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Artigo 1º. O presente Regimento Interno tem por objetivo definir critérios de gestão e
de funcionamento operacional da REDE DE CIDADANIA ATIVA DE CAPÃO BONITO
– SP, doravante, neste documento chamada apenas de REDE, em especial no tocante
ao relacionamento com seus associados, garantindo a transparência e a viabilidade de
seus projetos e atividades.
Parágrafo único: O presente Regimento Interno não substitui ou concorre com as
determinações do Estatuto Social da REDE, constituindo-se como documento
complementar de uso interno e regulatório das atividades associativas.
Artigo 2º. O nome da REDE, seu logotipo e logomarca somente poderão ser utilizados
em consonância com os objetivos sociais, sendo vedado o uso quando desautorizado
por sua Diretoria.
Parágrafo único: A autorização para utilização do nome, logotipo e logomarca da
Associação deverá ser obtida, expressamente, por escrito, junto a Diretoria.
Artigo 4º. Todas as ações e atividades da REDE serão norteadas pelos valores e
princípios da democracia, ética, transparência, legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, eficiência, economicidade e sustentabilidade de modo a garantir e
respeitar, em relação a todos os seus associados, membros e demais públicos por ela
afetados, a diversidade, a liberdade de consciência e de crença, acessibilidade de
informações, participação e manifestação.
Artigo 5º. Todos os atos de gestão da REDE, por força estatutária, são de
responsabilidade de sua Diretoria que tem prerrogativa exclusiva na contratação de
fornecedores, contratação de mão-de-obra temporária ou não, firmar contratos e
assumir obrigações em nome da entidade.
Artigo 8º. Em conformidade com o Capítulo II do Estatuto Social, pode ser associada
toda a pessoa jurídica de direito público e privado, de ilibada reputação, comprometida
com os objetivos estatutários da REDE, que atenda, ainda, às seguintes condições:
I. Estar formalmente constituída e estabelecida no território brasileiro;
II. Apresentar a documentação exigida.
III. Não ter sido desligada anteriormente do quadro associativo da REDE por
determinação de sua Assembleia Geral.
IV. Cumprir com seus deveres comuns.
V. Não ter pendências anteriores de qualquer natureza para com a REDE.
Artigo 9º. A admissão como associado depende de pedido por escrito assinado pelo
responsável peja associação pretendente e da apresentação dos seguintes
documentos:
I. Formulário “Ficha de Associação de Entidades”;
II. Formulário “Perfil da Entidade”.
III. Declaração de Conhecimento e Aceitação do Estatuto Social e do Regimento
Interno da REDE.
IV. Cópia do documento de constituição da pessoa jurídica (Estatuto Social).
V. Cópia do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).
VI. Cópia da ata de fundação entidade.
VII. Cópia da ata da eleição da diretoria atual.
VIII. Documento da entidade proponente indicando seu representante junto a REDE.
IX. Cópia dos documentos pessoais (RG e CPF) do representante legal da Associada
junto a REDE.
X. ter seu pedido aceito pela Diretoria e submetido à aprovação pela Assembleia Geral,
conforme determina o Estatuto Social.
Artigo 15. Será incurso na sanção de desligamento o Membro associado que infringir
os desígnios do capitulo seguinte;
Artigo 18. Qualquer associada tem direito a convidar ou propor à REDE a participação
em projetos, eventos e programas, desde que respeitadas as condições estipuladas
pelo presente Regimento Interno e do Estatuto Social da REDE.
Artigo 21. A gestão e forma de alocação dos recursos destinados à execução dos
projetos são de responsabilidade do seu gestor e será detalhada em um Plano de
Execução e referente Cronograma de Desembolso, sempre obedecendo aos seguintes
critérios e condições:
I. O projeto não deve gerar adiantamentos de caixa incompatíveis com a realidade da
tesouraria da REDE;
II. O projeto não deverá aumentar de nenhuma forma o custo fixo da entidade; caso tal
ocorra, os eventuais aumentos de gastos serão considerados como despesas variáveis
e deverão estar inseridos no custo do próprio projeto;
III. Todas as saídas de caixa do projeto devem estar justificadas com documento fiscal
contábil, devendo portanto ser considerado na análise de viabilidade os eventuais
custos de impostos e outras obrigações legais;
IV. A alocação de recursos deverá ser suficiente para a execução do projeto dentro de
padrões compatíveis de qualidade e economicidade, e que de nenhuma forma
comprometam os resultados desejados ou a imagem institucional da REDE;
V. Independente da liberdade de gestão operacional de que trata o enunciado do
presente artigo, todos recursos financeiros do projeto serão movimentados em uma
conta-projeto específica, administrada pela REDE, que irá estabelecer em conjunto
com o gestor do projeto os formatos de empenho, controle e prestação de contas, em
observação ao Estatuto Social da REDE;
VI. A critério da Diretoria, e quando se apresente necessário, poderá ser contratada
assessoria específica, para orientar aspectos jurídicos, fiscais, contábeis, de execução
técnica, ou de outra qualquer natureza, cujos custos serão afetos ao projeto em
questão.
