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CU R S O MTC MÓDULO TUI-NA II (AVALIAÇÃO)

Nome
Data Turma

Grupo 1
Um paciente chegou a um centro de massagens queixando-se de dores intensas no pescoço. Ele
padece de dores fortes na cervical, que o afectam há cerca de três anos, mas a dor que refere hoje é
muito limitadora, ao contrário das algias habituais, e ter-se-á instalado pouco depois de ter saído do
balneário de um ginásio esta manhã. Seguem-se dados necessários para critério de diagnóstico.

a) Respostas da paciente ao questionário:

Idade: 41 anos.

Profissão: Executivo em uma empresa de telecomunicações.

Anamnese: Desde os tempos da Faculdade que tinha episódios de rigidez do


pescoço. Mas de há uns três anos para cá tem momentos de dor
forte, acompanhados quase sempre de cefaleias que vão da nuca
até à testa, sobretudo quando é mais sujeito a stresse. Não é o
caso desta dor, que parece limitada à cervical, sobretudo ao lado
direito, e o impede de mover o pescoço com liberdade.
Outros sintomas: À pergunta “sente adormecimentos ou formigueiros nas mãos”,
responde que sim, frequentemente, na mão direita, sobretudo ao
dormir e, por vezes, ao conduzir durante várias horas, mas
ultimamente não os tem sentido.
Opinião médica: Aponta para a diminuição de dois discos intervertebrais cervicais
como causa das dores, baseada em relatório de radiografia
efectuada há um ano, e que o paciente nos trouxe hoje.
Tratamento conservador: Faz um anti-inflamatório via oral que a médica de família receitou
(diclofenac) quando sente dores mais agudas. Já fez uma toma
hoje, após as dores se terem instalado, mas não surtiu qualquer
efeito.
b) Relatório da radiografia:

“Efectuaram-se radiogramas nas incidências de face e perfil para estudo da coluna cervical. Em
incidências perpendiculares, e além de discreta redução da lordose cervical, vislumbra-se incipiente
diminuição da altura dos discos intervertebrais em C5-C6 e C6-C7, não excluindo a hipótese de
perturbação das raízes nervosas nos recessos laterais, sobretudo à direita. Não se vislumbram sinais
radiológicos de osteofitose.”

c) Testes neurológicos

Teste de Spurling efectuado apenas à direita, positivo. O mesmo teste à esquerda, bem como o de
Lasègue, não foram aplicados por ser impraticável mover o pescoço ou a cabeça do paciente para
aquele lado.
Responda ao questionário seguinte:
1.1 Em sua opinião, de que patologia se trata? (1 valor)

1.2 Justifique o seu diagnóstico: (2,5 valores)


1.3 Com base nas informações que possui do estado do paciente, que estruturas anatómicas

poderão causar a dor limitadora? (2 valores)

1.4 Em MTC, de que síndrome se trata? (1,5 valor)

1.5 Nesta fase da doença, acha importante a aplicação de moxa na cervical ou em algum ponto

energético em particular? Justifique a sua resposta: (2 valores)

1.6 Que técnica escolheria para iniciar o tratamento? Justifique a sua aplicação: (1,5 valores)

1.7 Aplicaria manipulação cervical (técnica ban) no fim do tratamento? Justifique a sua opção: (1,5 valores)

1.8 Enumere três pontos energéticos que considere importantes no tratamento da patologia: (1 valor)

Grupo 2
Das afirmações abaixo, assinale com um círculo a opção Verdadeira ou Falsa: (0,5 valores cada)

2.1 Nas dores dorsais, pode aplicar-se uma técnica manipulativa conhecida por
“técnica da borboleta” V F

2.2 Os pontos E38, VB 40, VB34, F8 e BP10 são ideias para tratar lesões do joelho V F

2.3 O teste de Lasègue também pode ser aplicado às patologias do joelho V F

2.4 Na epicondilite, podem estar envolvidos os músculos flexores radial e cubital


do carpo V F

2.5 As condições climatéricas estão normalmente na origem das epicondilites V F

2.6 O ponto extra Yaotongxue é indicado para tratar as patologias da cervical V F

2.7 Nas cervicalgias, os pontos DU16, VB20 e Weilaogong são funcionais V F

2.8 As tendinites no ombro envolvem geralmente a coifa dos rotadores V F

2.9 O supra-espinhoso é um rotador interno do braço V F


2.10 O teste de Neer & Welsh denuncia envolvimento da porção longa do bíceps nas
tendinites da articulação do ombro V F

2.11 A dor irradiada (dor referida) seja num membro superior ou num inferior, denuncia
sempre compromisso de uma raiz nervosa V F

2.12 IG4, IG10 e IG15 são fundamentais para as patologias do ombro V F

2.13 Na lombalgia, os testes de Kernig e de Mill dão-nos informações importantes sobre


aquela patologia V F

2.14 Lasègue é o nome de um teste para patologias lombares, cervicais e do ombro. V F

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