Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autores
Ronaldo Gazal Rocha
Christiane Gioppo
Vilma Maria Marcassa Barra
2009
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
© 2005 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor
dos direitos autorais.
ISBN: 85-7638-086-2
CDD 551.7
Apresentação........................................................................................................................ 7
'HVHQYROYLPHQWRGH+DELOLGDGHV&LHQWt¿FDV ...................................................................... 47
O que ensinar em Ciências?..................................................................................................................... 47
Descobrindo “Coisas” pela Observação .................................................................................................. 48
Visita Dirigida...................................................................................................................... 79
O que caracteriza uma instituição não-formal de ensino? ....................................................................... 79
Qual é o foco central da visita?................................................................................................................ 79
Por que visitar o local antecipadamente? ................................................................................................ 79
Estudando os Animais..........................................................................................................223
Ciência no Cotidiano............................................................................................................315
Para começar a conversa! ........................................................................................................................315
Desenvolvendo o tema.............................................................................................................................315
Conhecendo o assunto .............................................................................................................................315
Referências...........................................................................................................................345
A
s Ciências Naturais formam um campo de conhecimento vasto e, por vezes, complexo. Conso-
lida-se como uma das áreas de maior produção de conceitos e de símbolos abstratos. Contudo,
é capaz de fornecer, por meio da experimentação, as condições adequadas para os contatos
iniciais com esse mundo de noções e de concepções “vagas”. Visto dessa forma, o ensino das Ciências
Naturais pode se transformar em um importante campo de estruturação lógica, em que a criança pode
iniciar sua formação intelectual e atitudinal.
Na tentativa de integrar os conhecimentos próprios da área de Ciências Naturais com as expe-
riências pedagógicas desenvolvidas em sala, este livro foi idealizado partindo-se de dois princípios:
o da UHÀH[mR e o da prática educativa. Considerando que o aprendizado em Ciências Naturais pode
ser iniciado em casa, na escola, na rua, no supermercado ou em qualquer outro lugar que freqüenta-
PRV2FRQWH~GRFLHQWt¿FRSDVVRXHQWmRDVHUHQFDUDGRFRPRXPDDSURSULDomRFXOWXUDOLPSRUWDQWH
para viver bem em sociedade e para compreender muitos dos mecanismos que nos fazem agir. O co-
QKHFLPHQWRFLHQWt¿FRHQWmRDSUHVHQWDVHFRPRXPFRQKHFLPHQWRWHyULFRSUiWLFRTXHQmRSRGHVHU
encarado de forma dissociada, mas sim como elemento de integração didática na disciplina e entre os
diversos outros campos de formação.
Este livro foi elaborado pensando em você, professor da Educação Infantil e dos ciclos iniciais
do Ensino Fundamental. Conhecedores da necessidade de reorientar a atual prática docente nas Ci-
ências Naturais, buscamos integrar conteúdos já conhecidos às modernas concepções de alfabeti-
]DomRFLHQWt¿FDSUHFRQL]DQGRRXVRGHYDULDGDVDERUGDJHQVPHWRGROyJLFDV1RVVRREMHWLYRPDLRU
é despertar em você, professor, o interesse pelo avanço da Ciência. Não pretendemos transformá-lo
HPXPFLHQWLVWDPDVYLDELOL]DUPHLRVSDUDTXHSRVVDWHUDFHVVRjSURGXomRFLHQWt¿FDFRQWHPSRUkQHD
integrada ao trabalho no espaço educacional.
Assim, consideramos que os mais diferentes objetos e fenômenos podem ser utilizados pelos
DOXQRVGDVVpULHVLQLFLDLVSDUDGHVHQYROYHUXPDREVHUYDomRUH¿QDGDXPDDSURSULDomRFUtWLFDGHVDEH-
res, bem como a possibilidade de compreensão real desse campo de conhecimento. Tomamos por base
o fato de que o ato de experimentar permite que a criança manipule objetos, desenvolva os sentidos,
acrescente mais conhecimentos àqueles já reconhecidos, faça inferências e deduções, meça e avalie
JUDQGH]DVGHGLIHUHQWHVRUGHQVHQ¿PDVDWLYLGDGHVVXJHULGDVWrPDREMHWLYLGDGHGHFRQWULEXLUGH
PDQHLUDVLJQL¿FDWLYDSDUDRGHVHQYROYLPHQWRItVLFRHLQWHOHFWXDOGHQRVVRVDOXQRV
Organizamos o livro em duas partes: a primeira enfatiza diferentes estratégias metodológicas
GRSRQWRGHYLVWDWHyULFRDUWLFXODQGRDVDRFRQKHFLPHQWRFLHQWt¿FRXWLOL]DGRQDVQRVVDVHVFRODV1D
segunda parte, privilegiamos as atividades práticas, que favorecem o desenvolvimento de habilidades
FLHQWt¿FDVHVSHFt¿FDVGHPDQHLUDLQWHUUHODFLRQDGDDRVSURFHVVRVGHDTXLVLomRIRUPDOGHFRQKHFLPHQ-
WR1HVVHVHQWLGRGHVWDFDPRVDXWLOL]DomRGHXPDLFRQRJUD¿DSUySULDTXHOKHSHUPLWLUiLGHQWL¿FDUUD-
pidamente as principais Habilidades que se buscou enfatizar em cada um dos conteúdos abordados.
