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Franz Boas e a antropologia cultural

- Lamarkismo
- Geografia Humboudtiana
- Sociedade de Observação do Homem (etnologia)

Hegemonia da antropologia física – Biometria


Teses de superioridade e inferioridade
Contexto histórico amplo - Nacionalistas e escravistas
- Darwinismo social - perspectiva física em detrimento de uma etnografia

Um judeu numa alemanha anti-semita

Nascimento e formação de Franz Boas

Franz Boas e os Estados Unidos

Desenvolvimento da Antropologia Cultural de Franz Boas


- Conhecer, transcrever e sobretudo interpretar as culturas em suas diversidades.
- Influencia da antropologia física no pensamento boasiano.
- Plasticidade e instabilidade das raças humanas
- Crítica às noções universalistas e difusionistas
- Propõe a noção de convergência entre culturas
- Crítica a idéia de mentalidades pré lógicas

Teoria anti-imperialista – Fundamentada na idéia de nações mais desenvolvidas que se


estruturou o imperialismo.

O papel do intelectual e das ciências – crítica da ciência em função de nacionalismos.

Método da Antropologia cultural

- Questiona o distanciamento
- Metodologia própria da antropologia cultural – prática que afeta o eu e o outro.
- Atenção para a diferença – mutabilidade dos tipos físicos
- Descrição densa
- Influencia a criação de uma antropologia genética

Antropologia cultural

- Genética
- Lingüística
- História culural

Influencias Boasianas

- Antropologia Estadounidense
Antropologia Brasileira
Antropologia Francesa
- Debate sobre o relativismo cultural e direitos humanos

Primeiras manifestações culturais – Franz Boas

Definição de cultura -> ampliação do conceito de Tylor. Cultura não é uma simples
enumeração dos vários aspectos da vida social, supõe uma estrutura.

Muitos fenômenos de cultura material e de relações sociais são comuns também aos animais.
Cada espécie tem seu método de buscar alimento, diferentes reações ao clima; habitações
próprias; referência ao estudo de Kohler sobre o comportamento dos chimpanzés (uso de
ferramentas simples) ; hábitos sociais (rebanhos e manadas hostis aos estranhos); diferentes
forma de se relacionar, ordem hierárquica entre as sociedades, existência de sentimento de
propriedade; divisão de território; amizades e inimizades.

Apesar de todos estes exemplos, falamos de um modo de vida e hábitos dos animais.

A cultura humana se diferencia da vida animal pela capacidade de raciocinar e associada a ela,
está o uso da linguagem.

Há uma tentativa das teorias difusionistas em achar uma origem comum da humanidade.

Fragmentos arqueológicos  conhecer as línguas, os costumes e o pensamento dos povos

A arte de produzir fogo por fricção, cozinhar os alimentos, o uso de ferramentas como objetos
cortantes  universalidade de certos inventos.

As características da estrutura gramatical são comuns a todos os idiomas

- Poder mágico está sempre presente.

Causa comum das semelhanças do comportamento humano pode ser explicado com base em
2 teorias: historicamente relacionadas ou surgimento independente da estrutura mental do
homem.

Grande questão: embate Difusionismo x Convergência. Crítica ao Difusionismo: sem um


conhecimento sólido, estas teorias devem ser usadas com cautela.

Complexidade das culturas modernas : crença da idéia de que haveria um crescente entre o
mais simples para o mais complexo.
Contudo, há atividades que não são análogas a esta lógica:

- Linguística. Exemplo: latim e inglês moderno, estruturas rudimentares comparadas com


outras línguas “primitivas”
- Sistema de parentesco complexo  obrigações sociais
- Religião

Por fim, não há como avaliar a cultura como uma sequencia cronológica.
Antes, o mundo não existia - Krenak

Reconhecimento de uma posição similar à do intelectual na comunidade indígena: esforço


metodológico, aproximação de culturas, ou o quê?

A relação holística das comunidades indígenas com os territórios

Narrativas místicas não são datadas, obedecem uma espécie de cronologia relacional, a partir
do envolvimento de cada indivíduo ou comunidade com o território, com a natureza

A memória dos lugares e da própria natureza.

O sonho como espaço de aprendizado e ativação da memória. Espaço de contato com o


ancestral e com o sagrado. Reconhecimento da necessidade de outro tipo de consciência na
construção dessas relações. Dimensão da importância de outros espaços-tempo de
consciência.

Tecnologia, memória e tradição – possibilidades e resistências possíveis dentro do contexto


contemporâneo de desenvolvimento tecnológico.

A maneira ocidental de produção da história e do conhecimento, desvalorização do antigo,


ideia de obsolescência.

Modos de percepção da história: fundação do mundo e ciclos.

O homem como domesticador do próprio homem – se parecem mais com suas próprias
criações, ritmo e estilo de vida autômatos.

A relação memória-historicidade criando um caminho de coexistência e respeito entre os


povos.

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