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Migrações do passado e do presente: uma análise cruzando gênero, etnicidade e

preconceitos. ST 55
Giralda Seyferth
PPGAS – Depto. de Antropologia
Museu Nacional- UFRJ

Imigração e Etnicidade: a mulher imigrante e a simbólica da identidade de grupo

“Foi a mulher polaca, que mantendo irrestritamente no lar a língua


polaca, transmitiu de geração em geração esta unidade espiritual, que a fez
vencer todas as derrotas. Fiéis a um sentimento religioso intenso, em sua
maioria ignorantes e inflexíveis, ouviam a palavra do padre, seguiam sua
orientação e tornavam-se o baluarte da polonidade.”
(Bethlen, 1939: 59)

Existem várias formas de enfocar questões de gênero relativas aos processos


migratórios. No caso das migrações internacionais – no passado e no presente – dois
temas têm destaque particular: os discursos e práticas que articulam mulher e
etnicidade, e as narrativas femininas sobre a experiência da emigração e do
estabelecimento num país estrangeiro. Tendo em vista as limitações de uma
comunicação em reunião científica, pretendo abordar, suscitamente, o primeiro tema na
perspectiva do modelo analítico da etnicidade que opera com a diferença cultural e a
construção de identidades coletivas (ou individuais). Ele é bastante útil para pensar
relações sociais marcadas por divisões dicotômicas cujo referencial maior é um
processo de povoamento de longa duração e a formação de um sistema cultural de base
camponesa com repercussões urbanas.
No campo das relações interétnicas características do contexto da imigração e
colonização no sul do Brasil existem representações sobre o papel das mulheres na
conformação do pertencimento comunitário ou étnico, que apelam às práticas cotidianas
e à tradição cultural comum articulada ao processo migratório. Nesse sentido, a mulher
imigrante serve como parâmetro para distinções sociais carregadas de símbolos
identitários que operam como indicadores de uma comunidade moral compartilhada por
indivíduos e famílias de mesma “origem” nacional. Às mães e avós, pela relevância que
têm nos processos de socialização, atribui-se a tarefa de guardiãs dos valores culturais
de uma imaginada comunidade de iguais. Assim, serão enfatizadas algumas questões de
gênero presentes em um universo discursivo que cria e recria identidades culturais a
partir de referências ao passado da imigração, habitus e vida cotidiana.
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Ressaltar a importância das mulheres na conformação dos pertencimentos de


natureza étnica e cultural deixa em evidência aquilo que Berger e Luckmann (1976:
175) chamaram de socialização primária, isto é, “a primeira socialização que o
indivíduo experimenta na infância, e em virtude da qual torna-se membro da
sociedade”. A particularidade mais significativa assinalada para essa primeira fase da
socialização é o fato dela ocorrer em circunstâncias carregadas de alto grau de emoção
que tem efeitos na interiorização de papéis e atitudes e na percepção dos “outros”.
Berger e Luckmann (1976: 177) mostram que este processo “implica uma dialética entre
a identificação pelos outros e a auto-identificação, entre a identidade objetivamente
atribuída, e a identidade subjetivamente apropriada ... a identidade é objetivamente
definida como localização em um certo mundo e só pode ser subjetivamente apropriada
juntamente com este mundo”. A teoria mais geral sobre a identidade enquanto
fenômeno social abrange também a realidade psicológica, mas interessa reter aqui,
principalmente, a sua pluralidade e a sua subjetividade, abrangendo a etnicidade.
A figura feminina aí emerge, por um lado, na sua condição de agente da
socialização primária, mas igualmente porque na simbólica do nacionalismo e da
etnicidade torna-se repositório da identidade grupal, algo reforçado pela associação da
mulher com o domínio doméstico ou privado (cf. Kandiyoti, 1996). Por outro lado, é
comum nos discursos nacionalistas o uso da linguagem do parentesco, expressada por
termos como pátria, mãe-pátria, língua materna, etc., que, na construção de identidades
étnicas em contextos imigratórios, são resignificados como símbolos de distintividade –
marcadores da “origem” nacional e da singularidade cultural. Conforme assnalou
Kandiyoti (1996: 315).
“Women are also considered to be the custodian of cultural particularisms
by virtue of being less assimilated, both culturally and linguistically, into the
wider society. Immigrant women reproduce their culture through the
continued use of their native language, the persistence of culinary and other
habits and the socialization fo the young.”

Aí está delineado o papel socializador das mulheres no domínio privado,


freqüentemente mencionado nos discursos étnicos, inclusive aqueles referidos aos
padrões ideais de casamento. Epstein (1978) chamou a atenção para a importância dos
espaços mais restritos de atualização dos pertencimentos étnicos, distinguindo “cultura
pública” – basicamente, os costumes e outros elementos importantes do modo da vida
de um conjunto de pessoas que têm a mesma identidade – e “cultura íntima – a vida
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interna ao grupo, com destaque para o lar, amizade e sociabilidade em associações


restritas, onde os valores próprios da etnicidade são transmitidos, e o componente
afetivo da identidade coletiva fica mais evidente. O autor não está reificando aspectos
primordialistas na definição da identidade étnica, nem tampouco um modelo
psicológico de formação da identidade.
Talcott Parsous (1975) também abordou essa questão a partir das representações
sobre a família, o parentesco e a unidade doméstica, mostrando como a definição dos
papéis femininos em vários grupos de imigrantes nos Estados Unidos indicam a
importância atribuída a mãe como guardiã simbólica da identidade do grupo usando
exemplos bem óbvios do cotidiano. Um irlandês, respondendo sobre o que fundamenta
ou reforça sua identidade, afirmou que ela só pode ser compreendida entendendo-se o
que é a “mãe irlandesa”. O anedotário acerca das mães e avós “étnicas” é bastante
conhecido e contém os estereótipos mais comuns relativos a comportamentos,
qualidades ou estigmas utilizados para tipificar um grupo de forma generalizada. A
caracterização de indivíduos e grupos através de estereótipos pode ser caricatural ou
jocosa e peculiariza pela simplificação, mas isso não atenua o fato de que eles ajudem a
conformar preconceitos (cf. Seyferth, 2005).
O texto em epígrafe é uma síntese preconceituosa sobre a mulher imigrante, pois
é mais do que propriamente um desabafo do militar nacionalizador acerca da ausência
de brasilidade nas comunidades de origem polonesa do Paraná. O autor participava da
intervenção nas áreas de colonização estrangeira no sul do país, cujo objetivo era a
assimilação (forçada, inclusive com uso de tropas do exército) de alienígenas, muitos
deles nascidos no Brasil mas assim classificados porque compartilhavam sub-culturas
distintitas da formação luso-brasileira. Não vou abordar o tema da colonização
estrangeira – de longa historicidade pois remonta a 1818 – mas apenas dizer que,
através desse sistema de povoamento, milhares de europeus receberam terras para
cultivo familiar, na condição de pequenos proprietários num processo controlado por
legislação restritiva, que não favorecia a população nacional. Muitos desses colonos
migraram para áreas urbanas, onde se juntaram a levas de compatriotas que não
passaram pelo meio rural.
A localização compacta de estrangeiros em colônias adjetivadas em
conformidade com a nacionalidade majoritária (daí expressões como colônia italiana,
alemã ou polonesa – para ficar com os grupos numericamente mais importantes), seja
em área rural ou urbana, pois o termo também delimita a “comunidade étnica”, não foi
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causa determinante da emergência das etnicidades, mas forneceu todo um conjunto de


símbolos de pertencimento associados a pressupostos civilizatórios numa situação de
fronteira (aqui apreendida no seu significado geográfico mais preciso, isto é, o limite da
zona povoada, sugerindo a expansão pioneira), onde a figura da mulher transcende o
espaço exclusivo da casa para tornar-se trabalhadora e principal transmissora dos
valores culturais diferenciados da sociedade nacional.
A imigração produziu no Brasil diversos sistemas culturais híbridos (para usar
algo próximo à expressão “cultura híbrida” adotada por Willems (1946) para resolver os
impasses criados pela identidade teuto-brasileira ou, simplesmente, alemã) e, nas
regiões de colonização, a diferenciação cultural era particularmente visível na década de
1930, sendo comum o uso cotidiano dos idiomas ditos “maternos” – motivo maior da
xenofobia expressada pelos agentes de nacionalização e intelectuais de todos os matizes,
também incomodados por outros elementos de diferenciação associados aos costumes,
sociabilidade, moralidade, comportamento, etc. A referência de Bethlem à mulher
“polaca” está relacionada a essa realidade que ele devia combater como oficial do
exército encarregado de cumprir a recente legislação sobre a nacionalização daqueles
brasileiros com espírito alienígena e irredutíveis ao apelo do “melting pot”. O
recrudescimento do nacionalismo durante o Estado Novo (1937-1945) transformou a
questão imigratória num problema de segurança nacional, daí os excessos da retórica
assimilacionista e a condenação das especificidades culturais em nome da unidade da
nação.
Assim, Bethlem discerniu o papel socializador da mulher numa situação inter-
étnica, mas ao mesmo tempo, e num sentido condenatório, a subordina ao padre e lhe
atribui uma identidade estigmatizada – polaca, uma categoria que desqualifica
socialmente, sendo em certos contextos associada à prostituição. Na fala
nacionalizadora, a imigração é polonesa mas seus atores sociais são polacos. De certa
forma, a epígrafe também revela um dos componentes essenciais da polonidade, tal
como ainda é reivindicada hoje por descendentes: a fé católica, que supõe a
especificidade de um catolicismo polonês. Bethlem atribuiu a persistência do uso da
língua materna à ação da mulher no lar mas, paradoxalmente, a desqualifica pelos
adjetivos “ignorante” e “inflexível” – termos possivelmente relacionados à condição
camponesa. A referência do autor engloba a situação da Polônia, um estado criado após
a primeira guerra mundial e cuja unidade nacional manteve-se através da língua
ensinada no âmbito doméstico – algo que persistiu no Brasil, tanto quanto a ação do
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clero que se exerceu sobre a escola e o lar. Na verdade, a seqüência de causa-efeito que
parte da igreja e do clero, passa pela mulher (ou, mais precisamente, pela mãe) e chega
à polonidade faz parte do senso comum discursivo das primeiras gerações de imigrantes
poloneses. O nacionalizador estava fazendo uma constatação que serve como
justificativa para uma intervenção nas instituições comunitárias, lembrando que ao final
do Estado Novo já estava sendo discutida a possibilidade de uma ação direta no domínio
doméstico, que não chegou a ser implementada.
Este é um bom exemplo de conflito entre princípios étnicos e nacionais,
relacionados a uma etnia considerada irredutível, enquistada – conforme termos comuns
nas décadas de 1930 e 1940 – epítetos aplicados de forma ainda mais corrosiva aos
teuto-brasileiros por causa da persistência (já na 4ª. geração) do uso da língua alemã,
reforçado por um sistema escolar particular e por publicações periódicas (jornais,
almanaques, revistas de natureza didática, etc) e ficcionais. Chegar até o lar era
prioridade dos nacionalizadores pois ali estava evidente o que Epstein denominou
“cultura íntima” – a mais persistente e menos visível – da qual surgem os diacríticos da
etnicidade, começando pela língua materna aprendida com as mães e avós. Veículo de
comunicação, a língua tornou-se um marcador da identidade coletiva para todos os
imigrantes e primeiras gerações de descendentes, particularmente no caso dos alemães
que, simbolicamente, equacionaram lar e pátria através do termo Heimat. Derivado de
lar (Heim), é o lugar por excelência da afirmação da identidade nacional desde os
tempos do romantismo (no início do século XIX). No Brasil, o uso da língua e seu
aprendizado em casa, tornou-se a base dos enunciados de uma identidade alemã-
brasileira (ou teuto-brasileira), verificada na literatura produzida em língua alemã (até
sua proibição durante a campanha de nacionalização) – na qual as mulheres autoras tem
tanto destaque quanto os homens -, nas matérias sobre a germanidade veiculadas em
jornais e outros periódicos, e mesmo em depoimentos mais atuais. Na perspectiva de
uma pátria associada ao lar (a tradução de Heimat para pátria tem limitações pois não
há um termo correspondente em português) é a comunidade étnica (ou a colônia, com
significado étnico-cultural mais do que territorial) que surge nos discursos identitários,
numa correspondência com as observações de Bethlem, pois sob muitos aspectos, a
personagem principal é a mulher que molda uma vida germânica marcada pela
conservação da língua e da cultura produzida pela imigração em terras brasileiras.
