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Aglomerantes

Cimento
Adições
Cal
Gesso
Aglomerante
Material ligante que tem por objetivo promover a união
entre os grãos dos agregados.

AGLOMERANTE + ÁGUA = PASTA

AGLOMERANTE + AGREGADO MIÚDO + ÁGUA = ARGAMASSA

AGREGADO GRAÚDO
AGLOMERANTE + AGREGADO MIUDO + ÁGUA = CONCRETO

AGREGADO GRAÚDO ADITIVOS


AGLOMERANTE + AGREGADO MIUDO + ÁGUA + ADIÇÕES

CONCRETO
= MODERNO
Aglomerante
Componente cuja principal característica é endurecer,
após algum tempo de sua mistura com a água,
aglutinando as partículas com coesão e capacidade
de ser moldado (trabalhável).

Apresentam-se sob a forma pulverulenta e, quando


misturados à água, formam uma pasta capaz de
endurecer por simples secagem ou como
conseqüência de reações químicas, aderindo às
superfícies com as quais foram postos em contato.
Classificação dos Aglomerantes
Quimicamente ativos
 Aéreos: A secagem ocorre através do ar. (Ex.: gesso, cal aérea).
 Hidráulicos: O endurecimento ocorre por reações com a água.
(Ex.: cimento Portland, cal hidráulica).
 Cimento Portland Simples
 Comum
 CP V - ARI
Aglomerantes Aéreos:
 Cimentos Portland Compostos
Após o endurecimento, NÃO
 Cimento Portland composto
resistem satisfatoriamente quando
 Cimento Portland pozolânico submetidos à ação da água.
 Cimento Portland alto forno
„Aglomerantes Hidráulicos:
Quimicamente inertes Resistem satisfatoriamente à água
 Argila após endurecimento.
 Betume
Aglomerantes
Requisitos Importantes

Resistência mecânica:
 Capacidade de resistir a esforços de compressão, tração,
cisalhamento.
 Importante também conhecer o comportamento deste
ganho de resistência.

Durabilidade:
 Capacidade de manter as suas propriedades durante o uso.
 A degradação pode ser oriunda de agentes externos (águas
ácidas, sulfatadas) ou internos (compostos do próprio
aglomerante ou presentes na mistura na qual o mesmo está
contido).
Aglomerantes
Requisitos Importantes

Solubilidade:
 Capacidade de dissolução em íons (ânions e cátions),
efetuada em meio aquoso, influenciada pelo tamanho das
partículas, reatividade, temperatura etc.

Reatividade:
 Facilidade do material de interagir quimicamente, tendo
influência significativa na cinética das reações.

Área específica:
 Corresponde à superfície efetiva de contato do sólido com o
meio externo, sendo relacionada com a finura.
 A área específica de um material é proporcional à sua
reatividade.
Cimento
Aglomerante hidráulico largamente utilizado para a
composição de peças estruturais em concreto e
revestimento devido à sua excelente capacidade
resistente.

Tipos:
 Comum;
 Composto;
 De alta resistência inicial;
 De moderada resistência a sulfatos;
 Etc.
Cimento
Material existente na forma
de um pó fino, com
dimensões médias da
ordem dos 50 µm, que
resulta da mistura de
clínquer com outros
materiais, tais como o
gesso, pozolanas, ou
escórias siliciosas, em
quantidades que dependem
do tipo de aplicação e das
características procuradas
para o cimento.
Histórico
Do Latim…
“PEDRA NATURAL
CIMENTO CAEMENTU PROVENIENTE DE
ROCHEDOS”

1756: o inglês John Smeaton consegue obter um


produto de alta resistência por meio de calcinação de
calcários moles e argilosos.
1818: o francês Vicat obtem resultados semelhantes aos
de Smeaton. É considerado o inventor do cimento
artificial.
1824: o inglês Joseph Aspdin queima conjuntamente
pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino.
Percebe que obtém uma mistura que, após secar, torna-
se tão dura quanto as pedras empregadas nas
construções.
Experiência Brasileira
1888: Antônio Proost Rodovalho empenha-se em instalar
uma fábrica em sua fazenda em Santo Antônio, SP;
1892: uma pequena instalação produtora na ilha de
Tiriri, PB;
1924: implantação da Companhia Brasileira de Cimento
Portland em Perus, SP.

