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Objetivo
Esta Norma tem como objetivo
estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados e o
reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde
dos trabalhadores que interagem direta
ou indiretamente nestes espaços.
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Introdução
O ar que respiramos é composto de
aproximadamente 21% de oxigênio, 78%
de nitrogênio e 1% de outros gases. Nesta
combinação, estes gases mantêm a vida.
Sua saúde depende do ar puro que você
respira, porém quando outras substâncias
estão presentes, você está sujeito a
irritações, indisposições, problemas de
saúde e até mesmo a morte.
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Definição
Espaço Confinado é qualquer área ou
ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
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Responsabilidades do
Empregador
a) indicar formalmente o responsável técnico pelo
cumprimento desta norma;
b) identificar os espaços confinados existentes no
estabelecimento;
c) identificar os riscos específicos de cada espaço
confinado;
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Responsabilidades do
Empregador
d) implementar a gestão em segurança e saúde no
trabalho em espaços confinados, por medidas
técnicas de prevenção, administrativas, pessoais
e de emergência e salvamento, de forma a
garantir permanentemente ambientes com
condições adequadas de trabalho;
e) garantir a capacitação continuada dos
trabalhadores sobre os riscos, as medidas de
controle, de emergência e salvamento em
espaços confinados;
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Responsabilidades do
Empregador
f) garantir que o acesso ao espaço confinado
somente ocorra após a emissão, por escrito, da
Permissão de Entrada e Trabalho, conforme
modelo constante no anexo II desta NR;
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Responsabilidades do
Empregador
h) acompanhar a implementação das medidas de
segurança e saúde dos trabalhadores das empresas
contratadas provendo os meios e condições para que
eles possam atuar em conformidade com esta NR;
i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso
de suspeição de condição de risco grave e iminente,
procedendo ao imediato abandono do local;
j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e
medidas de controle antes de cada acesso aos
espaços confinados.
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Responsabilidades dos
Trabalhadores
a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;
b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos
fornecidos pela empresa;
c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as
situações de risco para sua segurança e saúde ou de
terceiros, que sejam do seu conhecimento; e
d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos
nos treinamentos com relação aos espaços
confinados.
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DIREITO DO TRABALHADOR- TREINAMENTO
Conhecer o trabalho a
ser executado
Conhecer os Conhecer os
riscos do procedimentos e
trabalho a ser equipamentos de
executado segurança para
executar o
trabalho
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Medidas técnicas de prevenção
a) identificar, isolar e sinalizar os espaços
confinados para evitar a entrada de pessoas
não autorizadas;
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Medidas técnicas de prevenção
c) proceder à avaliação e controle dos riscos
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
mecânicos;
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Medidas técnicas de prevenção
f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de
trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro;
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Medidas técnicas de prevenção
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Medidas técnicas de prevenção
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Medidas técnicas de prevenção
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Medidas administrativas
a) manter cadastro atualizado de todos os
espaços confinados, inclusive dos desativados, e
respectivos riscos;
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Medidas administrativas
d) implementar procedimento para trabalho
em espaço confinado;
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Medidas administrativas
f) preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão
de Entrada e Trabalho antes do ingresso de
trabalhadores em espaços confinados;
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Medidas administrativas
h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e
ao Vigia cópia da Permissão de Entrada e Trabalho;
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Medidas administrativas
j) manter arquivados os procedimentos e
Permissões de Entrada e Trabalho por cinco anos;
k) disponibilizar os procedimentos e Permissão de
Entrada e Trabalho para o conhecimento dos
trabalhadores autorizados, seus representantes e
fiscalização do trabalho;
l) designar as pessoas que participarão das
operações de entrada, identificando os deveres de
cada trabalhador e providenciando a capacitação
requerida;
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Medidas administrativas
m) estabelecer procedimentos de supervisão
dos trabalhos no exterior e no interior dos
espaços confinados;
o) garantir que todos os trabalhadores sejam
informados dos riscos e medidas de controle
existentes no local de trabalho;
p) implementar um Programa de Proteção
Respiratória de acordo com a análise de risco,
considerando o local, a complexidade e o tipo
de trabalho a ser desenvolvido.
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Medidas administrativas
A Permissão de Entrada e Trabalho é válida
somente para cada entrada.
