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NBR 6118 Módulo 5

Lajes:
Estados Limites Últimos
Estados Limites de Serviço
Detalhamento
Exemplo
P R O M O Ç Ã O

Conteúdo
ELU e ELS

Força Cortante em Lajes

Dimensionamento de Lajes à Punção

- Detalhamento
Módulo 5

- Exemplo

- Conclusões

NBR 6118 PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO : PROCEDIMENTO DATA 00/00/00

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Lajes

Estado Limite Último

Na determinação dos esforços resistentes das seções de lajes submetidas a


esforços normais e momentos fletores, devem ser usados os mesmos princípios
estabelecidos na seção Estado Limite Último do módulo 4
Módulo 5

Estados Limites de Serviço

Em relação ao Estado Limite de Deformaç


Deformação e Estado Limite de Fissuraç
Fissuração,
ão
devem ser usados os critérios dados no módulo 4

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Lajes
Força Cortante em Lajes
Lajes sem Armadura para Força Cortante
VSd ≤ VRd1
VRd1 = [τRd k (1,2 + 40 ρ1) + 0,15 σcp] bwd
Módulo 5

onde:
ιRd = 0,25 fctd
fctd = fctk,inf / γc
As1 , não maior que 0,02
ρ1 =
bw d
σcp = NSd / Ac
k é um coeficiente que tem os seguintes valores:
elementos onde 50 % da armadura inferior não chega até o apoio: k = 1
para os demais casos: k = 1,6 - d, não menor que 1, com d em metros

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Lajes
Força Cortante em Lajes
Lajes sem Armadura para Força Cortante
Onde:
fctd resistência de cálculo do concreto ao cisalhamento
As1 área da armadura de tração que se estende até não menos que d + lb,nec
além da seção considerada; com lb,nec definido na figura
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bw largura mínima da seção ao longo da altura útil d


NSd força longitudinal na seção devida à protensão ou carregamento
(compressão positiva)

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Lajes
Punção é o Estado Limite Último determinado por cisalhamento no
entorno de forças concentradas.

Arm. de flexão Superfície de Ruptura


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25º a 30º
.

Pilar

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Lajes

Punção

• Ruptura ocorre na ligação da laje com o pilar.

• Ruína de forma abrupta e frágil.


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• Para aumentar a resistência à punção da laje:

– Aumentar a espessura das lajes na região do pilar;


– Utilizar concreto de alta resistência;
– Usar armadura de cisalhamento.

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
• Modelo de Cálculo

¾ Verificação do cisalhamento em duas ou mais superfícies críticas.


¾ Na primeira superfície crítica, dada pelo perímetro C do pilar ou da
carga concentrada
Módulo 5

¾ Na segunda superfície crítica, dada pelo perímetro C’, afastado 2d


do pilar ou da carga concentrada
¾ Caso haja necessidade, a ligação deve ser reforçada por
armadura transversal.
¾ A terceira superfície crítica, perímetro C”, só é utilizada quando é
necessário colocar armadura transversal. O perímetro da
superfície C” é afastado 2d da última camada de armadura
transversal

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
• Superfícies Críticas C, C’ e C’’

C'=2d C'=2d
C" C C"
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Arm. de flexão Arm. de cisalhamento

Pilar

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Superfícies Críticas C e C’
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Superfícies críticas, limitadas pelos perímetros críticos C e C’

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Lajes
Verificação da tensão resistente de compressão diagonal
do concreto na superfície crítica C.

τSd ≤ τRd2 = 0,27α ν fcd


Sendo: αν = (1 - fck/250)
Módulo 5

Verificação da tensão resistente na superfície crítica C’


sem armadura de punção.

(
τ Sd ≤ τ Rd 1 = 0,13 1 + 200 d (100ρ f ck )1 3)
Sendo: ρ é a taxa geométrica de armadura de flexão;
d é altura útil da laje ao longo do contorno C’.

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Lajes
Verificação da tensão resistente na superfície crítica C’
com armadura de punção.

d Asw f ywd senα


( )
τ Sd ≤ τ Rd 3 = 0,10 1 + 200 / d (100 ρf ck )1/ 3 + 1,5
sr (ud )

Sendo:
Módulo 5

• sr o espaçamento radial entre linhas da armadura de punção;


• α é o ângulo de inclinação entre o eixo da armadura de punção e o
plano da laje;
• Asw é a área da armadura de punção num contorno completo paralelo a
C’;
• u é o perímetro crítico;
• fywd é a resistêncoa dee cálculo da armadura ded punção, não maior
que 300 MPa para conectores ou 250 MPa para estrtibos.