VII. Nos projetos, ações, eventos realizados pela REDE, não deverá haver duplicidade
de artigos de qualquer natureza, produzidos e ou comercializados pelas entidades
participantes para evitar competição entre as componentes. As escolhas serão feitas
durante as reuniões preparatórias onde exceções poderão ser aceitas com relação a
artesania e produtos das habilidades manuais.
VIII. Todos os projetos deverão ter suas contas e relatórios aprovados pelo Conselho
Fiscal e apresentados na Assembleia Geral subsequente.
Artigo 22. Para gozar do direito de votar e ser votado, as associadas, quites com suas
obrigações e em pleno exercício de seus direitos estatutários e regimentais, devem ter,
pelo menos, 180 (cento e oitenta) dias de afiliação à REDE.
Artigo 23. O detalhamento do processo eleitoral será feito por uma Comissão de
Eleição constituída por responsáveis por 3 (três) Associadas escolhidas pela Diretoria.
§ 1º. No caso de haver mais de uma chapa, a Diretoria, preferencialmente, mas não
obrigatoriamente, escolherá os componentes da Comissão de comum acordo com os
representantes das chapas.
§ 2º. A Comissão de Eleição reportará o andamento do seu trabalho, conjuntamente,
ao Diretor Geral e aos representantes das chapas.
§ 3º. A Comissão de Eleição deverá ser constituída 45 (quarenta e cinco) dias antes
da data das eleições e trabalhará de forma independente, não estando subordinada a
qualquer Diretor.
§ 4º. A Comissão deverá decidir quem será o seu componente líder.
§ 5º. A Comissão Eleitoral deve fazer publicar o edital de convocação para as eleições,
nas formas estatutárias, no prazo de trinta dias antes das eleições.
§ 6º. O resultado final do trabalho da Comissão de Eleição deverá ser entregue ao
Diretor Presidente ou seu substituto e aos representantes das chapas concorrentes, o
que caracterizará sua extinção.
Artigo 25. A eleição da Diretoria e Conselho Fiscal são feitas em escrutínio secreto,
observadas as seguintes exigências e formalidades além das contidas no edital de
convocação:
I. registro por chapa completa, realizado junto a comissão eleitoral em até 48 (quarenta
e oito) horas antes da reunião destinada à eleição;
II. escrutínio pela maioria simples dos associados fundadores e efetivos da REDE
presentes e em condições plenas de votar;
III. composição da mesa diretora dos trabalhos será presidida pelo Diretor Geral da
REDE, em conjunto com os membro da comissão eleitoral designada e mais 2 (dois)
escrutinadores escolhidos entre os presentes;
IV. utilização de cédulas impressas, contendo cada uma o nome dos candidatos e o
respectivo cargo para cada chapa apresentada;
V. assinatura na lista de presença para recebimento da cédula de votação;
VI. chamada para a votação, conforme lista de presença;
VII. colocação da cédula na urna;
VIII. abertura da urna por um dos escrutinadores, contagem das cédulas e verificação,
para ciência da Assembleia Geral, de coincidência de seu número
com o de votantes;
IX. separação das cédulas, pelos escrutinadores, de acordo com os cargos a serem
preenchidos;
X. leitura dos votos por um escrutinador, e sua anotação por outro à medida
que forem sendo apurados;
XI. redação, pelo Diretor Executivo, e leitura, pelo Diretor Geral, de relatório, com o
resultado de cada eleição, na ordem decrescente dos cargos e que fará parte da ata da
Assembleia Geral;
XII. o critério de desempate do pleito será:
a) Para os cargos de Gestão, pela entidade mais antiga em sua constituição jurídica e
de atuação;
b) Para o Conselho Fiscal o critério será pelo candidato mais idoso;
XIII. proclamação, pelo Presidente dos trabalhos, dos eleitos;
XIV. o Presidente dos trabalhos proclamará vencedores os candidatos mais votados e
dará posse aos eleitos;
§ 1º. As chapas somente poderão ser compostas por associados:
I. com tempo de filiação mínimo de 180 (cento e oitenta) dias;
II. que estejam de acordo e quites com as normas contidas no Estatuto Social.
§ 2º. Se o Presidente da reunião for eleito Diretor Geral, o membro mais antigo do
Conselho Fiscal, já investido, dar-lhe-á posse.
§ 3º. Somente terão direito a voto e serem votados Sócios Fundadores e Efetivos
devidamente regularizados com a entidade.
§ 4º. Conforme o Estatuto Social, será permitida apenas uma reeleição.
Artigo 26. No caso de chapa única, a eleição poderá ser realizada por aclamação
pelos membros presentes, devendo os demais atos até a posse respeitar as normas
deste regimento.
DO PATRIMÔNIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 33. Os casos omissos deste Regimento Interno serão resolvidos pela Diretoria e
referendados pela Assembleia Geral.