 O consumo de cimento no país dependia exclusivamente


do produto importado. A produção nacional foi
gradativamente elevada com a implantação de novas
fábricas e a participação de produtos importados oscilou
durante as décadas seguintes, até praticamente
desaparecer nos dias de hoje.
Matérias-primas

CALCÁRIO + ARGILA + GESSO

CLÍNQUER

Minério de ferro: Adicionado para diminuir o ponto de


fusão das matérias primas do cínquer.
Componentes do Cimento
Calcários:
 São constituídos basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3),
mas podem conter várias impurezas, como magnésio, silício,
alumínio ou ferro;
 É uma rocha sedimentar, sendo a terceira rocha mais abundante
na crosta terrestre. Somente o xisto e o arenito são mais
encontrados.
 O elemento cálcio, que abrange 40% de todo o calcário, é o
quinto mais abundante na crosta terrestre, atrás apenas do
oxigênio, silício, alumínio e o ferro.

 OBS.: O carbonato de cálcio é conhecido desde épocas muito


remotas, sob a forma de minerais tais como a greda, o calcário e
o mármore.
Componentes do Cimento

Importante: O uso de calcários com alto teor de MgO


na produção de cimentos causa desvantagens na
hidratação do material:

MgO + H2O → Mg(OH)2

Esta reação produz um elemento expansivo,


aumentando o volume final, além de sais solúveis que
podem enfraquecer o concreto quando exposto a
lixiviação.
Componentes do Cimento
Argila:
 Silicatos complexos contendo alumínio e ferro como cátions
principais, além de potássio, magnésio, sódio, cálcio, titânio e
outros;
 A argila fornece ao cimento os componentes necessários: Al2O3,
Fe2O3 e SiO2.

Gesso:
 É o produto de adição final no processo de fabricação do
cimento, com o fim de regular o tempo de pega por ocasião das
reações de hidratação.
 O teor de gesso varia em torno de 3% no cimento.
Fabricação do cimento
• Extração da matéria-prima das minas;
• Britagem e mistura nas proporções corretas:
• 75-80% de calcário e 20-25% de argila.
• Moagem de matéria-prima;
• Cozimento em forno rotativo a cerca de 1450o C:
• A mistura cozida sofre uma série de reações químicas complexas
deixando o forno com a denominação de clínquer.
• Clinquerização.
• Redução do clínquer a pó em um moinho juntamente
com 3-4% de gesso.
• Adições finais (pozolanas, escórias,…).
Fabricação do cimento
Fabricação do cimento

Dois métodos distintos:


• Processo seco:
• A mistura é moída totalmente seca e alimenta o forno em forma
de pó. Tem a vantagem determinante de economizar
combustível já que não tem água para evaporar no forno.
• Processo úmido:
• A mistura é moída com a adição de aproximadamente 40% de
água. É caracterizado pela simplicidade da instalação e da
operação dos moinhos e fornos.

 Dos dois métodos, produz-se o mesmo clínquer e o


cimento final é idêntico nos dois casos.
Fabricação do cimento
Fabricação do cimento
Fabricação do cimento
Preparação da mistura crua
O calcário e a argila são misturados e moídos até que a
mistura crua tenha:
 3% de sua massa retida na peneira ABNT #0,150mm
 13% de sua massa retida na peneira ABNT #0,088mm.
O processo de moagem se dá num moinho de bolas ou
de rolos, por impacto e por atrito.
O material entra no moinho encontrando em contra-
corrente ar quente (~220°C), o que propicia a secagem
do material.
 O material entra com umidade em torno de 5% e sai com
umidade em torno de 0,9% a uma temperatura de final de 80ºC.
Depois de moído, o material é estocado em silos, onde
pode ser feita a homogeneização do mesmo.
Processo de clinquerização
Os combustíveis mais utilizados para elevar a
temperatura de clinquerização (~1400°C) são: óleo
pesado, coque de petróleo, carvão mineral ou vegetal.

