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2 1 J U N C U R TO C I R C U I TO E
E Q U I PA M E N TO S D E P R OT E Ç Ã O
Posted at 15:53h in Uncategorized by Victor Luiz Merlin
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CO R R E N T E D E C U RTO C I R C U I TO
Principais Características
Fundamentos
Para a especi cação dos equipamentos de proteção de um sistema elétrico, a
determinação correta da corrente de curto circuito é tão importante quanto a
determinação da corrente nominal. Para isto, o tamanho deste sistema, deve ser
tamanho do sistema, (sua capacidade de fornecer energia) e não tem relação com a
carga do ramal a ser protegido. (Fig. 1)
No instante do curto circuito, cada uma das fontes atua de acordo com suas
características, conforme descrito a seguir:
CONCESSIONÁRIA
GERADOR
Quando ocorre uma falta em um circuito alimentado por um gerador síncrono, este
continuará a fornecer tensão para o sistema, pois a turbina continuará a movimentá-lo, e
o campo de excitação será mantido independente do curto circuito. Esta tensão gerada
irá produzir a corrente de curto circuito, que uirá para o ponto de falta, e será limitada
MOTOR SÍNCRONO
forma. Quando ocorre um curto circuito, a tensão do sistema cai a valores muito baixo,
fazendo com que o motor deixe de fornecer energia mecânica à carga. Devido a inércia
mecânica desta mesma carga e do rotor do motor, estes continuam seu movimento de
rotação durante muito ciclos, passando a funcionar durante este tempo como
alternador, em que a tensão gerada produzirá a corrente de curto circuito que uirá para
MOTOR DE INDUÇÃO
Também neste caso, quando ocorre o curto circuito, a tensão do sistema é reduzida a
um valor bastante baixo. Apesar da tensão ter variado bruscamente, o mesmo não
ocorre com o uxo magnético no motor. Como a rotação do motor permanecerá durante
algum tempo, devido a inércia da carga e do próprio rotor, este passará a gerar corrente
quatro ciclos.
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Em função do seu curto tempo de atuação, deverá ser levado em consideração apenas
para o calculo da corrente momentânea dos disjuntores de média tensão, ou para
A reatância das máquinas rotativas não são valores xos como nos transformadores,
cabos e outros equipamentos, mas sim valores que variam em função do tempo.
que ela inicia com um valor elevado, decai durante um determinado tempo, e depois
A expressão usada para o cálculo da reatância variável neste caso requer uma fórmula
bastante complexa, tendo o tempo como uma das variáveis. Para efeitos de
REATÂNCIA SÍNCRONA (X D )
Corrente Simétrica/Assimétrica
A assimetria da corrente de curto circuito é determinada pela relação entre a reatância e
a resistência do sistema (X/R), excluindo sempre as cargas, e pelo instante em que
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Considerando ainda o mesmo sistema, caso o curto circuito venha a ocorrer no instante
em que a tensão é máxima, para que permaneça a defasagem de 90º, a corrente irá se
deslocar em relação a um eixo central, tornando-se totalmente assimétrica. (Fig.5)
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Como na realidade o curto circuito pode ocorrer em qualquer ponto da onda de tensão,
e os sistemas elétricos industriais, possuem valores de resistência diferentes de zero,
podemos deduzir que a quase totalidade das correntes de curto circuito serão
assimétricas, porém não com assimetria máxima. Vemos também que a assimetria
máxima ocorrerá em apenas um instante em cada ciclo, quando o curto circuito ocorrer
num ponto da onda de tensão medindo em graus, 90º + a, a partir do ponto zero, onde
outra será uma componente contínua da corrente. A soma dos componentes a cada
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Durante o curto circuito a componente contínua será dissipada através das resistências
simétrica instantaneamente.
Na realidade os dois casos são teóricos, e teremos uma curva para a maioria das
correntes de curto circuito, próxima da gura mostrada acima.
O cálculo exato do valor e caz da corrente assimétrica, tão logo ocorra o curto circuito,
obtenção.
Para a especi cação dos dispositivos de proteção, necessitamos saber apenas o valor
Para cálculos mais aproximados encontramos, tabela e curvas que nos forneçam fatores
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E S P E C I F I C A Ç Ã O D O S E Q U I PA M E N T O S
Principais Equipamentos:
A. DISJUNTORES
B. FUSÍVEIS
alta .
curto circuito. Portanto o esforço máximo ocorre também no primeiro ciclo do tempo
contado do início do curto circuito até a extinção completa do arco, valor da corrente
decresce em função do decréscimo do valor da componente contínua e a mudança da
interromper, quatro a oito ciclos depois do início do curto circuito é geralmente de valor
CORRENTE MOMENTÂNEA
CORRENTE DE INTERRUPÇÃO
Para qualquer tensão abaixo deste valor o disjuntor irá interromper um valor abaixo de
sua capacidade nominal de interrupção.
padrão.
