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1ª questão
Cabral (2012) destaca o caráter de falsa neutralidade do neoliberalismo, uma vez que
seus pressupostos estão demarcadas na vida política, econômica, social e cultural das
pessoas. Essa falsa neutralidade é claramente perceptível nas políticas educacionais,
que orientam currículos voltados para o desenvolvimento de competências (que
atendem ao “mercado de trabalho”); nas avaliações em larga escala (que controlam o
cumprimento desse currículo) e na gestão gerencial voltada para resultados (que
otimiza os recursos e descentraliza a responsabilidade dos Estado). Como a educação
pode contraditoriamente superar essa ideologia de comando neoliberal, considerando
sua natureza de transformar realidades por meio do pensamento e da criticidade?
2ª questão
Connsiderando as reflexões de Cabral sobre o contexto político e ideológico de
neoliberalismo, que a partir do aspecto econômico subjuga a informação, a política, o
social e o cultural ao grande projeto global, e considerndo que a educação está imersa
nesses aspectos, cujos sujeitos são diariamente formatados culturalmente sob aquele
julgo, terá a educação condições materiais de “virar o jogo” e construir uma cultura para
o social?
3ª Questão
Frigotto (2011) analisa as políticas de governo da primeira década do século XXI e critica
outras análises que operam no plano antinômico da continuidade e descontinuidade
entre as políticas dessa década e as da anterior (anos 90). Nesse estudo, ele expõe
alguns avanços das políticas socias do governo Lula, entre elas, o aumento do salário
mínimo, diminuição do desemprego, diálogo com os movimentos sociais, ampliação da
universidade, entre outros. No entanto, segundo Frigotto, aquele governo não rompeu
radicalmente com as estruturas que mantêm as desigualdades sociais. Como seria
possível realizar uma política desenvolvimentista, desarticulada com os interesses da
classe detentora do capital?
4ª questão
Ao fazer a análise das políticas da primeira década deste século, Frigotto aponta para
uma realidade impactante: os programas de pós-graduação seguem a lógica mercantil
e operacional, e estão voltados para elevar conceitos, cujos parâmetros são orientados
por aquela lógica. A produção do conhecimento situa-se, portanto, no contexto das
necessidades do modo de produção capitalista. Em que medida, esses programas têm
potencial para libertar-se e, em movimento contraditório, transpor essa realidade em
direção à transformação dela?
Referências Bibliográficas