$DSUHVHQWDomRGHtFRQHVHVSHFt¿FRVGHYHVHUHQFDUDGDFRPRXPHOHPHQWRRULHQWDGRUHDRPHVPR
tempo, facilitador da sua aprendizagem. É importante ainda ressaltar que as atividades propostas não
IRUDPHVWDEHOHFLGDVSDUDVpULHVHVSHFt¿FDVPDVSDUDVHUHPUHDOL]DGDVHGHEDWLGDVHPJUXSRQDVPDLV
GLIHUHQWHVVpULHVFRPDVGHYLGDVDGHTXDo}HVTXHVH¿]HUHPQHFHVViULDV
Inicialmente, cada texto apresenta aspectos importantes a serem considerados antes de se apro-
fundar na temática ou de se trabalhar de forma prática o assunto. Os experimentos podem – e devem
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
– ser realizados tanto por professores como por alunos e devem permitir o reconhecimento de noções
FLHQWt¿FDVEiVLFDV&RPRPDLVXPHOHPHQWRGHRULHQWDomRFDGDH[SHULPHQWRRXDWLYLGDGHSURSRVWD
traz consigo uma lista de 3ULQFtSLRV a partir dos quais se pode trabalhar de forma mais concentrada
um determinado objetivo. Nos 7H[WRV&RPSOHPHQWDUHV, procuramos contextualizar a área em ques-
WmRDRFRQKHFLPHQWRFLHQWt¿FRPRGHUQRHSRU¿PQRV7H[WRVGDVDWLYLGDGHVGH$SURIXQGDPHQWR
incluímos questões que permitem uma discussão coletiva mais sólida e abrangente. Acrescentamos,
DLQGDDRORQJRGRVWH[WRVXPDVpULHGHUHIHUrQFLDVGHELEOLRJUD¿DVHGHHQGHUHoRVHOHWU{QLFRVOLQNV
que lhe permitirão a você ampliar sua visão sobre o conteúdo trabalhado, bem como articular as di-
versas partes do livro, tanto no que diz respeito à abordagem teórica como à metodológica.
Convencidos de que a aprendizagem em Ciências pode ser uma atividade prazerosa e, ao mes-
mo tempo, enriquecedora, apresentamos este livro na esperança de poder contribuir para sua forma-
ção docente.
Os Autores
Desenvolvendo o tema
Nosso sistema solar é formado por uma estrela, o Sol, e por planetas que se movimentam ao seu
redor. Observamos ainda que, nesse universo cósmico, muitos desses planetas possuem satélites asso-
ciados em seu entorno, bem como um vasto campo de outros corpos celestes – asteróides, meteoros,
cometas – que compõem nossa área de estudo. O Sol, que está no centro do nosso sistema solar, é uma
estrela como muitas outras que observamos em noites estreladas. Contudo, o Sol domina nosso céu devi-
do à sua proximidade, mas lembre-se de que é uma estrela comum em termos de tamanho e de brilho.
Conhecendo o assunto
O Sol Nunca olhe diretamente
Nosso Sol é uma estrela de porte médio que possui um para o Sol porque seus
GLkPHWUR DSUR[LPDGR GH PLOK}HV GH NP FHUFD GH
olhos podem ficar severa-
vezes o tamanho do nosso planeta. Através da análise es-
pectroscópica, foi possível avaliar que sua massa é composta mente comprometidos
SRU GH KLGURJrQLR + H GH KpOLR +H 4XDQGR devido à luminosidade
observado com equipamentos próprios, sua superfície “lisa” intensa e penetrante.
não se mostra uniforme devido à presença de manchas solares. Esses pontos pre-
tos surgem periodicamente, em ciclos de aproximadamente 11 anos e parecem ser
ocasionados por severas variações magnéticas que acontecem em seu interior.
Os gases do Sol fornecem uma quantidade enorme de luz e calor, mas que
não são de fato devida à queima desses gases. Atualmente, as pesquisas têm de-
monstrado que a enorme quantidade de energia gerada pelo Sol é resultado de
explosões atômicas em seu interior que convertem H2 em He.
