Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CIVIL
VOLUME II
DIVINÓPOLIS
2016
1
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Considerações iniciais
Agosto de 2016
Contato: Pedro Antônio Abrantes Cardoso - uit.profpedroabrantes@yahoo.com.br
2
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Símbolos-base
Letras minúsculas
a - Distância ou dimensão
- Menor dimensão de um retângulo
- Deslocamento máximo (flecha)
b - Largura
- Dimensão ou distância paralela à largura
- Menor dimensão de um retângulo
d - Altura útil
- Dimensão ou distância
f - Resistência
h - Dimensão
- Altura
k - Coeficiente
n - Número
- Número de prumadas de pilares
u - Perímetro
w - Abertura de fissura
z - Braço de alavanca
- Distância
Letras maiúsculas
E - Módulo de elasticidade
(EI) - Rigidez
F - Força
- Ações
- Flecha
H – Altura
K - Coeficiente
M - Momento
- Momento fletor
M1d - Momento fletor de 1ª ordem de cálculo
M2d - Momento fletor de 2ª ordem de cálculo
4
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Q - Ações variáveis
R - Reação de apoio
T - Temperatura
- Momento torçor
Letras gregas
α – (Alfa)
- Ângulo
- Parâmetro de instabilidade
- Coeficiente
- Fator que define as condições de vínculo nos apoios
β – (Beta)
- Ângulo
- Coeficiente
γc – (Gama)
- Coeficiente de ponderação da resistência do concreto
γf - Coeficiente de ponderação das ações
γm - Coeficiente de ponderação das resistências
γn - Coeficiente de ponderação adicional
γp - Coeficiente de ponderação das cargas oriundas da protensão
γs - Coeficiente de ponderação da resistência do aço
δ – (Delta)
- Coeficiente de redistribuição
5
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
- Deslocamento
θ – (Theta)
- Rotação
- Ângulo de inclinação
- Desaprumo
µ - (Mi)
- Coeficiente
- Momento fletor reduzido adimensional
ν – (Ni)
- Coeficiente de Poisson
- Força normal adimensional
σ – (Sigma)
σc- Tensão à compressão no concreto
σct - Tensão à tração no concreto
σp - Tensão no aço de protensão
σRd - Tensões normais resistentes de cálculo
σs - Tensão normal no aço de armadura passiva
σSd - Tensões normais solicitantes de cálculo
τ – (Tau)
τRd - Tensões de cisalhamento resistentes de cálculo
τSd - Tensão de cisalhamento solicitante de cálculo
τTd - Tensão de cisalhamento de cálculo, por torção
τwd - Tensão de cisalhamento de cálculo, por força cortante
7
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Conteúdo
8
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
10
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
11
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Capítulo 11 - JUNHO/2016
Torção em vigas
que tendem a girar devido ao engastamento na laje e são impedidas pela rigidez dos
pilares. Por outro lado, se a chamada torção de equilíbrio, que é a resultante da própria
condição de equilíbrio da estrutura, não for considerada no dimensionamento de uma
peça, pode levar à ruína.
τc = T / ( 2 . Ae . t )
Onde:
τc = é a tensão tangencial na parede, provocada pelo momento torçor
T = é o momento torçor atuante
Ae = é a área delimitada pela linha média da parede da seção equivalente
t = é a espessura da parede equivalente
13
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
14
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
σcd = Td / ( 2 . Ae . t . sen θ )
Nas bielas comprimidas, a tensão resistente é maior que o valor do fcd. Dentre
as várias razões, pode-se citar a existência de tensões transversais, e a abertura de
fissuras da peça. Assim, teremos a verificação conforme item 17.5.1.5 da norma NBR
6118:2014.
A resistência decorrente das diagonais comprimidas de concreto deve ser obtida por:
Onde:
Trd3 = (Ag0/s).fywd.2Ae.cotgθ
Onde:
Fyed é o valor de cálculo da resistência ao escoamento do aço da armadura passiva,
limitada a 435 MPa;
Trd4 = (Asl/Ue).2Ae.fywd.tgθ
Onde:
Asl é a soma das áreas das seções das barras longitudinais;
Ue é o comprimento de Ae.
A armadura longitudinal de torção, de área total Asl, pode ter arranjo distribuído
ou concentrado, mantendo-se obrigatoriamente constante a relação ΔAsl/Δu é o
trecho de perímetro, da seção efetiva, correspondente a cada barra ou feixe de barras
de área ΔAsl.
Nas seções poligonais, em cada vértice dos estribos de torção, deve ser
colocada pelo menos uma barra longitudinal.
Grande parte dos estudos de torção é relativa à torção pura, isto é, aquela
decorrente da aplicação exclusiva de um momento torçor em uma viga. Mas, essa
16
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
situação não é usual. A maioria das vigas sujeitas à torção também estão submetidas
à força cortante e momentos fletores, que dão origem a um estado de tensões mais
complexo e difícil de ser analisado.
A experiência vem demonstrando que, de uma maneira geral, a filosofia e os
princípios básicos de dimensionamento propostos para a torção simples também são
adequados, com certa aproximação, para solicitações compostas.
Por isso, o procedimento adotado para o dimensionamento a solicitações
compostas é a simples superposição dos resultados obtidos para cada um dos
esforços solicitantes separadamente, que se mostra a favor da segurança. Por
exemplo, a armadura de tração prevista pela torção que estiver na parte comprimida
pela flexão poderia ser reduzida, se fosse considerado o alívio sofrido por sua
resultante (de tração) nessa região. Ou ainda, como em uma das faces laterais da
viga, as diagonais solicitadas pela torção e pelo cisalhamento são opostas, poderia
ser considerado o alívio na resultante de tração no estribo, e consequentemente, isso
reduziria a sua área.
Evidentemente, na face lateral oposta, as diagonais têm a mesma direção, e a
armação necessária vem do somatório daquelas calculadas para cada um dos dois
esforços separadamente. E para a verificação da tensão na biela comprimida desta
face, não bastará observar-se o comportamento das resultantes relativas à torção e
ao cisalhamento separadamente, nesse caso, surge a necessidade de uma nova
verificação, que considere a interação delas.
Na figura abaixo é apresentado uma superfície que mostra a interação dos três
tipos de esforços. Qualquer ponto interior a essa superfície indica que a verificação
da tensão na biela foi atendida. Pode-se observar que, para uma mesma relação
Vd/Vult, o momento torçor resistente diminui como o aumento da relação Md/Mult.
Ainda assim, cabe a ressalva que a superposição dos efeitos das treliças de
cisalhamento e de torção só estará coerente se a inclinação da biela comprimida for
adotada a mesma nos dois casos.
17
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
11.6 Dimensionamento
Vd ≤ 0,7 . VRd
Onde:
he ≤ A / μ
he ≥ 2 . C1
Onde:
he = espessura da parede de seção equivalente
A = área da seção
μ = perímetro da seção cheia
C1 = Φl / 2 + Φt + c
Onde:
Φl = diâmetro da armadura longitudinal
Φt = diâmetro da armadura transversal
c = cobrimento da armadura
18
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Assim como no cisalhamento, a inclinação da biela deve estar entre 30° e 45°,
sendo que o valor adotado deve ser o mesmo para as duas verificações.
Vd / VRd + Td / TRd ≤ 1
Sendo TRd,4 o momento torçor resistido pela armadura longitudinal, dado de acordo
com a equação abaixo:
Td ≤ TRd,3
Sendo TRd,3 o momento torçor que pode ser resistido pelos estribos, dado da
seguinte forma:
Onde: fctm = tensão média de tração do concreto, dada por: fctm = 0,3 . fck2/3
área ΔAs. Em outras palavras, a armadura longitudinal de torção não deve estar
concentrada nas faces superior e inferior da viga, e sim, uniformemente distribuída em
todo o perímetro da seção efetiva.
Apesar de não haver prescrição na norma, deve-se preferencialmente adotar
Φl ≥ 10 mm nos cantos. O espaçamento de eixo a eixo de barra, tanto na direção
vertical quanto na horizontal, deverá ser sl ≤ 350 mm.
11.6.11 Estribos
Exemplo 1
21
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝐴
ℎ𝑒 ≤
𝑢
ℎ𝑒 ≥ 2. 𝐶1
C1 = cobrimento da armadura
C1 = 2,5 cm
ℎ𝑒 ≥ 2 𝑥 2,5𝑐𝑚
A = 60cm x 90cm = 5400cm²
u = 2x60 + 2x90 = 300cm
5400𝑐𝑚2
ℎ𝑒 ≤ = 18𝑐𝑚
300𝑐𝑚
ℎ𝑒 = 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑎 = 12𝑐𝑚
𝑇𝑠𝑑
𝜏𝑐𝑑 =
(2 . 𝐴𝑐 . ℎ𝑒). 𝑠𝑒𝑛 𝜃
t = he = 12cm
θ = 90º = 1
Ac = (60 – 18) x (90 – 18) = 3744 cm²
12000 𝑘𝑁
𝜏𝑐𝑑 = = 0,134 = 1,34 𝑀𝑃𝑎
(2 .3744 .12). 1 𝑐𝑚2
𝜏𝑟𝑑2 ≤ 0,54 𝑥 𝛼𝑣2 𝑥 𝐹𝑐𝑑
𝐹𝑐𝑘 20
𝛼𝑣2 = (1 − ) = (1 − ) = 0,920
250 250
20
𝜏𝑟𝑑2 ≤ 0,54 𝑥 0,920 𝑥 = 7,097
1,4
𝜏𝑟𝑑2 > 𝜏𝑐𝑑 → 𝑜𝑘
𝐴𝑠90 12000
= = 0,037 𝑐𝑚2
𝑠 2 𝑥 3744 𝑥 43,48
22
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝐴𝑠𝑙 𝑇𝑠𝑑
=
ℎ𝑒 2 . 𝐴𝑐 . 𝐹𝑦𝑑
ℎ𝑒 = (60 − 18)𝑥2 + (90 − 18)𝑥2 = 228 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑙 12000
= 𝑥 228 = 8,44𝑐𝑚2 → 12Ø10𝑚𝑚
ℎ𝑒 2 .3744 .43,48
Detalhamento
23
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Exemplo 2
Dimensionar a marquise e a viga V, mostrada na figura abaixo. Sabe-se que faz parte
de um edifício comercial na região metropolitana de Belo Horizonte. Sobre a viga
existe uma alvenaria de tijolos furados.