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Lajes
Verificação da tensão resistente na superfície crítica C’’
com armadura de punção.

(
τ Sd ≤ τ Rd 4 = 0,13 1 + 20 d (100ρ f ck )1 3 )
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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Tensão Solicitante
No caso em que o efeito do carregamento pode ser considerado simétrico:

FSd
τSd =
ud
Com:
Módulo 5

d = (dx + dy)/2
onde:
d altura útil da laje ao longo do contorno crítico C', externo ao contorno C da
área de aplicação da força e deste distante 2d no plano da laje
dx e dy alturas úteis nas duas direções ortogonais
u perímetro do contorno crítico C'
ud área da superfície crítica
FSd força ou a reação concentrada, de cálculo

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilar Interno com Efeito de Momento
FSd K M Sd
τSd = +
ud Wp d
onde:
K coeficiente que fornece a parcela de MSd transmitida ao pilar por cisalhamento,
Módulo 5

que depende da relação C1/C2


C1/C2 0,5 1,0 2,0 3,0

K 0,45 0,60 0,70 0,80

Onde:
C1 é a dimensão do pilar paralela à excentricidade da força
C2 é a dimensão do pilar perpendicular à excentricidade da força

Para um pilar retangular:

C12
Wp = + C1 C2 + 4 C2 d + 16 d 2 + 2π d C1
2

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilares de Borda
Módulo 5

Perímetro crítico em pilares de borda

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilares de Borda
Módulo 5

Quando não agir momento no plano paralelo à borda livre:

F Kx MSd1
τSd = Sd + MSd1 =( MSd - MSd*) ≥ 0
u* d Wp1 d

MSd* é o momento de cálculo resultante da excentricidade


do perímetro crítico reduzido u* em relação ao centro do pilar

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilares de Borda
Módulo 5

Quando agir momento no plano paralelo à borda livre:

FSd K 1M Sd1 K 2M Sd 2
τ Sd = + +
u*d W p1d Wp 2 d

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilares de Canto
Módulo 5

Perímetro crítico em pilares de canto

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilares de Canto
Como o pilar de canto apresenta duas bordas livres, deve
ser feita a verificação separadamente para cada uma delas,
considerando o momento fletor cujo plano é perpendicular
à borda livre adotada
Módulo 5

K deve ser calculado em função da proporção C1/C2,


sendo C1 e C2, respectivamente, os lados do pilar
perpendicular e paralelo à borda livre adotada

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Capitel
Módulo 5

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Casos Especiais de Contorno Crítico
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(b)

(a)

(a) Perímetro crítico no caso do contorno C apresentar reentrância


(b) Perímetro crítico junto à abertura na laje

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Módulo 5

Disposição da armadura de punção em corte

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Colapso Progressivo
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As fyd ≥ FSd
As é a somatória de todas as áreas das barras que cruzam cada uma das faces do pilar

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Verificação de Elementos Protendidos
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τSd,ef = τSd −τPd

ΣPk inf,i sen αi


τPd =
ud

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Lajes
Dimensionamento de Lajes à Punção
Verificação de Elementos Protendidos

Onde:
τPd tensão devida ao efeito dos cabos de protensão inclinados que atravessam o
contorno considerado e passam a menos de d/2 da face do pilar
Módulo 5

Pkinf,i força de protensão no cabo i

αi inclinação do cabo i em relação ao plano da laje no contorno considerado

u perímetro crítico do contorno considerado, em que se calculam τSd,ef e τSd

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Lajes
Detalhamento
Bordas Livres e Aberturas
Módulo 5

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Lajes
Detalhamento
Lajes sem Vigas - Armaduras Passivas
Módulo 5

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Lajes
Detalhamento
Armaduras de Punção
Módulo 5

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Lajes
Exemplo
Para as lajes esquematizadas na figura do próximo slide,
pede-se:

a) Calcular e detalhar
b) Verificar a laje L1 quanto à flecha e ao cisalhamento
Módulo 5

Dados:

fck = 25 MPa
Aço CA50A
c = 1,5 cm (cobrimento mínimo das armaduras de laje)
q = 2,0 kN/m²(carga acidental)
enchimento = 16 kN/m³
vigas: bw = 12 cm e c = 2,0 cm

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Lajes
Exemplo
Módulo 5

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Lajes
Exemplo
Determinação das Cargas