Kuder (1936/37) – num dos poucos trabalhos dedicados à literatura em língua alemã
produzida no Brasil – observou que um dos temas recorrentes nos textos ficcionais
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sobre as colônias é a “mulher alemã”, identificada como alguém que, no novo ambiente,
mantém a germanidade e a saudade (Deutschtum/Heimwech) mais do que o homem,
conduz o “lar alemão” e, ao contrário da “mulher brasileira”, trabalha, inclusive nas
atividades externas à casa. Nesse caso, a imagem da Kolonistenfrau é a chave para a
preservação dos valores nacionais trazidos pelos imigrantes. Essa imagem carregada de
símbolos relativos ao trabalho pioneiro e civilização também foi agregada às
representações da pequena burguesia colonial, observável no estudo sobre o papel da
mulher no Vale do Itajaí realizado por Renaux (1995).
As observações acima permitem introduzir duas questões subjacentes à idéia de
pertencimento comunitário próprio das situações interétnicas produzidas pela imigração:
o casamento preferencial endogâmico e a transmissão do estilo de vida e cultura de uma
geração para outra. A simbólica da colonização, em particular as representações sobre o
trabalho pioneiro, são os marcadores da identidade coletiva mais freqüentemente
acionados, inclusive no tempo presente. Aliás, o baixo índice de casamentos entre
descendentes de imigrantes e brasileiros, na década de 1930, nos três estados do sul, foi
convertido pelos nacionalizadores em mais um indicador das dificuldades de
assimilação, com base no estudo de Oliveira Vianna (1932) sobre imaginados
coeficientes de “fusibilidade” que teimavam em deixar os alienígenas brancos fora do
melting-pot nacional. Um tanto inconsolável, Oliveira Vianna observou no sul apenas o
“caldeamento” entre europeus – fato que para um adepto da tese do branqueamento do
povo brasileiro era um desastre e justificava a nacionalização.
A idéia de colônia é mais do que a apropriação da categoria oficial empregada
no jargão oficial para designar a ocupação do território com imigrantes europeus através
de núcleos e linhas onde cada família recebia um lote para cultivo. Sinônimo de
comunidade étnica, percebido na adjetivação pela nacionalidade de origem, ainda hoje
persistente, ressalta o passado pioneiro da ocupação territorial onde a figura de retórica
é o trabalho civilizatório que permitiu o florescimento da cultura onde só havia natureza
– trabalho familiar onde a figura feminina tem atividade na produção, como costuma ser
nas sociedades camponesas. Só que nas representações identitárias isso é tomado como
virtudes inata, própria do caráter nacional, no sentido weberiano de “honra étnica”,
produzindo atitudes condenatórias do casamento fora da “comunidade”. A definição
positiva da mulher trabalhadora e, principalmente, depositária dos valores “de origem”
tem como contrapartida a desqualificação da brasileira e, de forma menos radical, das
outras imigrantes/descendentes. Como mostrei em outro texto (Seyferth, 1993), a
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simbologia étnica encontra sua lógica nas diferenças produzidas no curso dos processos
imigratórios, que parecem dar veracidade a um imaginado ethos do trabalho eivado por
tinturas raciais. Por isso, no passado e no presente, os depoimentos sobre casamentos
preferenciais enfatizam as “qualidades” das mulheres da própria etnia, com referências à
aparência das casas, jardins, hortas (portanto, ao domínio doméstico) em oposição às
brasileiras, “sem origem”, que não trabalham, não tem dote, são desenraizadas. Os
preconceitos, portanto, impõem uma hierarquização, às vezes relacionados à noção de
raça (ou ausência dela, quando o referencial é a miscigenação). Eles não impedem os
casamentos, mas o cônjuge “sem origem” – isto é, que não tem ascendência imigrante –
é sempre o “outro”. De qualquer forma, a integração à sociedade brasileira ocorrida
paulatinamente nos últimos 50 anos, e o convívio mais sistemático com outros
compatriotas, não apagou as suposições de desigualdade sugeridas pelos estereótipos
que alimentam preconceitos: no limite, a cabocla, a “brasileirinha”, não tem “origem” e
jamais poderá passar aos filhos as qualidades da etnia. Aí está implícito que o
casamento estruturalmente desigual é aquele com uma mulher que, além de não ostentar
a mesma identidade étnica, vem de família que estava à margem da colonização
européia.
Finalmente, voltamos à questão da socialização, abordada no inicio, pois a
manutenção ou persistência de uma identidade culturalmente diferenciada de uma
geração para outra, nesse caso, passou ao âmbito das relações sociais primárias: lar e
amizade são seus referenciais empíricos, constantes nas falas dos atores sociais. Daí os
exercícios de retórica contrários aos casamentos com “outras”, percebidas através da
diferenciação cultural, comportamental e moral, particularmente quando se trata de
mulher identificada pela categoria “brasileira” de forma estereotipada. O casamento
preferencial tem gradações pois diversos grupos europeus compartilharam o processo
histórico de colonização e tem algo em comum que permite transformar a brasileira na
“outra” generalizada. Os símbolos significativos do pertencimento étnico associados ao
casamento mostram a persistência de valores culturais cuja transmissão é atribuída ao
papel socializador primário das mulheres.

Referências Bibliográficas:
BERGER, P. I. e LUCKMANN, T. (1976). A construção social da realidade.
Petrópolis, Vozes. 3ª. ed.
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BETHLEM, Hugo (1939). Vale do Itajaí (Jornadas de Civismo). Rio de Janeiro, José
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EPSTEIN, A. L. (1978). Ethos and Identity. London, Tavistock.

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KUDER, M. (1936/37). “Die deutschbrasilianische Literatur und das


Bodenständigkeitsgefühl der deutschen Volksgruppe in Brasilien”. Ibero
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PARSONS, Talcott (1975). “Some theoretical considerations on the nature and trends of
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RENAUX, Maria Luiza (1995). O papel da mulher no Vale do Itajaí – 1850-1950.


Blumenau, Ed. FURB.

SEYFERTH, Giralda (1993). “Identidade camponesa e identidade étnica”. In: Anuário


Antropológico, 91.

________ (2005). “Imigração, preconceitos e os enunciados subjetivos dos


etnocentrismos”. In: Travessia, ano XVIII, nº 51.

VIANNA, Oliveira (1932). Raça e assimilação. São Paulo, Cia. Editora Nacional.

WILLEMS, Emílio. 1946. A aculturação dos alemães no Brasil. São Paulo, Cia. Ed.
Nacional, Brasília, INL.

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