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 25𝑀𝑃𝑎
𝑐 = 2,5(𝑙𝑎𝑗𝑒); 3,0(𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑒 𝑣𝑖𝑔𝑎)
Dados Classe II 𝜌𝑚𝑖𝑛 = 0,15%
𝐶𝐴 − 50
{
𝛾𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 = 13𝑘𝑁/𝑚³
𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 = 25𝑘𝑁/𝑚³
24
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Cálculo da Marquise
Peso próprio
𝑐1 ∗ 𝑃 ∗ 𝑙 4
𝑎𝑖 =
𝐸𝐼
𝑐1 = Nas tabelas gerais de concreto armado pág 15 item 1 𝑐1 = 1/8
4
0,040𝑘𝑁 0,005𝑘𝑁
1/8 ( 𝑐𝑚 + 0,4 ∗ ) ∗ 180
𝑎𝑖 = 𝑐𝑚² = 0,46𝑐𝑚
2800𝑘𝑁 4
0,3 ∗ ∗ 14.400𝑐𝑚
𝑐𝑚2
𝐸𝑐 = 𝛼𝑒 ∗ 5600 ∗ √25 = 28000𝑀𝑃𝑎 𝑜𝑢 2800 𝑘𝑁/𝑐𝑚 𝛼𝑒 𝑔𝑛𝑎𝑖𝑠𝑠 = 1,0
2
𝑔 = 4,0 𝑘𝑁/𝑚 𝑜𝑢 4,0 𝑘𝑁/𝑚 𝑜𝑢 0,040 𝑘𝑁/𝑐𝑚(porque a laje é calculada metro a metro)
𝑝 = 0,5 𝑘𝑁/𝑚2 𝑜𝑢 0,5 𝑘𝑁/𝑚 𝑜𝑢 0,005 𝑘𝑁/𝑐𝑚
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,040 𝑘𝑁/𝑚 + 0,005 𝑘𝑁/𝑚 = 0,045 𝑘𝑁/𝑐𝑚
Cálculo da flecha sabendo que a norma faz na rigidez (EI) uma redução de 0,3 e que
o vão considerado é o dobro do máximo na flecha admissível.
Flecha deferida
Δ𝜉
𝑎𝑓 = 𝜌′ = 0
1 + 50𝜌′
Δ𝜉 = (2 − 0,68) = 1,32
𝑎𝑓𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑎𝑖(1 + 𝑎𝑓) = 0,46𝑐𝑚(1 + 1,32) = 1,08𝑐𝑚
Flecha admissível
2∗180𝑐𝑚
𝑎𝑎𝑑𝑚 = = 1,44𝑐𝑚 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑢! 𝑎𝑓𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 < 𝑎𝑎𝑑𝑚
250
Dimensionamento do balanço
25
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑞𝑥 4,5 ∗ 1,8
𝑀𝑠𝑑 = 𝑀𝑠 ∗ 𝛾𝑓 ∗ 𝛾𝑛 = ∗ 𝛾𝑓 ∗ 𝛾𝑛 = ( ) ∗ 1,4 ∗ 1,35 = 13,78 𝑘𝑁. 𝑚 𝑜𝑢 1378 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 2
1378
𝑑𝑙𝑖𝑚 = 1,768√ = 4,9𝑐𝑚 ≅ 5,0𝑐𝑚
100 ∗ 1,79
𝑓𝑐𝑘 25𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑐𝑑 = = = 17,86 𝑘𝑁/𝑚² ≅ 1,79𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝛾𝑐 1,4
1378
𝐾𝑚𝑑 = = 0,085 ≅ 0,088 → 𝑘𝑧 = 0,933
100 ∗ 9,5² ∗ 1,79
𝑑 = ℎ − 𝑐 = 12𝑐𝑚 − 2,5𝑐𝑚 = 9,5𝑐𝑚
1378
𝐴𝑠 = = 3,58𝑐𝑚2
0,933 ∗ 9,5 ∗ 43,48
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 0,15% ∗ 0,18𝑐𝑚 = 2,70𝑐𝑚² ∅10.0𝑚𝑚 𝑐/20 (𝐴𝑠 = 3,93𝑐𝑚2 )
Cálculo da Reação
𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑(𝑔) = 𝑃𝑥 = 4,0 ∗ 1,80𝑚 = 7,2𝑘𝑁/𝑚
𝑚
𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑(𝑞) = 0,5 ∗ 1,80𝑚 = 0,90 𝑘𝑁
𝑚
7,2𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑𝑡 = 𝑉𝑠𝑑(𝑔) + 𝑉𝑠𝑑(𝑞) = + 0,90 𝑘𝑁 = 8,10 𝑘𝑁/𝑚
𝑚
Cálculo da viga V1
26
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Δ𝜉 (2 − 0,68)
𝑎𝑓 = = = 1,294
1 + 50𝜌′ 1 + 50 ∗ 0,0004
𝐴′𝑠 0,40
𝜌′ = = 𝑐𝑚2 = 0,0004 (2∅5.0𝑚𝑚 = 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜)
𝐴𝑐 20 ∗ 55
𝑎𝑓 = 𝑎1 (1 + 1,294) = 0,55𝑐𝑚 ∗ 2,294 = 1,26𝑐𝑚²
𝑙 550
𝑎𝑎𝑑𝑚 = 250 = 250 = 2,20𝑐𝑚 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑢! 𝑎𝑓𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 > 𝑎𝑎𝑑𝑚
Dimensionamento à flexão
27
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
14,9 ∗ 5,50²
𝑀𝑚á𝑥 = = 56,34𝑘𝑁. 𝑚
8
𝑀𝑠𝑑 = 56,34 ∗ 1,4 ∗ 100 = 7888 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
7888 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑑𝑙𝑖𝑚 = 1,768√ = 26,2𝑐𝑚
20𝑐𝑚. 1,79 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
7888
𝐾𝑚𝑑 = = 0,088 → 𝑘𝑧 = 0,933
20 ∗ 50² ∗ 1,79
𝑑 = ℎ − 𝑐 = 55𝑐𝑚 − 5𝑐𝑚 = 50𝑐𝑚
7888
𝐴𝑠 = = 3,89𝑐𝑚2
0,933 ∗ 50 ∗ 43,48
4∅12.5𝑚𝑚 (𝐴𝑠 = 4,91𝑐𝑚2 )
∅45° 𝑚𝑜𝑑𝑒𝑙𝑜 𝐼
𝑘𝑁
14,9 𝑚 ∗ 5,50𝑚
𝑉𝑓𝑎𝑐𝑒 = 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 − 𝑞𝑥 = 𝑞𝑙 − 𝑞𝑥 = − 14,9𝑘𝑁/𝑚 ∗ 0,10𝑚 = 39,5 𝑘𝑁
2
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑓𝑎𝑐𝑒 ∗ 𝛾𝑓 = 39,5𝑘𝑁 ∗ 1,4 = 55,3 𝑘𝑁
Verificação do Concreto
Cálculo da armadura
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
2 2
𝑉𝑐 = 0,009 ∗ 𝑓𝑐𝑘 3 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 = 0,009 ∗ 253 ∗ 20 ∗ 50 = 26,3 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑤 = 55,3 𝑘𝑁 − 26,3 𝑘𝑁 = 29 𝑘𝑁
𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑤 29 𝑘𝑁
= = = 0,015𝑐𝑚
𝑠 0,9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑦𝑑 0,9 ∗ 50𝑐𝑚 ∗ 43,48 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
28
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝐴𝑠𝑤 1,48𝑐𝑚²
= 1,48 → 𝐴𝑠𝑤 = = 0,74𝑐𝑚²
𝑠 2
𝑠 = 100 𝑐𝑚
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑚𝑖𝑛 ∗ 0,9 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑦𝑑
CAA II- C 25 MPa - 𝜌𝑚𝑖𝑛 = 0,1026
0,1026
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = ∗ 0,9 ∗ 20𝑐𝑚 ∗ 50𝑐𝑚 ∗ 43,48𝑘𝑁/𝑐𝑚²
100
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = 40,1 𝑘𝑁
𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑤 40,1 𝑘𝑁
= = = 0,020𝑐𝑚
𝑠 0,9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑦𝑑 0,9 ∗ 50𝑐𝑚 ∗ 43,48 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐴𝑠𝑤 2,05𝑐𝑚²
= 2,50 → 𝐴𝑠𝑤 = = 1,03𝑐𝑚²
𝑠 2
𝑠 = 100 𝑐𝑚
∅5.0𝑚𝑚 𝑐/17 (𝐴𝑠 = 1,18𝑐𝑚2 )
Cálculo a torção
𝑞𝑙 13,8 ∗ 5,50𝑚
𝑉𝑓𝑎𝑐𝑒 = − 𝑞𝑥 = − 13,8 ∗ 0,10 = 38 − 1,37 = 37𝑘𝑁
2 2
Determinação de 𝒉𝒆
29
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝐴
2𝑐1 ≤ ℎ𝑒 ≤
𝑈
𝑐1 = 5,0𝑐𝑚
𝐴 = 20 ∗ 55 = 1100𝑐𝑚²
𝑈 = 2(20 + 55) = 150𝑐𝑚
1100
10𝑐𝑚 ≤ ℎ𝑒 ≤ = 7𝑐𝑚
150
𝐴 = (20 − 7) + (55 − 7) = 624𝑐𝑚²
𝑈 = 2{(20 − 7) + (55 − 7)} = 122𝑐𝑚
𝑇𝑠𝑑
𝜏𝑐𝑑 = =
(2 ∗ 𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑒 )𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑇𝑠𝑑 = 𝑇 ∗ 𝛾𝑓 = 37 𝑘𝑁 ∗ 1,4 = 51,8 𝑘𝑁/𝑚
𝐴𝑐 = (20𝑐𝑚 − 7𝑐𝑚) ∗ (55𝑐𝑚 − 7𝑐𝑚) = 13 ∗ 48 = 624𝑐𝑚²
ℎ𝑒 = 7,0𝑐𝑚
𝑇𝑠𝑑 51,8𝑘𝑁/𝑚 5180𝑘𝑁
𝜏𝑐𝑑 = = = = 0,590 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 𝑜𝑢 5,9𝑀𝑃𝑎
2 ∗ 𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑒 2 ∗ 624𝑐𝑚² ∗ 7 8736𝑐𝑚
𝜏𝑅𝑑2 = 0,54 ∗ 𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,54 ∗ 0,900 ∗ 1,791 𝑘𝑁/𝑐𝑚² = 0,870 𝑘𝑁/𝑐𝑚² = 8,70𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑅𝑑2 > 𝜏𝑐𝑑 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑢!
Área mínima
Segundo a NBR 6118/2014 no item 17.3.5.2.3 “a mínima armadura lateral deve ser
0,1% 𝐴𝑐, 𝑎𝑙𝑚𝑎 em cada face da alma da viga e composta por barras de CA-50 ou CA-
60, com espaçamento não maior que 20cm e devidamente ancorada nos apoios, não
sendo necessária uma armadura superior a 5cm²/m por face. Em vigas com altura
igual ou inferior a 60cm, pode ser dispensada a utilização da armadura de pele. As
armaduras principais de tração e de compressão não podem ser computadas no
cálculo da armadura de pele. ”
𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
𝜌𝑠𝑤 = ≥ 0,2 𝑐𝑜𝑚 𝑓𝑦𝑚𝑘 ≤ 500𝑀𝑃𝑎
𝑏𝑤 ∗ 𝑠 𝑓𝑦𝑚𝑘
𝐴𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑠𝑤 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠 = 0,15% ∗ 20𝑐𝑚 ∗ 100𝑐𝑚 = 3,0𝑐𝑚²
30
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑓𝑐𝑡𝑚
𝐴𝑠𝑤 = ≥ 0,2 ∗ ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠
𝑓𝑦𝑚𝑘
0,257
𝐴𝑠𝑤 = ≥ 0,2 ∗ ∗ 20 ∗ 100 = 2,4𝑐𝑚²
43,48
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘 2/3 = 0,3 ∗ 252/3 = 2,57𝑀𝑃𝑎 = 0,257 𝑘𝑁/𝑚²
Então 𝐴𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = 300𝑐𝑚2 ≥ 2,4𝑐𝑚2 𝑜𝑘! Mas adotaremos o valor de 5,42 cm².