Cargas(kN/m²) L1 L2 L3
Peso Próprio 0,08x25=2,00 0,07x25=1,75 1,75
Módulo 5

Revestimento 1,00 1,00 1,00


Enchimento --- 0,25x16=4,0 ---
Permanente 3,00 6,75 2,75
Acidental 2,00 2,0 2,00
Total 5,00 8,75 4,75

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Lajes
Exemplo
Cálculo dos Momentos Fletores

• Nas Lajes Isoladas [kN.m/m]

Laje Tabela lx ly ly/lx αx αy βx βy mx my m'x m'y


L1 1 4,0 5,0 1,3 15,9 22,4 5,0 3,6
Módulo 5

L2 1 2,5 3,0 1,2 16,9 22,3 3,2 2,5


L3 2 2,5 3,0 1,2 22,0 23,8 10,1 1,4 1,3 -2,9

• Nos Apoios Contínuos [kN.m/m]

Apoio m'esq m'dir 0,8 m' m'médio m´


L1 - L3 m'y = - 2,9 0,0 -2,4 -1,5 m´1-3 = -2,4

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Lajes
Exemplo
Armaduras de Flexão

Laje d (cm) m (kN.cm) md (kN.cm) x (cm) As (cm2) ρs Asmin (cm2) Asefetivo Escolha
6 mx = 500 700 1.03 2.88 0.10% 0.8 2.88 φ 6,3 c/10
L1
5.5 my = 360 500 0.80 2.24 0.10% 0.8 2.24 φ 6,3 c/14
5 mx = 320 450 0.78 2.2 0.10% 0.7 2.20 φ 6,3 c/14
Módulo 5

L2
4.5 my = 250 350 0.68 1.9 0.10% 0.7 1.90 φ5,0 c/11
5 mx = 140 200 0.33 0.92 0.10% 0.7 0.92 φ5,0 c/20
L3
4.5 my = 130 180 0.34 0.96 0.10% 0.7 0.96 φ5,0 c/20
L1 - L3 5 mbarra_13 = 240 340 0.58 1.62 0.15% 1.05 1.62 φ6,3 c/19

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Lajes
Tabela de Armadura Mínima
Armadura Elementos estruturais Elementos estruturais Elementos estruturais
sem armaduras com armadura ativa com armadura ativa
ativas aderente não aderente

Armaduras negativas ρs ≥ ρmin - 0,5ρp ≥ 0,67 ρmin


ρs ≥ ρmin ρs ≥ ρmin– ρp ≥ 0,67 ρmin (ver 19.3.3.2 da NBR 6118)

Armaduras positivas
de lajes armadas ρs ≥ 0,67 ρmin ρs ≥ 0,67 ρmin– ρp ≥ 0,5 ρs ≥ ρmin - 0,5ρp ≥ 0,5 ρmin
nas duas direções ρmin
Armadura positiva
(principal) de lajes ρs ≥ ρmin ρs ≥ ρmin – ρp ≥ 0,5 ρmin ρs ≥ ρmin - 0,5ρp ≥ 0,5 ρmin
Módulo 5

armadas em uma
direção
Armadura positiva As/s ≥ 20 % da armadura principal -
(secundária) de As/s ≥ 0,9 cm2/m
lajes armadas em ρs ≥ 0,5 ρmin
uma direção
Onde: ρs = As/bw h e ρp = Ap/bw h
NOTA - Os valores de ρmin constam da tabela 17.3 da NBR 6118/2003

Tabela da Taxa de Armadura Mínima


Valores de ρmin1) (A s,min/A c ) %
Forma da seção
20 25 30 35 40 45 50

Retangular 0,035 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288


1) Os val ores de ρ
min estabelecidos nesta tabela pressupõe m o uso de aço CA-50, γ c = 1,4 e γ s = 1,15. Caso esses fatores sejam dife rentes, ρm in
de ve ser recalcul ado com base n o val or d e ω m ín dado.
NO TA - Nas seções tipo T, a áre a da seção a ser considera da deve se r caracterizada pel a alma acrescida da mesa colab orante.

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Lajes
Exemplo
Verificação do cisalhamento na laje 1 para o momento Mx
VSd ≤ VRd1

A resistência de projeto ao cisalhamento é dada por:

VRd1 = [τRd k (1,2 + 40 ρ1) + 0,15 σcp] bwd


onde:
Módulo 5

τRd = 0,25 fctd = 0,32 MPa


fctd = fctk,inf / γc = 1,282 MPa

fctk,inf = 0,7.fct,m = 0,7.2,565 = 1,795 MPa

fct,m = 0,3.fck2/3 = 0,3.252/3 = 2,565 MPa

Considerando o cortante na direção X :


ρ1 = As1/bw.d = 3,15/100.6,0 = 0,525% (não maior que 0,02)
k = 1,6 – d [m] = 1,6 – 0,06 = 1,54
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Lajes
Exemplo
onde:
As1 = 3,15 cm2 (considerando toda a armadura)

bw = 100 cm (largura mínima da seção ao longo da altura útil d);

σcp = NSd / Ac = 0
Módulo 5

NSd = 0 pois não existe força longitudinal na seção devida à protensão ou carregamento.