Interior do forno em operação


Processo de clinquerização
Processo de clinquerização
O material cru é lançado em uma torre de ciclones, onde
ocorre a separação dos gases do material sólido.

Os gases são lançados na atmosfera, após passarem por


um filtro eletrostático onde as partículas são precipitadas e
voltam ao processo.

Após passagem pelos ciclones, o material entra no forno


rotativo, onde ocorrem as reações de clinquerização.

Após a clinquerização, o clínquer formado é


bruscamente resfriado com ar frio em contra corrente e é
estocado em silos para a produção do cimento.
Composição química do cimento Portland
Composição típica do clínquer de cimento Portland:
 CaO (C) - 67%;
 SiO2 (S) - 22%;
 Al2O3 (A) - 5%; COMBINAÇÕES
 Fe2O3 (F) - 3%;
 outros óxidos - 3%;

 Fases cristalinas anidras metaestáveis na temperatura


ambiente e estáveis ao serem hidratadas.
Silicato tricálcico - Alita (C3S): 50 – 70%
Silicato dicálcico - Belita (C2S): 15 – 30%
Aluminato tricálcico (C3A): 5-10%
Ferroaluminato tetracálcico (C4AF): 5- 15%
Outros compostos em menor quantidade
(Na2O, MnO e K2O, magnésio, enxofre, fósforo...)
Propriedades conferidas ao cimento
Alita (C3S): principal mineral que contribui para a resistência
mecânica da pasta de cimento endurecida.
Belita (C2S): reage mais lentamente com a água, porém,
após períodos maiores (aproximadamente um ano), atinge a
mesma resistência mecânica que a alita.
C3A: reage muito rapidamente com a água, liberando muito
calor, mas sem apresentar grande resistência mecânica.
 O gesso reage com o C3A em um primeiro momento, gerando
produtos insolúveis em água (etringitas) e impedindo que a pega se
inicie muito rapidamente.
C4AF: apresenta taxas inicialmente altas de reatividade com
a água e, em idades mais avançadas, taxas baixas ou muito
baixas  contribui pouco para a resistência mecânica.
Reações de hidratação do cimento
Aluminatos de cálcio (C3A, C4AF)
 C3A: Primeiro composto a reagir.
 Devido à adição do gesso (sulfato de cálcio) ao
cimento, para regulação da pega, o aluminato
tricálcico é analisado já combinado com este
componente:
C3A + CaSO4 . 2H2O → etringita (C3A.3CS.32H) →
C3A.CS.H + C4AH
C4AF → C3(A,F).3CS.32H → C3(A,F) CS H + C4(A,F) H

→ reação imediata → reação lenta


Reações de hidratação do cimento
Silicatos de cálcio (C3S, C2S):
 2 C3S + 6 H2O → C-S-H + 3 Ca(OH)2
 2 C2S + 4 H2O → C-S-H + Ca(OH)2
 muito mais tarde
 Principal componente formado:
 C-S-H (3 CaO . 2 SiO2 . 3 H2O)
 Silicato cálcico hidratado – “Gel de Tobermorita”
 Principal responsável pela resistência mecânica da
pasta de cimento endurecida.
 Hidróxido de cálcio (portlandita)
 Aumento do pH da pasta (menor acidez).
Reações de hidratação do cimento
Os silicatos de cálcio anidros dão origem a
silicatos monocálcicos hidratados e ao hidróxido de
cálcio, que cristaliza em escamas exagonais, dando
origem à portlandita;

