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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL E CULTURAL AFRO-BRASILEIRA E


AFRICANA

UBERABA, MG
05/2018

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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Célida Rocha Vieira 3° Período


Débora Beatriz da Silva Maciel 1° Período
Isadora Fachinelli Luzia Oliveira 3° Período
Jacqueline da Silva 3° Período
Jordana Karoline Ferreira 3° Período
Luana Anália Mendes 1° Período
Laura Moreira Oliveira1° Período
Laura Cristina Damas1° Período
Marcela Rocha Barbosa 1° Período
Mikaella Caroline Oliveira Coimbra 1° Período

Trabalho apresentado a Licenciatura em pedagogia da


Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberaba

Professora: Sirlene de Castro Oliveira

UBERABA, MG
05/2018

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ASSINATURAS

Célida Rocha Vieira

Débora Beatriz da Silva Maciel

Isadora Fachinelli Luzia Oliveira

Jaqueline da Silva

Jordana Karoline Ferreira

Luana Anália Mendes

Laura Moreira Oliveira

Laura Cristina Damas

Marcela Rocha Barbosa

Mikaela Caroline Oliveira Coimbra

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SUMÁRIO

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1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1

2. DIVERSIDADE BRASILEIRA ............................................................................. 3

3 Diversidade Étnico-Racial Afro-brasileira e Africana em sala de aula ............... 4

3.1 A Lei nº 10.639/03 ............................................................................................... 4

3.2 História da educação dos negros .......................................................................... 5

3.3 A DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR ............................................... 6

3.4 O profissional para trabalhar com a diversidade étnico-cultural Afro-brasileira e


Africana .................................................................................................................................. 6

3.5 Proposta do trabalho para a educação étnico-racial em sala de aula .................... 7

4 Relações Étnico-raciais ............................................................................................. 9

5 Conclusão ................................................................................................................. 10

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 11

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1 INTRODUÇÃO

Para darmos inicio ao trabalho sobre Diversidade Étnico-racial, cultural afro-brasileira e


africana é necessário à compreensão de alguns conceitos para uma leitura mais fluida.
Trabalharemos ao longo do texto com a diversidade, diversidade cultural, diversidade racial,
étnica – racial e a diversidade na educação.
O primeiro conceito trabalhado é o da diversidade que pode ser vista como variedade,
pluralidade e diferença. Para Fleury (2000) a diversidade é vista como uma mistura de pessoas
com identidades diferentes interagindo no mesmo sistema social. A diversidade pode ser vista
por alguns autores de forma mais restrita - que em geral enfatizam raça, etnia e gênero.
Dentro desse universo: diversidade, esta pode ser encontrada de modos variados como:
diversidade cultural, diversidade biológica, diversidade étnica, linguística, religiosa entre
outras.
A diversidade cultural pode ser conceituada como os múltiplos elementos que representam
particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a religião, os
costumes, a organização familiar, a política, entre outros, que reúnem as características
próprias de um grupo humano em um determinado território. A convenção sobre a Proteção e
a Promoção da Diversidade de Conteúdos Culturais e Expressões Artísticas define diversidade
cultural em seu artigo 4º, parágrafo II, sendo a “multiplicidade de meios pelos quais se
expressam a cultura dos grupos sociais e sociedades...” (UNESCO, 2004).
Outro conceito muito importante para o desenvolvimento do trabalho é a Diversidade
étnico-racial. É importante ressaltar que raça e etnia não são sinônimas. Etnia é um grupo
definido pela mesma origem, afinidades linguísticas e culturais. Raça dita no sentido de
distinção entre os homens é um conceito socialmente construído de que existiriam diferenças
biológicas entre as etnias. Raça é um conceito biológico aplicado aos subgrupos de uma
espécie. Há vários pesquisadores que argumentam sobre a não existência de raça, pois na
espécie humana não existem “’raças’ biológicas, ou seja, não há um mundo físico e material
nada que possa ser corretamente classificado como ‘raça’”. (GUIMARÃES, 2004). É
importante ressaltar que a espécie humana não possui subespécies ou subcategorias, e,

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portanto não é correto dizer que existem diferentes raças humanas. Enfim diversidade étnico-
racial é aquilo que diferencia uma comunidade humana de acordo com suas características
genéticas ou fenotípicas.

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2. DIVERSIDADE BRASILEIRA

A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma grande diversidade cultural,


étnica-racial. O Brasil é um país com grande diversidade étnica, sua população é composta
essencialmente por três principais grupos étnicos: o indígena, o branco e o negro. Os
indígenas constituem a população nativa do país, os portugueses foram os povos
colonizadores da nação e os negros africanos foram trazidos para o trabalho escravo. Tantas
etnias reunidas proporcionaram a miscigenação dos habitantes do Brasil, caracterizados como
mulato, caboclo ou mameluco e cafuzo. Com o prosseguimento da miscigenação, originaram-
se os inúmeros tipos que hoje compõem a nossa população. É sempre importante ressaltar que
nos estados brasileiros não há homogeneidade étnica, e sim, a predominância de vários
grupos. Dentro das regiões encontrarmos principais grupos étnicos pelo território é uma
consequência das etnias que povoaram a região do país.
A região sul teve os europeus como principais povos ocupantes do território, na
Amazônia predominam os descendentes indígenas, os afrodescendentes são maioria no
nordeste brasileiro. No entanto, existe grande diversidade mesmo entre essas regiões, pois
com a facilidade que a globalização trouxe ocorreu um grande fluxo migratório entre essas
partes do Brasil e entre diversas partes do mundo.
De acordo com o senso divulgado em 2017: entre 2012 e 2016, enquanto a população
brasileira cresceu 3,4%, chegando a 205,5 milhões, o número dos que se declaravam brancos
teve uma redução de 1,8%, totalizando 90,9 milhões. Já o número de pardos autodeclarados
cresceu 6,6% e o de pretos, 14,9%, chegando a 95,9 milhões e 16,8 milhões, respectivamente.
Em relação a sensos anteriores, onde apenas um percentual baixo da população se declarava
negra ou parda perto da realidade vista na rua, mostra que cada vez mais ocorre uma
diminuição do preconceito e um aumento da auto aceitação étnica na sociedade. Assim é de
grande importância frisar que é necessário que o preconceito “racial” se dissolva.

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3 Diversidade Étnico-Racial Afro-brasileira e Africana em sala de aula

3.1 A Lei nº 10.639/03

A Lei nº 10.639/03 estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-


brasileiras e africanas nas escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio.
Segundo (BRASIL, 2009) foi aprovado, em 2009, o Plano Nacional das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
O caminho da normatização decorrente da aprovação da Lei nº 10.639/03. É um percurso
de luta pela superação do racismo na sociedade brasileira e tem como protagonistas o
Movimento Negro e os demais grupos e organizações participantes da luta antirracista. Revela
também que o Estado, colocando em prática iniciativas e práticas de ações afirmativas na
educação básica brasileira, iniciou uma forma de correção de desigualdades históricas que
incidem sobre a população negra em nosso país.
Toda a mudança na LDB ocorreu para que acontecesse e continue sucedendo o
reconhecimento e a valorização da historia e cultura dos afro-brasileiros, com igualdade aos
direitos, à educação de qualidade e formação para a cidadania, essa responsável pela
construção de uma sociedade justa e democrática.
Portanto a partir do momento em que essa lei foi estabelecida foi necessário que os
professores se qualificassem uma dos meios utilizados foi a formações continuada (cursos,
congressos, seminários de estudo, reuniões pedagógicas e estudos individuais). Pois é de
extrema importância que os professores tenham condições para lidar com as tensas relações
produzidas pelo racismo e discriminações, tornando-se capazes de conduzir a reeducação
entre diferentes grupos étnico-raciais. O trabalho do professor não é somente aplicar regras já
estabelecidas, mas construir estratégias ser capaz de formular suas próprias respostas a
situações hostis da forma mais adequada possível. A educação continuada pode também
colaborar para o desenvolvimento pessoal e profissional.
É preciso reconhecer e valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos da resistência
negra desencadeado pelos africanos escravizados no Brasil. Valorizar e respeitar a pessoa
negra, sua cultura e sua historia, compreender seus valores e lutas. Criando assim condições

