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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 57
REFERÊNCIAS
ANEXOS
2
REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS
PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS
3
porto de embarque e desembarque da cidade -, um ambiente a rivalizar com o Rio de
Janeiro, Salvador e Recife. Suas características urbanas e arquitetônicas foram
responsáveis pela inscrição da área, em 1997, na lista de bens culturais da humanidade
da UNESCO1
1
Entre os conjuntos urbanos brasileiros reconhecidos pela UNESCO, São Luís é o único cuja inscrição
na Lista do Patrimônio Mundial está baseada em três critérios diferentes. Os critérios citados incluem-se
na Convenção do Patrimônio Mundial, e são: “III - Testemunho excepcional de tradição cultural”; “IV -
Exemplo destacado de conjunto arquitetônico e paisagem urbana que ilustra um momento significativo da
história da humanidade”; e “V – Exemplo importante de um assentamento humano tradicional que é
também representativo de uma cultura e de uma época”.
4
década de 1940, são destinadas aos lotes mais valorizados, as encostas e alagadiços vão
sendo ocupados pela população de baixa renda, em um movimento de aproximação dos
setores mais privilegiados e das áreas mais bem servidas por infra-estrutura. Todo esse
movimento, permanente ao longo dos três séculos de expansão urbana, será decisivo
para constituir uma cidade de forte miscigenação social, contribuindo para uma situação
na qual a cidade chega à década de 1970: a mistura das classes e a inexistência de
ambientes elitizados comprometem a valorização dos investimentos públicos, levando a
uma grave degradação dos espaços e, em algumas áreas, do próprio acervo edificado.
Figura 2. Mapas da cidade de São Luís, 1640, 1844 e 1948 – Fonte DPE.MA
Figura 5. Vista desde a ponte Bandeira Tribuzzi, sobre o rio Anil, da faixa litorânea de São Luís.
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1. 2. Localização Geográfica
A estratificação da população por renda e sua evolução nos últimos anos, pode
ser observada conforme o quadro abaixo:
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Acesso a Serviços Básicos 1991 e 2000
Serviços 1991 2000
Água Encanada 69,6 66,1
Energia Elétrica 99,1 99,7
Coleta de Lixo* 65,0 75,9
* Somente domicílios urbanos
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
O sentido geral do Plano Diretor Municipal está pautado nos seguintes objetivos
gerais, conforme o Art. 3º:
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articulação entre as esferas municipal, estadual e federal;
Investimentos
PAC Saneamento R$ 175.144.559,37
PAC Favelas R$ 160.000.000,00
FNHIS* R$ 175.282.778,92
Segue abaixo, a estrutura do Plano Diretor do Município de São Luís, que possui
174 artigos e anexos:
De acordo com o § 3º, Art. 15. “Para fins de preservação da zona rural, será
estabelecida uma área de transição de até 200 (duzentos) até 500 (quinhentos) metros
na confluência da zona urbana com a zona rural, onde os usos e a forma de ocupação
permitida serão estabelecidos na Lei de Zoneamento, Parcelamento, Uso e Ocupação
do Solo.”
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O PD não estabelece outra forma de regulação do uso e ocupação do solo, além
do Macrozoneamento, conforme com o Art. 6º, Parágrafo único, “O zoneamento, o
parcelamento, o uso e a ocupação do solo urbano e rural serão regulamentados em lei
complementar específica para todo o território do Município de São Luís.” e o Art. 22,
Parágrafo único, “A política de uso e ocupação do solo do Município será subsidiada
pelo Mapa de Vulnerabilidade Sócio-ambiental, que indicará as áreas potenciais de
risco geológico, voltadas para melhoria da qualidade de vida da população, a ser
elaborado no prazo de 90 (noventa) dia, contados a partir da aprovação deste Plano
Diretor.”
Segundo o inciso II, Art. 5º, é objetivo do Plano Diretor promover “o controle
da expansão do perímetro urbano do município, com vistas a assegurar as condições
sócio-ambientais da área rural e a permanência das comunidades centenárias e suas
práticas produtivas e culturais ligadas a terra e ao mar”
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ciliares, e áreas de mangue;
f) Áreas de Praias;
2) Macrozona Consolidada;
3) Macrozona em Consolidação - 1;
4) Macrozona em Consolidação - 2;
5) Macrozona de Qualificação
3) Áreas de Pesca;
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“O zoneamento, o parcelamento, o uso e a ocupação do solo urbano e rural serão
regulamentados em lei complementar específica para todo o território do Município de
São Luís.” (parágrafo único, Art. 6º).