Assim,
VRd1 = [τRd k (1,2 + 40 ρ1) + 0,15 σcp] bw.d = [0,032 . 1,54(1,2 + 40 . 0,00525)+ 0].100 . 6 =

VRd1 = 41,7 kN/m


VSd = px . γf = 5,0 .1,4 = 7,0 kN/m
VRd1 = 41,7 > 7,0 = VSd
Não há a necessidade de estribos

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Lajes
Exemplo
Considerando o cortante na direção Y :
ρ1 = As1/bw.d = 2,5/100.5,5 = 0,454% (não maior que 0,02)
k = 1,6 – d [m] = 1,6 – 0,055 = 1,545

As1 = 2,5 cm2 (considerando toda a armadura)


Módulo 5

bw = 100 cm (largura mínima da seção ao longo da altura útil d);

Assim,
VRd1 = [τRd k (1,2 + 40 ρ1) + 0,15 σcp] bw.d = [0,032 . 1,545(1,2 + 40 . 0,00454)+ 0].100.5,5 =

VRd1 = 37,56 kN/m


VSd = py . γf = 6,0 .1,4 = 8,4 kN/m
VRd1 = 37,56 > 8,4 = VSd
Não há a necessidade de estribos

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Lajes
Exemplo
Arranjo das Armaduras
Módulo 5

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Lajes – Arranjo das Armaduras


Exemplo
Módulo 5

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Lajes - Arranjo das Armaduras
Exemplo
Módulo 5

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Lajes - Arranjo das Armaduras


Exemplo
Módulo 5

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Lajes - Arranjo das Armaduras
Exemplo
Arranjo das Armaduras
Módulo 5

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Lajes
Exemplo
Tabela de Ferros e Resumo

Tabela de Ferros Resumo


Posição φ n CU CT φ CT Peso
N1 5 92 102,0 279 5 531 85,0
Módulo 5

N2 6,3 35 520 205 6,3 437 109,3


N3 6,3 36 420 151
N4 5 60 70 42 M = 194,3 kg
N5 6,3 21 258 54 V= 5,12x4,06x0,08= 1,66
N6 5 30 318 95 2,56x3,06x0,07= 0,55
N7 5 46 70 32 2,56x3,06x0,07= 0,55
N8 5 13 268 35 2,76
N9 5 15 318 48
N10 6,3 13 208 27 Taxa de Consumo = 195,6/2,76 = 70,4 kg/m³

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Lajes
Exemplo – Verificação da Flecha
Cálculo do Momento de Fissuração

Mr = (α.fct,m. Ic)/yt = (1,5. 2565. 4,27.10-5) / 0,04 = 4,1 kN.m

α = 1,5 para seção retangular;


Módulo 5

fct,m já calculado anteriormente para o cisalhamento


Ic = b.h3/12 que é momento de inércia da seção de base 100 cm – ESTÁDIO I;
yt é a distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada.
Como :
Mr = 4,1 kN.m < 5 kN.m = Mx

Calcula-se pela formula de Branson o EIeq para considerar a perda da rigidez na


seção fissurada.

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Lajes
Exemplo – Verificação da Flecha
Cálculo do Momento Equivalente
EIeq = Ec[(Mr/Ma)3. Ic + [1- (Mr/Ma)3] III]

Ec = 0,85.5600.fck1/2 = 23,8 GPa ou 23,8 106 kN/m2;


III = é o momento de inércia da seção fissurada – ESTÁDIO II;
Módulo 5

Calculando o xII para o ESTÁDIO II com αe = Es/Ec

(b⋅x II ) −
2
xII = 0,015 m
2
(A s ⋅ α e)⋅ (d⋅ x II) 0

Temos:

( )3
b ⋅ x II
I II
3
(
+ α e⋅ A s ⋅ d − x II )2 III = 5,57.10-6 m4

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Lajes
Exemplo – Verificação da Flecha
Cálculo do Momento Equivalente

