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SUMÁRIO
1.0 - INTRODUÇÃO
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes
necessidades requeridas pelas diversas modalidades técnicas, de engenharia,
arquitetura e afins.
Esta apostila tem o objetivo de orientar aos futuros técnicos de estruturas e máquinas
navais parte do estado da arte de desenhar/projetar estruturas aplicadas as áreas de
projetos de estruturas navais e offshore.
/2.1/ API RP2A - Recommended Practice for Planning, Designing and Constructing of
Fixed Offshore Platforms – 21th edition;
O planos de referência por sua vez, são os três planos ortogonais em que são
projetadas as linhas de interceptação da superfície do casco por uma série de planos
paralelos a um deles; são os seguintes os planos de referência do desenho de linhas:
de pesos.
O plano das balizas mostra o corpo de proa (metade de vante do navio) à direita da LC
e o corpo de popa (metade de ré do navio) à esquerda.
Resumindo o que foi dito anteriormente, podemos dizer que o desenho de linhas é
constituído por três vistas, ou planos, a saber:
Os desenhos de arranjo geral contém informações que visam dar uma idéia geral do
conjunto da estrutura a ser projetada.
São desenhos que normalmente não servem para confecções de peças ou partes
neles representadas.
Figura 4.1b – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta dos convéses Intermediários
Observe que os desenhos de arranjo geral nada mais é do que um desenho de lay-out,
isto é, a principal preocupação aqui é representar a disposição/locação dos
equipamentos, máquinas, casarias, compartimentos etc... da estrutura projetada.
Muita das vezes é comum haver interfaces entre desenhos navais com offshore, isso
normalmente ocorre quando se trabalho com projetos de plataformas flutuantes (FPSO,
Semi-Submersível, etc...), assim como, transporte marítimo de módulos estruturais.
Abaixo será apresentado alguns destes tipos de desenhos de arranjo geral.
Para tal se faz necessário o conhecimento de vários conceitos básicos de projeto (ver
apostila de desenho técnico I).
No desenho de arranjo geral acima (ver também anexo B), observe as identificações das
peças estruturais, eixos e filas.
A primeira coisa a ser feita é o desenho de plano das bases, conforme indicado abaixo.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
Como podemos observar, no plano das bases nos interessa somente a indicação das
cotas entre eixos e filas, assim como, a identificação dos eixos e filas e marcação das
placas de base.
A próxima coisa a ser feita é o desenho de plano das vigas, conforme indicado abaixo.
Nesta primeira etapa, os desenhos desenvolvidos, como já visto anteriormente, que foram
o plano de base, os planos de vigas e a elevação nada mais é do que o projeto básico da
estrutura em questão.
Sendo assim, a segunda etapa é iniciar o detalhamento das peças que compõem a
estrutura em questão.
Observe que a marca de conjunto é o B106, pois, as das séries ma são marcas de
detalhes.
Seja o detalhamento das vigas apoios (skid beams) utilizadas para suportar/transportar
sobre barcaça, um módulo de convés de uma plataforma fixa.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
Seja o projeto básico da estrutura (passarela de acesso a navio) tubular abaixo, fazer o
detalhamento de todas as peças que a compõem.
Observe também que a lista de material abaixo, indica as medidas de P.T. a P.T. do
tubos, assim como suas descrições, sendo assim, o detalhamento deverá contemplar as
medidas reais dos tubos com suas respectivas boca-de-lobo.
DESENHO TÉCNICO II
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Os dutos submarinos são utilizados para transportar petróleo, gás, serve para injeções
de águas etc... do poço petrolífero até a plataforma, assim como também para os
terminais.
1-ARO-O18-PLET-CONECM3A
1-ARO-O18-PLET-CONECM3B
Figura 6.2.1c – Desenho de desenvolvimento (V.G.) do spool com seus respectivos apoios
(suporte)
7.0 – PLANIFICAÇÃO