Aqui, na Terra, recebemos apenas uma pequena parte dessa energia sob a
forma de calor e de luz. Como a energia se dispersa em todas as direções, a maior
parte acaba por se perder no espaço sideral de nosso sistema solar. Contudo, sem
essa pequena quantidade de energia recebida, a vida na Terra, tal qual a conhece-
mos, não existiria.
O Sol é uma enorme fonte de energia que, direta ou indiretamente, é utiliza-
da por todos os organismos vivos. Quando trabalhamos, consumimos energia, que
deve ser reposta por meio da ingestão de alimentos. As plantas convertem a ener-
gia solar em energia química de ligação, como forma de assimilação de energia e
de transformação de determinados elementos químicos em outros incorporados à
biomassa do vegetal. Portanto, acabam gerando fontes de matéria e de energia que
podem ser consideradas como alimentos. Uma vez ingeridos, diretamente ou atra-
vés de processos indiretos, esses materiais servirão de recursos a uma variedade
enorme de seres vivos.
A energia solar também gera calor. Assim, o Sol contribui de maneira signi-
¿FDWLYDQRVSURFHVVRVGHHYDSRUDomRGHiJXDGHPDUHVHGHRFHDQRV1DDWPRVIHUD
esse vapor se condensa para formar nuvens, que quando estão “carregadas” de água
acabam precipitando na forma de chuva ou neve. No solo, essa água forma rios e
lagos que podem ser canalizados para fazer mover turbinas e, dessa maneira, gerar
energia elétrica em represas e barragens. Os combustíveis fósseis também são uma
forma indireta de demonstrar que mesmo ao longo do tempo, a energia solar pôde ser
concentrada sob determinadas formas, amplamente empregadas nos dias atuais.
([SHULPHQWR
2EMHWLYR
Observe que as 5HFRQKHFHUTXHRVPDWHULDLVDEVRUYHPFDORUGHIRUPDGLIHUHQFLDGD
atividades que Materiais
aqui propomos
'LIHUHQWHVWLSRVGHVXEVWUDWRFDOoDGDJUDPDGRDVIDOWR
devem ser
realizadas em 2EMHWRVGHPDGHLUDSOiVWLFRHGHPHWDOSLQWDGRVHQmRSLQWDGRV
dias com Sol! Termômetros
280
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Estudando Astronomia
3URFHGLPHQWRV
3HoDDVHXVDOXQRVTXHUHWLUHPVHXVFDOoDGRV Você deve improvisar
)DoD FRP TXH HOHV FDPLQKHP VREUH GLIHUHQWHV WLSRV GH
diferentes tipos de
VXEVWUDWRWHUUDJUDPDGRDVIDOWRFDOoDGDGHFLPHQWR substratos e ficar
atento para que não
6ROLFLWHTXHRVDOXQRVGHVFUHYDPVXDVVHQVDo}HV
ofereçam riscos aos
3URFHGLPHQWRV alunos.
3HoDDVHXVDOXQRVTXHWRTXHPGLIHUHQWHVREMHWRVHQFRQ-
WUDGRVQRSiWLRGDHVFRODEDODQoRGHPDGHLUDFRPFRUGD
HVFRUUHJDGRUGHPHWDORXGHSOiVWLFRWLMRORVSHGUDVHWF
6ROLFLWHTXHRVDOXQRVH[SUHVVHPGHIRUPDRUJDQL]DGDDVVHQVDo}HVRE-
servadas.
(ODERUHXPDHVFDODGHYDORUGDVVHQVDo}HVWpUPLFDV
&RPSDUHDVVHQVDo}HVGHGLIHUHQWHVDOXQRVFRPEDVHQDHVFD- Crianças com
la de valor. mais idade podem
9DPRVSHQVDU" se utilizar de
$VVHQVDo}HVGHVFULWDVSHORVDOXQRVVmRDVPHVPDV" termômetros para
8P PHVPR WLSR GH VXEVWUDWR RX PDWHULDO RIHUHFH FRQGLo}HV testar as diferentes
para que os alunos tenham as mesmas sensações? temperaturas dos
materiais.
6HUi TXH HVVDV VHQVDo}HV VmR DV PHVPDV SDUD TXDOTXHU UH-
gião?
6HUiTXHHVVDVVHQVDo}HVYDULDPGHDFRUGRFRPDVpSRFDVGRDQR"
([SHULPHQWR
2EMHWLYR
5HFRQKHFHUTXHDWHPSHUDWXUDYDULDDRORQ- Aproveite a oportunidade
go do dia. desse tipo de experimento para
associar idéias relacionadas
&RPSUHHQGHUTXHGLIHUHQWHVIDWRUHVLQWHUIH-
rem na temperatura. à Astronomia com aspectos
geográficos das variações
Materiais climáticas de sua região.
