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toda oferenda deve ser orientada por alguém responsável

do Candomblé ou Umbanda, cada Orixá possui suas peculiaridades que devem


ser respeitadas e guiadas por quem os conhecem após anos de prática na religião.
Mel, frutas, flores e elementos doces. A doçura desse Orixá se expressa pelas
oferendas que são entregues a ela nas beiras dos rios. Como é a Deusa do amor
ela é extremamente conectada à natureza e aos elementos da Terra.

Quando se oferta algo a um Orixá os agradecimentos pelas energias a eles


destinados ficam cada vez mais latentes e claros. Esse é o momento de entrega do
filho da divindade àquele que cuida de todos os fios do seu destino. Abaixo
seguem duas receitas de oferendas que podem ser feitas para Oxum.

3 cachos de uvas (claras tipo Itália) regados com mel


3 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
3 velas amarelas (número 0 ou 1)
mel, o suficiente para regas as frutas e as rosas
1 garrafa de água mineral
7 folhas de couve, arrumadas em círculo, com os cabos para fora, para servirem
de suporte para a oferenda.

Arrumar as frutas e as rosas no centro do círculo feito com as couves. Regar tudo
com água mineral, depois com mel acender a vela (deixe-a firme dentro da terra,
ou leve uma forminha de alumínio para suporte). Se possível, espere a vela
queimar para evitar incêndios e aproveite para sentir o Axé da oferenda.

7 folhas de couve, para forrar o chão (arrumar em círculo, com os cabos para
fora)
7 espigas de milho (in natura, não precisa cozinhar)
7 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
7 velas amarelas (número 0 ou 1) (leve 7 forminhas, para suporte, espere queimar
e as recolha, podendo reaproveitá-las).
1 garrafa de água mineral

Arrumar as espigas e as rosas intercaladas, em forma de cículo, em cima das


couves, regar com a água e acender as velas.

A chegada das religiões afrodescendentes no Brasil trouxe diversos elementos de


fé. Por conta disso é comum que se observe o sincretismo religioso como uma
prática muito comum dessa época.
Os fiéis da religião Umbanda, por exemplo, incorporaram a figura de Jesus
Cristo em suas práticas por tentarem esconder seus Orixás na parte de baixo do
altar e – sobre ele – deixavam somente a figura do ícone do cristianismo.

Era uma forma de manterem-se seguros e de manterem sua fé sem nenhum tipo
de embate com senhores de escravos e outras pessoas que pudessem desafiá-los
por suas crenças.

Oxum, por exemplo, pode ser conectada à Nossa Senhora de Aparecida. A Santa
católica encontrada no rio no interior paulistano. O sincretismo traz as mesmas
simbologias para os diversos cultos.
Oxum, filha de Oxalá, é a Orixá da beleza, doçura, meiguice, ternura e das águas
doces. Muitos dos seus elementos são fortalecidos por suas visões de equilíbrio e
amor pelo mundo.

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