝑟
𝑉𝑐𝑟
se 1 ≤ ≤ 2:
𝑉𝑅𝑘1
3
𝐸 (𝑦0 − 0,2(2 − 𝜂)𝐷0 )𝑡𝑤 (216)
𝑉𝑐𝑟 =
0,59 𝜂 𝑦02
onde:
𝑀𝑅𝑘 (219)
𝑀𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
O cálculo de 𝑀𝑅𝑘 depende dos seguintes parâmetros apresentados a seguir.
𝐼𝑦 (𝑑𝑔 − 𝑡𝑓 )² (220)
𝐶𝑤 =
4
𝐶𝑤 constante de empenamento da seção transversal
4𝑦𝑜2 𝐴𝑡 (223)
𝑊𝑥𝑜 =
𝑑𝑔
(224)
𝐼𝑦
𝑟𝑦 = √
𝐴𝑎
𝑟𝑦 raio de giração em y da seção vazada
𝐴𝑎 = 2𝐴𝑡 (225)
𝐸 (227)
𝐿𝑝 = 1,76𝑟𝑦 √
𝑓𝑦
𝐿𝑝 comprimento destravado na plastificação
se 𝐿𝑏 > 𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 :
𝐶𝑏 𝜋 2 𝐸 𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽 𝐿2𝑏 (228)
𝑀𝑅𝑘 = √ ( 1 + 0,039 )
𝐿2𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤
se 𝐿𝑝 < 𝐿𝑏 𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 :
𝐿𝑏 − 𝐿𝑝
𝑀𝑅𝑘 = 𝐶𝑏 [0,90 𝑀𝑝𝑙𝑜 − (0,90 𝑀𝑝𝑙𝑜 − 𝑀𝑟,𝑐𝑜𝑟 ) ] (229)
𝐿𝑟,𝑐𝑜𝑟 − 𝐿𝑝
se 𝐿𝑝 𝐿𝑏 :
0,31 𝐸
𝑀𝑟,𝑐𝑜𝑟 = √𝐼 (1000 𝐶𝑤 + 39 𝐽 𝐿²𝑏 (231)
𝐿²𝑟,𝑐𝑜𝑟 𝑦
𝑀𝑝𝑙𝑜 momento de plastificação
𝑡𝑤 𝐷𝑜3 1 (233)
𝐼𝑒 = 2(𝐴𝑡 𝑦02 + 𝐼𝑡 ) + (2,5 − )
48
𝐼𝑒 inércia equivalente
1 54 𝐺 3
= [0,20ℎ𝑒𝑥𝑝 + 0,375ℎ𝑒𝑥𝑝 ℎ𝑝 (ℎ𝑒𝑥𝑝 + 0,75ℎ𝑝 ) + 0,215ℎ𝑝3 ]
𝐴𝑒 𝑡𝑤 𝑦𝑜2 𝑝2 𝐸 (234)
0,60 𝑝2 𝐺 2𝑡𝑤 𝑦𝑎2
+ (2,08ℎ𝑒𝑥𝑝 + 1,5ℎ𝑝 ) + +
𝑡𝑤 𝑦𝑜2 648𝐼𝑡 𝐸 45𝐼𝑡2
𝐴𝑒 área equivalente de uma viga alveolar
𝑓 = 𝑓𝑀 + 𝑓𝑉 (235)
𝑓 deslocamento total
5 𝑞𝐿4 (236)
𝑓𝑀 =
384 𝐸𝐼𝑒
105
𝑞𝐿2 (237)
𝑓𝑉 =
8𝐺𝐴𝑒
𝑞 carga distribuída atuante
𝐿 vão da viga
𝐿 (238)
𝑓𝑙𝑖𝑚 = 𝑓
350
O Grupo 02 inclui as vigas com vão de 6,00 m suportando uma laje Steel Deck de
2,50 m. Os esforços normais incidentes totalizam 24,2 kN/m, já os esforços de serviço somam
12,25 kN/m. Como o vão da viga permaneceu o mesmo no grupo, as séries escolhidas foram as
mesmas, apenas a bitola W 310 x 28,3 foi alterada para uma bitola W 310 x 32,7, pois a primeira
não resistiu aos esforços para o vão de 2,5 m da laje Steel Deck.
Para as análises do Grupo 04, foram utilizadas vigas com comprimento de 8,00 m,
suportando lajes Steel Deck de 2,00 m. Assim as cargas solicitantes normais equivalem à 19,5
kN/m, enquanto as combinações de serviço equivalem à 9,9 kN/m. De acordo com a relação
ℎ = 𝐿⁄20, a altura mínima para vigas de comprimento igual à 8,00 m é de 400 mm. Assim os
perfis escolhidos foram o W 410 x 38,8, o W460 x 52,0 e o W 530 x 66,0.