Papel cartolina
Lápis
Régua
Termômetros
281
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Prática Educativa das Ciências Naturais
3URFHGLPHQWRV
3HoDDVHXVDOXQRVTXHVHGLYLGDPHPHTXLSHV
6ROLFLWHTXHFDGDHTXLSHVHHQFDUUHJXHGHUHJLVWUDUKRUDDKRUDDVWHP-
SHUDWXUDVGHGLIHUHQWHVORFDLVQDHVFRODGHQWURGDVDODQDMDQHODGDVDOD
QRSiWLRGDHVFRODjVRPEUDGHXPDiUYRUH
6ROLFLWHDRVDOXQRVTXHUHJLVWUHPDVLQIRUPDo}HVFROHWDGDVHPXPDWDEHOD
5HSLWD R SURFHGLPHQWR SRU DOJXQV GLDV WRPDQGR R FXLGDGR GH QXQFD
deixar o termômetro exposto diretamente à luz do Sol.
$SDUWLUGDVWDEHODVHODERUHJUi¿FRVTXHSRVVLELOLWHPHYLGHQFLDUDKRUD
mais quente do dia.
9DPRVSHQVDU"
$WHPSHUDWXUDpDPHVPDQDVDODGHDXODHQRSiWLR"
eSRVVtYHOUHJLVWUDUGLIHUHQoDVGHWHPSHUDWXUDHPORFDLVGLVWLQWRVGRSi-
tio de sua escola? Explique por quê.
(GHQWURGDVDODGHDXODHQFRQWUDPRVYDULDo}HVGHWHPSHUDWXUD"
2PDWHULDOHPSUHJDGRQDFRQVWUXomRGHVXDHVFRODGHVXDFDVDRXGH
outros espaços que você freqüenta leva em consideração a temperatura
de sua região?
([SHULPHQWR
2EMHWLYR
&RPSUHHQGHUGHTXHIRUPDR6RODIHWDDYLGDGRVRUJDQLVPRVYLYRV
Materiais
Plantas envasadas
Você sabe que
existem plantas que se 3URFHGLPHQWRV
desenvolvem melhor &RQVLJD GXDV SODQWDV GH XPD PHVPD HVSpFLH DSUR[LPDGD-
sob a luz do Sol e outras mente do mesmo tamanho.
em locais de sombra? &RORTXHXPDGHODVSUy[LPDjMDQHODHRXWUDHPXPDPELHQWH
Procure expandir escuro.
seus conhecimentos 0DQWHQKDRQtYHOGHXPLGDGHGDVGXDVDJXDQGRDVGHD
realizando o experimento vezes por semana.
de interferência da luz 2EVHUYHRGHVHQYROYLPHQWRGDVSODQWDVGXUDQWHRXVHPD-
solar em plantas de sol e nas e registre-o.
de sombra.
282
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Estudando Astronomia
9DPRVSHQVDU"
2GHVHQYROYLPHQWRGDVSODQWDVIRLRPHVPR"
4XDLVDVSULQFLSDLVGLIHUHQoDVREVHUYDGDVDRORQJRGRFUHVFLPHQWRGDV
plantas?
&RPRVHH[SOLFDDRFRUUrQFLDGHGLIHUHQoDVQRGHVHQYROYLPHQWRGHXP
vegetal?
1. De que forma o Sol afeta a vida dos organismos vivos em nosso planeta?
. Quais as principais adaptações que uma planta desenvolveu para captar luz
solar?
283
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Prática Educativa das Ciências Naturais
Descobrindo mais!
Os planetas
O nosso sistema solar está organizado por vários astros: uma estrela típica
– o Sol – que ocupa uma região central, nove planetas – Mercúrio, Vênus Terra,
Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão – que circundam ao redor de nos-
VDHVWUHODHLQ~PHURVVDWpOLWHVQDWXUDLVOXDVDOpPGHPLOKDUHVGHRXWURVFRUSRV
celestes como meteoritos, asteróides e cometas.