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Medidas administrativas
Os procedimentos de entrada em espaços
confinados devem ser revistos quando da
ocorrência de qualquer uma das circunstâncias
abaixo:
a) entrada não autorizada num espaço
confinado;
b) identificação de riscos não descritos na
Permissão de Entrada e Trabalho;
c) acidente, incidente ou condição não prevista
durante a entrada;
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Medidas administrativas
d) qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na
configuração do espaço confinado;
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Medidas Pessoais
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Medidas Pessoais
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Medidas Pessoais
O número de trabalhadores envolvidos na execução dos
trabalhos em espaços confinados deve ser determinado
conforme a análise de risco.
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Medidas Pessoais
O Supervisor de Entrada deve desempenhar as
seguintes funções:
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Medidas Pessoais
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Medidas Pessoais
O Vigia deve desempenhar as seguintes
funções:
a) manter continuamente a contagem precisa do
número de trabalhadores autorizados no espaço
confinado e assegurar que todos saiam ao
término da atividade;
b) permanecer fora do espaço confinado, junto à
entrada, em contato permanente com os
trabalhadores autorizados;
c) adotar os procedimentos de emergência,
acionando a equipe de salvamento, pública ou
privada, quando necessário;
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Medidas Pessoais
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Medidas Pessoais
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Capacitação para trabalhos em espaços
confinados
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Emergência e Salvamento
O empregador deve elaborar e implementar
procedimentos de emergência e resgate adequados
aos espaços confinados incluindo, no mínimo:
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Emergência e Salvamento
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Disposições Gerais
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Sinalização para identificação de
espaço confinado
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Equipamentos de Proteção
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COMO SE PROTEGER DOS
CONTAMINANTES
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SELECIONANDO O RESPIRADOR
ADEQUADO
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Ao fim do trabalho ou nos intervalos de
descanso, guarde o respirador em um saco
plástico e coloque-o em lugar apropriado
(gaveta, armário, etc.). Se sentir dificuldade
na respiração, cheiro ou gosto do produto
que está trabalhando, pode ser que esteja
na hora de trocar de respirador
(respiradores sem manutenção) por um
novo, ou substituir os filtros (respiradores
com manutenção).
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A barba impede o ajuste e vedação
adequados do respirador, facilitando a
passagem dos contaminantes. Por isso
pessoas com barba não devem usar
respiradores que necessitem vedação
facial.
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Medidores de gás
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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
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Noções de Enfermagem
• Sinais Vitais: Temperatura – Pulso – Respiração
– Pressão Arterial
• Temperatura:
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Noções de Enfermagem
• Temperatura abaixo do normal:
Sub Normal 35,0 a 36,0º C
Hiportemia 34,0 a 35,0º C
• Temperatura elevada:
Estado Febril 37,5 a 37,9º C
Febre 38,0 a 38,9º C
Pirexia 39,0º C
Hiperpirexia 39,1 a 41,0º C
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Noções de Enfermagem
• Respiração
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Noções de Enfermagem
• Pulso
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Noções de Enfermagem
• Pressão Arterial
• É a pressão que o sangue exerce na parede
das artérias.
Parada Cardiorrespiratória;
Parada respiratória;
Obstrução Respiratória;
Traumatismo Crânio Encefálico;
Traumatismo de Abdome;
Grandes Hemorragias (mais de 1 litro de
sangue perdido interna ou externamente).
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Prioridades no Atendimento à Vítima
• Prioridades Secundárias:
Trauma de Coluna;
Trauma de Bacia;
Grandes Queimados;
Fratura de Fêmur.
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Prioridades no Atendimento à Vítima
• Prioridades Terciárias:
Ferimentos;
Fraturas de Extremidades;
Queimaduras Leves.
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Análise do Paciente
Exame Subjetivo (anterior ao atendimento)
Relacionar a vítima ao acidente;
Relato de testemunhas;
Histórico médico da vítima;
Verificar se o local oferece algum perigo para o
socorrista e/ou para a vitima,
Verificar se é necessário apoio de pessoal e/ou
de material.
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Análise do Paciente
• Análise Primária Objetiva (feita no máximo em
30 segundos)
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Análise Primária Objetiva
Verifique Circulação, e controle de grandes
hemorragias
Verifique pulso, em criança e adulto na Artéria
Carótida;
No bebê, na Artéria Braquial (perto das
axilas);
Avalie grandes hemorragias.
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Análise Primária Objetiva
Nível de Consciência
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Análise Secundária Subjetiva
Histórico médico da vítima
• Sinais e Sintomas;
• Alergias;
• Medicamentos que faz uso;
• Problemas médicos anteriores;
• Última alimentação oral;
• Mecanismo da lesão.
