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<l - elo~. B, 1omal do BnlàU, qulnia-!dra, 1l•f-68

Pan.ci.r9 ma

.TE~ D0 DE NOTAS
UM ASSUNTO SÉRIO (li)
I UVEN.&L ROBTELL& • ARMANDO APL.ALO - l'crioa 4e &VAND&~ 'ff:JXID+
DOS __
BEATLES-1
TR!l'I4CE ALIANÇA - ln• ,.
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tcm11lrica -é o nome que re ..
cebcd. a.-pi•ogramaçáo mu-
atel\l conju(J:àda. da. Socieda.
de Bra.slleJrn de Cultura In-
glê~B, o rnsututo Cultural 1,
Brasil-Alemanha e a""'.l\'.Ut·~- -- -
anç, Francesa, 60b a dtre-
ç:ãi'i, de . Guy Brytlg1_er. s ·e rl
nt?JJ,e S·de mMo o J)rlinelro
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Teatr9 da Malson de Fran-
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Z-nl"SICA DA ASIA J! DA
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t.em~clonal de Estudos Côm•- n·;,~Jr. tudo 6 /rtttlt(cff no re•}'~,:e e bonittie
~ do~ dê MUslca e Do- jo~~n.s.de vo: romândcd: tom"bem- iém '"ª iiec
,e_Uffltntação~ en1 Barllm. i o
?eiP<,nsàvel i,e1M duas ,é..
J'l~' d'e dlscM do UNESCO:
ima-~fl
a. antolog1a ' de musica O fenômeno do ye-ye-ye, cuJa . lmp_or• dos apenas pélas garôtas, mas também pe- Tbe supremes - .Consideradas as em San to Antônio, Texas, · Cbampagne A·
.oriental e uma.africana. E$ .. tãncia é hoje Impossível de se <ljscutir, los rapazes e por muitos adultos de ambos Beatles femininas., elas são três garótas de . Oo•Go', em M~dison, e multas mais.
atingiu o seu auge com o aparecimento dos os sexos. Pelo menos parte dessa atração Detroit, onde começaram a cantar ' ainda Em Manhattan há m ais de vinte dts•
~ .
t:ãó·P.i'oJetado.s também gra...
vaçõe." de miu;tcii corimna • Beatles, que,além de o projetarem extraor- sentida pelos adultos se deve às atitudes e
na escola secundária fizeram seu primeiro
disco em 1962. Seu maior sucesso toi Stop!
cotht911es, onde. se podem ene-0ntrar tam-
bém p ersonálidades como Rudo!ph Nu•
dinàriamente no panorama internacional, realistas dos BC!ltles em relação ao seu pró-
umà 'grande antologia mu.n- deslocaram o centro da m úsica de juven- prio êxito e a seu eventual eclipse .º ln the Name of Love (Pa.re! Em Nome do reyev, Margot Fonteyn, Truman Capote,
cUâl de mtislcn popular. tude dos Estados Unidos para a Eu.r apa, - Nos Beatles - acrescenta o sociólo- AmorJ e seu estilo é uma mistura do bl!uis Sammy Davls Jr., o e.x-Rei Peter, da lu-
pru.-a a Inglaterra, país considerado o redu .. go - as pes590s vêem quatro básicamente negro e de um ritmo batido com as mãos, goslãvla, Pete1· Lawford, polltlcos como os
A~TE?IUSICAL DB LBNJN .. to do convencionalismo contra o qual lu- excelentes rapazes que projetam algumas mais o que um critico quaUllcou de sexi- Senadores Jacob Javits e B,ob Kennedy
GRADO - Durante o Ultimo tam os jovens do após-guerra . das cont1-adiçoes existentes em m uitos ame- dade de uma doce• menina. Sempre b, m com suas espõsas, e muitos outros. Em Pa-
F est:Evai em. J;/OSCOU,, A Arle vestidas e bem penteadas, essas garotas de i·is, há também o.New Jímmy's, da célebre
Mas ª\lesar da culminâ~cla a que che- rlca!los . 21 anos ganham mais de cem mil dólares Reglnc; na Inglatena, o Cedral Roam e
Musical Lenh1rradense, fo• garam, a liderança, dos Beatles foi contéS- Considerando-se a atitude irreverente muitas mais; e até em Madr i há ·o já fa-
ram. realizaàOs 84 concertos, tada mais -cedo do que s_e podcl:la prever, náo só âos Beatles e de seus seguidores por ano.
moso Bourbon Street, onde se dança o ye• •
mas a predominância britânica se afirmou e antecessores, a opinião do Dr. Fax pode T he Pacemakers - Aparecendo ))a se-
no! ,,.qual': tomaTam part• gunda levo. depois ' dos Beatles, êles são ye-ye c,:,m sabQr andaluz na interpretação
ainda mais, pois foi um conjunto inglês, os ser generallzada em 1·elação não apenàs aos do cantor Raphael.
60(! 4rti.!ta1 orhmdo: de LC- Rolling Stones que passou a ser o mais po- americanos mã.s tatribém, e· ta1,1ez princl- também um qua1·teto de Liv~rpool, se cha-
pular e que lidera. as pai'adas de sucesso pálmente, em Telação aos mais conserva- mavam originalmente o Darktown Sklflle No Brasil, os templos do ye-ye-ye são
nlngr'ado. o Le Bateau, o Jimu, o Kllt, o Kat.a.c,:,m-
nos Estàdos Urudos e na Grã-Bretanha, Oroup e seus primeiros suc~ssos for~m Fer-
''
CAMOl!S MUSICAL - O apregoando sul\ qualidade de maior serie-
dores lnglêscs e às gerações menos adapta-
das às novas 'r eãlidades e mais .c onserva- '1'1/' Cross the Mersey e Jt's Gomia Bé Al- be e outros, no Rio, e o Djalma, em São
pr-o~a .Becitat 4~ Potsfa dade e menor d.i stància <!o público, 1>9ls se doras de outros países, onde o fenômeno rig/lt. ' · Paulo, mas não param de sur gir outras
julgam ;mais ºnorm~is". Rígbt.cous· Brothers - Duo fo11nado. casas que se dedicam à nova coquélucne,
• it\Úlça da Rádio Ministé- do ye-ye-ye ganha proporções cada. vez que cada vez mais toma conta da mocl<la-
Ao m esmo tempo, o movimento da mú• malares. pelos californlan:os. Bobby Hatfield e Bill
rio ·ifa. Educa~ão e Cultura Med.ley, conhecidos primeiso como os Pa• de brasileira, especialmente apõs o apare•
sica de juventude começa a tomàr novos Expressiva também é a opinião de um
•~;_~rá hoje, à.s 22h, rumos, com o aparecimento de um estilo dos mais destacados Beatles, o baterist.a, ramours e cujc:, grande sucesso foi Jtut cimento de Roberto carlos, que se tornou
o líder inconteste do· ye-ye-ye no Brasil com
uma· audtç.áo de Son'tto;, de que se pode c,:,nsiderar, entre outras coisas, Rlngo Sta1: : . Oncc in MY, L1fe. seu programa Jovem G11arda na televisão
Oa.tnôes, seteclonàdo.s por engagé politicamente: a protest s<mg. :Esse - Nenhum de nós sabe exatamente Dlf!~ Clark ·F!v~ - Ori~nâl'ig dos 11.\'· de São Paulo, provocando também. a pro-
estilo surgiu nos Estados Unidos e seus in- rabaldes de· Londres, foram ,os ·primeiros a liferação de programas de auditório, onde
vaimlt Aillla. A 11ntorpreta.. térpretes se voltam para os grandes proble- o que está acontecendo. A coisa está nos
superar os ··Beatles no ·.número de discos
ção é de Telmo Avelar e as envolvendo c,:,mo se fôsse a maré montan- os que não p odem f req!ientar as boates
m11,s sacia.is e coletivos, especialmente os te. Mas ríós somos· jovens. A juventude nas· paradas de sucesso britànlca e !mpres0 dão vazão a seu entusiasmo que chega às
UU$.~raÇ6es mm lcaJ& de Jo.. que dizem l'espelto às grandes preocupa- está a nosso lado. E o que vale atualmen te slonam as· garôt.as por sua. aparência me• raias da loucura e da histeria.
datll"'Damasceno. ções munruals do J>resente: o desarmamen- é a juventude. nos extravagante, cabelos mais curt-.os e sua
to e o es!ôrço para obter a paz no Sudeste maneira de Cantar Reelin.'· anã RocJdn' .
' . asiátle-0, com a eliminação do perigo da .Oqtro Beat.le; Paul ll!cCartney, define O que pensam os jovens
de outra forma, uma atitude que é muito The Dreamers - Grupo do tipo dos
O.s .mil dias guerra mundial.
Isso constitui, sem düvida, um impor• comum na juventude do após-guerra . Diz Beatles fo rmado há cinco anos na lnglater•
ra, que freqüent.ement.c utiliza recmsos de
Um dos aspectos mais interessantes
de/ Kennedy êle: do fenômeno do ye-ye-ye é l!rande parte dos·
tant.c passo para uma maior concicnUzação comêdla cm seus números. Seu maior êliito adepto~ da m ú si c a da 1,iventude e são
na ·. Casa Branca da juventude, uma tomada de posição para - - A única. colsa que quero é seguran- é D o the, i'red.die (Fteddle Garrity é o no-
ça , Dinheiro, para não usar, dinheiro, para c,:,m grande convicção. Não se. trata, de
que os Jovens assumam uma malar respon• me do llder do conjunto). modo geral, de Jovens que apenas se me-
sabiUdade em relação ao futuro e, canse.. ter, no caso da gente querer fazer alguma
coisa. The Beach Boys - Expoentes do mrf, xem •no som de um ritmo fl"enêtlco, mes-
qüc.ntemente, para que tenham no pre- são três Irmãos e um primo e venderam. dez Íno po~que nem sempre o ritmo é tao Ire•
sente uma atitude mais séria em relação E é Ringo ainda quem diz : "A nossa milhões de discos em três anos, sendo seu nêtlco assim. E uma prova disso ê que
ao que se passa no mundo em que vivem, é a imagem do presente ." último sucesso Help Me Rho11do.. 1:les ten- dos últimos gêneros de música da juven-
Indiscutivelmente, essa nova · tendência da tam parecer mais sofisticados para atrair tude é a protest song (cançii.o de protes-
música da juventude é um fa tor positivo, também os adultos, mas tomam cuidado to) que tem um antepassado multo dlg•
que aliado ao de valorização musical que Revirávolta no' e ilust1'e: a protest so11g dos negros,
para não perde~ o públic,:, mais jovem.
de cert.a. forma já se manifesta há algum Além dêsses duas, trios, quait.ctos e um dos mais ricos veios do folclore negro
tempo, desde o aparecimento dos Beatles, As ºl?inlões sõbre as causas divergem,
e o fato e que elas devem ser muitas, m as quintetos; há também numerosos intérpre- nórte,.americano.
poderá dar um nôvo sentido à revolução tes Individuais, e1ttre os quais se destacam - Os Q.dultos 11ão. podem entender?
musical que começou hã pouco mais de dez a · verdade e ·que os Beatles já não gozam
hoje de uma preferência tão un!inlme do no atual movimento-do ye-yc-ye, a filha de clama um teen-{lger de Los Angeles. Esta
anos e que só" pareéia. ter aspectos nega- Frank ,Sinatra, Nancy, cujo grande suces- música nos estimula. J!: o que está acon-
tivos. público Jove111 e a prova é que já começa-
ram a ser superados, tanto na Inglaterra so é Tltese Boots Were Made for Walk, Pe- tecendo! •
como nos Estados Unidos, r.rdendo o pri- tula Clark, que canta com uma rica e ba• - Os Intérpretes que cantam esta mú•
Beatlemauia meil-o lugar na vendagem e discos para o lançada voz de soprano e é a mais popular sica. cOmuntcam~se con~co - explica uma
quinteto Rolllng Stones e ficando em s~- cantora na França. • garôta de 14 anos, de Nova Jersey, a
o movimento do ye-ye-ye encontrou gundo , O inaior , sucesso dos novos ídol.os quem não falta espírito crítie-0. As letras
indubltàvelmente nos Beatles seu princi- da juventuae, Satisfacttoll, já vendeu mais Atê !'ª URSS - são estúpidas, e se repetem. Mas quando
pal ponto de afirmação e alcançou tais de um milhão e meio de discos e um nôvo vejo espetáculos como Hu llabaloo, fico es-
culminâncias na Europa e.nos Estados Uni- 1 êxito do grupo, Get Off of' My Cloucf, Já se Embora os comunistas mais radicais magada.
dos que, os cabeludos de Liverpool se torna- aproxima dessa cifra . considçrem o ·ye-ye•ye um sinal âa ~'deCa- Mas talvez, a mais representativa e,
•, 1 ram, de uma hora para outra, um dos .mais Para muitós, o principal fator da per- dênc.la do Ocidente burguês", as próprias lmpoi'tante observação que define a atl,
. ~ ~Edltôra Civtltwçlfo Bra.. controvertidos fenomenos mundiais; trans- da (Inegável) de prestígio dos Beatles foi o agências de noticias soviéticas dão publici- tude ç a consciência. dos jovens de boje,
.ttltlra acaba de rançar Mll cendendo espetacularmente o seu campo casamento de três dê!es, o que evidente- dade a um conjunto que denominam 9s a recusa de aceitar as Idéias e .preconcei•
Dlas-•'(John. Fttagerald Ken- mais esp<?!'itico, o m usical. mente destruiu uma mística, um sonho Beatles soviéticos e quç ,é formado por três tos que as gerações mais velhas q\_l~•m
neã1i' 'na C<na Branca), de
A Bcatlemania, que a principio pode- e uma !Jnagem acalentada, princlpalment.c eantores-gultarristàs: Vladimir Ivtakaren- impor· e que muitas vêzes são anacromcas
Artli-ttY.· Schelltr,ger, Jr., o ria ser encarada c,:,mo mera conseqüência pelas tas, mas também pelos rapazes que ko, Dimltri Zguerskl e Igor Scheulov. e absm·das no mundo de- hoje, seja esta
de uma promoção publicitária multo ·b<lm admiravam sua atitude irreverente . Outro Acrescentam, não obstante, as informa_ções f rase de uma garôta de Nova Iorque: I
te-8t.emunho sério e. ol>Jêtfr,o csquematizad~ . e -realizada, transformou-se
do.. u1n 9ra1ute. ltl1toriad-or fator é, talvez, uma natural acomodação que os três cnnt.am em oito Idiomas músi- - Ninguém pode' fazer-nos comprar
num Jenômeno que envolveu súbitamente a dos quatro cabeludos de Liverpool, que se cas de dez palses e que sua arte é inteira- alguma coisa em que não acreditamos. •
(prot1ado 1ia e::ptrMncta da
reoonst-ltu1ç6o da 1'ida de
juventude de quase todos os palscs - até t.orna,ram multimilionários e coutam .com. ment.c oposta à dos jovens ocldéntais. · Dentro do .próprio movimento de Y•·
da União Soviética - perturbando e preo- a certeza 'de que sua renda não diminuirá - Cantamos sõbre tudo o que nos in- ye•ye, bá também os que b uscam al~o mais
PrUldentcs qut marcaram a cupando psicólogos, educadores, pais e até e lu tam por da1· um sentido mais pro-
muiw por várli>s anos ainda .. quieta ou nos alegra e, invariàvelmente,
vida norte-a.merscana, co- Govcrnps, e que. culminou quando os qua- Mas os cinco cabeludos do Rolling ti·ansn1itimos nosso sentimento ao espeetá• fundo à musica dos jovens, que querem se
mo,•:ilndftw Jackson t Fran. tro ldolos da j uventude receberam das Stones pensam diferente: "Não queremos dor, com uma !orte carga de juventude e. impor como artistas e serem respeitad06
kltn. Dt.lano .Roosevelt). Rc.. ·mãos da própria Rainha Elizabeth II as como tais. Essa é posição, por exemplo
insígnias da Ordem do Império Britânico. mais !azer o género dos Beatles . Não que- otimismo. Cada canção leva uma partícula
t01n'a4e as.stm a tradição remos bancar cinco palhaços . Causamos da alma do povo que a criou e, quando dos Irmãos Rlghteous, dois dos melhores
cl4affco. d4 1tist6rta. ln statu - Os Beatles são instrumento dos co- maior excitação do que os ·Beatles, porque Intérpretes da ,rh.yt hm and bh,es, que, crl•
munistas. l!:les preparam a última 1·evolta agrada, sente-se verdadeira simpatia pelo
naaeendi, e ,iáo post..mor.. somos normais, nos vestimos como todo seu pais - explicam os Beatles soviéticos, tlc;mdo os maus- cantores que vivem à
tem. Obra Jortt. na novfda--
da -Juventude contra a Repúblic:t Cristã - sombra do ye-ye-11,e, <\izem:
diz um pastor protestante norte-americano. mundo. Os Beatles são ídolos e os rapazes Seu estilo é calmo e êles reprimem os
d.c crítica dos a.1'.tuntoi, cor- não podem idenU!icar.se com êles. ,, movimentos que consideram exagerados - As pessoas qu,e, não sabem cantar
- Os Beatles são a. prpva máxima da necc:J,~ilam de gente grltando no auditó-
re -tõm .Jluincia. e é eicrita decadência do Ocidenre burguês , :Eles ten- Os Rolllng Stones, que surgiram em nos Beatles autênticos. ante.cedendo cada
côm•tftiiagfnaçáQ, ftrcílit(lndo 1962, são o grupo brltanle-0 de olhar mais número de uma expllca~ão sô.bre o seu sig- rio para encobri-los: Nós · queremos que
tam impedir qu0< os jovens tomem cons- nosso público nos ouça. '-. .,
~ ..com;,rttnsão d.os- proble- ciência de sua alienação - afirma o Dúlrlo entedia'd o e cilbelos mais compridos e se nificado. A grande popularidade de que
ffl--«1 -t latino~amerfca'nos e do Povo; órgão ·do Goiiêrna de Pequim. especializaram nos alues. sua versão do gozam, pois lotam uma platéia de 14 mil E outro adepto do ye-ye-ye adverte:
bra.sactros, na, sua, relações Heróis . da gue1·ra e outras personali- soul .<alma), negro a.parecê melhor em seu lugares no Palácio de Esport.es•de Luzhnik, - Não acabem com essa música. 'Há ·
tnttrl1actonaiJ e em a,p-ec- dades britânicas i icaram indignados com sucesso 7'1,e Lo.st Time. P~a set1111anager, é expllcada pela grande diversidade dos lo- bom e mau rock, bori:t e mau bZ.ues e, da.
a cond·ecoração dos Beatles e muitos.devol- os Rolling Stones .•~tão na treqte "porque mas escolhidos para suas canções. mesma forma, lembre-se homem, hil boa é
to, d.a. »ida- interna-. De,cre.. má música clássica.
i,,sró rcalf.tmo social dos ho- veram suas insignias, ao que os· quatro ca., os pais começaram a aceitar os Beatles e
beludos 1-cspoildem.: "O que êles não tole- os meninos nr..cessitam de alguém nôvo".
mtm ..da .nova fronteJra re- Os templos Novos rumos
êonJ,t.ce 0,1 equWocos' dai ram é ver gente mô_ça, como nós, condcco•
n.ornuu do Fundo Mo11etdrlo rada ." A verdade é que,. cm 1964, êlcs ar- Os ijegnidorcs Hoje, os cultuadores do 11e-ye-ye reu-
recadaram para o seu pais nada menos do nem-se em verdadeiros templos do que é Um dos principais fatô1•es na. m~ior
I nternacional e a.firma que participação da juventude norte-amcnca•
ielleu. crUérlo tlve.stc gov.er-
nado os Eito.do: Unfdcn no
que 76 milhões de dólares, numa época em
que a Orã•Bret.anha atravessava um difí-
A es11m1tosa disseminação do ye-ye-ye
e a solicitação cada ,,ez maior da juven-
quase uma nova 1·c1iglão e que nos E~t-a-
dQS Unidos são conhecidos como discotlté•
ques, das quais já há m~ls de cinco 1nil,
na n-os problemas do pais e. do mundç,,
ciais e pollt.lcos, foi sem dúvida a m usica,
so,. •
cil período econômico-financeiro .e, junta~ tude abriu, .evidenl.emcnto, um campo ta-
,eculo XIX, o -prdprlo de.$:en.. mente com os RolUng Stones e outros, con- buloso para ser explorado e começaram a Jnspiradas nas famosas discotheqries de · ~ue tem inclusive fornecido verdadeiros
voh>imento amcrico.110 t er- tinuam sendo uma das principais fontes de surgir- e surgem sempre- novos·conjun- Parls, W,isque e Go-Go, surgiram várias hderes como a cantora Joan Baez e o.s
se•!a. a.tra.s.atlo. P uma hl.ftd .. ruvlsas, prestando um Inestimável serviço tosj voeais ou ins trumenfais,.novos cantoi-es com êsses mesmos nomes em Chicago, São cantores Bob Dylan e Barry McGuire, ape•
ria. f,i~ulgar conta.da. por u,n ao .seu pais. e cantoras de música da juventude, espe• Francisco, Atlanta, Los Angeles e Nova sar dos dois primeiros serem intérpretes
a,ue.ssor que soube julgar O sociólogo Dr. Renée Fox diz, por sua cialmente nos Estados Unidos. onde o mo- Iorque, além de outras como a A•Go-Go, de folclore que poderiamas qualificar de
f~ot e -peu oa.J pelo crfoo vez: uTanto na Inglaterra. quanto nos Es- vimento se originou há uma dêcada. Els os em Aspen, Colorado. The Bucket A-Oo-Go, ptiro e aparentement.e nada. terem a ver
tmparçlal. tados Unidos, os Beatles não são admira- principais da atualidade: cm Park City, Utah, The Frisky A-Go-Oo, coni o yc-ye-ye.

...
.Jornnt. do Dra.sn,,!JUlntthte,lra, i1 ..4~eo, Cnd. n ".," !
,, .,.

AOS .SUCESSORES ' . ' GAVETA DE LE~ hi,

':

Duh.-1: _,., cNdn& • hilral~


r..:,J . ..,
DUHAl\!EL ,:-_ Georgrue.
~ 'ariu1l, recentemente i t~-fi-
lecldo, nasceu a 30 da Jtinho
·de 11884 em Paris. Bl'a llcen-- i
ela.do. em letras e doutor i.e.ro 11
Medicina. Como Jules Ro-
malns. oeorges Ouham"'éi'"'fot :..-
na sua juventude profuµde,- -..,i
~:~!fa d..:~~~y:~:.ciw« . .
(U)06- Hl08) onda se reunfa·••
o grupo fratenwl de artú:
· ttu' para obras em confnfu,:,..
1- qtie êle ·Iundou com VUdrà:ct,
,i
7--·--=--™·--···~·~~-~-
1 e Arco.s. tm 1908, renunciou~ r
' ' ' . ""' à Medicina, para dlJlclr' ú~
·taboratórto 'industrial, tnAi:;,·
parUr de 1920, G-eot:ie•:;1
Oubamel éonsagrou-$8 •ex..