Os planetas não possuem luz própria, conseqüentemente, só podem ser vis-
WRVSRUTXHUHÀHWHPDOX]GR6RO'HIRUPDJHUDOHVWmRRUJDQL]DGRVHPGRLVJUX-
pos: os planetas internos e os planetas externos. Mercúrio, o mais próximo do
Sol, é tão quente que certamente a vida que conhecemos não seria viável em sua
superfície. Vênus, nosso “planeta irmão” é praticamente do mesmo tamanho da
Terra e é demasiado quente para suportar a vida. A atmosfera venusiana é forma-
GDSUDWLFDPHQWHSRUJiVFDUE{QLFR&2HSHTXHQDVTXDQWLGDGHVGHYDSRUG¶iJXD
o que favorece a elevação da temperatura de sua superfície, que pode atingir até
&$7HUUDQRVVRSODQHWDHQFRQWUDVHDXPDGLVWkQFLDGR6ROTXHOKHSHUPLWH
ter água nos três estados físicos, especialmente na forma líquida. Nossa atmosfe-
UDJDVRVDpFRPSRVWDSUHGRPLQDQWHPHQWHSRUQLWURJrQLR1DOpPGHR[LJrQLR
2HSHTXHQDVTXDQWLGDGHVGHRXWURVJDVHV0DUWHpR~OWLPRSODQHWDLQWHUQRH
sua superfície gelada possui crateras e vales, uma atmosfera tênue, além de man-
chas escuras no solo – que se acredita possam ter sido organismos vegetais que se
implantaram quando o planeta ainda possuía água líquida. Porém, sem contar com
uma camada protetora de ozônio e com sua água congelada no interior do solo,
imaginar a preservação de formas vivas é provavelmente inviável.
284
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Estudando Astronomia
285
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Prática Educativa das Ciências Naturais
([SHULPHQWR
&RQVLGHUHDLQGDTXHDRFXODUGHYH
Para um melhor
D WHU³JUDXV´SRVLWLYRVGLVWkQFLDIRFDOGHFP
resultado final, pinte
EVHULQFRORUHHVIpULFD as paredes internas de
F VHU DGDSWDGD SDUD VHU HQFDL[DGD HP XP SHGDoR GH preto. Para diminuir a
39&GHGLkPHWURDSUR[LPDGRGHPP aberração cromática,
)DoDRVDMXVWHVUHGXo}HVQRVGRLVWXERVFRPPDVVDGH coloque um disco de
modelar ou resina epóxi. cartolina preta (com
(QFDL[HRVWXERVSDUDTXHFRUUDPXPGHQWURGRRXWUR furo central de 20mm)
próximo a lente objetiva.
$MXVWHRHVSDoRHQWUHRVWXERVFRPSDSHO
5HJXOHRIRFRGHVORFDQGRRVFDQRVHQWUHVLDWpREWHUXPDLPDJHPDGH-
TXDGDGHXPREMHWRDORQJDGLVWkQFLD
9DPRVSHQVDU"
4XDODUHODomRHQWUHRREMHWRREVHUYDGRHDGLVWkQFLDUHJLVWUDGDQDWUHQD
da luneta?
2VWLSRVGHOHQWHVLQWHUIHUHPQDIRFDOL]DomRGRREMHWR"(QRDXPHQWRGD
luneta?
4XDO D FRUUHODomR TXH H[LVWH HQWUH D GLVWkQFLD GD RFXODUREMHWLYD H GD
objetiva/objeto?
([SHULPHQWR
Observe que,
quando num país,
o Sol começa a
aparecer, em outro,
é meio-dia e, em
outros, já está
escurecendo.
288
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Estudando Astronomia
9DPRVSHQVDU"
7RGRRJORERpLOXPLQDGRDRPHVPRWHPSR"
4XDQGRRORFDODVVLQDODGRHVWiLOXPLQDGRTXHRXWUDVUHJL}HVHVWmRQR
escuro?
&RPRVHSRGHH[SOLFDURIDWRGHTXHGLIHUHQWHVSDtVHVSRVVXHPGLIHUHQ-
tes horas locais?
E 'HTXHIRUPDHOHVDIHWDPQRVVRGLDDGLD"
F 3RUTXHTXDQGRXPDSHVVRDYLDMDSDUDORFDLVGLVWDQWHVDWUDYHVVDQGRYi-
rios fusos, o corpo precisa se adaptar ao novo fuso de chegada?
([SHULPHQWR
290
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Estudando Astronomia
9DPRVSHQVDU"
2VKHPLVIpULRVUHFHEHPDPHVPDTXDQWLGDGHGHOX]DRORQJRGRPRYL-
mento de translação da Terra?
4XDODFRQVHTrQFLDGHVVHIDWR"
(PTXHSRVLo}HVRVKHPLVIpULRV1RUWHH6XOUHFHEHPDPHVPDTXDQWLGD-
de de luz?
,VVRVLJQL¿FDTXHHVWmRQDPHVPDHVWDomR"
(PFDGDXPDGDVTXDWURSRVLo}HVWRPDGDVSHORJORERRFpXYLVtYHOGX-
rante a noite, apresentará as mesmas constelações?
Geocentrismo
Desde a antigüidade, a humanidade tenta explicar o comportamento exibido pela natureza.
Destacam-se, nesse sentido, as regularidades que se podem observar no céu, particularmente no
céu noturno.