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para que os estudantes negros não sejam rejeitados, devido a sua cor de pele. E que os
educadores sejam capazes de corrigir posturas, atitudes que demonstrem desrespeito e
discriminação. É preciso acentuar que trabalhar a diversidade étnico-racial não deve se
restringir ao dia 20 de novembro ( consciência negra), deve ser inserido no currículo escolar
em todas as áreas do conhecimento: língua portuguesa, história, geografia, matemática,
ciências e artes. A Diversidade Étnico-Racial, é uma questão que, infelizmente, ainda é um
tabu a ser quebrado em sala de aula.
O Brasil é a segunda maior nação negra do mundo e foi necessária a criação de uma lei
para que houvesse reconhecimento da importância da cultura negra na sociedade brasileira. A
implantação desta lei não relega o papel do negro na História do Brasil como simples
escravizado e sim como um grande contribuinte do multiculturalismo que é o nosso país.
Ainda hoje as pessoas negras constroem sua identidade a partir de modelos ditados pelos
brancos, que geralmente assumem atitudes e pensamentos diferentes dos seus. A criança
negra precisa se ver como negra aprender a respeitar a imagem que tem de si. Sem raízes um
povo não constrói sua identidade, para o aluno “branco” descendente de europeus é fácil
construir sua identidade, pois a sociedade produz conhecimentos que respeitam este grupo.

3.2 História da educação dos negros

Já fazem mais de um século desde a abolição da escravidão. Porém o debate a respeito da


história negra ainda é atual e deve ser uma discussão permanente. Os movimentos negros
organizados, com reuniões, grupos temáticos e políticos, ao longo de anos mostram a
reconstrução da identidade dos negros estes que foram exclusos e não tinham o direito de
participar ativamente da vida política e econômica brasileira.
Henri Moniote (1976) faz considerações sobre o ato de exclusão aos negros. Esse ato de
exclusão era justificado por uma ideia da inexistência de fatos dignos de atenção nas
sociedades não europeias, antes do contato com os brancos. Para o autor, essa ideia acabava
com a curiosidade histórica de outras culturas. Embora o autor esteja referindo-se àquilo que
justificou a influência desmedida da Europa em outras áreas geográficas e históricas no
contexto europeu até meados do século XX, percebemos que mesmo no início do século XXI,
no Brasil, a problemática exposta por ele permanece atual, especialmente no que refere à
educação brasileira. Observando a bibliografia nesta área, se torna perceptível a impressão da

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inexistência de escolaridade para os negros em período anterior à década de 1960. Na década
de sessenta a rede pública de ensino expande o número de vagas.
Durante muito tempo foram esquecidos os temas e as fontes históricas que poderiam nos
ensinar sobre as experiências educativas e culturais dos indígenas e dos afro-brasileiros.
Segundo (SANTOS, 2003) instituições públicas e privadas, tem se mobilizado trazendo
cursos de formação e capacitação de professores na temática de gênero, raça, realizando
também eventos para ampliar os debates. Esses eventos ajudam para a formação continuada
destes profissionais assim eles estarão cada vez mais preparados para temas que devem ser
cada vez mais discutidos e valorizados na sociedade. Ainda para (SANTOS, 2003) mesmo
para produção acadêmica as questões étnicas raciais tem deixado a desejar.

3.3 A DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR

O Brasil é um país socialmente falando diverso somos vários povos em uma só nação,
índios, brancos, negros, estrangeiros vindos de várias partes do mundo resultando assim em
uma grande miscigenação. Logo não podemos continuar pensando na cidadania e na
democracia sem considerar a diversidade, e o tratamento desigual historicamente imposto aos
diferentes grupos sociais e étnico-raciais. Portanto em um país que é extremamente diverso é
de grade importância salientar que as salas de aula brasileiras serão constituídas de diferentes
etnias com os mesmos desejos e direitos, aprender e ser respeitado.