I. Zona Residencial 1 - ZR 1
II. Zona Residencial 2 - ZR 2
III. Zona Residencial 3 - ZR 3
IV. Zona Residencial 4 - ZR 4
V. Zona Residencial 5 - ZR 5
VI. Zona Residencial 6 - ZR 6
VII. Zona Residencial 7 - ZR 7
VIII. Zona Residencial 8 - ZR 8
IX. Zona Residencial 9 - ZR 9
X. Zona Residencial 10 - ZR 10
XI. Zona Residencial 11 - ZR 11
XII. Zona Turística 1 - ZT 1
XIII. Zona Turística 2 – ZT 2
XIV. Zona Administrativa - ZAD
XV. Zona Central - ZC
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XVI. Zona de Preservação Histórica - ZPH
XVII. Zona de Proteção Ambiental I - ZPA 1
XVIII. Zona de Proteção Ambiental 2 - ZPA 2
XIX. Zona de Segurança ao Aeroporto - ZSA
XX. Zona de Reserva Florestal - ZRF
XXI. Zona de Interesse Social 1 - ZIS 1
XXII. Zona de Interesse Social 2 - ZIS 2
XXIII. Zona Industrial 1 – Z 11
XXIV. Zona Industrial 2 – Z 12
XXV. Zona Industrial 3 – Z 13
XXVI. Corredor Primário - ZP
XXVII.Corredor Consolidado 1 – CC 1
XXVIII.Corredor Consolidado 2 – CC 2
XXIX. Corredor Secundário 1- CS 1
XXX. Corredor Secundário 2 – CS 2
XXXI. Corredor Secundário 3 – CS 3
XXXII. Corredor Secundário 4 – CS 4
XXXIII. Corredor Secundário 5 – CS 5
XXXIV.Corredor Secundário 6 – CS 6
XXXV.Corredor Secundário 7 – CS 7
XXXVI.Corredor Secundário 8 – CS 8
XXXVII. Corredor Secundário 9 – CS 9
XXXVIII. Zona Rural - SRU
O Plano Diretor Municipal não define os coeficientes básico e máximo, apenas faz
referência quando trata do instrumento de Outorga Onerosa ( §1º, Art. 134), que deverá
ter Lei específica para estabelecer as bases de cálculo.
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ambiental natural e construído da cidade de São Luís.” (Art. 67)
2.5 ZEIS
O Plano Diretor define as ZEIS, que são “As Zonas Especiais de Interesse Social
(ZEIS) são áreas ocupadas por habitações subnormais e loteamentos irregulares de
baixa renda ou áreas onde haja concentração de imóveis desocupados ou deteriorados,
e vazios urbanos dotados de infra-estrutura com potencial de implantação de lotes
urbanizados e/ou novas moradias populares.” (Art. 151)
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habitadas, predominantemente, por população de baixa renda e baixo nível de
escolaridade, com grande concentração de assentamentos espontâneos, que
apresentam infra-estrutura básica incompleta e deficiência de equipamentos e serviços
urbanos, necessitando de investimentos públicos para fins de regularização fundiária,
implantação de programas de habitação popular e equipamentos públicos que
melhorem o padrão de qualidade de vida dos moradores.”
O Plano Diretor Municipal, não remete para legislação específica quando trata
das Zonas Especiais de Interesse Social, embora o Município possua essa legislação, a
Lei n° 3.255, de 29 de dezembro de 1992, que dispõe sobre a criação de Zonas de
Interesse Social - ZIS para as quais estabelece normas especiais de parcelamento, uso e
ocupação do solo. (ver anexo)
Quanto às normas para os ocupantes das ZEIS, a legislação específica (Lei n° 3.255)
estabelece:
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III. É garantida a titulação do lote ao morador de ZISI, cuja renda ultrapasse
03 (três) salários mínimos, desde que comprove estar habilitado nesse lote
há mais de um ano.”
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de 1992 (dispõe sobre o zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do solo) , que está
sendo revisada e encontra-se em fase de Audiências Públicas até o momento não
iniciadas.
IV - Do Direito de Preempção;
V - Do Direito de Superfície;
VI - Do Solo Criado;
Como se aplica
Onde se aplica
Áreas de Requalificação;
Áreas Consolidadas;
Áreas em Consolidação – 1
Áreas em Consolidação - 2;
Áreas de Qualificação.
Quando se aplica
Como se aplica
Onde se aplica
Áreas de Requalificação;
Áreas Consolidadas;
Áreas em Consolidação – 1
22
Áreas em Consolidação - 2;
Quando se aplica
Como se aplica
Onde se aplica
Áreas de Requalificação;
Áreas Consolidadas;
Áreas em Consolidação – 1;
Áreas em Consolidação - 2;
Áreas de Qualificação.
Quando se aplica
• Direito de Preempção
Como se aplica
23
Onde se aplica
Áreas de Requalificação;
Áreas Consolidadas;
Áreas em Consolidação – 1;
Áreas em Consolidação - 2;
Áreas de Qualificação.
Quando se aplica
• Direito de Superfície
Como se aplica
Onde se aplica
Áreas de Requalificação;
Áreas de Qualificação.
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(Ver Anexo 3, Tabelas 1 e 5).
Quando se aplica
Como se aplica
Onde se aplica
Áreas de Requalificação;
Áreas Consolidadas;
Áreas em Consolidação – 1
Áreas em Consolidação - 2;
Área de Qualificação
Os valores para a Outorga Onerosa serão diferenciados para cada área. Para as
áreas que possuem valor histórico, presentes nas áreas de requalificação, o instrumento
não será aplicado. (Tabela 1, Anexo 3)
Quando se aplica
25
• Transferência do Potencial Construtivo
Como se aplica
Onde se aplica
Quando se aplica
Como se aplica
26
Onde se aplica
Quando se aplica
Como se aplica
Onde se aplica
Áreas de Requalificação;
Área de Qualificação
Quando se aplica
27
• ZEIS – Zonas de Especial Interesse Social
Como se aplica
“As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são áreas ocupadas por
habitações subnormais e loteamentos irregulares de baixa renda ou áreas onde haja
concentração de imóveis desocupados ou deteriorados, e vazios urbanos dotados de
infra-estrutura com potencial de implantação de lotes urbanizados e/ou novas moradias
populares.” (Art. 151)
Onde se aplica
Quando se aplica
Como se aplica
Onde se aplica
-Áreas de Requalificação;
- Áreas Consolidadas;
Quando se aplica
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• Contribuição de Melhoria
Como se aplica
Onde se aplica
Áreas Consolidadas;
Áreas em Consolidação – 1
Áreas em Consolidação - 2;
Quando se aplica
Como se aplica
Onde se aplica
Áreas de Qualificação;
Áreas em Consolidação - 2;
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Quando se aplica
São diretrizes gerais do Plano Diretor, segundo o inciso I, Art. 4º, “promover
políticas públicas que elevem a qualidade de vida da população, particularmente no
que se refere à saúde, à educação, à cultura, esporte e lazer, às condições
habitacionais, à infra-estrutura, saneamento básico e aos serviços públicos,
promovendo a inclusão e reduzindo as desigualdades sociais”
e ainda:
O PD não cria programas específicos para integração das políticas, mas segundo o
Art.6º, incisos IX e X são diretrizes da Política de Desenvolvimento Urbano Municipal:
São diretrizes para a Política de Habitação, de acordo com Art. 66, inciso II:
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• Priorização de propostas para assentamentos subnormais inseridos em Zonas
Especiais de Interesse Social (ZEIS) previstas em legislação municipal, a serem
discriminadas e localizadas no mapa do Macrozoneamento Urbano e Ambiental
(anexo III), no prazo máximo de 01 (um) ano da data de publicação da presente
Lei;
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habitacional priorizando o acesso da população de baixa renda a terra e à moradia
digna, bem como promoverá a intervenção em assentamentos subnormais, com a
persecução dos seguintes objetivos: I - democratizar o acesso da população de baixa
renda a terra regularizada e urbanizada e à moradia digna e sustentável, com
prioridade para o atendimento às famílias com renda até 3 (três) salários mínimos,
através de duas linhas de atuação básicas:
§1º Entende-se por moradia digna, aquela que oferece segurança jurídica na
posse e no domínio, padrão adequado de habitabilidade, atendida por infra-estrutura e
serviços públicos.
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compatibilizando programas de reabilitação com alternativas de permanência
da população de baixa renda.”
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A Política de Habitação deverá observar compatibilidade e integração entre as
políticas setoriais e entre os níveis de governo estadual e federal. (Art. 66) Deverá
“Promover o Fundo Municipal de Habitação e Urbanismo com recursos destinados a
implementar programas e projetos habitacionais para população de baixa
renda”(alínea j, inciso II, Art.66) Não há definições sobre quem gere o fundo, quais as
receitas, necessidade de legislação específica e estabelecimento de prazos.
Conforme o Art. 162, “O controle social das políticas setoriais previstas neste
Plano será exercido pelo Conselho da Cidade de São Luís, em suas respectivas
Câmaras Técnicas.”
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• integração das ações dos governos municipal, estadual e federal.”
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São Diretrizes para a Política Municipal de Trânsito e Transporte: (Art. 60)
Sobre as tarifas:
De acordo com o Art. 61, incisos II e IV, “As estratégias aplicáveis à política
municipal de trânsito e transportes consistem em:
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Apesar do PD não possuir diretrizes ou objetivos para a integração do sistema de
transportes pela definição de modais com funções diferentes, apresenta como objetivo
do Plano de Ciclovias, Bicicletários e vias de Pedestres, “implantar bicicletários
distribuídos pelo município, com prioridade no entorno dos terminais de integração”
(inciso II, Art. 58)
Acessibilidade
Metas concretas:
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acessibilidade do Município de São Luís serão criados:
I - transporte público;
II - hospitais;
IV – instituições de ensino.
Mobilidade
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II - garantir que todo cidadão tenha acesso homogêneo ao território, com o custo
compatível, permitindo ainda que a população participe nas decisões.”(Art. 53)
Metas concretas
Com base no Art. 58, que trata dos objetivos do Plano de Ciclovias, Bicicletários e
vias de Pedestres, estabelece (incisos I, II e III):
O PD define a criação dos seguintes Planos Setoriais: (Art. 55, incisos I, II, III e
IV)
Objetivos:
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• garantir a acessibilidade e mobilidade de pessoas, bens e animais em todo o
Município;
Objetivos:
43
Objetivos:
Objetivos:
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Sobre aos instrumentos e mecanismos de controle social na política de transporte e
mobilidade, de acordo com o Art. 54, inciso II, “Deverão ser realizadas alterações
institucionais e de regulação no Sistema de Transporte Municipal vigente, visando a:
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• direcionar o processo de formação de uma consciência crítica na população,
que norteará a sua relação com o meio ambiente, levando-a a assumir o papel
que lhe cabe na manutenção e controle da qualidade de vida e do ambiente;
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de resíduos líquidos e sólidos, classe I e II no município de São Luís.”
• “o licenciamento ambiental;
• o zoneamento ambiental;
• a compensação ambiental;
• o ecoturismo regional;
• a Agenda 21;
• a fiscalização ambiental;
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É objetivo da Política de Meio Ambiente, “usar os instrumentos disponíveis na
execução da política municipal de meio ambiente e incentivar a criação de novos
instrumentos, como também possibilitar o uso de instruções normativas para proteção e
controle”(inciso XIV, Art. 88)
O PD diz que será criado o Fundo Sócio-Ambiental (Art. 87), mas não define
responsáveis pela administração do Fundo, suas fontes de recursos, a necessidade de
legislação específica ou estabelecimento de prazos.
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práticas de participação, cooperação e co-responsabilidade, que deve se multiplicar, à
medida que se consolidem a consciência ambiental e o zelo para com a cidade” (inciso
VI, Art. 88)
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Os 6 (seis) municípios juntos, perfazem uma população de 1.247,23 habitantes
(IBGE/2007). A capital Maranhense é a principal cidade da Região Metropolitana da
Grande São Luís. São Luís possui 986.826 habitantes (estimativa IBGE 2008), sendo a
15º cidade cidade mais populosa do Brasil. É uma das três capitais brasileiras
localizadas em ilhas, as outras são Florianópolis e Vitória.
Os outros dois eixos importantes são os formados pela avenida dos Guajajaras
ligando a zona sul às zonas oeste e norte, e a estrada de Ribamar, que liga o centro da
ilha aos bairros da região norte e às sedes dos municípios de Paço do Lumiar, São José
de Ribamar e Raposa.Este último tem como atividades principais de subsistência a
pesca e a produção de rendas, ambas realizadas de forma artesanal. A região exerce
influência sobre todo estado e parte dos vizinhos Pará e Piauí. Os municípios do entorno
começam a se integrar ampliando o colar metropolitano.