2¿OyVRIRJUHJR$ULVWyWHOHVD&SURS{VXPPRGHORSDUDH[SOLFDUHVVDVUHJXODULGD-
des, no qual os corpos celestes se moveriam todos ao redor da Terra, considerada como o centro
do Universo. Esse é o modelo geocêntrico, ou seja, no qual a Terra é o centro.
(VVHPRGHORIRLDSULPRUDGRSHORPDWHPiWLFRJHyJUDIRHDVWU{QRPR&OiXGLR3WRORPHX"
"±DVLQWHUURJDo}HVLQGLFDPTXHQmRKiFHUWH]DKLVWyULFDQDVGDWDV$SOLFDQGRFRQFHLWRVPDWHPi-
ticos, Ptolomeu era capaz de prever que posição ocupariam os astros no céu, com o passar dos dias.
Embora essas previsões fossem de precisão limitada, o modelo de Ptolomeu foi aceito como
a melhor explicação para as regularidades celestes por mais 1.400 anos.
Heliocentrismo
Insatisfeito com alguns aspectos do modelo de Ptolomeu, o padre polonês Nicolau Copérnico
HODERURXXPQRYRPRGHORGHVWDYH]KHOLRFrQWULFRRXVHMDQRTXDOR6ROHUDRFHQWUR
do Universo.
No modelo de Copérnico, a Terra e os demais planetas girariam ao redor do Sol em órbitas
circulares. Ao redor da Terra, apenas a Lua orbitária.
O modelo de Copérnico também era capaz de prever a posição dos astros no céu ao longo do
tempo.
Geocentrismo x Heliocentrismo
Só havia um jeito de decidir qual dos dois modelos, o geocêntrico ou o heliocêntrico, estava
correto. Era necessário comparar as previsões feitas por ambos os modelos com a real posição dos
astros no céu, observada a cada dia.
Contudo, as medidas feitas até aquela época, realizadas a olho nu e com instrumentos nem sem-
SUHPXLWRSUHFLVRVQmRHUDPVX¿FLHQWHPHQWHFRQ¿iYHLVSDUDSHUPLWLURSWDUSRUXPGRVPRGHORV
Na polêmica do geocentrismo versus heliocentrismo, dois indivíduos tiveram papel decisivo.
8PGHOHVIRLRGLQDPDUTXrV7\FKR%UDKHTXHFRQVWUXLXLQVWUXPHQWRVGHDOWD
SUHFLVmRSDUDPHGLUDSRVLomRGRVDVWURVQRFpXHPERUDDLQGDQmRH[LVWLVVHWHOHVFySLR(OHIH]
medidas e registros por vinte anos.
2RXWURIRL-RKDQQHV.HSOHU(VVHDOHPmRGRWDGRGHLQFUtYHOKDELOLGDGHPDWHPi-
292
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Estudando Astronomia
tica, analisou por cerca de duas décadas os registros de Brahe e chegou à conclusão de que, em-
bora parecesse que o modelo de Copérnico fosse o menos incorreto por ser heliocêntrico, nenhum
dos dois modelos era totalmente adequado para prever a posição dos astros.
Os estudos de Kepler revelaram que o aspecto do céu poderia ser descrito admitindo-se que o
6ROSHUPDQHFHVVH¿[RHDRUHGRUGHOHVHPRYHVVHPRVSODQHWDVRTXHLQFOXLD7HUUDHPyUELWDV
elípticas. Nesse modelo, o Sol se posicionaria num dos focos da elipse.
1RPRGHORGH.HSOHUD/XDVHPRYHULDHPWRUQRGD7HUUDHDVFRQVWHODo}HVHVWDULDP¿[DV
numa aposição muitíssimo distante do Sol, da Terra e dos demais planetas.
O modelo de Kepler é diferente dos anteriores, mas compartilha com Copérnico uma caracte-
rística importante: é um modelo heliocêntrico. Pode-se dizer que o modelo de Kepler é um aperfei-
çoamento do modelo de Copérnico. Isso é comum em Ciência. Quando surgem novas evidências,
um modelo deve ser aprimorado ou, se não for possível, substituído por outro melhor.
Galileu e o Heliocentrismo
Galileu nasceu em 1564 em Pisa, norte da Itália. Com 17 anos, ele entrou para a universidade
de Medicina, mas logo decidiu fazer da Matemática e da Física as ciências da sua vida.
Na época de universidade, observou que o período de oscilação de um pêndulo depende
apenas de seu comprimento. Isso deu à humanidade as bases para o primeiro método razoável de
marcação do tempo.
$SyV VDLU GD XQLYHUVLGDGH HP *DOLOHX HVWXGRX KLGURVWiWLFD VLWXDo}HV GH HTXLOtEULR
HQYROYHQGR OtTXLGRV H R FHQWUR GH PDVVD GH REMHWRV VyOLGRV 6XDV FRQFOXV}HV QHVVHV HVWXGRV
valeram-lhe a aceitação como professor de Matemática na Universidade de Pisa.