3.4 O profissional para trabalhar com a diversidade étnico-cultural Afro-


brasileira e Africana

Para trabalhar com a diversidade em geral o profissional deve dispor de saberes,


conhecimentos teóricos e práticos, e de competências que são qualidades, capacidades,
habilidades e atitudes que são relacionadas com os conhecimentos teóricos e práticos. Um
profissional que detêm saberes e competências consegue exercer adequadamente sua
profissão organizando situações e mobilizando recursos cognitivos para enfrentar situações
adversas. O profissional deve saber envolver o aluno em suas aprendizagens envolver os pais
nas diversas atividades escolares. Assim se torna de grande utilidade uma formação contínua
para que o profissional sempre se atualize e desenvolva cada vez mais os saberes e
competências.

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Um profissional que detêm as características acima e que contém um abundante
conhecimento relacionado às dimensões culturais, sociais e políticas da educação, cultua geral
e profissional. Este tipo de profissional torna-se um professor que consegue trazer para o seu
currículo real (Conhecimentos que são passados no dia a dia da sala de aula, relação entre
professores e estudantes, adaptações do professor) a valorização da diversidade étnico-racial.
Mas também mediante conflitos, questionamentos e opiniões discriminadoras saiba como
agir.
É de extrema importância que o profissional tenha bagagem suficiente para trabalhar o
contexto africano e afro-brasileiro de forma que se sinta a vontade, e consiga passar o
conhecimento sem medo de perguntas bem como situações de hostilidade. É necessário
juntamente que o professor saiba dar expressão e significado a conteúdos históricos concretos
silenciados pelas memórias dominantes, trazer à cena e positivar os conteúdos que foram
menosprezados durante tanto tempo. Trazer um novo significado a socializações das várias
etnias encontradas no nosso vasto mundo. Ressaltar e valorizar que somos sociedades
múltiplas e todos devem ser valorizados e respeitados.

3.5 Proposta do trabalho para a educação étnico-racial em sala de aula

O trabalho desenvolvido pelo grupo teve como objetivo geral: valorizar a cultura
afrodescendente, enaltecendo a sua presença de forma positiva nos diversos segmentos da
sociedade, no que diz respeito à literatura, arte, culinária, religião música e dança. Como
objetivo essencial: reconhecer e valorizar a cultura africana como formadora da nossa cultura,
discutir as relações raciais no ambiente escolar, reconhecer e valorizar a cultura africana e
afrodescendente, como formadora da nossa cultura, promover o respeito pelas várias etnias.
Foram planejadas duas experiências: a primeira deverá ser realizada em sala de aula e
a segunda deve ser iniciada por uma pesquisa em casa e posteriormente realizada na aula. O
encaminhamento da primeira consiste em uma bancada que contenha uma paleta com tintas (
branca, vermelha, preta, marrom) e um recipiente com água onde o aluno devera pingar uma
dosagem de cada cor que ele considera ter em sua genética, onde cada cor da tinta representa
uma etnia. Após a realização do procedimento com todos os alunos, deve ser refletida a
porcentagem de cor preta (negros) que eles consideram que tem em sua formação, mostrando
assim que todos são diferentes e todos tem uma porcentagem negra em sua genética.

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Na segunda atividade o aluno deve ter uma explicação previa do que será pedido no
próximo dia (chegar em casa e perguntar para a família de que país vem seus descendentes).
Na aula o professor ira colocar o mapa-múndi em cima de uma mesa e o aluno deve colocar
um feijão em cima de cada país de origem dos seus ancestrais.
Trouxemos para o nosso trabalho um exemplo de valorização da cultura africana em
forma de artesanatos, músicas e objetos, porém não somente a cultura africana será valorizada
mais sim a diversidade de vários povos. Assim trazendo a presença da diversidade no mundo
e no Brasil de forma positiva frisando a cultura Afro-brasileira e Africana. É de extrema
importância que se realizado em sala estas atividades devemos trabalhar a valorização das
culturas, abrir espaço para que as crianças falem o que mais gostaram, o professor deve
ressaltar a beleza das outras culturas e falar também da luta que os negros vivenciaram para
conquistar um espaço de respeito na sociedade.

