Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIREITO
Medida de Eficiência
Aracaju,
novembro, 2015
Emenda Constitucional nº 86/2015.
Como visto alhures, o texto legal da referida emenda atrelou os recursos da União
para os programas e ações de saúde, devendo aplicar a quantia não inferior a 15% da
receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro. Esta aplicação será gradativa
até chegar ao patamar de 15%
O objeto dessa execução corresponde ao que foi disposto nas emendas individuais
e poderão existir impedimentos de ordem técnica( impede a realização de empenho da
despesa). Se houver impedimento, deverão ser tomadas as seguintes medidas :
Vencido o último prazo, não havendo remanejamento, não será mais de execução
obrigatória essas despesas.
A emenda versou, ainda, sobre restos a pagar que corresponde a algo que o
governo deve pagar em um exercício futuro de quando ocorreu o empenho. Em
consonância com Constituição Federal, eles só poderão ser considerados, na programação
obrigatória, até 0,6% da receita líquida anterior efetivamente realizada.
Se uma emenda individual for destinada a outros entes federativos, irá independer
da inadimplência para execução de parcela do orçamento impositivo. Outra questão
pertinente é a de que o valor transferido não integrará a receita corrente líquida com
despesa pessoal.
Ao meu ver, a emenda tem um cunho positivo, vez que determina o cumprimento
das emendas individuais parlamentares pelo poder executivo e impõe um percentual
mínimo de aplicação dos recursos na área da sáude a ser cumprido pela União.
Entrementes, é salutar também criar uma norma que coaja o executivo a cumprir as leis
orçamentárias.
Referências Bibliográficas: