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COMPERJ INFORMA Informativo do

— Complexo Petroquímico
do Rio de Janeiro -
Comperj
Nº 49 - Ano V
Dezembro de 2014

Gigantes chegam ao Comperj


Petrobras inicia o transporte dos equipamentos ultra pesados do píer de Itaoca, em São Gonçalo, até o Comperj
Os últimos meses foram de

Foto: Banco de Imagens Petrobras


grandes avanços para o Comperj.
Após a construção do píer e da área
de movimentação na Praia da Beira,
em Itaoca, São Gonçalo, chegaram
ao empreendimento os primeiros
equipamentos ultra pesados e de
grandes dimensões, parte das uni-
dades de operação da refinaria.
Pesando centenas de toneladas,
as peças puderam ser transporta-
das graças à via UHOS, construída
Equipamento de grandes dimensões é transportado pelo píer, em São Gonçalo
para permitir a movimentação des-
ses equipamentos da Baía de Gua- nafta petroquímica, Querosene de grama de implantação e a
nabara até o Comperj, em Itaboraí. Aviação (QAV) e Gás Liquefeito de previsão é de que até o primeiro
Quando estiver em funcio- Petróleo (GLP), conhecido também semestre de 2015, todos os equi-
namento, a refinaria irá produzir como gás de cozinha. pamentos especiais tenham sido
derivados de petróleo para o mer- Este mês o Comperj atingiu 80% transportados para o empreendi-
cado brasileiro, dentre eles, diesel, de conclusão física no crono- mento.

Qualificação profissional na região do Comperj


Convênio assinado entre Petrobras e Senai-RJ levará cursos profissionalizantes para os municípios
do entorno do empreendimento
Cursos de qualificação em áreas da residentes desses municípios, para o
Foto: Marcio Mendonça

construção civil serão oferecidos para mercado de trabalho.


moradores de Itaboraí, Maricá e São Serão ofertados cursos de curta
Gonçalo. O projeto terá a duração de duração, em diversas profissões, como
dois anos e o início das primeiras tur- pintor, pedreiro, eletricista predial,
mas está previsto para março de 2015. entre outras. Alinhado ao Plano de
Essa iniciativa é resultado de um Inserção Regional Responsável do
convênio assinado, no último mês de Comperj, a ação prevê a disponibiliza-
julho, entre a Petrobras e o Serviço ção de infraestrutura (salas de aula) e
Nacional de Aprendizagem Industrial de Unidades Móveis de Qualificação
do Estado do Rio de Janeiro (Senai-RJ) Profissional pela Petrobras e a forma-
Alunos assistem à aula em São Gonçalo e tem como objetivo qualificar os ção das turmas pelo Senai-RJ.
Luz, câmera, ação!
Apresentar e ensinar a magia do cinema: essa é a missão do projeto MacacuCine

Foto: Gabriel Guimarães


Durante as oficinas os alunos tem a oportunidade de colocar em prática seu conhecimento

Aprovado na seleção pública Inte- resolveram compartilhar sua paixão O Kinoforum, entidade que
gração Comunidades (IPC), fazendo e organizar um festival de cinema em reúne informações sobre os festivais
parte do Programa Petrobras Socio- Cachoeiras de Macacu. Assim nasceu o de cinema do país, reconhece a
ambiental, o MacacuCine possibilita a MacacuCine, um projeto que desperta mostra do Projeto MacacuCine, consi-
aproximação do cinema para morado- não só uma nova plateia, mas também derando sua programação, número
res de Cachoeiras de Macacu e regiões incentiva futuros cineastas. de filmes, sessões e presença de
vizinhas. O projeto oferece oficinas de As oficinas do projeto são divididas público, como o maior festival de cine-
comunicação audiovisual em escolas, em módulos, que abordam teorias ma da região serrana do estado do Rio
onde seus participantes aprendem a e práticas sobre roteiro, produção e de Janeiro.
produzir curtas e longas metragens. edição audiovisual. Atualmente 146 As oficinas do MacacuCine nas
Além disso, os vídeos dos alunos, alunos participam das aulas e até o Escolas acontecem em seis colégios
junto com filmes da indústria nacional final do projeto está previsto que 480 que firmaram parceria com o projeto.
de cinema, são exibidos gratuitamente jovens sejam atendidos. No último O estudante que queira participar das
para a comunidade. mês de outubro, aconteceu a sétima atividades, precisa estar matriculado
Em 1990, o último dos três cinemas edição da mostra competitiva, quando no Ensino Médio e, no momento da
que funcionavam no município fechou. foram exibidos mais de 50 filmes, em abertura das inscrições, os interes-
A realidade esquecida alimentou o sua maioria produzidos por estudan- sados devem procurar a coordenação
sonho de alguns alunos do curso de tes do projeto. As exibições acontecem para solicitar o ingresso no projeto.
Produção Cultural da Universidade em praças municipais e estão abertas Para conhecer mais sobre o projeto,
Federal Fluminense, quando em 2007 ao público. acesse o site www.macacucine.com.br

COMPERJ INFORMA Publicação da gerência setorial de Comunicação Redação: Marcos Vailan, Francisco Seixas Silva e Laís Nunes
— e Inserção Regional do Comperj Diagramação: Marcelo Dias
E-mail: comunicacao_comperj@petrobras.com.br Apoio: PrintRio Comunicação
Gerente de Comunicação: Aline Duarte Henriques Tiragem: 4.000 exemplares
VOCÊ NO COMPERJ INFORMA

A ciência no mar: uma opção de vida

Foto: Cesar Coelho


“O que eu mais gosto é a
possibilidade de ser seu
próprio patrão e poder
trabalhar da forma que
achar mais adequada.“

Aurivaldo Almeida

Nascido em Manduri, no interior


de São Paulo, em 1948, Aurivaldo Aurivaldo mostra orgulhoso sua caderneta de registro no Ministério da Marinha

José Almeida, mais conhecido como a atenção e assim eu fui me decepcio- nas de pontos de pesca registrados e, por
“Barbudo”, obteve licenciaturas em nando, até porque, não compensava isso, nunca faltava peixe. Eu pescava des-
Matemática, Física e Desenho Geo- financeiramente. Assim, em 1974, resolvi de Vitória, no Espírito Santo, até Cananéia,
métrico, além de ter cursado Física conhecer uma casa que minha família no litoral sul de São Paulo, na divisa com
Nuclear em Moscou na década de tinha em Itaipu. Fui à praia, vi os pesca- Paraná. Pesquei tudo quanto é espécie de
1970. Depois de se decepcionar com dores e pensei: por que eu vou trabalhar peixe como corvina, cação, linguado, ga-
a carreira de professor, ele resol- 14 horas pra comer e beber, se eu posso roupa, cherne, namorado e dourado.
veu trocar o magistério pela pesca fazer o que gosto, tendo lazer e a possi-
e optou por viver como pescador bilidade de observar a natureza? Coloquei Há quanto tempo parou de pescar e por
artesanal em Itaipu, Niterói (RJ). em prática o que aprendi na escola: que o que parou?
Aurivaldo se apaixonou pelo ofício mar é uma fonte inesgotável de recursos Já faz uns quatro anos. Não dava para
e passou a lutar pelos direitos, e foi assim que virei pescador. Aprendi conciliar os trabalhos na Colônia com a
organização e fortalecimento da muito com a pesca. pescaria. E como tinha assumido função
categoria. Após presidir a Colônia na direção com o propósito de colaborar
de Pescadores Z-7 por seis anos, Fazendo uma comparação da Pesca para melhoria da administração da colô-
atualmente, Aurivaldo passa a com o Magistério, quais são as vanta- nia, resolvi deixar a pesca.
sua experiência para os mais gens que encontrou? O que mais gosta
jovens e atua de forma colaborativa na vida de pescador? Como enxerga o futuro para essa
na colônia. O que eu mais gosto é a possibilidade atividade?
de ser seu próprio patrão e poder traba- Uma possibilidade para os pescado-
Por que trocou o Ensino pela Pesca? lhar da forma que achar mais adequada. res artesanais é a criação de peixes em
Para mim, o ensino, já naquela época, co- Quanto mais você precisa, mais você tra- viveiro, para que fosse possível produzir
meçou a entrar em declínio e a sociedade balha. Naquela época, quanto mais você o pescado de forma alternativa e não
não estava mais interessada em aprender, ganhava, mais você investia, porque sabia somente tirá-lo do mar.
apenas em adquirir o diploma. O pro- que poderia recuperar o dinheiro depois. As colônias precisam de investimentos
fessor era obrigado a aprovar os alunos. Na época da guerra do Vietnã, eu tinha para começar seus projetos. É necessário
O que me interessava era saber se eles um amigo que era piloto e trouxe um GPS criar agências de fomento para investir
aprendiam realmente as matérias. Como pra mim. Fui um dos primeiros a usar GPS. em pequenos pescadores, de acordo com
eu era severo, os diretores me chamavam Eu tinha um banco de dados com cente- a realidade financeira de cada um.

INFORMAÇÕES
0800 728 9001 - Opção 4 www.petrobras.com.br/comperj
SOBREOCOMPERJ
A Área de Proteção Ambiental de Guapimirim e
Estação Ecológica da Guanabara viram temas de vídeo
Visitantes da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim poderão aprender mais sobre as riquezas
naturais e a biodiversidade da região

A Pesca e sustentabilidade foram dores, catadores de caranguejo e para espécies como o caranguejo, o peixe
os temas principais de uma produção o abastecimento alimentício da região e o siri. Todas as ações nessas áreas
audiovisual da Petrobras para a Área metropolitana do Rio de Janeiro. de proteção ambiental visam garantir
de Proteção Ambiental (APA) de Guapi- O vídeo apresenta a biodiversida- a sustentabilidade das comunidades
mirim e a Estação Ecológica (ESEC) de da Baía de Guanabara e o impacto tradicionais que vivem próximas a
da Guanabara, ambas sob tutela do sofrido na localidade, devido ao cres- essa região.
Instituto Chico Mendes de Conservação cimento demográfico de seu entorno, O vídeo faz parte do Programa de
da Biodiversidade (ICMBio). O vídeo principalmente nas décadas de 1970 e Educação Ambiental do Comperj em
é exibido para os visitantes da APA, 1980. Biólogos e comunitários ressal- atendimento ao processo de licencia-
apresentando as áreas de preserva- tam a importância da APA de Guapimi- mento ambiental da via para o trans-
ção que contribuem para a atividade rim e da ESEC para a conservação dos porte dos equipamentos de grandes
econômica e sobrevivência de pesca- manguezais e preservação de dimensões e ultrapesados (UHOS).

CachoeiraTomascaratraivisitantesemTanguáeRioBonito
Entre os municípios de Tanguá e Rio Bonito, a cachoeira Tomascar chama atenção pelo belo encanto
de suas paisagens naturais.

Foto:Vanessa Cecchetti

O lugar é uma ótima opção de lazer no verão para os moradores dos municípios próximos

Formada pelas águas do rio Tan- claras e suas piscinas naturais. e duchas em vários pontos.
guá, que nascem na Serra Redonda, No caminho para a cachoeira, os Em 1803, a Coroa Portuguesa
na fronteira de Rio Bonito e Saqua- banhistas passam por ricas vege- passou a posse das terras da fa-
rema, em 1997, a área foi tombada tações, compostas por pastagens e zenda, onde fica localizado o salto,
como bem material do município árvores frutíferas. A queda d’água para o gonçalense Thomas Carr
de Tanguá, e hoje é referência para atrai um grande número de visitan- Ribeiro de Bustamante, originando
aqueles que praticam turismo de tes durante todo verão e oferece a o nome da cachoeira, numa alusão
aventura e para seus próprios habi- eles uma ótima estrutura, que conta à pronúncia do nome do antigo
tantes, devido às suas águas com restaurantes, bares, sorveteria proprietário.

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