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4 Relações Étnico-raciais

As relações étnico-raciais são aquelas estabelecidas entre os distintos grupos sociais, e


entre indivíduos destes grupos. Quando estamos frente com outras pessoas, é inegável que seu
fenótipo, cor da pele, penteado e forma de vestir-se desencadeiam, de nossa parte,
julgamentos sobre quem é o que faz. Estes julgamentos decorrem de preconceitos. Pessoas
negras têm sido vítimas deles. Não poucas vezes se ouve que pessoas “desta raça”, os negros,
são feios, sujos, violentos ou preguiçosos.
A UNESCO no Brasil vem tentando quebrar esses preconceitos. Ela contribui com as
diversas instâncias do governo na elaboração e desenvolvimento de ações que possam
respeitar as diferenças e promover a luta contra as distintas formas de discriminação. Segundo
(UNESCO, 2017) muitas ações importantes vêm sendo desenvolvidas e colocadas em prática
em prol das relações étnico-raciais. Alguns programas realizados pela UNESCO: Programa
Brasil-África: Histórias Cruzadas: que promove a importância da interseção das histórias
brasileira e africana. Coleção História Geral da África em Português: disseminação de uma
nova visão sobre o continente africano para os brasileiros a fim de mostrar à sociedade que a
história da África não está confinada ao tráfico de escravos e à pobreza. As celebrações do
Ano Internacional dos Afrodescendentes, entre outros.

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5 Conclusão

Cada grupo social tem sua cultura e seus costumes, regras e comportamentos dotados de
particularidades assim a cultura é responsável pela formação da personalidade do indivíduo. O
homem não é nada além do que a educação faz dele (KANT). A produção do conhecimento
interferiu e ainda interfere na construção de representações sobre o negro brasileiro. É de
estrema seriedade que a educação traga a valorização da cultura africana e também das
diversas culturas existentes, pois se a diversidade for trabalhada de forma a extinguir o
preconceito e valorizar as culturas, teremos uma sociedade mais justa e plural.
A escola é o principal instrumento nesse processo, pois e responsável pelo primeiro
contato social do ser humano então deve estar preparada para receber, integrar e trabalhar as
diversidades. A escola é responsável pela construção de um cidadão consciente da realidade
em que vive. A lei 10639/03 é um recurso muito rico nesse processo. A diversidade étnico-
racial deve ser pensada não apenas pelos professores regentes, mas por toda a comunidade
escolar, aqui entendida como: alunos, pessoal técnico-administrativo, pessoal de conservação
e limpeza, pais, mães e responsáveis.
Dentro do trabalho que será realizado no dia vinte e dois de maio de dois mil e dezoito
haverá duas áreas a primeira uma sala branca que representará o preconceito e a segunda sala
mostrará um lugar sem preconceito onde a diversidade será acolhida. Essa experiência tenta
trazer mesmo que em minutos como é a hostilidade sofrida pelos negros e por outras diversas
culturas. Em um segundo momento é mostrado como um local que aceita e valoriza a
diversidade trás mais acolhimento e justiça.

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BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasília: SECAD; SEPPIR, jun. 2009

FLEURY, M.T.L. Gerenciando a diversidade cultural: experiências de empresas brasileiras. RAE, São
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GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Preconceito de cor e racismo no Brasil. Revista de


Antropologia. São Paulo, USP, vol. 47, nº 1, 9-43, 2004

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2017. População chega a 205,5


milhões, com menos brancos e mais pardos e pretos. Disponível em: www.ibge.gov.br/cidade.
Acesso em: 20/05/2018.

MONIOTE, Henri. A história dos povos sem história. In: LE GOFF. Jacques; NORA, Pierre. História
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SANTOS, D.A.N. A Inclusão Social, Digital e Escolar de Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais
e as Tecnologias de Informação e Comunicação. Relatório Científico apresentado à Fundação de
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UNESCO. Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural (2001) Disponível em:
http://www.unesco.org Acesso em: 20 maio 2018.

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