5,42𝑐𝑚2
Assim na face 𝐴𝑠 = = 2,71𝑐𝑚2
2
3∅12.5 (𝐴𝑠 = 3,68𝑐𝑚²)
O detalhamento da armação a torção conforme NBR 6118/2014 item 18.3.5-Armadura
de pele (costela) deve ser disposta de modo que o afastamento entre as barras não
ultrapasse 𝑑⁄3 ou 20 cm (espeçamento máximo).
Detalhamento a torção
𝑑 50
{4 = = 12,5𝑐𝑚
4
31
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Verificar a ancoragem com gancho zona de boa aderência, 𝑓𝑐𝑘 = 25𝑀𝑃𝑎 ∅10.0𝑚𝑚
𝐴𝑠𝑐𝑎𝑙 0,3𝑙𝑏
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 𝛼1 ∗ 𝑙𝑏 ∗ ≥ { 10∅
𝐴𝑠𝑒𝑓𝑒
10𝑐𝑚
3,58𝑐𝑚² 0,3 ∗ 2,6 = 8,0𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 0,7 ∗ 26𝑐𝑚 ∗ = 17𝑐𝑚 { 10 ∗ 1 = 10𝑐𝑚
3,93𝑐𝑚²
10 𝑐𝑚
Adotaremos 17 cm
Detalhamento da viga V1
32
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
33
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
2𝑐 15𝑐𝑚
𝑒ℎ = 20𝑐𝑚 − = = 5𝑐𝑚 𝑛 = 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑛𝑜𝑠 = 3
𝑛 3
34
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑅𝑠𝑡 26,3𝑘𝑁
𝐴𝑠𝑤 = = 0,60𝑐𝑚²
𝑓𝑦𝑑 43,48𝑘𝑁/𝑐𝑚²
Comparando a área acima com as armaduras longitudinais teremos: 𝐴𝑠𝑤 =
1∅12.5 (𝐴𝑠𝑒 = 1,23𝑐𝑚2 ), como a norma exige que duas barras vão para o apoio,
assim será feito.
∅12.5𝑚𝑚
𝑙𝑏 = {𝐵𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 33𝑐𝑚
𝐶 − 25𝑀𝑃𝑎 𝑐/𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
𝐴𝑠𝑐𝑎𝑙 0,3𝑙𝑏
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 𝛼1 ∗ 𝑙𝑏 ∗ ≥ { 10∅
𝐴𝑠𝑒𝑓𝑒𝑡
10𝑐𝑚
3,59𝑐𝑚² 0,3 ∗ 33𝑐𝑚 = 10𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 0,7 ∗ 33𝑐𝑚 ∗ ≥ {10 ∗ 1,25 = 12,5𝑐𝑚
4,91𝑐𝑚²
10𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 17𝑐𝑚 (𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜)
∅12.5𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 {𝑏𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 47𝑐𝑚
𝐶 − 25𝑀𝑃𝑎 𝑐/ 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
𝐴𝑠𝑐𝑎𝑙 3,59𝑐𝑚²
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 𝛼1 ∗ 𝑙𝑏 ∗ = 1,0 ∗ 47𝑐𝑚 ∗ = 34𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑒𝑓𝑒𝑡 4,91𝑐𝑚²
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 34𝑐𝑚 (𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜)
Fazendo a decalagem 𝑀 = 7888 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ou
7888 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 − 2𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑎𝑡é 𝑜 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜
7888 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 5916 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 − 1 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑎𝑡é 𝑜 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜
𝑀= = 1972 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 {
4 3944 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 − 1 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
1972 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 − 1 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
Comprimento da armadura
35
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
2 ∗ 1,97𝑘𝑁. 𝑚
𝑥2 = = 0,009 ∗ 2 = √0,09 = 0,30 𝑚
𝑘𝑁
14,85 𝑚
LADO ESQUERDO LADO DIREITO
BARRA COMPRIMETO TOTAL ADOTADO
𝑎𝑙(𝑚) 𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 𝑎𝑙(𝑚)
1 0,25 0,40 1,46 0,40 0,25 2,76 2,80
2 0,25 0,40 0,60 0,40 0,25 2,59 1,90
Como o pilar tem soment 20 cm e a ancorgem com gancho é 21 cm, então teremos
que verificar se vai haver grampo, barras e diâmetro.
𝑙𝑏1
𝐹𝑠𝑑 = 𝑅𝑠𝑡 (1 − )
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐
0,3 ∗ 33𝑐𝑚 = 10𝑐𝑚
𝑙𝑏1 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 {10 ∗ 1,25 = 12,5𝑐𝑚
10𝑐𝑚
12,5𝑐𝑚
𝐹𝑠𝑑 = 28,9𝑘𝑁 (1 − ) = 12𝑘𝑁
21𝑐𝑚
Armadura do gancho
12𝑘𝑁
𝐴𝑠𝑙 = = 0,28𝑐𝑚² − 1∅6.3𝑚𝑚
43,48𝑘𝑁/𝑐𝑚²
Exemplo 3
𝐶 − 20 𝑀𝑃𝑎
𝑐 − 2,5 𝑐𝑚 (𝑣𝑖𝑔𝑎 − 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟)
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝐼 𝑃𝑚𝑖𝑛 = 0,15% (𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎𝑙)
𝑃𝑚𝑖𝑛 = 0,0884 (𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙)
{ 𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 1 − 𝑐𝑎𝑙𝑐á𝑟𝑖𝑎
Cálculo dos tramos dos pontos de apoio e o corte da reta no eixo da viga no diagrama
de força cortante.
Cálculo dos tramos dos pontos em que o momento fletor corta o eixo da viga. Por ter
carga distribuída em todo trecho a curva de momento fletor é do 2º grau.
2𝑀 2𝑀 2 𝑥 10,5
𝑥2 = = √ = √ = 0,92 𝑚 ( 𝑢𝑚 𝑙𝑎𝑑𝑜) = 𝑥2 = 1,84 𝑚
𝑞 𝑞 25
38
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑞𝑥 2 + 𝑃𝑥 − 2𝑀 = 0
𝑘𝑁
𝑞 = 20
𝑚
𝑃 = 50 𝑘𝑁
𝑀 = 53 𝑘𝑁. 𝑚
20 𝑥 2 + 50𝑥 − 2𝑥53 = 0
𝑥 2 + 2,5𝑥 − 5,3 = 0
−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥′ =
2𝑎
−2,5 ± √2,52 − 4.1. (−5,3) −2,5 ± 5,2 1,35
𝑥′ = = = {
2𝑥1 2 −3,85
O negativo é descartado.
x = 1,35 m (de um lado) x2 = 2,70 m
x1 = 3,41 – 1,35 = 2,06 m
x2 = 2 ,09 – 1,35 = 0,74 m
39
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Como no diagrama do momento fletor a curva não toca a reta do eixo da viga, então
não há necessidade de calcular os pontos.
Cálculo do dlim
𝑀𝑠𝑑 = 𝑀 𝑥 𝛾𝑓 𝑥 100
𝑀𝑠𝑑 = 110 𝑥 1,4 𝑥 100 = 15400 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑠𝑑
𝑑𝑙𝑖𝑚 = 𝑘𝑑 √
𝑏𝑤. 𝐹𝑐𝑑
𝐹𝑐𝑘 20 𝑘𝑁
𝐹𝑐𝑑 = = = 14,29 𝑀𝑃𝑎 = 1,43
𝛾𝑐 1,4 𝑐𝑚2
𝑏𝑤 = 18 𝑐𝑚
𝑘𝑑 = 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴 − 50 − 1,768
15400
𝑑𝑙𝑖𝑚 = 1,768 √ = 43 𝑚
18 𝑥 1,43
𝑑 =ℎ−𝑐
𝑑 = 55 − 2,5 = 52,4
O valor de d é maior que o dlim, então estamos na faixa de sub armada.
40
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Cálculo da armadura
𝑀𝑠 15400
𝐾𝑀𝑑 = = = 0,217
𝑏𝑤 . 𝑑2 . 𝐹𝑐𝑑 18 𝑥 (52,5)2 𝑥 1,43
𝐾𝑀𝑑 = 0,217 → 𝑘𝑧 = 0,852
𝑀𝑠𝑑 15400
𝐴𝑠 = = = 7,92 𝑐𝑚2
𝑘𝑧. 𝑑. 𝐹𝑦𝑑 0,852 𝑥 52,5 𝑥 43,48
𝐴𝑠 = 7,92 𝑐𝑚2 → 4∅16,0 (𝐴𝑠 = 8,04 𝑐𝑚2 )
Cálculo da flecha
41
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑏ℎ2
𝑀𝑟 = 𝛼. 𝐹𝑐𝑡.
6
𝛼 = 1,5 − 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
2 3 𝑘𝑁
𝐹𝑐𝑡 = 0,03 . 𝑓𝑐𝑘 3 = 0,03 𝑥 √202 = 0,221
𝑐𝑚2
18 𝑥 552
𝑀𝑟 = 1,5 𝑥 0,221 𝑥 . = 3008,4 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
6
𝑀𝑠𝑑 = 15400 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑠𝑑 ≥ 𝑀𝑟 → 𝑜𝑘 − 𝑒𝑠𝑡á𝑑𝑖𝑜 𝐼𝐼
1 𝑃𝐿𝑥 4
𝑎𝑖 = .
8 𝐸𝐼
1 𝑃𝐿𝑥 4
𝑎𝑖 = .
3 𝐸𝐼
1 𝑃𝐿𝑥 4 1 𝑃𝐿𝑥 4
𝑎𝑖 = . + .
8 𝐸𝐼 3 𝐸𝐼
A carga P distribuída, teremos 12 kN/m com carga g e 8 kN/m com carga P. Na carga
concentrada teremos 21 kN/m com carga g e 14 kN/m com carga P.
1 𝑃𝐿𝑥 4
𝑎𝑖 = .
8 𝐸𝐼
Sendo:
1 𝑘𝑁
𝐸𝑐𝑖 = 𝛼. 5600. 𝐹𝑐𝑘 2 = 0,9 𝑥 5600 𝑥 √20 = 22540 𝑀𝑃𝑎 = 2254
𝑐𝑚2
42
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑏ℎ3 18 𝑥 553
𝐼𝑐 = = = 249562,5 𝑐𝑚4
12 12
(𝐸𝑐𝑖. 𝐼𝑐) = 2254 𝑥 249562,5) = 562513875 = 5,62 𝑥 108 𝑘𝑁. 𝑐𝑚²
Conforme norma, tabela 13,3, quando se tratar de balanços o vão equivalente a ser
considerado deve ser o dobro do comprimento de balanço.