Assim, pode-se calcular o momento de inércia equivalente

EIeq = Ec[(Mr/Ma)3. Ic + [1- (Mr/Ma)3] III] =


Módulo 5

EIeq = 23,8.106[(4,1/5)3.4,26.10-5 + [1-(4,1/5)3] 6,74.10-6 ] = 631 kN m2

Flecha Imediata
ai = (b.p.lx4) / 12.Eieq . α2 = (1.3,6.44) / 12.631.14,3 = 0,0085 m
Onde:
α2 = 14,3 (laje tipo 1 com ly/lx = 1,25);
p = g + ψ2 q = 3,6 kN/m2 (valor da carga para a combinação quase permanente
(ψ2 = 0,3 p/ edifícios residenciais);

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Lajes
Exemplo – Verificação da Flecha
Flecha Diferida no Tempo
t0 = 1 (tempo, em meses, que foi aplicado o carregamento)
t > 70 (tempo, em meses, que se deseja saber o valor da flecha)

( ) (
ξ t 0 := 0.68⋅ 0.996
t0
)⋅ t 0
0.32
Módulo 5

( )
∆ξ := ξ( t) − ξ t 0 ( ) := 0.68⋅ (0.996t)⋅ t0.32
ξ t para t ≤ 70 meses

ξ(t) = 2 para t > 70 meses


∆ξ = 2 - 0,6773 = 1,3227
Como:
ρ = 0 (não existe armadura negativa)
∆ξ
α f := αf = 1,3227
1 + 50⋅ ρ
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Lajes
Exemplo – Verificação da Flecha
Flecha Diferida no Tempo

af = ai.αf = 0,0085.1,3227 = 0,0113 m = 1,13 cm

Flecha Total
aT = ai.(1+ αf) = 0,0085.(1 + 1,3227) = 0,01978 m = 1,978 cm
Módulo 5

Flecha Limite
Da tabela 13.2 (NBR6118/2003)
alim = (l/250) = 400/250 = 1,6 cm
at>alim
1,978 cm > 1,6 cm - não passa!!!
A norma sugere adotar uma contraflecha.

NBR 6118 PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO : PROCEDIMENTO DATA 00/00/00

Lajes
Exemplo – Abertura de Fissuras – Laje 1
1  φi σ si  4 
w1 =  + 45 
wklim ≤ 
12,5 η b Esi  ρ ri 
7,5φ 7,5φ 7,5φ

Acr

1  1 3φi σ  2
w2 =  ⋅ 
si
7,5φ
12,5 ηb f ctm Esi  c < 7,5φ
Módulo 5

7,5φ a 7,5φ
(a < 15 φ)

Acr é a área da região de envolvimento protegida pela barra φi;


Esi é o módudo de elasticidade do aço da barra considerada (φi);
φi é o diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada;
ρri é a taxa de armadura em relação à área da região de envolvimento (Acri);
σsi é a tensão de tração no centro de gravidade da armadura, no Estádio II;
ηb é o coeficiente de conformação da armadura (1 em barras lisas, 1,4 barras
dentadas e 2,25 barras nervuradas)
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25
Lajes
Exemplo – Abertura de Fissuras
As 3,15
ρ cri = = 0,053 = 5,53%
Acri 58,82
Md 500
σ si = = = 33,06kN / cm 2
0,8.d . As 0,8.6.3,15
Esi = 21000kN / cm 2
f ctm = 0,2565kN / cm 2
Módulo 5

1  6,3 33,06  4 
w1 =   + 45 
12,5  2,25 21000  0,053 
w1 = 0,0425mm

1  1 3.6,3 33,06 
2

w2 =  ⋅ 
12,5  2,25 0,2565 21000 
w2 = 0,14mm w1< wklim (tab 13.3-NBR6118/2003)
w1< 0,4 mm - ok!!!

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Lajes
Exemplo
Verificando a flecha e a possibilidade de dispensa de armadura de
força cortante segundo a NBR 6118–1978, torna-se possível montar
o quadro comparativo apresentado abaixo

Comparativo – Laje 1
Módulo 5

NBR 6118/2003 NBR 6118-1978

Flecha 11,3 mm (diferida) 8,7 mm


19,78 mm (total)
Cisalhamento Verificado Verificado

E 23,8 GPa 35,24 GPa

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Lajes
Conclusões

Praticamente sem alteraç


alterações no dimensionamento
para Solicitaç
Solicitações Normais
Módulo 5

Alteraç
Alterações nos procedimentos de verificaç
verificação dos ELS
(Mais rigoroso)

Tratamento aprofundado em relaç


relação à punç
punção

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