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Análise Secundária Objetiva
• Análise secundária Objetiva (feita no máximo em
90 segundos)
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Análise Secundária Objetiva
A imobilização da cabeça deverá ser feita
manualmente;
Examine as pupilas;
Verifique a saída de líquor e/ou sangue pelo nariz
e/ou ouvidos;
Verifique a presença de objetos estranhos e/ou
secreções na boca;
Apalpe a cabeça da vítima, procurando por
hematomas, deformações e ferimentos;
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Análise Secundária Objetiva
Examine o pescoço, verificando o alinhamento
da traquéia e da coluna, além de possíveis
ferimentos;
Após o exame da região do pescoço, deverá
ser colocado o colar cervical.
Examine o tórax da vítima, observe a
respiração (movimento de expansão do tórax);
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Análise Secundária Objetiva
Examine o tórax procurando ferimentos,
segmentos soltos, deformidades ou qualquer
anormalidade.
Apalpe o abdome, procurando por áreas mais
enrijecidas, com hematomas, ferimentos e
deformidades;
Examine a bacia, verificando se existe dor,
crepitação ou rangido;
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Análise Secundária Objetiva
Examine os membros inferiores procurando
por ferimentos, deformidades e por fraturas;
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Análise Secundária Objetiva
Examine os membros superiores procurando
por ferimentos, deformidades e por fraturas;
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Obstrução Respiratória
A mão deverá ser em punho, devendo a outra
mão firmar a primeira;
Em gestantes ou obesos, efetue as
compressões no osso Esterno;
Repita os passos anteriores até a
desobstrução ou até a chegada de socorro
adequado;
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Obstrução Respiratória
• Vítima Inconsciente Engasgada
Verifique inconsciência
Adulto ou criança: “Oi, tudo bem...!”
Se a vítima estiver inconsciente, abra as vias
aéreas e verifique a Respiração.
Caso a vítima não respire, efetue duas
insuflações boca a boca;
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Obstrução Respiratória
Se não conseguir (o tórax se elevar), repita a
liberação das vias aéreas e as ventilações;
Verifique inconsciência;
Abra as Vias aéreas e verifique a Respiração;
Se não respira, efetue duas insuflações boca a
boca e nariz;
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Obstrução Respiratória
Se o ar não passa (o tórax não se eleva), repita
a abertura das vias aéreas e as insuflações. Se
persistir a obstrução, segure o bebê em sua
mãos;
Vire o bebê de bruços e efetue 05 pancadas
entre as escápulas do bebê;
Vire o bebê de barriga para cima, visualize a
linha dos mamilos e coloque dois dedos no
esterno, abaixo desta compressões.
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Obstrução Respiratória
Após as manobras, tente visualizar e retirar o
objeto estranho.
Se não respira e persiste a obstrução, repita os
passos anteriores, até a desobstrução, ou até
a chegada de socorro adequado.
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Parada Respiratória
• Adultos Crianças e Bebês
Verifique inconsciência: Adulto ou criança;
• Bebê: Vias aéreas (abertura);
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Parada Respiratória
Adulto ou criança boca a boca, ou boca a
máscara;
Bebê boca a boca e nariz, ou boca a máscara;
• Circulação (verificar), com o controle de
grandes hemorragias:
Adulto ou criança pulso carotídeo;
Bebê pulso braquial;
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Sincronismo das Ventilações e Massagens
Cardíacas Externas
• Bebê atendido por 01 Socorrista:
• O sincronismo é de 01 insuflação e 05 massagens
cardíacas externas (01X05), verificando o pulso a
cada 10 ciclos.
Pulso
01 insuflação 05 massagens
10 ciclos
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Parada Cardiorrespiratória
Parada Cardiorrespiratória
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Parada Cardiorrespiratória
• Se a vítima não respira, libere as vias,
pressione suas narinas com os dedos e efetue;
Adulto ou Criança boca a boca ou boca a
mascara;
Bebê boca a boca e nariz, ou boca a mascara.
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Parada Cardiorrespiratória
• Circulação (verificar), com o controle de
grandes hemorragias:
Adulto ou criança pulso carotídeo;
Bebê pulso braquial;
• Se a vítima não pulso, então a vítima
apresenta um quadro de Parada
Cardiorrespiratória;
Ache o local da massagem cardíaca externa;
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Parada Cardiorrespiratória
O local da massagem cardíaca externa é
achado colocando a mão dois dedos acima do
Apêndice Xifóide;
As mãos devem ser sobrepostas, dedos
entrelaçados e somente uma das mãos em
contato com o ossos Esterno.