𝑘𝑁 3
1 0,252 𝑐𝑚 𝑥 (400𝑐𝑚)
𝑎𝑖 = 𝑥 = 0,02 𝑐𝑚
3 2,25 𝑥 108 𝑘𝑁. 𝑐𝑚2
𝑎𝑖𝑡 = 2,05 𝑐𝑚 + 0,02 𝑐𝑚 = 2,07 𝑐𝑚
Flecha deferida
∆𝜀
𝑎𝑓 =
1 + 50𝑝′
∆𝜀 = (𝑡 = ∞) − (𝑡 = 0,5 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠) = 2 − 0,54 = 1,46
𝐴′ 𝑠 0,40
𝑝′ = = = 0,00042
𝑏. 𝑑 18 𝑥 52,5
𝐴′ 𝑠 = 0,40 𝑐𝑚2 → 2∅5,0𝑚𝑚 (𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜)
1,46
𝑎𝑓 = = 1,43
1 + 50 𝑥 0,00042
Flecha total
Contra flecha
𝑏ℎ2 30 𝑥 722
𝑀𝑟 = 𝛼. 𝐹𝑐𝑡. = 1,5 𝑥 0,221 𝑥 = 8592,5 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
6 6
𝑀𝑠𝑑 = 15400 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀𝑟 = 8592,5 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 → 𝑜𝑘 → 𝑒𝑠𝑡á𝑑𝑖𝑜 𝐼𝐼
Rigidez
∆𝜀
𝑎𝑓 =
1 + 50𝑝′
∆𝜀 = 2 − 0,95 = 1,05
44
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
0,40
𝑝′ = = 0,00019
60 𝑥 69,5
1,05 1,05
𝑎𝑓 = = = 1,03
1 + 50 𝑥 0,00019 1,01
Flecha total
Contra flecha
𝑎𝑐𝑓 = 1,14 𝑐𝑚 − 0,80 = 0,34 𝑐𝑚 ≅ 0,50 𝑐𝑚 ( 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 𝑑𝑒 5)
200
𝑎𝑎𝑑𝑚 = = 0,57 𝑐𝑚
350
𝑎𝑎𝑑𝑚 > 𝑎𝑐𝑓 𝑜𝑘!
Teremos que recalcular toda a viga por causa do aumento da seção para 30x72
cm.
45
Momento Yfx100 Msd Bw.d².Fck KMd Kz Kz.d.Fyd As Armadura
kN.m KN.cm (Δ) (Msd/Δ) (Δ’) (Msd/ Δ’)
Negativo 110 140 15400 207218 0,074 0,940 2841 5,42 3Ø16,00 (6,03)
40,9 140 5276 207218 0,025 0,972 2937 1,80 * 3Ø12,5
62,7 140 8778 207218 0,042 0,956 2889 3,04 * 3Ø12,5
16,9 140 2366 207218 0,011 0,980 2962 1,25 * 3Ø12,5
Positivo 53,1 140 7434 207218 0,036 0,964 2913 0,39 * 3Ø12,5
10,5 140 1470 207218 0,007 0,980 2962 2,02 * Ø12,5
28,5 140 3920 207218 0,019 0,972 2937 1,34 * Ø12,5
0,15
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 0,15%. 𝑏𝑤. ℎ = 𝑥 30𝑥72 = 3,24 𝑐𝑚2
100
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 3,24𝑐𝑚2 → 3Ø12,5𝑚𝑚 (𝐴𝑠 = 3,68 𝑐𝑚2 )
46
Cálculo do estribo (cisalhamento)
𝑉𝑠𝑚𝑎𝑥 = 92 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥 = 𝑉𝑠𝑚𝑎𝑥 . 𝑌𝑓 = 92 𝑘𝑁 𝑥 1,4 = 128,8 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27. 𝛼𝑣2. 𝐹𝑐𝑑. 𝑏𝑤. 𝑑
𝐹𝑐𝑘 20
𝛼𝑣2 = (1 − ) = (1 − ) = 0,920
250 250
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 𝑥 0,920 𝑥 1,43 𝑥 30 𝑥 69,5 = 740,6 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑜𝑘 − 𝑎 𝑏𝑖𝑒𝑙𝑎 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑚𝑝𝑒𝑟á
2
𝑉𝑐 = 0,009 . 𝐹𝑐𝑘 3 . 𝑏𝑤 . 𝑑
3
𝑉𝑐 = 0,009 𝑥 √202 𝑥 30 𝑥 69,5 = 138,3 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
𝑉𝑠𝑤 = 128 − 138,3 = 10 𝑘𝑁
𝐴𝑠
min = 𝑃𝑚𝑖𝑛 𝑥 𝑏𝑤
𝑠
𝐴𝑠 0,0844%
min = 𝑥 30 = 0,025 𝑐𝑚
𝑠 100
S = 100
2,5
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 0,025 𝑥 100 = = 1,27 𝑐𝑚2
2
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 1,27 𝑐𝑚² → 7∅5,00𝑚𝑚 → ∅5,0𝑚𝑚 𝑐/ 14
47
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Detalhamento da viga
𝑉𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥
𝑎𝑙 = 𝑑 . [ ] ≤𝑑
2(𝑉𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥 − 𝑉𝑐)
𝑎𝑙 = 𝑑 → 𝑝𝑎𝑟𝑎 |𝑉𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥| ≤ |𝑉𝑐| = 69,5 𝑐𝑚
𝑎𝑙 = 69,5 𝑐𝑚
Comprimento de ancoragem
𝐶 − 20 𝑀𝑃𝑎
∅𝑙 = 12,5 𝑚𝑚
𝑙𝑏 { lb = 55 cm
𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑠𝑒𝑚 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
𝐶 − 20 𝑀𝑃𝑎
∅𝑙 = 12,5 𝑚𝑚
𝑙𝑏 { lb = 78 cm
𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑚á 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑠𝑒𝑚 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
𝐶 − 20 𝑀𝑃𝑎
∅𝑙 = 12,5 𝑚𝑚
𝑙𝑏 { lb = 38 cm
𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑐𝑜𝑚 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
𝐶 − 20 𝑀𝑃𝑎
∅𝑙 = 16,0 𝑚𝑚
𝑙𝑏 { lb = 49 cm
𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑐𝑜𝑚 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
𝐶 − 20 𝑀𝑃𝑎
∅𝑙 = 16,0 𝑚𝑚
𝑙𝑏 { lb = 70 cm
𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑠𝑒𝑚 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
70 − 21 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑐𝑎𝑙 0,3 𝑙𝑏 {78 − 23 𝑐𝑚
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 𝛼1. 𝑙𝑏. ≥ 55 − 17 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑒𝑓𝑒𝑡 10∅ − 12,5 𝑚𝑚 𝑜𝑢 16,0𝑚𝑚
{ 10,0 𝑐𝑚 − 10 𝑐𝑚
48
Momento Sem gancho Com gancho As cal As efet lbnec al
kN.m (cm) (cm) (cm²) (cm²) (cm)
Negativo 110* - 70 5,42 6,03 63 70
40,9 - 78 1,80 3,68 38 70
62,7 - 78 3,04 3,68 64 70
16,7* - 78 1,25 3,68 26 70
Positivo 53,1 - 55 0,39 3,68 17 70
10,5 - 55 2,02 3,68 30 70
28,5 - 78 1,34 3,68 28 70
49
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
50
Negativo
Tramo I (balanço)
Tramo II
Lado esquerdo
62,7
𝑀= = 20,9 𝑘𝑁. 𝑚
3
62,7 150
= 𝑥 = 50 𝑐𝑚
20,9 𝑥
62,7 150
= 𝑥 = 100 𝑐𝑚
41,8 𝑥
Lado direito
62,7 206
= 𝑥 = 69 𝑐𝑚
20,9 𝑥
67,7 206
= 𝑥 = 127 𝑐𝑚
41,8 𝑥
51
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Positivo
Trecho I
M = 10,5 kN.m q = 25 kN/m
10,5
𝑀= = 3,50 𝑘𝑁. 𝑚
3
2 𝑥 3,5
𝑥= √ = 0,53 𝑚 𝑥 2 = 1,06 𝑚 ≅ 1,10 𝑚
25
Armadura de torção
Espaçamento máximo = 20 cm
52
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Bibliografia
53
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Capítulo 12 - JULHO/2016
54
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
12.1 Considerações
b) Uma viga de concreto armado, composta pela alma e duas abas, só será
considerada como seção T quando a mesa e a parte da alma estiverem
comprimidas (figura a), pois, dependendo do sentido de atuação do momento
fletor, apenas a parte superior da mesa ou inferior da alma estarão comprimidas
(essas partes tem a forma retangular), e como não se considera o concreto
resistente à tração, a viga será calculada como tendo a seção retangular (figura
b), de altura h.
55
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Observação:
d) Na situação em que a linha neutra passa pela alma da seção, é possível fazer
o cálculo em duas etapas: primeiro calcula-se inicialmente o momento resistido
pelas abas e depois o momento restante é absorvido pela alma.
56
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Não é toda largura da laje adjacente que colabora com a resistência da viga,
apenas uma parte da laje, mais próxima à viga colabora com ela. A parte bf que pode
ser considerada colaborando, é definida como a soma da largura da alma b w, com as
distâncias das extremidades das mesas às faces da alma: b 1 é o lado interno onde
existe uma viga adjacente, e b3 do lado externo, no caso de haver bordo sem viga,
que também é valido para viga T isolada, como é comum no caso de peças pré-
moldadas.
57
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
O item 14.6.2.2 da NBR 6118 define limita os valores das abas da seguinte
forma:
Onde:
Viga em balanço → a = 2 . l
Conforme a posição das vigas, podemos deduzir seguintes equações para o cálculo
de bf:
bf = bw + b1,esq + b1,dir
bf = bw + b1 + b3
c) Seção em T isolada:
b f = b w + 2 . b3
bf = b w + b 1
58
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Será mostrado duas formas para verificação da posição da linha neutra, sendo
que a primeira é feita por meio do cálculo com as formulas adimensionais (onde você
encontra a posição da linha neutra); já pela segunda forma você encontra um valor de
comparação para verificar onde a linha neutra passará.
Assim, nesse caso, a linha neutra está fora da mesa, tratando-se de seção em T.
59
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Outra forma de calcular a posição da linha neutra pode ser dada usando a
equação abaixo:
do = ( Md / 0,85 . fcd . bf . hf ) + hf / 2
Sendo assim, nas duas primeiras situações a zona comprimida da seção será
retangular, enquanto, na terceira, a linha neutra estará situada dentro da nervura, com
a zona comprimida assumindo a forma de T.
Exemplo:
do = 1,36 m
do = 1,96 m
60
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
12.4 Dimensionamento
Com a linha neutra fictícia no interior da mesa, ou, no limite, tangente à face
inferior da mesa, a zona comprimida da seção é retangular. Dessa forma, o cálculo
pode ser feito como uma seção retangular de largura bf e altura h, e como já sabemos,
abaixo da linha neutra, deve ser considerada apenas a armadura para fins de cálculo.
KMD = Md / bf . d² . fcd
As = Md / KZ . d . fyd
Quando a linha neutra encontra-se dentro da alma, o cálculo deve ser feito
levando em consideração a região da alma comprimida, que faz com que a mesa e a
alma assumam a forma de T. O cálculo da armadura deverá ser feito, dividindo-se o
momento de cálculo Md, em duas partes:
61
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
a) Mdf = momento atuante nas abas da mesa, com largura bf – bw, e na zona
tracionada por uma parte da armadura de tração Asf.
Mdw = Md - Mdf
Ac = b w . h + ( b f – b w ) . h f
Asmin = ρmin . Ac
12.5 Exercício
Calcular uma viga biapoiada, sendo ela uma viga T. Classe I, aço CA-50,
concreto usinado e brita gnaisses. Esta viga está localizada em um prédio comercial
(os esforços desta viga são iguais do exercício anterior de armadura dupla).