4. Capacidade de Corrente.
dimensionado.
interrupção em amperes.
5. Capacidade de Interrupção.
que o disjuntor irá interromper operando entre a tensão máxima e a tensão mínima
de operação.
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6. Tempo Interrupção.
circuito.
7. Ciclo de Operações:
Tensão de operação nunca deverá exceder a tensão máxima de nida para o disjuntor.
A capacidade nominal de interrupção não deverá ser ultrapassada em nenhuma
tensão. O disjuntor deverá interromper a sua potência nominal de interrupção nas
tensões entre a máxima e a mínima tensão de operação. Para operações abaixo da
tensão mínima de operação ele deverá interromper em potência menor que sua
potência nominal.
A corrente máxima de interrupção nunca deverá ser ultrapassada, isto é, o produto
dela por (raiz 3) vezes a tensão deverá ser menor que a capacidade nominal de
interrupção.
A corrente momentânea nunca deverá ser ultrapassada. Na maioria dos disjuntores
este valor varia de 1,6 a 1,8 (fatores de multiplicação assimétrica), vezes a corrente
máxima de interrupção.
assimétrica máxima que ocorre no primeiro ciclo. O fator de multiplicação utilizado neste
caso, varia também de 1,6 a 1,8 vezes a corrente de curto circuito simétrica calculada,
A especi cação dos fusíveis de média tensão deverão levar consigo as seguintes
características:
Sistema trifásico com neutro aterrado: A tensão nominal do fusível deverá ser
igual a máxima tensão do sistema.
Sistema Monofásico: A tensão nominal do fusível deverá ser no mínimo 15%
acima da tensão máxima do sistema.
Obs: Quando temos correntes capacitivas em nosso sistema, devemos analisar a
possibilidade da ocorrência de surtos de tensão, quando da sua interrupção.
É desaconselhável a utilização destes fusíveis em sistemas com tensão inferior a sua
2. Corrente Nominal
capacitores, etc. Este tipo de fusível não é adequado para proteção contra sobrecarga já
que sua atuação só é inteiramente con ável para valores de corrente muito acima de
sua corrente nominal (corrente mínima de interrupção – 2,5 a 7 x In). Esta corrente
PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES
É utilizado sempre em conjunto com um relê de proteção, onde o fusível deverá atuar
antes do relê um caso de curto circuito, e em caso de sobrecarga a proteção deverá car
A corrente nominal do fusível para proteção de transformadores não deverá ser inferior
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de 1,8 a 2 vezes a corrente nominal do transformadores deverá levar em consideração o
seguinte:
Por razões de conseguirmos uma boa proteção com tempo de interrupção o menor
possível e seletividade com o relê de sobrecorrente, a corrente nominal do fusível
deverá ser a mínima possível.
A corrente nominal não deve ser inferior ao valor mínimo (1.8 a 2 vezes In.
transformador), para que o surto da corrente na energização do transformador não afete
seus elementos fusíveis.
Também por questões de seletividade a curva Tempo x Corrente do fusível limitador
deve car acima da curva característica dos fusíveis de baixa tensão. (ou do disjuntor).
Em resumo o fusível deverá ter sua curva compreendida entre a curva do relé de
sobrecorrentes e fusível ou disjuntor da baixa tensão.
Em casos especiais recomenda-se sempre consultar o fabricante do fusível.
PROTEÇÃO DE MOTORES
corrente de partida do motor, seu tempo de partida, e número de partidas por hora.
A curva do fusível deverá estar acima do seu ponto d partida (corrente x tempo de
fusíveis.
Assim como no caso anterior, as curvas destes fusíveis deverão estar coordenados com
as demais proteções dos motores, já que a sua atuação será apenas para o curto
circuito.
A corrente nominal do fusível deve ser adequada tanto quanto possível, à bitola dos
Deve-se evitar a operação deste tipo de fusível em caso de sobrecarga, pois isto poderá
Sua utilização neste tipo de proteção deverá ser estudada cuidadosamente, e analisada
a sua e ciência.
circuito.
