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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
UBERABA, MG
05/2018
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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
UBERABA, MG
05/2018
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ASSINATURAS
Jaqueline da Silva
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SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
5 Conclusão ................................................................................................................. 10
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 11
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1 INTRODUÇÃO
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portanto não é correto dizer que existem diferentes raças humanas. Enfim diversidade étnico-
racial é aquilo que diferencia uma comunidade humana de acordo com suas características
genéticas ou fenotípicas.
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2. DIVERSIDADE BRASILEIRA
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3 Diversidade Étnico-Racial Afro-brasileira e Africana em sala de aula
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para que os estudantes negros não sejam rejeitados, devido a sua cor de pele. E que os
educadores sejam capazes de corrigir posturas, atitudes que demonstrem desrespeito e
discriminação. É preciso acentuar que trabalhar a diversidade étnico-racial não deve se
restringir ao dia 20 de novembro ( consciência negra), deve ser inserido no currículo escolar
em todas as áreas do conhecimento: língua portuguesa, história, geografia, matemática,
ciências e artes. A Diversidade Étnico-Racial, é uma questão que, infelizmente, ainda é um
tabu a ser quebrado em sala de aula.
O Brasil é a segunda maior nação negra do mundo e foi necessária a criação de uma lei
para que houvesse reconhecimento da importância da cultura negra na sociedade brasileira. A
implantação desta lei não relega o papel do negro na História do Brasil como simples
escravizado e sim como um grande contribuinte do multiculturalismo que é o nosso país.
Ainda hoje as pessoas negras constroem sua identidade a partir de modelos ditados pelos
brancos, que geralmente assumem atitudes e pensamentos diferentes dos seus. A criança
negra precisa se ver como negra aprender a respeitar a imagem que tem de si. Sem raízes um
povo não constrói sua identidade, para o aluno “branco” descendente de europeus é fácil
construir sua identidade, pois a sociedade produz conhecimentos que respeitam este grupo.
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inexistência de escolaridade para os negros em período anterior à década de 1960. Na década
de sessenta a rede pública de ensino expande o número de vagas.
Durante muito tempo foram esquecidos os temas e as fontes históricas que poderiam nos
ensinar sobre as experiências educativas e culturais dos indígenas e dos afro-brasileiros.
Segundo (SANTOS, 2003) instituições públicas e privadas, tem se mobilizado trazendo
cursos de formação e capacitação de professores na temática de gênero, raça, realizando
também eventos para ampliar os debates. Esses eventos ajudam para a formação continuada
destes profissionais assim eles estarão cada vez mais preparados para temas que devem ser
cada vez mais discutidos e valorizados na sociedade. Ainda para (SANTOS, 2003) mesmo
para produção acadêmica as questões étnicas raciais tem deixado a desejar.
O Brasil é um país socialmente falando diverso somos vários povos em uma só nação,
índios, brancos, negros, estrangeiros vindos de várias partes do mundo resultando assim em
uma grande miscigenação. Logo não podemos continuar pensando na cidadania e na
democracia sem considerar a diversidade, e o tratamento desigual historicamente imposto aos
diferentes grupos sociais e étnico-raciais. Portanto em um país que é extremamente diverso é
de grade importância salientar que as salas de aula brasileiras serão constituídas de diferentes
etnias com os mesmos desejos e direitos, aprender e ser respeitado.
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Um profissional que detêm as características acima e que contém um abundante
conhecimento relacionado às dimensões culturais, sociais e políticas da educação, cultua geral
e profissional. Este tipo de profissional torna-se um professor que consegue trazer para o seu
currículo real (Conhecimentos que são passados no dia a dia da sala de aula, relação entre
professores e estudantes, adaptações do professor) a valorização da diversidade étnico-racial.
Mas também mediante conflitos, questionamentos e opiniões discriminadoras saiba como
agir.
É de extrema importância que o profissional tenha bagagem suficiente para trabalhar o
contexto africano e afro-brasileiro de forma que se sinta a vontade, e consiga passar o
conhecimento sem medo de perguntas bem como situações de hostilidade. É necessário
juntamente que o professor saiba dar expressão e significado a conteúdos históricos concretos
silenciados pelas memórias dominantes, trazer à cena e positivar os conteúdos que foram
menosprezados durante tanto tempo. Trazer um novo significado a socializações das várias
etnias encontradas no nosso vasto mundo. Ressaltar e valorizar que somos sociedades
múltiplas e todos devem ser valorizados e respeitados.