O Grupo 05, conforme apresentado na tabela 19, analisa as vigas com vãos de 8,00
m submetidos às cargas geradas por uma laje Steel Deck com vão de 2,50 m. As combinações
últimas das cargas incidentes nas vigas são 24,2 kN/m e as combinações de serviço tem o valor
de 12,25 kN/m. Os grupos 05 e 06 utilizaram os mesmos perfis das séries W 460 e W 530,
alterando apenas o perfil da série W 410, sendo que no Grupo 05 o perfil escolhido para série
foi o W 410 x 38,8.
Os grupos 10, 11 e 12, por sua vez, possuem perfis com bitolas semelhantes, pois,
de acordo com a relação L/20, a altura pré-determinada para um vão de 12 m é de 600 mm.
Portanto, para a comparação, dos 04 (quatro) perfis existentes para esta série, optou-se por
utilizar o primeiro perfil mais leve W 610 x 101 e os dois últimos perfis W 610 x 155 e W 610
x 174. Percebe-se que em ambas as tabelas, os valores de momento resistente de cálculo e
esforço cortante resistente de cálculo apresentam valores idênticos entre si para um mesmo
perfil de aço, independente do vão da laje mista Steel Deck. Isso se dá pelo fato de que ambos
os valores levam em consideração a geometria do perfil.
5 RESULTADOS
Vão da Viga 6 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 121.21 0.00 348.89 0.00 1.52 0.00
W 310 x 28,3
Vão da Viga 6 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 150.91 0.00 388.75 0.00 1.57 0.00
W 310 x32,7
flecha do padrão celular é maior que a flecha dos padrões castelados, possuindo porcentagem
de redução consideravelmente menor.
Tabela 14 - Porcentagem de Redução da Flecha em Relação à Alma cheia (%) em vãos de 6,00 m
Vão da Viga 8 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 189.57 0.00 477.54 0.00 2.07 0.00
W 410 x 38,8
Vão da Viga 8 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 254.80 0.00 530.86 0.00 2.08 0.00
W 410 X 46,11
Os valores dos esforços cortantes e dos momentos fletores para os perfis W 460 x
52,0 e W 530 x 66,0 foram os mesmos obtidos no Grupo 04. Contudo, a deformação apresenta
valores absolutos maiores nos perfis do Grupo 05. Os valores percentuais da redução da flecha
nos perfis alveolares em relação aos perfis de alma cheia são praticamente os mesmos.
114
Vão da Viga 8 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 269.44 0.00 568.78 0.00 2.08 0.00
W 410 X 53
Assim como aconteceu com alguns perfis dos Padrões Litzka e Peiner do Grupo 03,
a verificação do ELU de formação de mecanismo plástico para o perfil W 530 x 66,0 no padrão
Litzka não foi atendida. Ainda que se tenha verificado um ganho de resistência ao momento
comparado com o perfil de alma cheia, seu momento resistente foi inferior ao momento
solicitante, o que acarretaria a plastificação da viga em questão. Assim, para que uma viga de
padrão Litzka fosse utilizada nessa situação, seria necessário aumentar a bitola do perfil, e
utilizar uma viga W 410 x 60.
Vão da Viga 10 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 417.75 0.00 879.28 0.00 1.94 0.00
W 530 X 66
Nos perfis de todas as séries analisadas, os valores dos momentos resistentes são
mais elevados que os momentos solicitantes, mesmo com o aumento de carga devido ao peso
da viga. De acordo com a Tabela 21, pode-se observar uma resistência ao momento fletor entre
45 e 53%; redução do esforço cortante em torno de 70% e diminuição da flecha em torno de
50%. É válido citar que os perfis celulares têm comportamentos distintos do perfil castelados
assim como nos grupos anteriores, pois a diminuição da flecha e aumento da resistência ao
momento são bem inferiores aos demais, além de sofrerem redução da resistência ao esforço.
Os resultados para o grupo 08 estão dispostos na tabela 19.
116
Vão da Viga 10 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 417.75 0.00 879.28 0.00 2.37 0.00
W 530 X 66
Novamente, os valores apresentados giram em torno dos valores dos outros grupos,
sendo a diminuição do esforço cortante na casa dos 70%, a diminuição da flecha entre 42 e 53
% e o aumento da resistência do momento fletor entre 43 e 55%. É válido destacas que no perfil
W 530 x 66,0, o valor determinante para o cortante ocorre no estado-limite último de
flambagem da alma, enquanto no perfil W 610 x 174, ocorreu no ELU do escoamento do
montante de alma por cisalhamento. Os resultados para o grupo 09 estão dispostos na tabela 20.