Para minimizar os efeitos desta corrente, resistências ôhmicas ou bobinas de bloqueio
Mesmo com o uso destes dispositivos limitadores, os capacitores devem ter fusíveis
superiores, com pelo menos o dobro, ou até mesmo quatro vezes a corrente nominal do
banco de capacitores.
Atuações indesejadas ou danos nos fusíveis, sempre pode ocorrer nestes casos.
3. Capacidade de Interrupção
curto circuito e caz simétrico e/ou a potência trifásica de curto circuito. Este Fusível
deverá também limitar a corrente de curto circuito a um valor menor que os valores
máximos suportáveis pelos equipamentos por eles protegidos.
circuito.
Observações:
Estes fusíveis poderão ser fornecidos com percursor (Strikur-Pin), utilizado para operar
interruptores ou outros equipamentos associados ao fusível, ou sinalizador ótico.
D I S J U N TO R ES D E BA I X A T E N SÃO – T E N SÃO
A B A I X O D E 1 0 0 0V
Os disjuntores de baixa tensão diferem signi cativamente dos de média tensão, quanto
normalmente menor que nos casos de média tensão. Isto ocorre em função de que a
Tipos Básicos
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Disjuntor Aberto: São utilizados normalmente para altas corrente nominais, e altas
correntes de curto-circuito. Caracterizam-se por possuir uma carcaça aberta,
possibilitando a manutenção em todos os seus componentes. São próprios para
instalações industriais.
Disjuntor em Caixa Moldada: São do tipo fechado, com dimensões muito menores
que os disjuntores abertos, e são fabricados desde pequenas correntes, mono, bi ou
tripolares, com baixa capacidade de interrupção, até altas correntes nominais e alta
capacidade de interrupção.
Corrente Nominal da Estrutura – é o maior valor de corrente que uma estrutura pode
conduzir, por tempo indeterminado, sem danos ou elevações de temperatura superiores
às admissíveis para seus componentes.
Corrente Nominal de um Disparador Série – é o valor da corrente que poderá passar
por tempo indeterminado, pelo disparador série, sem que o mesmo opere, desde que
mantidas as suas características nominais.
Corrente Nominal de um Disjuntor Automático – corresponde ao valor da corrente
nominal do disparador série deste disjuntor.
4. Capacidade de Interrupção Nominal em Curto-Circuito:
Para corrente contínua a NBR 5361prevê que a constante de tempo nominal deve ser
de 15 ms.
8. Categoria de desempenho sob curto-circuito:
Características Gerais:
a) Quanto às curvas tempo x corrente
Os disjuntores de baixa tensão, atuam sempre dentro das curvas Tempo X Corrente, de
seus disparadores. Estas curvas são compostas normalmente por duas partes:
Uma com características de uma curva a tempo inverso (disparador térmico), e outra
ter:
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NBR5410/90:
uma interrupção, com corrente igual a corrente nominal da estrutura e com um fator de
potência igual a 0,8 para corrente alternada ou constante de tempo entre 1 e 3 ms para
corrente contínua.
Um disjuntor de 100 A deve suporta 6000 ciclos de operação com corrente e 4000
Um disjuntor de 1000 A deve suportar 500 ciclos de operação com corrente e 2000
Em caso de curto-circuito o disparador deverá atuar com uma exatidão de ± 20% para
todos os valores de seu ajuste de corrente de curto-cicuito.
Em caso de sobrecarga com disparadores a tempo inverso, deverão ser atendidos os
seguintes requisitos os requisitos da tabela 7 da NBR 5361/83, transcrita abaixo:
vários elementos-fusíveis em paralelo, que devem fundir, quando uma corrente de valor
Fazem parte de um dispositivo fusível : a sua base, o fusível com seus elementos
De acordo com a norma NBR 11840/91 os fusíveis de baixa tensão podem ser:
especi cadas, todas as correntes que causam fusão dos elementos fusíveis até sua
capacidade de interrupção nominal. São fusíveis para aplicações gerais, e podem ser:
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Observações:
Estes fusíveis são apropriados para proteção contra curto circuito. Quando for
necessária uma proteção contra sobrecorrentes menores do que K2In deve-se utilizar
outros dispositivos de proteção adequados, acrescidos a este.
b) Corrente Nominal
É a corrente que o fusível poderá suportar por um tempo inde nido, sem que a sua
c) Tensão Nominal
É a tensão máxima que o fusível poderá atuar dentro de suas características normais.
d) Corrente de Interrupção
estabelecido.