O silicato de cálcio hidratado apresenta-se com


semelhança ao mineral denominado tobermorita e,
como se parece com um gel, é denominado gel de
tobermorita;

A composição do silicato hidratado depende da


concentração de cal na solução em que ele está em
contato.
Pega e endurecimento
Pega:
 Período de fenômenos químicos, em que ocorrem
desprendimentos de calor e reações;
Endurecimento:
 Período de fenômenos físicos de secagem e entrelaçamento dos
cristais;
Início de pega:
 Tempo que decorre desde a adição de água até o início das
reações com os compostos de cimento;
Fim de pega:
 Situação em que a pasta não sofre mais nenhuma deformação
em função de pequenas cargas e se torna um bloco rígido;
Armazenamento do cimento
Granel
 Silos hermeticamente fechados
 Tempo máximo: 180 dias

Sacos
 Galpões fechados
 Estrados de madeira a 30cm do solo e a 30cm das
paredes
 Empilhamento máximo: 15 sacos
 Distância entre pilhas: 60cm
 Tempo máximo: 30 dias (canteiro)
Maiores grupos cimenteiros
1. Lafarge 6. Taiheiyo
 Origem: França  Origem: Japão
 Capacidade (ton): 144 milhões  Capacidade (ton): 39 milhões
2. Holcim 7. Votorantim
 Origem: Suíça  Origem: Brasil
 Capacidade (ton): 95 milhões  Capacidade (ton): 24 milhões
3. Cemex 8. Dyckerhoff
 Origem: México  Origem: Alemanha
 Capacidade (ton): 77 milhões  Capacidade (ton): 23 milhões
4. Heidelberger Zement 9. Cimpor
 Origem: Alemanha  Origem: Portugal
 Capacidade (ton): 59 milhões  Capacidade (ton): 18 milhões
5. Italcementi Group
 Origem: Itália
 Capacidade (ton): 51 milhões Fonte: www.cimento.org
Propriedades do cimento
Finura:
 Corresponde à área específica de contato dos grãos
de cimento com a água da mistura.
 Tanto maior quanto mais eficiente for a moagem
do clínquer com gesso.
 Influência no comportamento do cimento:
 Velocidade de endurecimento
 Potencialidade - reatividade
 Determinação:
 Finura: peneiramento (nº 200 e nº 325)
 Área específica: Permeabilímetro de Blaine
Propriedades do cimento
Tempos de pega:
 Tempo para a solidificação da pasta plástica de
cimento.
 Início de pega: Marca o ponto no tempo em que a
pasta torna-se não trabalhável.
 Fim de pega: Tempo necessário para a pasta se
torne totalmente rígida.
Importância:
 Determina o período de tempo que o concreto
pode ser trabalhado após o seu lançamento.
Propriedades do cimento
Tempos de pega:
 Determinação: Aparelho de Vicat.
 Início de pega: Agulha penetra 39mm na pasta
 Fim de pega: Agulha faz uma impressão na superfície da
pasta, sem penetrar

Enrijecimento:
 Perda de consistência da pasta plástica do cimento.
 Determinação:
 Perda de abatimento do concreto.
Propriedades do cimento
Expansibilidade / Sanidade / Estabilidade
volumétrica:
 Retrata a variação de volume do cimento após a pega,
por conta de hidratação lenta ou reação expansiva com
algum composto presente no cimento endurecido.
 CaO, MgO, gesso - sulfato de cálcio (formação de
etringita atrasada)

Determinação:
 Agulha de Le Chatelier
 Ensaios em auto clave.
Propriedades do cimento
Resistência característica:
 Resistência à compressão que atinge um corpo de prova
cilíndrico pequeno fabricado a partir da pasta de
consistência normal com o cimento em questão.

Caracteriza o tipo de cimento.