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Localizado na baía de São Marcos, a 11km do centro da cidade, o Porto do
Itaqui, movimenta mais 90 milhões de toneladas e 1100 navios, mantendo a posição de
maior complexo portuário do país nos anos recentes.
As ligações fluviais com o Porto do Itaqui ocorrem através dos principais rios
navegáveis do Estado do Maranhão, e que são Grajaú, Pindaré, Mearim e rio dos
cachorros.
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passando por um processo de modernização com a integração das diferentes regiões da
cidade por terminais urbanos de ônibus.”
Grau de Urbanização
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Visando a integração, segundo o Art. 88 (inciso II), são objetivos gerais da
Política Ambiental: “promover e assegurar o desenvolvimento sustentável e a elevação
da qualidade do ambiente em São Luís, conservando os ecossistemas naturais,
artificiais e culturais, se possível em conjunto com os demais municípios da região
metropolitana” . E o Art. 109 (inciso V), “garantir a articulação e integração das
políticas públicas municipais com as da região metropolitana de São Luís”
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“Art. 165. Quando da iniciativa do Governo de Estado objetivando a criação e
implementação da Região Metropolitana ou Aglomeração Urbana e Rural, envolvendo
a Cidade de São Luís e seus municípios vizinhos, deverão ser atendidos os objetivos e
diretrizes e leis ordinárias complementares deste Plano Diretor, bem como a
autonomia política, física e econômica municipal.
- Audiêncais como garantia para a gestão democrática da cidade mas não define
em que casos devem ocorrer. (inciso II, Art. 110)
- Consultas públicas mas não define em que casos devem ocorrer. (inciso II, Art.
110)
- Conferências:
Conferência Municipal do Meio Ambiente a ser realizada a cada dois anos. (inciso
XIV, Art. 89)
Não está previsto a realização de Fóruns entre governo e sociedade para debate de
políticas urbanas.
O Conselho da Cidade de São Luís foi criado pela Lei n. 4.611, de 22 de maio de
2006 (Art. 108), tem caráter consultivo e deliberativo. Está vinculado à Secretaria
Municipal de Planejamento e Desenvolvimento do Município de São Luís. O PD não
define forma de eleição de conselheiros ou critérios de gênero na composição do
conselho.
Segundo o Art. 161, “Todas as políticas setoriais tratadas no Plano Diretor terão
seu Órgão Gestor.” “O controle social das políticas setoriais previstas neste Plano
será exercido pelo Conselho da Cidade de São Luís, em suas respectivas Câmaras
Técnicas.” (Art. 162)
Fonte: http://www.semfaz.saoluis.ma.gov.br/concid/
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§ 2º Compõe o Sistema de Planejamento e Gestão do Município o conjunto de
documentos legais, orçamentários, financeiros e administrativos, conforme artigo 110
dessa Lei em conformidade com o artigo 43 do Estatuto da Cidade.”
[...]
Segundo o Art. 110, “A gestão democrática da cidade será garantida através de:
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II – debates, audiências e consultas públicas;
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
57
sustentável através do potencial ambiental, cultural e paisagístico, maior integração e
articulação entre esferas governamentais, participação popular nos processos de decisão,
planejamento e gestão referentes ao território municipal, integração das atividades
urbanas e rurais para o desenvolvimento sócio-ambiental sustentável.
Embora o Plano Diretor estabeleça como objetivo comum para todas essas
áreas estimular o adensamento, quando possível e promover o incentivo à Habitação de
Mercado Popular ou de Interesse Social, do ponto de vista qualitativo o Plano Diretor
não determinou áreas específicas para habitação de interesse social, transformando-as
em ZEIS de vazios. As áreas caracterizadas como de população de baixa renda e
passíveis de transformação em ZEIS, foram descritas nas áreas de Qualificação.
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Acessibilidade, nas audiências e consultas públicas, mas não especifica prazos ou os
casos em que devem ocorrer. Determina a realização das Conferências Municipais de :
Meio Ambiente, Saneamento Ambiental, Políticas Setoriais e a Conferência do
Município de São Luís.
REFERÊNCIAS
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ANEXOS
60
Anexo 3: Tabela 1- Macrozoneamento Urbano
- Direito de superfície;
- Contribuição de melhoria;
- Contribuição de melhoria.
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Anexo 3: Tabela 4 - Macrozoneamento Urbano
64
Anexo 3: Tabela 5 - Macrozoneamento Urbano