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Alterações Cárdio-Respiratórias

CONSTITUIÇÃO DO APARELHO RESPIRATÓRIO

Diafragma

Alvéolos
Pulmonares
ANATOMO-FISIOLOGIA SUMÁRIA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO
Alterações Cárdio-Respiratórias
CONSTITUIÇÃO DA CAIXA TORÁCICA

CORAÇÃO
PULMÕES

COLUNA
VERTEBRAL
COSTELAS
ESTERNO
DIFERENÇAS ENTRE VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO

A ventilação é uma etapa do processo respiratório,


conseguindo-se identificar três fases:

1. Fase activa / Inspiração: Entrada de ar no


organismo.
2. Fase passiva / Expiração: Saída de ar do
organismo.
3. Fase de pausa ventilatória.

A respiração, é a troca de oxigénio e de nutrientes


por dióxido carbono a nível celular.
Inicia-se a partir da captação do oxigénio auveular
pelos glóbulos vermelhos com a correspondente
expulsão de dióxido carbono.
DIFERENÇAS ENTRE VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO

Ventilação
Étapa do processo respiratório

3 fases:
•(activa) inspiração
•(passiva) expiração
•pausa

Respiração
Troca de O2 e nutrientes por CO2 a nível
celular
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

VALORES DE REFERÊNCIA

Frequência Frequência
Ventilatória Cardíaca
ADULTO 12 - 20 CPM 60 - 100 BPM
CRIANÇA
(1 – 8 anos)
20 - 25 CPM 100 - 120 BPM
BÉBÉ
+ - 30 CPM + - 125 BPM
(até 1 ano)
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

As Alterações Cárdio Respiratórias quando se


verificam, é das Situações mais graves, sendo
a primeira das quatro situações de socorro essencial
(ACHE)

A.C.R.
A. - surge como consequência de diversas patologias, sendo o
cérebro o orgão mais atingido por esta situação. Como este orgão
C é o regulador de todas as funções do organismo, para que o seu
trabalho seja feito de uma forma eficaz, é necessário um bom
H funcionamento dos aparelhos ventilatório e cárdio-circulatório.
E
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

Alerta
precoce SBV DAE SAV

Para que o SAV tenha sucesso, é muito importante que o


Suporte Básico de Vida seja aplicado o mais precocemente
possível e de forma eficaz.
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

Nas alterações cárdio-respiratórias há


falta de oxigénio no organismo a nível
celular, particularmente no cérebro e,

X
por outro lado, há um excesso de
dióxido de carbono retido.

Se a falta de O2 a nível cerebral não for


resolvida entre 2-3 minutos, podem
surgir sequelas permanentes ou pode
conduzir à morte.
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

CAUSAS

• Obstrução das vias aéreas:


Ex. - Corpos estranhos encravados;
- Queda da língua na vítima inconsciente;
- Vómitos, secreções, sangue;
- Determinadas patologias como a asma.

• Diminuição ou ausência dos movimentos de expansão


da caixa torácica:
Ex. - Compressão de tórax numa vítima soterrada;
- Doença que afecte a regulação nervosa da ventilação;
- Intoxicação que iniba o centro ventilatório;
- Descarga eléctrica.
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

CAUSAS

• Alterações Sanguíneas:
Ex. - Hemorragia grave (alterações quantitativas);
- Perda de plasma nos grandes queimados (alterações
quantitativas);
- Determinadas patologias tal como a anemia (alterações
qualitativas).

• Causas atmosféricas:
Ex. – Rarefacção do ar em altitude (alterações quantitativas);
- Presença de um gás tóxico na atmosfera (alterações
qualitativas);
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

CLASSIFICAÇÃO

Como reconhecer a obstrução da via aérea:

OBSTRUÇÃO PARCIAL – Dificuldade ventilatória.

OBSTRUÇÃO COMPLETA – Paragem ventilatória com ou sem


paragem cardíaca

Ter em atenção que qualquer que seja o tipo de asfixia, esta determina sempre
uma situação de hipóxia, sendo particularmente grave a hipóxia cerebral.
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Reconhecer a obstrução da via aérea


Ver Ouvir Sentir

 Obstrução Parcial: fluxo inspiratório diminuído e


ruidoso (ruídos inspiratórios » obstrução alta;
ruídos expiratórios » obstrução baixa).

 Obstrução Completa: recurso aos músculos


acessórios da ventilação (não confundir com o
esforço ventilatório).
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS NO SBV

A Abertura da via aérea


B Ventilação Artificial
C Circulação Artificial
ALTERAÇÕES CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS

Paragem Há paragem da
ventilação (FV = 0)
respiratória Vítima inconsciente
Dificuldade Cianose generalizada

respiratória Dilatação pupilar


(midríase)
Tosse
Dificuldade em falar
Ofegante (“fome de ar”) Paragem
Frequência Ventilatória
cardíaca
Cianose (coloração azul (FC = 0)
da pele das extremidades)

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