Pasta para o ensaio:
 Areia do Rio Tietê;
 Água destilada.
 Consistência normal.
Propriedades do cimento
Calor de hidratação:
 Representa o calor gerado pela reação exotérmica de
hidratação do cimento.

Importância:
 Šxecução de peças com grande volume de concreto
E
(concreto massa) - barragens, blocos de fundação...
 Fissuras térmicas.

Determinação:
 Š alorímetro (difícil avaliação precisa – encontrado
C
apenas em grandes laboratórios).
CIMENTO PORTLAND: NOMENCLATURA

TIPO CP XXX RR

Cimento Classe -
Portland Composição Resistência aos
28 dias (MPa)
SIGLA
Ex.: CPII-E-32
CPII-E (SIGLA)  NOME TÉCNICO: Cimento Portland
composto com escória com resistência
32 (CLASSE) característica de 32 MPa.
Adições ao cimento
Adições ao cimento
Escória
 Aparência semelhante a areia grossa.
 Sub-produto de alto-fornos e produção de aço.
 Silicatos – características de ligante hidráulico (material cimentante)
Pozolana
 Elevado teor de sílica ativa (SiO2).
 Ligante hidráulico complementar ao clínquer [Reações Pozolânicas].
 Originalmente: argilas contendo cinzas vulcânicas, encontradas na Itália.
 Atualmente: pozolanas ativadas artificialmente e sub-produtos industriais
como cinzas volantes, provenientes da queima de carvão mineral.
Fíler
 Calcário: composto basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3),
encontrado abundantemente na natureza, finamente moído
 Elemento de preenchimento, capaz de penetrar nos interstícios das demais
partículas e agir como lubrificante, tornando o produto mais plástico e não
prejudicando a atuação dos demais elementos.
CIMENTO PORTLAND: NORMALIZAÇÃO

 Cimento Portland Comum NBR 5732

 Cimento Portland Composto NBR 11578

 Cimento Portland de Alto-Forno NBR 5735

 Cimento Portland Pozolânico NBR 5736

 Cimento Portland de Alta Inicial NBR 5733


ESPECIFICAÇÕES E APLICAÇÕES

• Todos os tipos de cimento são adequados a


todos os tipos de estruturas e aplicações.

• Existem tipos de cimento que são mais


recomendáveis ou vantajosos para
determinadas aplicações
Composição (%)
Norma
TIPO Sigla Classe Clínquer
Escória Pozolana Fíler Brasileira
+ Gesso
25
CP I 32 100 0
40
Comum NBR 5732
25
CP I-S 32 95 a 99 1a5
40
25
CP II-E 32 56 a 94 6 a 34 6 a 14 0 a 10
40
25
Composto CP II-Z 32 76 a 94 0 15 a 20 0 a 10 NBR 11578
40
25
CP II-F 32 90 a 94 0 0 6 a 10
40
25
Alto-forno CP III 32 25 a 65 35 a 70 0 0a5 NBR 5735
40
25
Pozolânico CP IV 45 a 85 0 15 a 50 0a5 NBR 5736
32
Alta Resistência
CP V-ARI - 95 a 100 0 0 0a5 NBR 5733
Inicial
Outros tipos de cimento

 Cimento Portland Resistente a Sulfatos

 Cimento Portland de Baixo


Calor de Hidratação

 Cimento Aluminoso (refratario)


 Cimento Branco (estrutural ou nao)
Usos indicados para tipos de cimento
Tipo de cimento Usos indicados
CP I, CP II Geral
Geral, concreto massa, água do mar e
CP III
meios agressivos
Geral, concreto massa, água do mar,
CP IV meios agressivos e com agregados
reativos
Pré-moldados, túneis e concretos
CP V
protendidos
RS Ambientes agressivos e água do mar
Branco Estético e rejuntes
Branco Estrutural Pisos, monumentos e fins arquitetônicos
Baixo calor Obras de concreto massa

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