As compressões fazem com que o sangue
circule, substituindo assim o trabalho que
seria feito pelo coração.
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Sincronismo das Ventilações e Massagens
Cardíacas Externas
• Vitima adulta, atendidas por 01 Socorrista:
• O sincronismo será de 02 insuflações e 15 massagens
cardíacas externas (02 X15), verificando o pulso a cada
04 ciclos.
Pulso
02 insuflações 15 massagens
04 Ciclos
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Sincronismo das Ventilações e Massagens
Cardíacas Externas
01 insuflação 05 Massagens
10 Ciclos
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Sincronismo das Ventilações e Massagens
Cardíacas Externas
• Criança atendida por 01 ou 02 Socorristas:
• O sincronismo é de 01 insuflação e 05 massagens
cardíacas externas (01X 05), verificando o pulso a
cada 10 ciclos.
Pulso
01 Insuflação 05 massagens
10 Ciclos
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Hemorragia
• É a perda aguda de sangue circulante.
• Ferimento
• Ferida é o resultado da agressão sofrida pelas
partes moles, produzindo lesão tecidal.
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Hemorragia
• Procedimentos em Hemorragias Externas:
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Hemorragia
Fazer compressão local suficiente para acessar
o sangramento;
Se o ferimento for em membros, deve-se
elevar o membro ferido;
Caso não haja controle do sangramento,
pressione os pontos arteriais;
Procurar socorro adequado.
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Hemorragia
• Hemorragias Internas (ferimentos Fechados)
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Fraturas
• É uma ruptura total ou parcial da estrutura
óssea.
• Tipos
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Fraturas
• Reconhecimento:
Pesquise a dor;
Incapacidade funcional;
Alteração da cor da pele;
Observe deformidade ou sangramento.
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Fratura
• Conduta
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Fratura
Use bandagens para imobilizar fraturas ou
luxações na clavícula, escapula e cabeça do
úmero;
Após a imobilização, continue checando pulso
e perfusão capilar;
Fratura de fêmur, não tente realinhar,
imobilize na posição encontrada com duas
talas rígidas, até o nível da cintura pélvica, e
transporte em prancha longa.
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Fratura de Crânio
• Reconhecimento:
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Fratura de Crânio
• Conduta:
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Fratura da Pelve
• Procedimento:
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Fratura da Pelve
• Conduta:
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Fratura da Pelve
Transporte em prancha longa;
Procure socorro adequado.
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Fratura Exposta
Fratura Exposta
• Conduta:
Controle da hemorragia;
Não tente recolocar o osso exposto no interior
da ferida;
Não limpe ou passe qualquer produto na
ponta do osso exposto;
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Fratura Exposta
Proteja o ferimento com gaze, ou atadura
limpa;
Imobilize com tala rígida, abrangendo uma
articulação acima e outra abaixo;
Em todos os casos, previna o agravamento da
contaminação;
Procure socorro adequado.
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Fratura de Tórax
• Tórax Instável
• Reconhecimento:
Dor local;
Respiração dificultosa, dor ao respirar;
Tosse com sangue (não obrigatória);
Sangue borbulhando da ferida do tórax, em caso de
perfuração por fragmento ósseo;
Parte afetada não acompanha o movimento do
restante do tórax.
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Fratura de Tórax
• Conduta
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Fratura de Tórax
A estabilização não pode causar dor à vítima;
Ministre oxigênio;
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Trauma de Coluna
• Reconhecimento:
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Trauma de Coluna
Presença de hematoma ou edema na região
posterior do tronco;
Presença de deformação palpável ou visível na
coluna;
Perda de sensibilidade e ou mobilidade dos
membros;
Priapismo (ereção peniana) sem estímulo
sexual;
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Trauma de Coluna
Perda do controle da urina e fezes;
Se o paciente estiver inconsciente; se estiver
consciente e for vítima de trauma, ou se não
se conhece o mecanismo da lesão, adote as
medidas para vítima portadora de lesão na
coluna.
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Trauma de Coluna
• Conduta:
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Trauma de Coluna
Se a vítima estiver deitada, coloque prancha
longa, antes de removê-la;
Controle sinais vitais;
Procure socorro adequado.
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