.. cluSlvamente âs Jetras:-='d'f,''1 1·
retor e depois presld~nte·-doJ .,
Mas é preciso l~brar, entre outras ll!eração das, armas nucleare,, contra a Mercure de France, tol n~ ,.
meado a- segulr Pteslaente:?_
coisas, ·q~e a música da juvehtudé ilíi.õ é', · guerra do Vletn~me e outfas, n•,o só nos de honra da. AJlança. Fta.n,
màls apeJ!aS o · rock, o twi.!t ou seus âeri- · &st:,,dos Unldol, 111:..• t~mb.'Jn na Inglater- ceia". Em 1935 'rol elêlto -•
vados ' màls diretos, mas qualquer música ra e nn Alemanha OoldentaL membro da Academia Ffân-•·
moderna ipopúlar que ganhari:m à, ade.ião Mais do g:Jnero·ve-ye-ye, con,tudo, é o ..:eS!l, na cadeira de .o. ·Li- ••
dos joverli, por responder aos seus anseios, cantor Barry MéOuire, cujo· grande su- nôt.re. Georges Duhamel
E hoje pode,se quase afirmar· que preao. cesso internacional Eve of Destructwn pertence,. como Roger Mal':' •
minarão las músicas de maior conteúdo,
que ·mals reflit_am as relvlndi'Cações da Ju-
(Véspera da DestrÚlção) , di2: "Vocé não
entende o que estou tentando dizer?/ Não
Un du 03rd e Jules ·1to.r ~
malu·s a. essa geração - ,a,
ventude, gue sao as mesmas, fundamental- póde sentil' o mêdo que ·estou sentindo mesml\ de Õiraudomc'. Mâu,; ··
mente, de todos os que; em tôdas as épe>- hoje?/ Se o botão !ô,· apertado não haverá r10;0, Cha.rdbnne, Mauro)s - '
cas, lutai'ain por serem ouvidos, por pode- escapatória/ Não havera. ninguém a sal• da qual .se dL~ quo 11?,era. .
do perlodo 1!120--1940 ''uma.
rem exprµllir~se, por terem rêspeltado seu var com o nnmdo numa sepultura/Dê Idade de ouro do romafleé•· 1
lugar nalsoc(edadC. E essa é exatamente uma olhada ao seu redor menino/ Ah, você (Robert Itanders>. Huma• •
a témática do. folciore internaclonài: · não acredita que .estamos na. Véspera da nista primeiro por sénslb1ll•
Joan! Baez e Bo)> Dylan, entre .outros, Destruição". dade. Ouhamel não rol: inl- •
puseram}ua arte e suas mU.Slcas a serviço · E essa p~ticip?,ção cada vez maior da. cla.1mente um prorLsstonal '!
da luta ~•Ia lntegraç'ão ~aclal n9S-Estados "juventude nos problemas nacionais e in- da literatura, menos t\lncta.
Unldos, ·bela liberdade de expressão dos ternacionais reflete-se cada vez mais na um intelectual. no sentído
müversil4rlos norte-americanos (que" cu!- sua. múslca, mas com uma grande dif,e- um· pouco pejoraUvo que·
mmou com uma greve)., contra a pobreza rença: nos Estados Unidos essa partici• totpa por vêzes o ,têrmo,. rt-:
e contra !todos os preconceitos .e incongru- pação foi estimulada e coincidente com o Biologista e médico, eng:iJa.:
ências em certos círculos da sociédade ·de desenvo!Vlmento da _m-ú • i c a dos jovens, do como cirurgião mllltat'nõ '
hoje. E qão se limitam a cantar, mas par- -enqu'!llto na maioria. dos outros. palses o horror da guerra, êle eon~.,
a.ervou dessa. expêrléncla.
tl~lpam ~tivamente d~ moviment-os paci- fenômeno .foi Inverso, com a musica sen• uma Imensa. e profiuidâ. -
flstas· e a,nticonformlstas, tendo Joan Baez do colocada a serviço dos movimentos rei• compaixão pelos homens.-: 11
tomado parte ..em marchas contra a pro- vlndlcatórios. . , . qua W tem. equivalente 1, na _
..
•I
sua ,,rulenfo severidade P0t:1-
tudo' aquUo 'que prejudicá ·a.~"'
lntegr1dade humana, por
tudo aqullo que desfigura o ·
corl)o a a alma da humani-
DEPOll\'IENTO: dade. O romance de Duh.a~ ~
nteJ vai, pOL'i, tênLar conel•
LUIZ ORLANDO CARNEIRO Uar re3li5.mo e tdealJsmo: o
·prõpr1o rigor do realismo •
CtÚh;o dt Jazi
&erá. como a· canção ·daí'-•
!d.éfas e dns tesc.s quç. êlfi~
No fflme Sementes de Violência, de Ri- embora o emp.1e9ue como condimento e dc.seuvolve lmpliclta ou ex•
chard· B{ooks, que 1Jlarcou,-~pelo menos no mesmo como funcla-mento a improvisaçá.o. ,
1

plleUamente, com um cálol'.,~
cinema, o nMc!me11to da era do Rock-and- embora existente no r&b, é sem. in.terésse e em que sobrevive o aufmlsn1,o • ' J
rara, já que os m-úsicos das orquestras de.