62
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
hf = 12 cm = espessura da laje
hal = 43 cm
bf = 145 cm
bw = 25 cm
𝑏4 = 600
𝑏3 ≤ {
0,10. 𝑎 = 0,10𝑥600 = 60 𝑐𝑚
𝑏𝑓 = 𝑏𝑤 + 2𝑏3 = 20 + 2 𝑥 60 = 140 𝑐𝑚
𝑀𝑑 ℎ𝑓
𝑑𝑜 = +
0,85. 𝐹𝑐𝑑. 𝑏𝑓. ℎ𝑓 2
𝑀𝑠𝑑 = 202,5 𝑥 1,4 𝑥 100 = 28350 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
28350 12
𝑑𝑜 = + = 19,9 𝑐𝑚
0,85 𝑥 1,43 𝑥 140 𝑥 12 2
𝑑 ≥ 𝑑𝑜 → 52,5 𝑐𝑚 ≥ 19,9 𝑐𝑚
𝑌 ≤ ℎ𝑓 (𝐿𝑁 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑎)
63
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑀𝑠𝑑 28350
𝐾𝑀𝑑 = = = 0,051
𝑏𝑓 . 𝑑2 . 𝐹𝑐𝑑 140 𝑥 52,52 𝑥 1,43
𝑘𝑧 = 0,956 → 𝑘𝑥 = 0,110
𝑌 = 𝑘𝑥. 𝑑 = 0,110 𝑥 52,5 𝑐𝑚 = 5,78 𝑐𝑚 = 6 𝑐𝑚 (𝐿𝑁 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑎)
𝑀𝑠𝑑 28350
𝐴𝑠 = = = 12,99 𝑐𝑚2
𝑘𝑧 . 𝑑 . 𝐹𝑦𝑑 0,956 𝑥 52,5 𝑥 43,48
𝐴𝑠 = 12,99 𝑐𝑚2 → 5∅20,0𝑚𝑚 (𝐴𝑠 = 15,71 𝑐𝑚2 )
Cálculo da flecha
5 𝑃𝐿𝑥 4
𝑎𝑖 = 𝑥
384 𝐸𝐼
At = bf x hf + hal x bw
At = 140 x 12 + 43 x 25 = 2755 cm²
𝑏𝑓ℎ3 𝑏3ℎ𝑎𝑙 3
𝐼𝑐 = ( − 2 ) − 𝑎𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙. 𝑌𝑔2
3 3
𝑎𝑟𝑒𝑎 𝑥 𝑐𝑔1 + 𝑎𝑟𝑒𝑎 𝑥 𝑐𝑔2 1680 𝑥 49 + 1075 𝑥 21,5
𝑌𝑔 = = = 38,3 𝑐𝑚
𝑎𝑟𝑒𝑎𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 2755
140 𝑥 553 60 𝑥 433
𝐼𝑐 = ( − 2 ) − 2755 𝑥 38,32 = 513266,92 𝑐𝑚4
3 3
64
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑘𝑁
𝐸𝑐𝑠 = 0,85 𝑥 1,0 𝑥 5600 𝑥 √20 = 2129
𝑐𝑚2
𝐸𝑐𝑠. 𝐼𝑐 = 513266,92 𝑥 2129 = 1092745273
𝐸𝑐𝑠. 𝐼𝑐 = 0,4 𝑥 1092745273 = 437098104 = 4,37 𝑥 108
5 (0,35 + 0,4 𝑥 0,10)𝑥 6004
𝑎𝑖 = 𝑥 = 1,51 𝑐𝑚
384 4,37 𝑥 108
∆𝜀 1,42
𝑎𝑓 = ′
= = 1,41
1 + 50𝑝 1 + 50 𝑥 0,00013
𝐴′ 𝑠 0,40 𝑐𝑚2
𝑝′ = = = 0,00013
𝐴𝑐 3115 𝑐𝑚2
∆𝜀 = (𝑡∞ = 2) − (𝑡1𝑚𝑒𝑠 = 0,68) = 1,42
Contra flecha
600
𝑎𝑐𝑓 = = 1,71 𝑐𝑚
350
𝑎𝑐𝑓𝑎𝑑𝑚 > 𝑎𝑐𝑓 = 𝑜𝑘
Cálculo da armadura transversal
Verificação do concreto
𝑉𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥 ≤ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑜𝑘
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
3
𝑉𝑐 = 0,009 𝑥 √202 𝑥 2490 = 165 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑤 = 189 − 165 = 24 𝑘𝑁
𝐴𝑠 𝑉𝑠𝑤 24
= = = 0,40 𝑐𝑚2
𝑠 0,9 𝑥 𝑑 𝑥 𝐹𝑐𝑑 0,9 𝑥 52,5 𝑥 1,21
0,40
𝐴𝑠 = = 0,20 𝑐𝑚2
2
𝐴𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛
= 𝑝𝑤𝑚𝑖𝑛 𝑥 𝑏𝑤 = 0,00844 𝑥 20
𝑠
1,69
𝐴𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = = 0,85 𝑐𝑚² → ∅5 𝑐 / 20
2
Espaçamento máximo
Cortante mínimo
0,0884
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = 𝑥 0,9 𝑥 2490 𝑥 43,48 = 82 𝑘𝑁
100
66
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Aderência e decalagem
𝑉𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥
𝑎𝑙 = 𝑑 𝑥 [ ] ≤ 0,5. 𝑑
2(𝑉𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥 − 𝑉𝑐)
𝑉𝑐 = 165 𝑘𝑁
189
𝑎𝑙 = 52,5 𝑥 [ ] ≤ 0,5 𝑥 52,5
2(189 − 165)
𝑎𝑙 = 206,72 ≤ 26,3
Adotar 26,3 cm = 27 cm
Aderência
𝑐 − 20𝑀𝑃𝑎
∅𝑙 = 20𝑚𝑚
𝑙𝑏 { = 87𝑐𝑚
𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑠𝑒𝑚 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
67
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑐 − 20𝑀𝑃𝑎
∅𝑙 = 20𝑚𝑚
𝑙𝑏 { = 61𝑐𝑚
𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑐𝑜𝑚 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜
𝐴𝑠𝑐𝑎𝑙 12,99
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 𝛼 . 𝑙𝑏 . = 0,7 𝑥 61 𝑥 12,99 𝑥 = 35 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑒𝑓𝑒 15,71
𝐴𝑠𝑐𝑎𝑙 12,99
𝑙𝑏𝑛𝑒𝑐 = 𝛼 . 𝑙𝑏 . = 1,0 𝑥 87 𝑥 12,99 𝑥 = 72 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑒𝑓𝑒 15,71
Obs.: armadura que vai até o apoio 2 barras ou 1/3 das barras
Comprimento da armadura
2𝑀 2 𝑥 121,5
M = 121,5 kN.m 𝑥2 = = = 2,32 𝑚
𝑞 45
q = 45 kN
2𝑀 2 𝑥 81
M = 81 kN.m 𝑥2 = = = 1,90 𝑚
𝑞 45
68
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
2𝑀 2 𝑥 40,5
M = 40,5 kN.m 𝑥² = = = 1,34 𝑚
𝑞 45
Bibliografia
ROCHA, A. M. Novo curso prático de concreto armado Vol. I. 16 Edição. Rio de Janeiro:
Editora Científica, 1978.
69
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Capítulo 13 – JANEIRO/2016
Lajes Nervuradas
70
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
papel. Assim, duas outras grandes vantagens desse tipo de lajes são não se gastar fôrmas
e pouco escoramento.
As seções transversais das lajes com vigotas tipo trilho em concreto armada são
mostradas a seguir.
Apoio das vigotas diretamente sobre a alvenaria: neste caso, deve-se respaldar
a alvenaria e distribuir uma ferragem sobre ela de modo a formar uma cinta de
solidarização; as vigotas devem penetrar nos apoios de modo semelhante ao
anterior, e a concretagem da cinta também deve ser simultânea à da capa.
3) Colocação dos elementos de enchimento;
4) Colocação das armaduras de distribuição negativa;
5) Limpeza da interface entre as nervuras e o concreto a ser lançado;
6) Concretagem da capa de concreto;
7) Retirada do escoramento, que deve ocorrer aproximadamente 15 dias após o
lançamento do concreto. Nos edifícios de múltiplos pavimentos, o escoramento do
piso inferior não deve ser retirado antes do término da laje imediatamente superior.
Para esse tipo de laje, todas as etapas de execução são realizadas no local.
Portanto, é necessário o uso de fôrmas e de escoramentos, além de material de
enchimento.
73
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
O tipo mais comum (considerado como laje nervurada normal) são aquelas em que
as nervuras são localizadas na parte inferior, possuindo uma mesa superior de concreto
(como pode ser observado na figura abaixo).
Nestas, os espaços entre as nervuras ficam vazios ou são ocupados por blocos sem
função estrutural. Estas são as de uso mais frequente, em que as nervuras, juntamente
com as mesas, têm, na seção transversal a forma de um T, sendo, portanto, bastante
eficientes para resistir aos momentos fletores positivos (que tracionam a região inferior, e
comprimem a superior), o que já não ocorre para os momentos fletores negativos, pois
ocorre a situação inversa. Dessa forma, como diretriz inicial de projeto, deve-se admitir que
as lajes nervuradas funcionem sem engastes totais em seu contorno, reduzindo os
momentos negativos aos valores limitados pela capacidade resistente da nervura à
compressão.
Como vimos, uma das principais características das lajes nervuras é a diminuição da
quantidade de concreto, na região tracionada, podendo-se usar um material de enchimento.
Além de reduzir o consumo de concreto, há um alívio do peso próprio. Portanto, o material
de enchimento deve ser o mais leve possível, mas com resistência suficiente para suportar
as operações de execução. Deve-se ressaltar que a resistência do material de enchimento
não é considerada no cálculo da laje.
Podem ser utilizados vários tipos de materiais de enchimento, entre os quais: blocos
cerâmicos, blocos vazados de concreto e blocos de EPS polipropileno expandido (isopor).
Esses enchimentos podem ser substituídos por vazios obtidos com fôrmas reaproveitáveis
de PVC.
74
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
75
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 65 cm, pode
ser dispensada a verificação da flexão da mesa, e para a verificação do cisalhamento
da região das nervuras, permite-se utilizar os critérios utilizados para as lajes;
Para as lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm, exige-
se a verificação da flexão da mesa e as nervuras devem ser verificadas ao
cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação como lajes se o espaçamento
entre eixos de nervuras for até 90 cm e a largura média das nervuras for maior que
12 cm.
Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maior que 110 cm,
a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas,
respeitando-se seus limites mínimos de espessura.
76
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
13.3.2 Vinculação
Para as lajes nervuradas, procura-se evitar engastes e balanços, visto que, nesses
casos, tem-se esforço de compressão na face inferior, região em que a área de concreto é
reduzida. Nos casos em que o engastamento for necessário, duas providências são
possíveis:
77
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
De acordo com o item 14.7.2.2 da NBR 6118:2014, quando os apoios puderem ser
considerados suficientemente rígidos quanto à translação vertical, o vão efetivo das lajes
deve ser calculado pela seguinte expressão:
lef = l0+ a1 + a2
Onde:
a1= menor valor entre t1/2 e 0,3h
a2 = menor valor entre t2/2 e 0,3h
13.3.4 Aberturas
78
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
lajes podem ser dispensadas dessa verificação, devendo ser armadas em duas direções,
e verificadas, simultaneamente, as condições que se seguem:
79
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
80
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
maneira, podem ser usados dois tipos de procedimento, que podem ser chamados de
processo simplificado e processo racional.
No processo simplificado, admite-se que nas vigas perpendiculares às nervuras
(direção y) atue toda a carga proveniente da laje, e que nas vigas paralelas (direção x) atue
25% dessa carga ou seja, se na laje a carga atuante total for P, nos cálculos das vigas será
empregada uma carga de 1,25.P, sendo, portanto, a favor da segurança.
