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DROGAS E MEDICAMENTOS

Dependências de medicamentos
Introdução:
 As drogas fazem cada vez mais parte da vida escolar
dos jovens. Alguns porque consomem e outros
porque conhecem consumidores. E apesar dos riscos
e consequências para a nossa saúde, alguns são
tentados a experimentar.
 Mas serão as drogas apenas a cocaína ou a heroína
e outras que tais?
 Algumas pessoas, principalmente na meia-idade,
tornam-se dependentes de medicamentos. Sejam
eles anti-depressivos ou outros.
 Neste trabalho pretendemos mostrar o lado “negro”
do consumo exagerado de medicamentos ou “ drogas
com receita médica”.
 Esperemos que gostem e que vos seja útil!
Drogas psicoactivas

 O que são?
 São substâncias naturais, ou sintéticas que
uma vez introduzidas no nosso organismo, por
qualquer via vão atingir o Cérebro.
Drogas psicoactivas
 Como vão atingir o Cérebro?
 Através do sangue, podendo provocar algum tipo
de desequilíbrio.
 Morrer é uma das coisas mais fáceis de
acontecer aos viciados. Ou por consequência
directa do consumo de substâncias psicoactivas,
como a overdose ou indirectamente como é o
caso do suicídio.
 Os dependentes de drogas, sejam elas utilizadas
como medicamentos ou não, têm desequilíbrios
constantes de personalidade, o que os pode levar
a tentar o suicídio enquanto estão sob o efeito de
drogas.
Vacina contra a dependência de
drogas:
 A vacina promissora contra a dependência
das drogas que impede o corpo humano de
sentir os efeitos desta.
 A vacina já foi testada e os resultados mais
promissores foram detectados com a cocaína.
 Embora os cientistas envolvidos no projecto
pensem que também podem vir a ter bastante
êxito em dependentes anti-depressivos e em
menos graves como é o caso das xantinas.
As personalidades de um
dependente
A personalidade
dependente
 As personalidades com baixa
auto-estima ou com
potenciais perturbações
depressivas ou de ansiedade
são também as mais
predispostas a criar
dependências já que, num
primeiro momento, tanto a
droga como as ceitas ou
outra atitudes de
dependência, provocam uma
sensação subjectiva de força,
bem-estar e arrogância que
carecem estas
Medicamentos ou
Drogas?
A cura ou a doença?
História dos
medicamentos
 Há mais de 3000 anos, as pessoas de todo o
mundo utilizavam centenas de substâncias
para actuarem como medicamentos. Incluem
estratos minerais e herbáceos e produtos
animais, como sangue, bílis e urina.
Descobertas recentes mostraram que alguns
eram eficazes.
DROGAS OU REMÉDIOS?

 Para tratar as doenças existem remédios. Estes


medicamentos, em combinação com outros
tratamentos, podem ajudar milhões de pessoas a
voltar às suas actividades com sucesso e a
viverem os dias com mais satisfação.
 Mas se a dose diária for excessiva, a cura pode
tornar-se doença?
 O melhor exemplo deste caso são os anti-
depressivos, porque o viciado torna-se
dependente de calmantes para desenvolver a sua
actividade quotidiana de acordo com parâmetros
normais.
DROGAS e medicamentos.

 Os medicamentos são todas as substâncias


introduzidas no corpo que alteram o seu
funcionamento normal ou corporal.
 Os medicamentos têm muitas utilizações. Alguns,
como os que eliminam a tosse, podem aliviar
sintomas; outros como os analgésicos, aliviam as
dores; enquanto outros, os antibióticos, tratam a
causa da doença. As drogas, como os esteróides,
podem ser tomadas sem razão médica, realçando
o desempenho e a constituição muscular dos
consumidor.
Como actuam os medicamentos

 Os medicamentos alteram os processos


dentro das células. A eficácia destes depende
da dose (quantidade) e do método de
administração ( ou via de administração no
corpo ).
 Estas vias incluem: absorção através da pele;
injecções nos músculos, nas veias ou
intramusculares; inalação; ou via oral, quando
são engolidos medicamentos em forma de
pastilhas, comprimidos ou líquidos.
Medicamentos naturais