Roll, u111Jprofessor t/mido, bem intenciona-
do, levemente int-electualizado e co,n idéias r&b tocam ,nai$ para a da1,ça, maJ1do por- de 1006. Sua. obra. lllerà; ·,z
nov_as a r.espei!o de psicologia e educação, tanto uma série de riHs (repetição de ria , e o me ç ~ verda4e1rã!:~
proc1,ra ,domar 1tma turma de autén.ticos o.cardes} destinados a criar "'" clima rlt- mente' .com s•uas J'em'•;~.~ .. _J
transviados, que recebe para dirigir numa mico; o jazz caracteriza-se cada. vez mhls branças de guerra. V1e J
blgiHchbol cút zona portuária. pela liberítade e variedade fíf:7n.icas, pelo de., &{artym (1917) • Clplll• :J
ritmo móvel, pela- pesqui$a harmônica e ta.tfon- 0 918) parmaneeeni -t
O p~ofessor, amante de boa música e pelo caráter expressionista de sua música; ent-rt .os testemunhos m1d.s:
ja,zófilo) tenta a (erapéut,ica musical e um o r&b não progride,-como àuiis tóda for- perturbn.doreg da. Gr;w.d.e • 1
dia leva:P,arte d.e sua coleção tú dispas d.e ma ,de mús!~ popular, nó.o sendo portanto
jazz .par~ a -sala de aula. Desenrola..se, en- uma-mús'ica rica em exi,eriências. Guerra. com •.t4' Po.swston
tân, a iµelhor se~tlncia do fü.me: após< O r&b não deve ainda ser con/11ndi, dlL Monde (1919) Sua obra. 1·
inteiT017l~rem v,olentam_ e,,te ". audição do com o blues em estado puro, de caracte- se engaja d.Cflnitlvruuente
da lnvençao para Trompete e .Gmtarra, de rísticas folclóricas, e· cuja tradlçiio conti- na literatura de llçâo e prO-: l
BiU ·Holn,an, com a orq,ustra d.e Stan Ken- nua a ser mantldà nos Estados Un!dos por põe o.s temu de uín moder- j
to-ri, os qluhos P,assam. a quebrar os discos
ü jazz_ltrazidos pelo 'professar e iniciam
blues slngers como S011ny Tarry, Liglú1'in' no humanismo esplrltunt o 1
HQ.pkins,, ,ohnntJ Sleepy Estes, Howllng ciclo dos Sa.lavln. (19'2.0- ~
timo dança dia b ól I e a ao som do Rock Wolf e tantos 011tros. l932) faQz nasce r,llm perro.. ~
Around }he Clock1 tocado por Bill, H aley e nag~m ue en 0 0 .na a con• :1-J
Seu.s covietas, Os 'td.olos do verdadeiro r&b, c1tltua-
dlção do homém aba.ndona.. ,
dos ·pelos compradores dos race records e
A s,qaéncia nó.o déi:ta M ser uma es-. pelos ouvintes .das j uke-boxes dos guetos do à sua fraqueza. e todavia
pécie (l.e;.símbolo da i11.Co11tp\ltibilicútde en- negros dos Estados. Unidos; não·são conhe - consclente de uma grande-
tre o sa,bor intelectuál do jazz, e o pra~er cidos do público branco. A Europa, sol>Te- za. que 6le não sabo ond,.
qu.asc ~'sico do Rock•and-Roll, fortna tú tudo, chegaram alguns cultores razoáveis buscar. Com Les Pa.s,quiw •i.
dança ue nascida no, Est.ados Unidos, do r&b, como Fats Domino e o, próprio 0933~1941>. George.,;- Du,h.•• 1,3,
acd.bou or se expandir 110 tempo e no es-· Ray Oh4rles. Mas o r&b de Domino e Ray me1 propÕé a evoc:lçiio vlv~ e
paço e que hoje, apresenta,ldo diversas Charles jcí sofrera uma certa adavt~ão ao
adaptaÇj)tS ii gostas popula~es de diversas precisa de uma &0eledade,
nacio,,alidades, é conhe_ cída pelo-no11ie ge- gôst.o branco. u11~.múslco como IÍ.B. K ing, em estado de criie e a. ~náU-,•
nérico de ye-ye-ye. por e.xem.plo, JO.moso entre os 01t'Vin.tcs n.e- se minueto.~ e vtva de. uma ,.:.
i ' . gros de. 1·ace records çon.timu, ig,wrodo galeria de ca ra.eteres e, de~ .
· Embora hoje inc011,patlvei$ e inconci- mesmo por aquêles qtu, na Europa se in- t!po.s. SuM: obra$ ulterlore-s .. ,
liáveis, jt1n merg!Jlha na }llstória da, músi- ·teressatn pelo r&b. · · do ant1·e out.r-as': Les .Paro. ;\
ca negra nos Estados .U\1idos mostra. que Assim ê. que .,o r&l>, e depois o- twist,
o jaz e- Pye-ye-ye tiveram fL mesma a11ces- les de Médecln (19"4.), Lu...
tralicútde. A ·asc~11dtlncla dos dais géneros os últimos asce,uient~ do a.t ual ye-ye-ye, mitre. sur !tfCL Vlt (4 1vol. · ·
se bl/m;ca quando o )1\7.Z ,atinge suà pri- nada 1ijais /ora11, do qile lima adaptação 19-50). Lt.s Compag11onstde1;.