Neste caso, as expressões para o cálculo das reações nas vigas são:
pvy = p .lx / 2
Onde:
p = carga uniformemente distribuída
lx = valor do vão na direção paralela às nervuras
ly = vão na direção perpendicular às nervuras
81
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
13.6 Dimensionamento
Na determinação dos esforços solicitantes (momentos fletores e reações de apoio)
de lajes nervuradas temos duas situações a considerar:
Caso 1 – As espessuras das nervuras e o espaçamento entre elas são iguais nas duas direções
82
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Caso 2 – As espessuras das nervuras e/ou espaçamento entre elas são diferentes nas duas direções.
83
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Para analisar o momento fletor nas nervuras, é interessante observar a figura abaixo,
em que estão os diagramas de momentos da região central do pavimento para três casos
comuns.
84
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Como pode ser visto, a placa apresenta menores valores, e os resultados da laje
pré-moldada (indicada na figura como nervura) e dos elementos isolados são relativamente
próximos. Este fato permite recomendar que o momento máximo de uma nervura de laje
pré-moldada simplesmente apoiada seja calculado, a favor da segurança, como o de um
elemento isolado, expresso da seguinte forma:
Mmáx = p .l2 / 8
Onde:
p = carga
l = vão na direção da nervura
85
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
das nervuras para limitar a abertura das fissuras, mesmo que as nervuras sejam calculadas
como simplesmente apoiadas.
De acordo com o item 5.4 da NBR 14859-1, as vigotas devem ter uma largura mínima
de 4 cm.
As lajotas, que, como sabemos, podem ser cerâmicas ou de EPS, não trabalham
estruturalmente e apenas servem de fôrma para o concreto da capa. A capacidade
resistente do piso é estabelecida pelo trilho (ou treliça) e pela capa de concreto feita no
local. É importante que o peso da lajota seja o menor possível e a capacidade resistente de
concreto seja adequadamente resistente.
A resistência da nervura pré-moldada da laje tipo trilho, antes da concretagem da
capa, é estabelecida pelo concreto trabalhando à compressão e armadura, à tração. No
caso de laje tipo treliça, a resistência do elemento pré-moldado ocorre, praticamente, em
razão da treliça espacial de aço. Como a altura da treliça é maior que a do trilho, esta última
necessita, em princípio, de mais escoramento (menor vão entre as linhas de escoramento).
A treliça metálica serve também, após a concretagem da capa, como ligação entre o
concreto do elemento pré-moldado e o concreto da capa, melhorando o comportamento do
conjunto.
Com base no modelo descrito, é possível montar um procedimento de cálculo que
permite dimensionar a altura e a armadura longitudinal necessárias nas lajes pré-moldadas.
Na prática, costuma-se tabelar os resultados obtidos por esse procedimento, afim de que o
engenheiro possa usar determinada laje pré-moldada sem efetuar todo o cálculo.
13.8 Verificações
86
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
No caso de mesa tracionada, quando não se tem laje dupla, a seção resistente é
retangular bw.h.
Vale lembrar que outros aspectos devem ser considerados: ancoragens nos apoios,
deslocamentos dos diagramas, armaduras mínimas, fissuração etc.
De acordo com o item 17.3.5.2.1 da NBR 6118:2014, as taxas mínimas de armadura
variam em função da forma da seção e do fck do concreto.
Nas seções do tipo T, a área da seção a ser considerada deve ser caracterizada pela
alma acrescida da mesa colaborante.
87
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Onde:
αv1 = ( 0,7 – fck/ 200 ) ≤ 0,5 (com o fck em MPa)
fcd = fck / 1,4 (resistência de cálculo do concreto)
Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 e 110 cm, exige-se a
verificação da flexão na mesa. Essa verificação também deve ser feita se existirem cargas
concentradas entre as nervuras.
A mesa pode ser considerada como um painel de lajes maciças contínuas apoiadas
nas nervuras. Essa continuidade implica em momentos negativos nesses apoios, devendo,
portanto, ser disposta armadura para resistir a essa solicitação, além da armadura positiva.
Outra possibilidade é considerar a mesa apoiada nas nervuras. Dessa forma, podem
ocorrem fissuras na ligação das mesas sobre as nervuras.
13.8.5 Flechas
88
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝜶 𝒃 𝒑 . 𝒍𝟒
𝒂 = . .
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟐 𝑬𝒄 . 𝑰
Onde:
p = carregamento distribuído;
α = coeficiente retirado da tabela,
l = menor vão da laje;
Ec = módulo de elasticidade do concreto; e
h = altura da laje.
89
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
90
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
13.8.5.4 Contraflecha
atot – a0 ≤ alim
91
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
alim = ℓ/350
Residencial - ℓ/350
(para contra-flecha)
A contraflecha a0 pode ser adotada como múltiplo de 0,5 cm, com valor estimado
pela soma da flecha imediata com a metade da flecha diferida, ou seja:
a0≈ ai + ( af / 2 )
13.9 Exercícios
Exercício 1
Dimensionar a laje nervurada abaixo, usamos aço CA-50 e sobrecarga de
2KN/m² (escritório NBR 6120) e peso do revestimento de 1 KN/m², classe I.
92
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Corte A-A
Verificar a flecha:
Cálculo do peso próprio
0,5 ∗ 𝑏2 = 0,5 ∗ 40 = 20𝑐𝑚
𝑏1 ≤ {
0,10 ∗ 𝑎 = 0,10 ∗ 840 = 84𝑐𝑚
b1 = 20cm
bf = 20cm +12cm + 20cm = 52cm
Carga na laje
q – Sobrecarga --------------- 2,0 KN/m²
g – Peso Próprio –
g1 – Peso revestimento ---- 1,0 KN/m²
g2 – Peso da laje ------------ 4,22 kN/m²
Total-----------------------------7,22 KN/m²
93
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Verificação da flecha
ℓ𝑦 10,50
𝜆= = = 1,25
ℓ𝑥 8,40
Tipo I α = 7,08
𝛼 𝑏 𝑃 ∗ ℓ𝑥 4
𝑎𝑖 = ∗ ∗
100 12 𝐸𝑐𝑠 ∗ 𝐼𝑐
𝛼 = 7,08
𝑏 = 100𝑐𝑚
𝑃 = (𝑔 + 𝜑2 ∗ 𝑞) = (5,22 + 0,3 ∗ 2,0) = 5,82𝐾𝑁/𝑚2 0,00058KN/cm²
𝜑2 = 0,4 − 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙
ℓ𝑥 = 840𝑐𝑚
𝛼𝑏 = 𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑐á𝑟𝑖𝑎 − 0,9
𝐸𝑐𝑠 = 0,85 ∗ 𝐸𝑐 = 0,85 ∗ 𝛼𝑏 ∗ 5600 ∗ √20 = 19158,6𝑀𝑝𝑎 − 1916𝐾𝑁/𝑐𝑚2
𝑏 ∗ ℎ3 100 ∗ 253
𝐼𝑐 = = = 130208,33𝑐𝑚4
12 12
7,08 100 0,00058 ∗ 8404
𝑎𝑖 = ∗ ∗ = 0,68𝑐𝑚
100 12 1916 ∗ 130208,33
2 2⁄
𝑓𝑐𝑡 = 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘 ⁄3 = 0,3 ∗ 20 3 = 2,21𝑀𝑝𝑎 − 0,221 𝐾𝑁/𝑐𝑚2
𝐼𝑐 = 68993,96 𝑐𝑚4
𝛾𝑡 = 16,89𝑐𝑚
68993,96
𝑀𝑟 = 1,2 ∗ 0,221 ∗ = 1134,36 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
16,89
𝑃𝑠𝑒𝑟𝑣
𝑀𝑠𝑑 = 𝑀𝑎 = (𝑀𝑠𝑑 ⁄𝑛𝑒𝑟𝑣) ∗
𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙
O valor de 0,7 foi justificado como o mesmo fator de redução utilizado na NBR
6118/2007. Para consideração aproximada da não linearidade física do concreto. Já
na norma atual NBR 6118/2014, não foi mais utilizada.
Logo adotaremos como valor aproximado.
Ieq = 0,7 * Ic = 0,7 * 54726,85 = 38308,80 cm⁴
Cálculo da flecha
Flecha real imediata = αi * I maciça/ I nervurada
Flecha real imediata = 0,68 * 130208,33/38308,80 = 2,31 cm
Δ𝜉 𝐴𝑠′
𝛼𝑓 = Sendo 𝜌′ =
1+50𝜌′ 𝑏𝑑
′
E As’ = 0; 𝜌 = 0
αf = 1,46
Mx = 16,16 KN/nerv
My = 11,04 KN/nerv
d = h – c = 25 cm – 2 cm = 22 cm
96
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑀𝑠𝑑 ℎ𝑓 16,16∗1,4∗100 8
𝑑𝑙𝑖𝑚 = + = + = 8,48 𝑐𝑚 < 𝑑 (LN sobe).
𝑓𝑐∗𝑏𝑓∗ℎ𝑓 2 1,214 ∗ 52 ∗ 8 2
Em Y
Detalhamento
97
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Exercício 2
Dimensionar a laje nervurada abaixo usando: Classe I, Aço CA50, laje para um
escritório, revestimento 1kN/m². Verificar a flecha sabendo que a retirada das formas
é em 15 dias e a brita usada e gnaisses.
Croqui
Lx= 7,40 m
Ly= 9,60 m
98
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Corte
Classe 1
Fck= 20 mPa
C= 2,0 cm (lajes)
Ρmin= 0,15%
99
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Carga na laje
Volume de concreto
𝑉𝑜𝑙.𝐶𝑜𝑛𝑐. 0,0305𝑚3
= 0,50 𝑥 0,50 = 0,122 m³/m²
𝑚2
Volume Total = 0,122m³/m² x área da laje
Área da Laje = 7,40m x 9,60m = 71,04m²
Volume Total = 0,122m³/m² x 71,04m² = 8,67m³
Número de tijolos
𝑁° 𝑇𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠 1,00 𝑚2
= 0,50𝑚 𝑥 0,50𝑚= 4 unidades/m²
𝑚2
N = Tijolos = Área da Laje x 4uni/m² = 71,04m² x 4uni/m² = 284 unidades
0,5𝑏2
b1 ≤{
0,10𝐿
bf = b1 + bw + b1
100
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
b) Lx = 0,75 x Lx
c) Lx = 0,60 x Lx
d) Lx = 2 x Lx
Teremos:
0,5 X B2 = 0,5 X 40 = 20cm
b1 ≤ {
0,10 𝑥 1,0 𝑥 7,40 = 74𝑐𝑚
bf = 20 + 10 + 20 = 50cm
Pela tabela Bares (Regime Elástico) como temos inercia igual, usaremos o caso 1.