117
Vão da Viga 10 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 417.75 0.00 879.28 0.00 2.81 0.00
W 530 X 66
Vão da Viga 12 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 768.10 0.00 1191.47 0.00 1.82 0.00
W 610 X 101
Vão da Viga 12 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 768.10 0.00 1191.47 0.00 2.24 0.00
W 610 X 101
Vão da Viga 12 m
Momento Cortante Flecha
Valor % de ganho Valor % de ganho Valor % de ganho
Alma cheia 768.10 0.00 1191.47 0.00 2.65 0.00
W 610 X 101
Nas tabelas anteriores foram apresentados os resultados para cada vão de influência
da laje em Steel Deck combinados com vãos adotados para as vigas, e escolhidos três (3) perfis
dentro de uma mesma séria. Para as tabelas seguintes foram analisados os resultados apenas
para o primeiro perfil da série que atendia a todas as verificações.
Assim, nas cinco (5) tabelas seguintes, Tabela 24, Tabela 25, Tabela 26, Tabela 27
e Tabela 28, encontra-se disposto os resultados para vigas de alma cheia, vigas Padrão Litzka,
Padrão Peiner, Padrão Anglo-Saxão e Padrão Celular.
121
Alma Cheia
FLM FLA Cortante Flecha
VÃO DA LAJE Resistente MRd Solicitante MSd Resistente Solicitante Resistente Solicitante Calculada
GRUPO VÃO DA VIGA Limite [cm]
STEEL DECK [kN.m] [kN.m] MRd [kN.m] MSd [kN.m] VRd [kN] VSd [kN] [cm]
121.21 87.75 129.22 87.75 348.89 58.50 1.52 1.71
1 6m 2,0 m
38% 47% 496% 89%
150.91 108.90 152.11 108.90 388.75 72.60 1.57 1.71
2 6m 2,5 m
39% 40% 435% 92%
154.87 108.90 192.89 108.90 338.35 72.60 1.20 1.71
3 6m 3,0 m
42% 77% 366% 70%
189.57 156.00 231.15 156.00 477.54 78.00 2.07 2.29
4 8m 2,0 m
22% 48% 512% 90%
254.80 193.60 279.45 193.60 530.86 96.80 2.08 2.29
5 8m 2,5 m
32% 44% 448% 91%
269.44 231.20 329.95 231.20 568.78 115.60 2.08 2.29
6 8m 3,0 m
17% 43% 392% 91%
417.75 250.00 488.65 250.00 879.28 100.00 1.94 2.86
7 10 m 2,0 m
67% 95% 779% 68%
417.75 311.25 488.65 311.25 879.28 124.50 2.37 2.86
8 10 m 2,5 m
34% 57% 606% 83%
417.75 370.00 488.65 370.00 879.28 148.00 2.81 2.86
9 10 m 3,0 m
13% 32% 494% 98%
768.10 360.00 916.76 360.00 1191.47 120.00 1.82 3.43
10 12 m 2,0 m
113% 155% 893% 53%
768.10 448.20 916.76 448.20 1191.47 149.40 2.24 3.43
11 12 m 2,5 m
71% 105% 698% 65%
768.10 532.80 916.76 532.80 1191.47 177.60 2.65 3.43
12 12 m 3,0 m
44% 72% 571% 77%
122
Litzka
Mecanismo Plástico FLT Cisalhamento Flexão Falmbagem Alma Flecha
Solicitante
VÃO DA LAJE Resistente Resistente Solicitante Resistente Solicitante Resistente Solicitante Resistente Solicitante Calculada
GRUPO VÃO DA VIGA (MSd + c.VSd)max Limite [cm]
STEEL DECK Mplo/ϒa1 [kN.m] MRd [kN.m] MSd [kN.m] VRd [kN] VSd [kN] VRd [kN] VSd [kN] VRd [kN] VSd [kN] [cm]
[kN.m]
177.97 154.68 160.17 87.75 103.95 58.50 207.91 58.50 117.70 58.50 0.75 1.71
1 6m 2,0 m
15% 83% 78% 255% 101% 44%
211.60 205.38 190.44 108.90 115.84 72.60 231.68 72.60 154.55 72.60 0.78 1.71
2 6m 2,5 m
3% 75% 60% 219% 113% 45%
275.14 347.20 247.63 130.05 102.69 86.70 205.39 86.70 104.35 86.70 0.77 1.71
3 6m 3,0 m
-21% 90% 18% 137% 20% 45%
317.31 263.46 285.58 156.00 143.62 78.00 287.25 78.00 110.33 78.00 1.01 2.29
4 8m 2,0 m
20% 83% 84% 268% 41% 44%
388.61 359.56 349.75 193.60 159.01 96.80 318.03 96.80 142.67 96.80 1.03 2.29
5 8m 2,5 m
8% 81% 64% 229% 47% 45%
463.35 469.68 417.02 231.20 171.28 115.60 342.55 115.60 174.71 115.60 1.05 2.29
6 8m 3,0 m
-1% 80% 48% 196% 51% 46%
673.59 403.51 606.23 250.00 260.94 100.00 521.87 100.00 226.84 100.00 0.93 2.86
7 10 m 2,0 m
67% 142% 161%