 Parte dos medicamentos modernos é de origem


vegetal, fúngica, animal ou microbiana. Nos
tempos antigos, as pessoas não podiam separar
o medicamento real – o ingrediente activo – da
sua fonte. À medida que a química se tornou mais
sofisticada, os cientistas identificavam e
purificavam estes ingredientes tornando os
medicamentos mais seguros. Alguns
medicamentos inicialmente extraídos das plantas
são actualmente produzidos a partir de micróbios
geneticamente desenvolvidos.
TIPOS DE MEDICAMENTOS
 Os medicamentos podem ser
agrupados pelos seus efeitos e
utilizações médicas.
 Por exemplo:
 Os antibióticos matam as
bactérias,
 Os analgésicos aliviam as dores,
 Os anti-inflamatórios reduzem
inchaço,
 Os antipiréticos baixam a
temperatura do corpo,
 Os anticoagulantes ajudam a
evitar indesejáveis coágulos
sanguíneos.
Tipos de medicamentos
 Antibióticos
 Estes medicamentos matam ou incapacitam
os germes ( micróbios nocivos) conhecidos
por bactérias.
 A maior parte provem de químicos produzidos
por fungos ou outras bactérias.
Tipos de medicamentos
 Analgésicos
 Há dois tipos de
analgésicos: os narcóticos
como a morfina, a
codeína e outros opiáceos
provindos do ópio da
papoila; e os não
narcóticos como o
paracetamol, que tem
uma origem diferente.
 Aliviam as dores.
Tipos de medicamentos
 Citotóxico
 O nome significa”envenenador das células”,
mas os medicamentos citotóxicos são
destinados a produzir efeitos unicamente nas
células que estão fora de controlo devido a
tumores e afecções malignas( cancros),
deixando as células normais no corpo
intactas.
 São um género de medicamento anti-
neoplásico. São muito fortes e as suas doses
e utilizações têm de ser cuidadosamente
supervisionadas.
Xantinas
 Os três alcalóides principais das xantinas são:
a cafeína (no café), a teofilina (no chá) e a
teobromina (no cacau). É possível encontrá-los
em refrigerantes e em medicamentos
analgésicos, anti-histamínicos. Estas
substâncias são obtidas das plantas do género
coffea L. (café), camellia sinensis ou thea
sinensis (chá) e theobroma cacau (cacau).
 A cafeína é o estimulante mais utilizado. Tem a
capacidade de inibir uma
enzima(fosfodiesterase), que é um mensageiro
para sistemas de transmissão neural, incluindo
o sistema da noradrenalina.
 As xantinas são substâncias que potenciam
diferentes acções do Sistema Nervoso Central
devido à sua acção estimulante, que produz
um estado de alerta de curta duração.
Lei dos fármacos
 O fabrico e o fornecimento de fármacos é
controlado por lei, mais especificamente pela
lei dos fármacos de1968. Divide os fármacos
em três grupos: drogas «com receita médica»,
que só podem ser fornecidas por um
farmacêutico, e só se tiverem sido prescritas
por um médico. O segundo grupo pode ser
vendido sem receita, mas só por um
farmacêutico. O terceiro grupo de drogas pode
ser vendido em qualquer loja, e não só na
farmácia- não é necessária receita médica.
Drogas com receita
médica
 “ Os drogados nem pensam duas vezes em
roubar blocos de receitas nos consultórios
médicos ou assaltar clínicas para roubar as
drogas. Os tranquilizantes e barbitúricos são,
de acordo com a lei dos fármacos, drogas
«com receita médica». Os médicos
prescrevem-nas para fins medicinais, mas
normalmente são usadas abusivamente.
Os medicamentos usados como
drogas
Diário de  O abuso e o tráfico de
Notícias
medicamentos, em particular
1 de Março de
aqueles com efeitos psicotrópicos,
2007 ultrapassa o consumo de drogas
ilícitas. Estes remédios usados sem
controlo médico têm efeitos
semelhantes e "são já uma droga
de primeira escolha em muitos
casos, e não de substituição" das
substâncias proibidas, como a
heroína e a cocaína.
Dependências
A toxicodependência pode ser definida como o consumo
repetido, permanente e compulsivo de uma droga.
O vício
 O vício é um problema complexo, já que na sua
origem estão causa de origem social, psicológica
e biológica.
 O conhecimento cada vez mais rigoroso dos
efeitos das drogas no corpo humano tem
demonstrado que as drogas mais viciantes são as
que produzem alterações maiores e de mais
longa duração no sistema nervosa.
 A dependência psicológica e física é tão forte que
persiste muitos anos depois de se deixar de
tomar drogas.
Os vícios baseiam-se em três
pontos:
O desejo;
A tolerância;
A dependência;
O desejo
-O desejo incita ao consumo; nasce de uma
esperada sensação de bem-estar que a droga
possa produzir ou da esperança de conseguir
esse bem estar com certos comportamentos
(jogo, etc. ). A intensidade do desejo pode ser
tão grave que consista numa verdadeira
compulsão interna, invencível.
Tolerância
A tolerância é um fenómeno através do qual um
indivíduo dependente de uma droga necessita de
doses cada vez mais significativas para conseguir
os efeitos desejados. Este fenómeno é provocado
pela progressiva adaptação do organismo à
droga. É preciso referir que a tolerância tem um
limite, já que a denominada "dose letal"
(overdose), ou seja, a dose de uma droga que
provoca a morte do indivíduo, não é
necessariamente superior para os dependentes
do que para a população em geral.
Dependência
-A dependência poderia definir-se como o
fenómeno em virtude do qual, como resultado da
administração de uma droga ou da repetição de
um comportamento, de desencadeia uma série
de forças fisiológicas, bioquímicas, sociais e
ambientais que predispõem á sua utilização de
forma continuada. Existem dois tipos de
dependência: a psicológica e a física.
 Dependência psicológica

 A dependência psíquica pode ser definida


como um desejo compulsivo de estar e
manter-se sob o efeito de uma determinada
droga e costuma manifestar-se através de um
estado de agitação e ansiedade provocado
pela ausência dos efeitos.
 Dependência física

 Como as drogas alteram e desequilibram o


funcionamento orgânico, o seu excesso e
repetido consumo costuma provocar uma
dependência física, ou seja, para se adaptar e
poder funcionar de forma adequada, o organismo
é obrigado a desenvolver uma série de
mecanismos, fazendo com que o organismo não
consiga funcionar correctamente sem o consumo
da droga, depois de se estabelecer a
dependência física.
Síndrome de abstinência
 Designa o conjunto de problemas provocado
quando um indivíduo dependente de uma
droga interrompe a sua administração.
 Na maioria dos casos, quanto maior for a
dependência física, mais intensa será a
síndrome de abstinência.
 Trabalho realizado por:
 Célia Vieira nº 05
 Daniela Sousa nº06

 Jéssica Fernandes nº12

 João Pedro Silva nº13

 Mafalda Rocha nº 14

 Tiago Sequeira nº27

E.B 2,3 de Rio Tinto

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