Na tabela, laje tipo 1 – apoiado
Lx = 7,40m
Ly = 9,60m
9,60𝑚 𝑀𝑥 = 6,44
λ = 7,40𝑚 = 1,29 ≈ 1,30 {
𝑀𝑦 = 4,12
𝑃𝑥𝐿𝑥 2 6,7 𝑥7,402
Mx = mx x = 6,44 x = 23,63 kN.m
100 100
𝑃𝑥𝐿𝑥 2 6,7 𝑥7,402
My = my x = 4,12 x = 15,12 kN.m
100 100
Mx =Mx/m x bf = 23,63kN.m/m x 0,50m
Mx = 11,81kN.m
101
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Dimensionamento da armadura
Para Mx/nerv = 11,81kN.m
Teremos:
d = h – c = 25cm – 2,0cm = 23cm
𝑀𝑑 ℎ𝑓
do = 𝑓𝑐𝑥𝑏𝑓𝑥 ℎ𝑓 + 2
Md = 11,81kN.m x 1,4 x 100 = 1.653,40 kN.cm
𝐹𝑐𝑘 20𝑚𝑃𝑎
fc = 0,85 x = 0,85 x = 12,14 mPa
ϒ𝑐 1,4
12,14 mPa
fc = = 1,214 kN/cm²
10
bf = 50cm ; hf = 5cm
Logo:
𝑀𝑑 ℎ𝑓 1.653,40 𝐾𝑛.𝑐𝑚 5𝑐𝑚
do =𝑓𝑐𝑥𝑏𝑓𝑥 ℎ𝑓 + = 𝐾𝑛 + = 5,45 cm + 2,5 cm = 7,95 cm ≈ 8,0 cm
2 1,214 2 𝑥50𝑐𝑚 𝑥 5𝑐𝑚 2
𝑐𝑚
102
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Cálculo da armadura
103
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
a) Mdf = momento atuante nas abas da mesa, com largura bf – bw, e na zona
tracionada por uma parte da armadura de tração Asf.
Mdw = Md – Mdf
𝑀𝑑𝑤
KMD = bw x d2 x Fcd
𝐴𝑠𝑤
Asw = 𝐾𝑍 𝑥 𝑑 𝑥 𝑓𝑦𝑑
Assim a área total de armadura será: As = Asf – Asw.
Para Mx/nerv. = 11,81kN.m
104
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Mdw = Md – Mdf
Md = 11,81 x 1,4 x 100 = 1.653,40 kN.cm
Mdw = 1.653,40 kN.cm – 2.491,8 kN.cm
Mdw = - 838,4kN.cm
Como o Mdw deu negativo não será necessário continuar os cálculos. O As adotado
será 2,795 cm².
As = 2,795 cm² = 3Ø 12,5mm (3,68cm²)
Armadura mínima
Asmim = 𝜌mim x Ac
Ac = (bw x h) + (bf – bw) x hf
Ac = (10cm x 25cm) + (50cm – 10cm) x 5cm
Ac = 450
Logo: Asmim = 0,15% x 450 = 0,675cm²
Verificação da flecha
Cálculo do Ic e Yt
Momento de serviço
𝑃𝑠𝑒𝑟𝑣 5,3
Mxserviço = Mx/nerv x = 11,84 x 6,7
𝑃
Mx = 9,36 kN.m x 100 = 936 kN.cm (de uma nervura)
Como Mxserv>Mr ; a seção encontra-se no estadio II
Entao:
Estádio I = (EI) eq = Ecs x Ic
Estádio II = (EI) eq = 0,7 x Ecs x Ic
O valor de 0,7 pode ser positivo como sendo o mesmo fator utilizado no item 15.7.3
da NBR 6118/2014.
Logo adotaremos como valor aproximado:
100
Calculo Ic/m = Ic/nerv x 𝑏𝑓
4 100𝑐𝑚
Ic/m = 24.616 cm x = 49.232cm4
50𝑐𝑚
106
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Exercício 3
Dimensionar a laje nervurada abaixo:
Com os seguintes dados
𝐹𝑐𝑘 = 20𝑚𝑃𝑎
Classe = {𝑐 = 2,0𝑐𝑚 (𝑙𝑎𝑗𝑒)
𝜌 min = 0,15%
brita gnaisses – 1,0
Sobre Carga (Sc)= 1,5 kN/m² (residencial)
Densidade do Tijolo cerâmico é de 13kN/m³
107
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
108
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Carga da Laje
P.P_________5kN/m²
P.R_________1kN/m²
Subtotal = (g permanente) = 6 kN/m²
SC________1,5KN/m² (q sobrecarga)
Total:_____7,5KN/m²
109
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Sentido perpendicular Y
Cálculo do Ix e Iy
110
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
A1 = 30 x 5 = 150cm²
A2 = 10 x 20 = 200cm²
Y1 = 22,5cm
Y2 = 10cm
(𝐴1 𝑥𝑌1)+(𝐴2 𝑥𝑌2) (150 𝑥 22,5)+(200 𝑥 10)
Ytx = = = 15,37 cm
𝐴1+𝐴2 150+200
𝑏𝑓 𝑥 ℎ3 𝑏𝑤 𝑥 ℎ𝑎𝑙 3
Ix/nerv =[(
3
)−2𝑥 ( 3
)] − (𝐴 𝑥 𝑌𝑡𝑥 2 )=
30 𝑥 253 10 𝑥 203
Ix/nerv =[(
3
)−2𝑥 ( 3
)] – (350 x 15,37²) = 20.234𝑐𝑚4 (por faixa de
1,00m)
100 100
Ix/m = Ix/nerv x = 20.234 x = 67.447cm4
𝑏𝑓 30
Iy
(𝐴1 𝑥𝑌1)+(𝐴2 𝑥𝑌2)
Yyt =
𝐴1+𝐴2
A1 = 50 x 5 = 250cm²
A2 = 20 x 10 = 200cm²
Y1 = 22,5cm
Y2 = 10cm
(𝐴1 𝑥𝑌1)+(𝐴2 𝑥𝑌2) (250 𝑥 22,5)+(200 𝑥 10)
Yyt = = = 16,94cm
𝐴1+𝐴2 250+200
𝑏𝑓 𝑥ℎ 3 𝑏𝑤 𝑥ℎ𝑎𝑙 3
Iy/nerv= [(
3
)−2𝑥( 3
)] − (𝐴 𝑥 𝑌𝑦𝑡²)=
111
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
50 𝑥253 20 𝑥203
Iy/nerv =[(
3
)−2𝑥( 3
)] – (450 𝑥16,942 ) = 24.616𝑐𝑚4
100 100
Iy/m = Iy/nerv x = 24.616 x = 49.232cm4 (por faixa de 1,00m)
𝑏𝑓 50
1
Kx = 𝐿𝑥 𝐼𝑦 𝐿𝑥4
1+( )𝑥( )𝑥( 4 )
𝐿𝑦 𝐼𝑥 𝐿𝑦
5
Lx =
384
5
Ly =
384
Iy = 49.232cm4
Ix = 67.447cm4
Lx = 7,00m
Ly = 9,00m
1 1
Kx = 𝐿𝑥 𝐼𝑦 𝐿𝑥4
= 5/384 49.232 74
= 0,79
1+(𝐿𝑦)𝑥(𝐼𝑥 )𝑥( 4 ) 1+(5/384)𝑥(67.447)𝑥( 4 )
𝐿𝑦 9
DIREÇÃO X
Lx = 7m
qx = 5,9 kN/m²
𝑄 𝑥 𝐿𝑥 2 5,9 𝑥 72
Mmax = = = 36,1kN.m/m
8 8
Mx/nerv = Mx/m x bf = 36,1 x 0,30 = 10,8 kN.m
DIREÇÃO Y
112
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Ly = 9m
qy = 1,6kN/m²
𝑄 𝑥 𝐿𝑦 2 1,6 𝑥 92
Mmax = = = 16,2kN.m/m
8 8
My/nerv = My/m x bf = 16,2 x 0,50 = 8,1kN.m
Dimensionamento da armadura
Mx/nerv = 10,8kN.m
My/nerv = 8,1kN.m
Asmin = 0,15% x Ac
Ac = bw x h + (bf – bw) x hf
Ac = 10 x 25 + (30 – 10) x 5 = 350cm²
Asmin = 0,15 % x 350cm² = 0,53cm²
𝑀𝑑
KMd =
𝑏𝑓𝑥𝑑2 𝑥𝑓𝑐𝑑
12,14 mPa
fc = = 1,214 kN/cm²
10
113
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
d = 25 – 2 = 23cm
1.512
KMd = 𝑘𝑁 = 0,078
30𝑐𝑚 𝑥 (23 𝑐𝑚2 )²𝑥 1,214
𝑐𝑚2
Kx = 0,167
Kz = 0,933
𝑀𝑑 ℎ𝑓
do = +
𝑓𝑐𝑥𝑏𝑓𝑥 ℎ𝑓 2
Md = 1.512 Kn.cm
bf = 30 cm
hf = 5 cm
Usaremos o 1° caso:
Kz = 0,933
𝑀𝑑
As =
𝐾𝑧 𝑥 𝑑 𝑥 𝑓𝑦𝑑
(1.512 𝑘𝑁.𝑚)
As = 𝑘𝑁 = 1,62 cm²
0,933 𝑥 23 𝑐𝑚 𝑥 43,48
𝑐𝑚2
2Ø 8,0𝑚𝑚 (1,01𝑐𝑚2 )
As = 1,62cm² {
1Ø 10,0𝑚𝑚 (0,79𝑐𝑚2 )
114
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
My/nerv = 8,1kN.m
Asmin = 0,15% x Ac
𝑀𝑑
KMd =
𝑏𝑓𝑥𝑑2 𝑥𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑 1.134
KMd = = 𝑘𝑁 = 0,035
𝑏𝑓𝑥𝑑2 𝑥𝑓𝑐𝑑 50𝑐𝑚 𝑥 (23 𝑐𝑚2 )²𝑥 1,214
𝑐𝑚2
Kx = 0,090
Kz = 0,964
Usaremos o 1° caso:
𝑀𝑑 (1.134 𝐾𝑛.𝑚)
As = = 𝐾𝑛 = 1,176 cm²
𝐾𝑧 𝑥 𝑑 𝑥 𝑓𝑦𝑑 0,964 𝑥 23 𝑐𝑚 𝑥 43,48
𝑐𝑚2
2Ø 6,3mm (0,62cm²)
As = 1,176cm² = {
1Ø 10,0mm (0,79cm²)
115
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Verificação da flecha
Lx = 7m
qx = 5,1 kN.m
Q x Lx2 5,1 x 72
Mmax = = = 31,2 kN.m/m
8 8
Momento de fissuração
𝐼𝑐
Mfis = ∝ 𝐹𝑐𝑡𝑥 ( )
𝐼𝑡
∝ = 1,2 (𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑇)
2
Fct = Fctm = 0,30 x 𝐹𝑘𝑐 3 = 2,21Mpa = 0,221kN/cm²
Itx = 67.447cm4
Ytx = 15,37 cm
67.447
Mfis = 1,2 x 0,221 x ( ) = 1.164kN.cm ( faixa unitária)
15,37
Mfis = 11,64kN.m
Como Mserviço>Mfis = a seção encontra-se m estádio II
Adotando Ieq = 0,7 x Ix = 0,7 x 67.447
Ieq = 47.213𝑐𝑚4
𝑘𝑁 5,1 𝑘𝑁
𝜌 serv = 5,1 =( ) = 0,051
𝑚 100 𝑐𝑚
Ecs = 0,85x 1,0 x 5.600 x √20 = 21.287,3 MPa = 2.129kN/cm²
𝜌𝑠𝑒𝑟𝑣 𝑥 𝐿𝑥 4 5 0,051 𝑥7004
Fcal =𝐶 𝑥 =384x(2.129 𝑥 47.213) = 1,59cm (imediato)
𝐵𝑐𝑠 𝑥 𝐼𝑒𝑞
700
Fadm = 250 = 2,80cm
Flecha deferida – F∞ = Fimediata( 1 + ∆ɛ)
∆ɛ = 2 – 0,54 = 1,46
116
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Bibliografia
117
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Capítulo 14 - JANEIRO/2016
Pilares
Como mostrado no item 14.4.1.2 da NBR 6118:2014, pilares podem ser definidos
em: “elementos lineares de eixo retos, usualmente dispostos na vertical, em que as forças
normais de compressão são preponderantes.”