O trabalho desenvolvido pelo grupo teve como objetivo geral: valorizar a cultura
afrodescendente, enaltecendo a sua presença de forma positiva nos diversos segmentos da
sociedade, no que diz respeito à literatura, arte, culinária, religião música e dança. Como
objetivo essencial: reconhecer e valorizar a cultura africana como formadora da nossa cultura,
discutir as relações raciais no ambiente escolar, reconhecer e valorizar a cultura africana e
afrodescendente, como formadora da nossa cultura, promover o respeito pelas várias etnias.
Foram planejadas duas experiências: a primeira deverá ser realizada em sala de aula e
a segunda deve ser iniciada por uma pesquisa em casa e posteriormente realizada na aula. O
encaminhamento da primeira consiste em uma bancada que contenha uma paleta com tintas (
branca, vermelha, preta, marrom) e um recipiente com água onde o aluno devera pingar uma
dosagem de cada cor que ele considera ter em sua genética, onde cada cor da tinta representa
uma etnia. Após a realização do procedimento com todos os alunos, deve ser refletida a
porcentagem de cor preta (negros) que eles consideram que tem em sua formação, mostrando
assim que todos são diferentes e todos tem uma porcentagem negra em sua genética.
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Na segunda atividade o aluno deve ter uma explicação previa do que será pedido no
próximo dia (chegar em casa e perguntar para a família de que país vem seus descendentes).
Na aula o professor ira colocar o mapa-múndi em cima de uma mesa e o aluno deve colocar
um feijão em cima de cada país de origem dos seus ancestrais.
Trouxemos para o nosso trabalho um exemplo de valorização da cultura africana em
forma de artesanatos, músicas e objetos, porém não somente a cultura africana será valorizada
mais sim a diversidade de vários povos. Assim trazendo a presença da diversidade no mundo
e no Brasil de forma positiva frisando a cultura Afro-brasileira e Africana. É de extrema
importância que se realizado em sala estas atividades devemos trabalhar a valorização das
culturas, abrir espaço para que as crianças falem o que mais gostaram, o professor deve
ressaltar a beleza das outras culturas e falar também da luta que os negros vivenciaram para
conquistar um espaço de respeito na sociedade.
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4 Relações Étnico-raciais
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5 Conclusão
Cada grupo social tem sua cultura e seus costumes, regras e comportamentos dotados de
particularidades assim a cultura é responsável pela formação da personalidade do indivíduo. O
homem não é nada além do que a educação faz dele (KANT). A produção do conhecimento
interferiu e ainda interfere na construção de representações sobre o negro brasileiro. É de
estrema seriedade que a educação traga a valorização da cultura africana e também das
diversas culturas existentes, pois se a diversidade for trabalhada de forma a extinguir o
preconceito e valorizar as culturas, teremos uma sociedade mais justa e plural.
A escola é o principal instrumento nesse processo, pois e responsável pelo primeiro
contato social do ser humano então deve estar preparada para receber, integrar e trabalhar as
diversidades. A escola é responsável pela construção de um cidadão consciente da realidade
em que vive. A lei 10639/03 é um recurso muito rico nesse processo. A diversidade étnico-
racial deve ser pensada não apenas pelos professores regentes, mas por toda a comunidade
escolar, aqui entendida como: alunos, pessoal técnico-administrativo, pessoal de conservação
e limpeza, pais, mães e responsáveis.
Dentro do trabalho que será realizado no dia vinte e dois de maio de dois mil e dezoito
haverá duas áreas a primeira uma sala branca que representará o preconceito e a segunda sala
mostrará um lugar sem preconceito onde a diversidade será acolhida. Essa experiência tenta
trazer mesmo que em minutos como é a hostilidade sofrida pelos negros e por outras diversas
culturas. Em um segundo momento é mostrado como um local que aceita e valoriza a
diversidade trás mais acolhimento e justiça.
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BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasília: SECAD; SEPPIR, jun. 2009
FLEURY, M.T.L. Gerenciando a diversidade cultural: experiências de empresas brasileiras. RAE, São
Paulo, v.40, n.3: p. 18-25, julho/setembro 2000.
MONIOTE, Henri. A história dos povos sem história. In: LE GOFF. Jacques; NORA, Pierre. História
(volume I). Tradução de Theo Santiago. Rio de Janeiro: F. Alves, 1976.
SANTOS, D.A.N. A Inclusão Social, Digital e Escolar de Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais
e as Tecnologias de Informação e Comunicação. Relatório Científico apresentado à Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, São Paulo, 2003.
SILVA, L.; MENDES, R. R. Obesidade: um problema nacional. Revista de Psicologia, São Paulo, v. 13,
n. 1, p. 197-216, 2012.
UNESCO. Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural (2001) Disponível em:
http://www.unesco.org Acesso em: 20 maio 2018.
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