melra ·1orma clá$slca} em Nova. Orléai1s e do verdadeiro r&b ao gósto dos teen-agers. L'..tpaca·lyp.se, Le co,nplê.xe 1
Chicago, nos pri111elros vinte-anos dê.!te sé- Transfornwu~se um.a mústca primitiva de T}t.i011Ue, Notti>elle.s ;,d:tJl...
culo, dFpois de Mstilados tO<Uis os seu~ numa mtislca primária. Sombra Empfre, ent:re ,, ou,• -:..
componentes folclóricos • reUgwsos. Há no entanto, elo po1'to-de-!Jlsta do trás. -. :
1 ' - jazz, um lado positivo na voga. do Y,e-ye-ye .
.O 11ock-and-Roll, causa lmedtiita do .t grandé receptividade do ye-ye-ye entre
• ., J,~

y~-ye-ye de,ho/e - que é o er14arra/amcnto TEILHARDTANA - . A, SO.- ·,


Iocàl dq um. produto norte-amer.Jca110 (há os jovens chamou a atenção dos pesquisa.-
dores e elas gra_vadoras de discos especia-
cteda.de Br~tletra. TeUhu~-"'
o ye-ye-ye brasi~ro, o. fra11cé_s, o ital.iano) Uzadàs e1n jazz- para aq1tela ancestralidade de Chardfn, presktfda. • ptla "
--'- é "*ª simplificação,. 11ma espécie de
trad1fçiio facilitada para o público 1>ranco do ye-ye-ye. E Ós últtmos ci1u:Q•anos /6ra11, Get_ieral . seoerino sombca,. 1".
reLntcta hoje o curso sf.cte,.~
do que lo:s negros norte:..amerlcanos_.sempre·~ ,,.arcados par u.m auténtlco reviva! do 111ótlc.'O .sõt,re o.s obras tef:---..
conhec'!':am como o Rhythm and Blúes - blucs em se11 estado vfrgi'l}al. O grande
Llght11in' Hopkins, que era desco71/1ecido mordfana,, que ,erão ,ma- \
a ver.daileira música popular negra ·dos Es- llsadâS uma a 1mui, capfüdo· T
tados y11idos 'e tfue sempre sttbsúitlu ao pràticlimente--f tá seis anos atrás; foi rétús-
lado do, jazz: a massa negra adquirindo os coberto no Te.:ra.s e, como.éle.., muitos outros -por capítulo, tôdtU tu q111n-., ...
race records (discos ile r&b, gràvadas por blues-singcrs que manti"nha-m, üitacta~ no lcu-/eh'1'4, das 18h â~ . J9h ~
et.iquétlis pràticamente desconhecidas dos Sul dos Estadoi Un1dos "'' ''°
bofrro 1teg.-a
de Chicago, as mais antig"3 tradições c!11
30m . . no twditôrlo da. CQ.3a.,'.'I
branco.,) e a elite 11egra preferindo o jazz, do CCaJ'á, ã At>tllld(l Nilor.i.
Jom,a liiafs cuidada e mais séria. • música afro-aJTl,ericcina. Hoje, 1ca1;zt1.111.-.se Pe('((tlha. IZ, 13.0 a11dar. O '.
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A ~•nominação Rhythm and Blues dá
õem: a idéia do· que era e do qu.e ainda é
em. Parí.s, cmuahneht~, i-m:portantcs JesU•
uaú de blues. e blues-sil\gers, como /tfenp-
h1terês.sc ,ôbre a obra •de.,
Chq,·d-in --c:cm. ,mme11t.a,1do;,,
essa. ,nlísica popular negra por e:z:celéncia: liis SUm.__. moram na Fra.n.ça o,, na Sttiçci, con.sidcrài:elmMte rio Pafs·.
viveudo e.-rclusivanumte de sua mtlsica.,
a.. li~gllpgent é a dos blues; o ritmo. l}in.ário Rt!ce11t.eme11t.e, po,ta ó: oe,""
ou qu4tent4rio_, sempre muito acentuado Cl1tbes de jazz como o Vlllage Vanguard
o Flve Spot abre,n suas porta. para bluos-
º" dR no RJo r:t traduçd'o SX)T•
nos tempos fortes, dançd.vel, portanto. As tuguéf.ll a.e Le PltCJ\Olllime.
di/ere,,ças entre o r&b e o Jazz sã.o mult,u, singers que, meses a1ites, vivia1n da · agrt-
cullura. rud.imt.11tdt ou como stm.ples em..• Humn,ln. esuota.ram-sc todos ... ,
embord mui-tos to,mbém. seja.m os stus pbn- os uemplarês da re,nusa:· ~
tos em comum: o Jazz depe1'de dos blues, preg11dos tú estradas·de /erro.

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