$HVVDDOWXUDHOHMiKDYLDGH¿QLGREHPRTXHTXHULDHVWXGDURVIHQ{PHQRVQDWXUDLVHXVDU
D0DWHPiWLFDHPVXDLQWHUSUHWDomR$&LrQFLD0RGHUQDIRLPXLWRLQÀXHQFLDGDSHORPpWRGRGH
trabalho de Galileu: a experimentação.
Em vez de se preocupar com o porquê de os movimentos ocorrerem, ele preferiu investigar
como eles ocorrem. De Pisa, Galileu foi para a Universidade de Pádua, onde continuou suas pes-
quisas sobre movimento acelerado, objetos em queda e trajetória de projéteis.
8VDQGRXPWHOHVFySLRTXHHOHPHVPRFRQVWUXLXHPERUDQmRWHQKDVLGRRLQYHQWRUGHVVHLQV-
WUXPHQWR*DOLOHXIRLRSULPHLURDYHURVTXDWURPDLRUHVVDWpOLWHVGH-~SLWHUDVIDVHVGRSODQHWD
9rQXVVHPHOKDQWHjVIDVHVGD/XDDVPDQFKDVVRODUHVHDVPRQWDQKDVOXQDUHV
Suas descobertas astronômicas deram-lhe grande fama. Com base nelas, Galileu passou a
defender o modelo heliocêntrico.
Contudo, o pensamento geocêntrico de Aristóteles e de Ptolomeu era aceito pela Igreja Cató-
lica, e defender o modelo de Copérnico era considerado heresia, ato ofensivo àquilo considerado
correto pela Igreja. O poder do papa era muito forte na região, e Galileu foi advertido, em 1616,
para que parasse de defender o Heliocentrismo.
Em 1631, quando um amigo seu foi eleito papa, Galileu achou que poderia voltar a difundir o
modelo Heliocêntrico. Estava enganado.
Esse novo papa voltou-se contra ele e, em 1633, Galileu foi considerado pela Igreja, culpado
por heresia e condenado à prisão perpétua, ele foi forçado a negar publicamente que a Terra se mo-
via. Diz a lenda que, logo após a negação pública, ele teria sussurrado: “contudo ela se move!”.
293
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Prática Educativa das Ciências Naturais
6XDSHQDIRLFRQYHUWLGDHPFRQ¿QDPHQWRHPFDVDSHORUHVWRGHVXDYLGD1RVDQRVVHJXLQ-
tes, ele trabalhou num livro, o diálogo sobre duas novas Ciências, que, para ser publicado, teve
VHXVRULJLQDLVOHYDGRVjVHVFRQGLGDVSRUDPLJRVDWpD+RODQGDRQGHDLQÀXHQFLDSDSDOQmRFKH-
gava, e o livro pôde ser publicado.
Galileu, ainda sob prisão domiciliar, morreu em 1642, com 78 anos. Alguns meses depois de
sua morte, nasceu outro brilhante cientista, o inglês Isaac Newton.
Em 1992, passados 350 anos da morte de Galileu, uma comissão papal reavaliou seu julga-
mento e declarou-o inocente.
As descobertas astronômicas de Galileu e a maneira apaixonada como defendeu suas opini-
}HVIRUDPGHFLVLYDVSDUDDDFHLWDomRFLHQWt¿FDGRPRGHORKHOLRFrQWULFR
Newton e o heliocentrismo
,VDDF1HZWRQQDVFHX¿OKRGHXPDIDPtOLDGHID]HQGHLURVHPQDORFDOLGDGHGH:ROV-
thorpe, Inglaterra.
Não chegou a conhecer o pai, que morreu antes de seu nascimento. Embora sua mãe desejasse
que ele tornasse fazendeiro, Newton mostrou incrível aptidão para a Ciência e a família decidiu
encaminhá-lo à Universidade de Cambridge em 1661.
Alguns anos depois, por causa de uma grande epidemia de peste bubônica que se espalhou
pela Inglaterra, a Universidade de Cambridge foi fechada por 18 meses. Newton retornou à sua
cidade de origem e, durante esse tempo, lá permaneceu. Segundo o próprio Newton, essa foi a
época mais criativa e produtiva de sua vida.
Nesse período, ele começou a realizar suas incríveis descobertas em Matemática e em Física,
muitas das quais ele só tornariam públicas vários anos depois.