Fusíveis de atuação rápida utilizado para nos circuitos que operam em condições inferior
a corrente nominal, com circuitos que suprem áreas de iluminação, tomadas e
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resistências em geral.
bastante alto, onde a atuação de fusíveis normais, deixará passar uma quantidade de
energia su ciente para dani car a carga. estes fusíveis atuam na subida do primeiro ciclo
da corrente de curto circuito.
partida, corrente de partida e curva característica veri car se o fusível permite que o
motor parta em condições normais.
DIMENSIONAMENTO
ser:
c) Proteção de Capacitores:
d) Veri cação se o fusível protege, dentro do tempo determinado pelas suas curvas, os
demais equipamentos do circuito, contra curto circuito analisar com base na corrente de
contatos xos e móveis é feita em uma câmara de extinção contendo óleo Na abertura
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contatos xos e móveis é feita em uma câmara de extinção contendo óleo. Na abertura
dos contatos surge o arco que é rapidamente resfriado pelo óleo e auxilia a extinção na
extinção do arco de ser salvo do perigo de incêndio ou explosão e pode ser energizado
mesmo após longos períodos parado. Sua manutenção é simpli cado em função do
acesso fácil e imediato. às partes ativas.
d) Disjuntores a SF6: São disjuntores em que a abertura dos contatos ocorrem dentro de
uma câmara contendo gás hexa uoreto de enxofre sob pressão constante.
Este gás atua como meio isolante ao mesmo tempo que resfria o arco, durante a
e) Disjuntores a Ar Comprimido: São disjuntores que utilizam o ar sob alta pressão para
umidade. Para isso são utilizados ltros de desumidi cadores. O ar comprimido também
é empregado no sistema mecânico de acionamento dos disjuntores.
São utilizados em autos e extra alta tensão (superiores a 230KV), principalmente em
função do seu alto custo (sistema de alimentação e compressão do ar), estão hoje
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SISTEMA DE COMANDO
O sistema de acionamento do disjuntor é mecânico, através de molas pré carregadas,
isto é, a operação de carga da mola não é automaticamente seguida pela alteração dos
contatos principais.
Estas molas após carregadas, são destravadas, liberando a energia mecânica
armazenada, para a operação de fechamento ou abertura do disjuntor.
Estas molas são carregadas manualmente ou através de motorização.
A energia armazenada no sistema permita seqüência de operação O.C.O.
Os mecanismos de sistema de comando pode ser descrito:
ACIONAMENTO POR ALAVANCA
Os disjuntores são normalmente montados sobre carrinho com rodas para facilitar seu
deslocamento. Estes disjuntores podem ser fornecidos na versão para execução xa,
onde os barramentos de entrada e saída são presos diretamente nos terminais dos
disjuntores, e na versão para execução extraível, onde essas ligações são feitas de
maneira a facilitar a retirada e recolocação dos mesmos.
Os disjuntores do tipo extraível são constituídos de duas partes distintas. A primeira é o
próprio disjuntor na sua versão xa acrescido de contatos próprios de extração (tulipas),
e a segunda é formada por contatos xos próprios, onde de um lado se encaixam os
barramentos de entrada e saída do sistema, e de outro se encaixam os contatos de
extração do disjuntor.
Este sistema funciona como um secionamento visível, dispensando o uso de chaves
seccionadoras, normalmente utilizada nos sistemas com disjuntores de execução xa.
Os disjuntores do tipo extraível são dotados de sistema especial de intertravamento e
bloqueio mecânico e elétrico que impedem a inserção ou extração do disjuntor com
seus contatos fechados. Este sistema garante que a operação de secionamento do
disjuntor nunca será realizada com carga, o que poderia provocar danos sérios ao
equipamento e ao operador.
Este tipo de disjuntor é normalmente instalado em cubículos blindados, porém seu uso
em cabines de alvenaria é possível e ocorre em alguns casos como alternativa técnica
para sua instalação.
DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO DO TIPO ABERTO
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Os disjuntores de baixa tensão do tipo aberto podem ser fornecidos na versão xa, onde
os barramentos de entrada e saída são presos diretamente nos terminais dos
disjuntores, e na versão extraível, onde essas ligações são feitas de maneira a facilitar a
retirada e recolocação dos mesmos.
Os disjuntores do tipo extraível são constituídos de duas partes distintas. A primeira é o
próprio disjuntor na sua versão xa acrescido de contatos próprios de extração (tulipas),
e a segunda de um envólucro metálico próprio, onde estão instalados os contatos xos.
