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Parte 1

1. O principal problema dos produtores de café é o facto de serem remunerados


injustamente tendo em conta que o valor de mercado do produto final é bem
mais elevado.
2. Proporcionalmente, o preço do café do produtor é mais baixo em relação ao
consumidor final.
3. Não, deve-se a que todos os intermediários influenciem os preços de maneira a
que tenham lucro.
4. Isto acontece por várias razões. A primeira é o desenvolvimento do país
produtor que leva a que o preço seja mais baixo. Depois o tratamento do café e
a própria venda da marca fazem com que o preço aumente e por fim o nível
financeiro médio da população do país de venda.
5. Não, porque a diferença do preço do produto no produtor e quando é
processado é muito discrepante. A mão de obra, sendo o trabalho mais difícil
devia ser mais bem paga.
6. Não, ocorre também por exemplo nas produções de arroz.
7. Podemos por exemplo consumir produtos nacionais.

Parte 2

1. O Comércio Justo (CJ) é um movimento internacional, criado nos anos 1960 na


Holanda (com experiências antecessoras nos Estados Unidos na segunda
metade dos anos 1940), baseado na promoção de uma aliança entre todos os
atores da cadeia comercial, dos produtores/as aos consumidores excluindo os
intermediários não necessários, visando denunciar as injustiças do comércio e
construir princípios e práticas comerciais cada vez mais justos e coerentes.
2. Os princípios do comércio justo são:

 O respeito e a preocupação pelas pessoas e pelo ambiente, colocando


as pessoas acima do lucro;
 O estabelecimento de boas condições de trabalho e o pagamento de
um preço justo aos produtores e produtoras (cobrindo as exigências da
proteção ambiental e da segurança económica, para além do
rendimento digno);
 A proteção e a promoção dos direitos humanos, nomeadamente os das
mulheres, das crianças e dos povos indígenas, bem como a igualdade de
oportunidades entre os sexos;
 A disponibilização de pré-financiamento ou de acesso a outras formas
de crédito;
 O estabelecimento de relações comerciais estáveis e de longo prazo;
 A produção tão completa quanto possível dos produtos comercializados
no país de origem;
 O reforço das capacidades organizativas, produtivas e comerciais das
produtoras e dos produtores através da formação e aconselhamento
técnico e comercial;
 A transparência da estrutura das organizações e de todos os aspectos
da sua actividade, e a informação mútua entre todos os intervenientes
na cadeia comercial sobre os seus produtos ou serviços e métodos de
comercialização.

3. Desenvolvimento sustentável é um conceito sistémico que se traduz num


modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema
de consumo em massa no qual a preocupação com a natureza, via de extração
de matéria prima, é máxima.
4. Em Lisboa existe uma loja de comércio na Rua Tomás Ribeiro, n.º 9, a CIDAC
existindo também lojas em Timor leste, Holanda…
5. O comércio justo é uma hipótese no sentido em que a partir do momento em
que os produtores adaptam essa hipótese passam a ter o preço mínimo
garantido o que cria alguma estabilidade no produtor…

6. O conceito de comércio justo ainda não se encontra muito em Portugal. Há que


mudar o raciocínio de todos os consumidores, de modo que este conceito de
comércio justo consiga o seu espaço para operar com mais frequência no
futuro.

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