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Roma Antiga – Wikipédia, a enciclopédia

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Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao
longo do Mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na Península Itálica,
expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo,[1] com uma
estimativa de 50 a 90 milhões de habitantes (cerca de 20% da população global na
época[2][3]) e cobrindo 6,5 milhões de quilômetros quadrados no seu auge entre os
séculos I e II.[4][5][6]

Em seus cerca de 12 séculos de existência, a civilização romana passou de uma


monarquia para a república clássica e, em seguida, para um império cada vez mais
autocrático. Através da conquista e da assimilação, ele passou a dominar a Europa
Ocidental e Meridional, a Ásia Menor, o Norte da África e partes da Europa
Setentrional e Oriental. Roma foi preponderante em toda a região do Mediterrâneo e foi
uma das mais poderosas entidades políticas do mundo antigo. É muitas vezes agrupada
na Antiguidade Clássica, juntamente com a Grécia Antiga e culturas e sociedades
semelhantes, que são conhecidas como o mundo greco-romano.

A sociedade romana antiga contribuiu para o governo, o direito, a política, a engenharia,


as artes, a literatura, a arquitetura, a tecnologia, a guerra, as religiões, as línguas e as
sociedade modernas. Como uma civilização altamente desenvolvida, Roma
profissionalizou e expandiu suas forças armadas e criou um sistema de governo
chamado res publica, a inspiração para repúblicas modernas,[7][8][9] como os Estados
Unidos e a França. Conseguiu feitos tecnológicos e arquitetônicos impressionantes, tais
como a construção de um amplo sistema de aquedutos e estradas, bem como a
construção de grandes monumentos, palácios e instalações públicas.

Até o final da República (27 a.C.), Roma tinha conquistado as terras em torno do
Mediterrâneo e além: seu domínio se estendia do Atlântico à Arábia e da boca do Reno
ao norte da África. O Império Romano surgiu com o fim da República e da ditadura de
Augusto César. Os 721 anos de Guerras Romano-Persas começaram em 92 a.C. com a
sua primeira guerra contra o Império Parta. Este se tornaria o mais longo conflito da
história humana e teve grandes efeitos e consequências duradouros para ambos os
impérios. Sob Trajano, o Império atingiu o seu pico territorial. Os costumes e as
tradições republicanas começaram a diminuir durante o período imperial, com guerras
civis tornando-se um prelúdio comum para o surgimento de um novo
imperador.[10][11][12] Estados dissidentes, como o Império de Palmira, iriam dividir
temporariamente o Império durante a crise do terceiro século. Atormentado pela
instabilidade interna e atacado pelas invasões bárbaras, a parte ocidental do império
dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta fragmentação é um marco para os
historiadores, que a usam para dividir a Antiguidade Tardia da "Idade das Trevas" pré-
medieval na Europa.

História

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