Newton voltou a Cambridge e formou-se em 1667. Dois anos mais tarde, tornou-se professor
da universidade. Nela, Newton realizou experimentos e pesquisas teóricas em vários campos da
)tVLFDGHVWDFDQGRVHD0HFkQLFDHDÏSWLFD
(OHGHVFREULXSRUH[HPSORTXHDOX]EUDQFDpFRPSRVWDSRUOX]HVGHFRUHVGLIHUHQWHVDVFRUHV
GRDUFRtULVHIRUPXODD/HLGD*UDYLWDomRVHJXQGRDTXDORSHVRGRVREMHWRVHDVIRUoDVTXHPDQ-
têm os astros em órbita são encarados como uma única manifestação natural, a força gravitacional.
Galileu preocupou-se em estudar como os movimentos ocorrem. Isso abriu caminho para que
Newton pudesse explicar por que eles ocorrem, ao associar o conceito de força aos conceitos de
movimento e de interação entre corpos.
Uma outra paixão de Newton foi a Química, contudo, ele não obteve nenhum progresso
QRWiYHOQHVVD&LrQFLD1RV~OWLPRVDQRVGHYLGD1HZWRQDIDVWRXVHGDVSHVTXLVDVFLHQWt¿FDVH
ocupou altos cargos como funcionário público. Em 1708, recebeu da rainha Anne o título de Sir,
distinção nunca antes concedida a um cientista. Sir Isaac Newton morreu aos 85 anos de idade,
em 1727, como um dos maiores matemáticos e físicos da história. Suas três leis do movimento e
VXD/HLGD*UDYLWDomR8QLYHUVDOIRUDPHVVHQFLDLVSDUDTXHRJHRFHQWULVPRIRVVHGH¿QLWLYDPHQWH
abandonado. Essas leis também constituem a base de inúmeras aplicações práticas, por exemplo, em
vários ramos da Engenharia.
294
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Estudando Astronomia
295
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br
Prática Educativa das Ciências Naturais
como as leis da física preconizam. Mas através de observações recentes, nos últimos dez anos,
estamos achando que dependendo da massa da nebulosa primitiva e dependendo da composição
química dessa nebulosa, realmente seria essa a seqüência da formação de um sistema planetário.
E aí, já arrumou o que fazer essa noite? Não! Se você gosta de Astronomia e está com tempo,
que tal observar as estrelas? Chame alguns amigos, procure um local, de preferência, com pouca lu-
PLQRVLGDGHiUHDVDIDVWDGDVGRVJUDQGHVFHQWURVXUEDQRVVmRPDLVGHVSURYLGDVGHOX]RTXHIDFLOLWD
DREVHUYDomRDROKRQXUH~QDVHXPDWHULDOGHREVHUYDomROXQHWDHELQyFXORVHWHQWHLGHQWL¿FDUDO-
gumas constelações. Aos poucos, você será capaz de reconhecer grupos inteiros de estrelas, podendo
organizar o seu próprio mapa do céu.
Freqüentemente os jornais publicam artigos ligados à Astronomia. Procure fazer um acompa-
nhamento durante algumas semanas, recorte e arquive todas as matérias sobre essa questão. Você se
sente em condições de discutir com seus alunos esses noticiários? O que lhe falta? Por que o cidadão
FRPXPFRVWXPDFRQIXQGLUDVSHFWRVFLHQWt¿FRVGD$VWURQRPLDFRPDVWURORJLDKRUyVFRSR]RGtDFRH
coisas desse tipo?
Você também pode fazer uma pesquisa na Internet e encontrará muito material interessante
para auxiliar sua compreensão sobre o que são cometas, como diferenciamos meteoros, meteoritos e
asteróides. Procure organizar uma tabela comparativa ou um pequeno glossário de termos técnicos
que facilite seu trabalho em sala de aula.
Procure fontes que lhe possam fornecer dados sobre a origem e evolução do Universo. Trabalhe
RVGLYHUVL¿FDGRVDVSHFWRVUHODFLRQDGRVjVFRQFHSo}HVUHOLJLRVDPtWLFDSRSXODUHFLHQWt¿FD1mRVH
esqueça da riqueza que existe nas abordagens mitológicas dos diferentes povos e aproveite para de-
VHQYROYHUVXDFULDWLYLGDGHHLPDJLQDomRFULDQGRVLWXDo}HVGHGUDPDWL]DomRGHWUDEDOKRFRP¿JXUDV
e outras montagens que forem possíveis. Mas não deixe também de contrapor essas idéias com as
modernas visões sobre a origem do nosso mundo.
9RFrSRGHDLQGDWUDEDOKDUDVSHFWRVO~GLFRVFRPDFRQVWUXomRGHPRGHORVGHVDWpOLWHVDUWL¿FLDLV
e de naves espaciais. Procure organizar uma linha de tempo que apresente didaticamente a evolução
tecnológica desses equipamentos.
296
Esse material é parte integrante do Videoaulas on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.videoaulasonline.com.br