Este envólucro dispõe de um guia próprio para possibilitar a inserção do disjuntor, e o
encaixe correto das tulipas nos contatos xos . Este sistema facilita em muito a
manutenção do sistema e aumenta a sua con abilidade, pois possibilita a troca do
disjuntor com defeito por outro de reserva em poucos minutos, evitando paradas longas.
Os disjuntores do tipo extraível são dotados de sistema especial de intertravamento e
boqueio mecânico e elétrico que impedem a inserção ou extração do disjuntor com
seus contatos fechados. Este sistema garante que a operação de secionamento do
disjuntor nunca será realizada com carga, o que poderia provocar danos sérios ao
equipamento e ao operador. Este tipo de disjuntor, tanto xo como extraível, é montado
em painel metálico (centro de carga) possibilitando sua sustentação mecânica.
RELÉS DE SOBRECORRENTE
Os relés utilizados neste tipo de disjuntor, são normalmente eletrônicos, sensibilizados
por sensores.
O sistema completo normalmente é composto da seguinte forma :
Quadro de programação tipo intercambiável, onde é possível ajustar o tempo e a
corrente de atuação em função de suas curvas características.
Percursor de abertura, comandado pelo próprio relé, com baixo consumo de energia,
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, p p p , g ,
com s função de provocar o destravamento da mola de abertura, disparando o disjuntor.
Conjunto de três sensores de corrente incorporados ao barramento de saída dos
disjuntores, cuja função é enviar o sinal ao relé.
A operação do relé é totalmente automática, sem que haja necessidade de fonte
externa de alimentação.Este tipo de equipamento além de oferecer as funções e
características normais de um relé de sobrecorrente, facilita de maneira signi cativa a
coordenação de seletividade com outros equipamentos do sistema. Possui diversas
funções de tempo e corrente ajustáveis, facilitando a programação e possibilitando a
sinalização local e remota, bem como o travamento mecânico e elétrico do disjuntor
após sua atuação.Os relés mais completos podem apresentar diversas combinações de
proteção:
Proteção de sobrecarga (tempo longo), com ajuste no tempo e na corrente.
Proteção de curto circuito (tempo curto), com ajuste no tempo e na corrente.
Proteção de curto circuito instantânea.
Proteção de falta a terra.
PROCEDIMENTOS PARA CÁLCULO DA CORRENTE DE CURTO CIRCUITO1
) DIAGRAMA UNIFILAR DO SISTEMA EM ESTUDO
sistemas com potências acima de 1MVA e tensão 220 ou 380 V e sistemas com
potências acima de 3 MVA e tensão 440 V e acima. Estes valores devem ser
considerados sempre que disponíveis.
As resistências e as reatâncias dos cabos de baixa tensão tem normalmente um valor
bastante signi cativo, e deverão ser sempre levados em consideração.
4) SELEÇÃO DO TIPO DE CURTO CIRCUITO
Na maioria dos sistemas industriais a máxima corrente de defeito é obtida quando
ocorre um curto circuito trifásico. Nestes casos a corrente de curto circuito fase-fase e
fase-terra serão sempre menores que a trifásica, bastando portanto calcular apenas esta
última.
Para grandes sistemas, com neutro solidamente aterrado, e alimentação direta de um
fase terra a valores abaixo da corrente de curto circuito trifásica. Para efeito de
dimensionamento normalmente se considera o curto circuito nos terminais dos
disjuntores ou fusíveis.
OBS: Em um circuito todo o equipamento tem sua impedância percentual dada em uma
potência base. Para o cálculo da corrente de curto circuito, é necessário determiná-la
em uma só potência base.
potências bases:
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Em baixa tensão
Para sistemas com X/R menor que 6,6 , a escolha do equipamento de proteção pode
ser feita especi cando apenas a capacidade nominal simétrica calculada.
A maioria dos sistemas de distribuição de edifícios tem X/R menor que 6,6, porém
quando temos subestações transformadoras de 750 kVA ou mais X/R será maior que
6,6. Nestes casos deveremos analisar também a corrente de curto circuito assimétrica
para especi cação dos equipamentos, pois poderá haver casos em que o equipamento
suporte a IccSIMÉTRICA e não suporte a IccASSIMÉTRICA.
EM ALTA TENSÃO
Para especi cação correta dos equipamentos de alta tensão é necessário calcular tanto
capacidade de interrupção simétrica como a assimétrica (momentânea).
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