A principal função dos pilares é receber as ações atuantes nos diversos pavimentos,
e conduzi-las até as fundações, assim, junto com as vigas, os pilares formam junto com as
vigas, os pórticos, que são responsáveis por resistir às ações verticais e horizontais e
garantir a estabilidade global da estrutura.
Nos pilares usuais de edifícios, predominam a força normal e o momento fletor, que
são denominados “solicitações normais” por induzirem tensões normais à seção transversal
da peça.
118
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Constituída por barras de aço retas, paralelas ao eixo longitudinal do pilar, tem a
função de resistir às tensões de compressão, em colaboração com o concreto, permitindo
com isso, a redução das dimensões da seção transversal, em virtude da maior resistência
do aço. No caso do aço CA-50, por exemplo, a resistência de escoamento f yk = 500 MPa, é
cerca de 25 vezes a resistência mínima à compressão do concreto, f ck = 20 MPa, como
estabelecido pela NBR 6118:2014. Nos pilares sob flexão composta, a armadura
longitudinal pode trabalhar toda comprimida, ou uma parte comprimida e outra tracionada.
As barras retas estendem-se em todo o comprimento do pilar, sendo prolongas acima da
face superior da viga/laje que sustenta, trecho chamado de espera ou arranque, necessário
para fazer a emenda por trespasse à barra correspondente do pilar superior, a fim de
garantir o caráter monolítico da estrutura.
Onde:
119
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
ɣn = 1,95 – 0,05 . b
120
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Todas as recomendações referentes aos pilares são válidas nos casos em que a
maior dimensão da seção transversal não exceda cinco vezes a menor dimensão, caso
seja maior, o pilar deve ser tratado como pilar-parede.
14.3 Flambagem
Quando um pilar está submetido apenas a uma força normal N, de valor crescente,
sem restrições aos deslocamentos transversais, o fenômeno da instabilidade de equilíbrio
por flambagem ocorre quando a força atinge um valor crítico. Euler, determinou a formula
da carga crítica nas peças carregadas axialmente.
NEuler= π² .E . I / l e²
Onde:
l e = comprimento de flambagem
121
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Onde:
l o = distância entre as faces internas dos elementos estruturas, supostos horizontais, que
vinculam o pilar
h = altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura
l = distância entre os eixos dos elementos estruturais as quais o pilar está vinculado
122
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Engastada e livre → l e = 2 .l
Biarticulada → l e = l
Biengastada → l e = 0,5 .l
123
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝐼
𝑖= √
𝐴
𝑏. ℎ³
√ 12 1
𝑖= .
1 𝑏. ℎ
𝑏. ℎ³ 1
𝑖= √ .
12 𝑏. ℎ
Então:
ℎ
𝑖=
√12
λ = le / i
14.3.5 Classificação
A NBR 6118:2014 não admite, em nenhum caso, pilares com λ superior a 200.
A NBR 6118:2014 mostra em seu item 14.6.6 que para o estudo das cargas verticais
atuantes nos pilares, pode-se utilizar o modelo clássico de viga contínua, simplesmente
apoiada, mas em que devem ser observadas as seguintes condições:
a) Não devem ser considerados momentos positivos menores que os que se obteriam
se houvesse engastamento perfeito da viga nos apoios;
124
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Na figura a seguir é representada uma planta de quatro lajes. Onde, as linhas são os
eixos das vigas e os pontos cheios os pilares.
125
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
126
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Pilar intermediário: o cálculo pode ser feito sem considerar os momentos fletores
transmitidos pelas vigas.
Pilar extremo: é obrigatório considerar o momento transmitido pelo vão extremo da
viga nele apoiada. O cálculo à flexão composta plana pode ser substituído pelo
processo simplificado à compressão centrada, atendidas certas condições.
Pilar de canto: cálculo à flexão composta oblíqua.
14.5 Excentricidades
Uma força normal atuando em um pilar de seção retangular pode estar aplicada no
seu centro geométrico (compressão centrada ou simples), a certa distância desse centro e
sobre um dos eixos de simetria (flexão composta) e em um ponto qualquer da seção (flexão
oblíqua). Essas distâncias, chamadas de excentricidades, que devem ser conhecidas para
o dimensionamento de pilares isolados, são de diversos tipos e causadas por fatores
diferentes.
127
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Na análise global das estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas ou não, deve
ser considerado um desaprumo (falta de retilinidade) dos elementos verticais conforme
mostrado pela figura abaixo:
128
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Onde:
l=altura total do pavimento
θ1 = desaprumo de um elemento vertical contínuo
θ1min = 1/300 para imperfeições locais
θ1máx = 1/200
ea = θ1.l/ 2
ea = θ1.l
130
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
131
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
132
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
pilares são pouco solicitados e dispõem de armadura mínima, em geral, capaz de absorver
os esforços adicionais causados pela excentricidade de forma.
A NBR 6118:2014 recomenda que o momento total M1d,min de primeira ordem, isto é,
o momento de primeira ordem acrescido dos efeitos das imperfeições locais, deve respeitar
o valor mínimo citado anteriormente:
Nas estruturas reticuladas usuais, pode-se admitir que o efeito das imperfeições
locais esteja atendido se for respeitado esse valor de momento total mínimo. No caso de
pilares submetidos à flexão oblíqua composta, esse mínimo deve ser respeitado em cada
uma das direções principais, separadamente. Isto é, o pilar deve ser verificado sempre à
flexão oblíqua composta, onde, em cada verificação, pelo menos um dos momentos
respeita o mínimo.
Mc = NSd.ec
133
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
134
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
λ1 = ( 25 + 12,5 . e1 / h ) / αb
35 ≤ λ1 ≤ 90
14.6.2 Valor de αb
αb = 0,6 + 0,4 . MB / MA
0,4 ≤ αb ≤ 1
αb = 1
c) Pilares em balanço
αb = 0,8 + 0,2 . MC / MA
0,85 ≤ αb ≤ 1
135
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
αb = 1
Se o maior momento de calculado ao longo do pilar for menor que o momento mínimo
definido abaixo:
Onde:
M1d,min = momento total de primeira ordem, ou seja, o momento de primeira ordem acrescido
dos efeitos das imperfeições locais
h = altura total da seção transversal na direção considerada, em metros
Nd = esforço normal de cálculo
Nas situações em que os efeitos de segunda ordem não podem ser desprezados, a
análise deles pode ser efetuada, de acordo com o item 15.8.3 da NBR 6118:2014, por
métodos aproximados e pelo método geral, com a consideração ou não da fluência.
136
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Seja um pilar, engastado na base e solto na sua outra extremidade, submetido a uma
carga normal com uma excentricidade inicial ei, pode-se considerar que o pilar apresentará,
como efeito de segunda ordem, uma elástica com a forma de um solenoide (figura abaixo).
Observe-se que a situação formada deste pilar é similar à de um pilar birrotulado com o
dobro do comprimento. Desta semelhança vem o conceito de comprimento de flambagem.
a = ( le2/ 10 ) .(1 / r )
Considera-se que a linha elástica (deformada) y(x) do eixo da barra seja expressa
pela função contínua:
y(x) = a .sen ( π. x / le )
137
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Que atende às condições geométricas de contorno, ou seja, y(x=0)=0 e y(x= l)=a. Assim,
para uma coordenada x qualquer basta entrar com o valor na expressão para encontrar a
excentricidade.
138
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
M2 = N .a
M2 = N .( le2 / 10 ) .( 1 / r )
e2 = ( le2/ 10 ) . (1 / r )
1/r é a curvatura na seção crítica, que pode ser avaliada pela expressão:
Onde:
h = altura da seção na direção considerada
v = NSd/ ( Ac.fcd ),é o valor adimensional da força normal
139
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Para efeito de projeto, os pilares dos edifícios podem ser classificados nos
seguintes tipos:
Pilares intermediários, pilares de extremidade e pilares de canto. A cada um
desses tipos básicos de pilares corresponde uma situação de projeto diferente.
14.7.2.2.1.1 Pilar interno ou de centro
𝑒1,𝐴= 𝑀𝐴 𝑒
𝑒1,𝐵= 𝑀𝐵
𝑁𝑑 𝑁𝑑
141
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑟𝑖𝑛𝑓
𝑀𝑖𝑛𝑓 = 𝑀𝑒𝑛𝑔 ∗
𝑟𝑖𝑛𝑓 + 𝑟𝑠𝑢𝑝 + 𝑟𝑣𝑖𝑔𝑎
𝑟𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 𝑀𝑒𝑛𝑔 ∗
𝑟𝑖𝑛𝑓 + 𝑟𝑠𝑢𝑝 + 𝑟𝑣𝑖𝑔𝑎
Com :
𝑀𝑒𝑛𝑔 = momento fletor de ligação entre a viga e o pilar;
r = I/ℓ = índice de rigidez relativa;
I = momento de inércia da seção na direção considerada;
ℓ = vão teórico da viga ou comprimento de flambagem do pilar.
O valor 𝑀𝑒𝑛𝑔 nas eq. acima mostradas pode ser calculado fazendo o vão
extremo adjacente ao pilar como biengastado, ou pode também ser o momento
resultante da viga vinculada ao pilar por meio de um engaste elástico(mola).
Nos edifícios de pavimentos os momentos fletores que aparecem nos pilares
são provenientes da superposição dos efeitos das vigas dos diferentes
níveis.Considerando-se por exemplo o lance do pilar compreendido entre os
pavimentos i e i + 1, os momentos fletores na base e no topo do lance são:
142
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
143
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
O cálculo dos pilares pode ser feito diretamente dos valores da força normal e
do momento fletor total, como mostrado no item anterior, sem se calcular as
excentricidades relativas aos momentos fletores solicitantes. Mas o cálculo pode
também ser feito explicitando-se as excentricidades, que são função dos momentos
fletores.
Nos itens seguintes estão mostradas as excentricidades que devem ser
obrigatoriamente consideradas no dimensionamento dos pilares, em função do tipo
de pilar (intermediário, de extremidade ou de canto) e para 𝜆𝑚𝑎𝑥 ≤ 90.
As excentricidades a serem consideradas são as seguintes:
144
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
a)Excentricidades de 1º ordem
𝑀1𝑑,𝐴 𝑀1𝑑,𝐵
𝑒1𝐴 = 𝑒1𝐵 =
𝑁𝑑 𝑁𝑑
b)Excentricidades mínima
𝑒1,𝑚𝑖𝑛 = 1,5 + 0,03ℎ com h em cm.
c)Excentricidades de 2º ordem
0,0005 ∗ ℓ𝑒 2
𝑒2 =
(𝜈 + 0,5) ∗ ℎ
d)Excentricidades de 1º ordem na seção intermediária C.
0,6𝑒1𝐴 + 0,4𝑒1𝐵
𝑒1𝐶 ≥ {
0,4𝑒1𝐴
Para cada situação de cálculo deve ser calculada uma armadura para pilar,
considerando-se, no entanto, um mesmo arranjo ou distribuição da armadura na
seção transversal do pilar. Isso é importante porque a armadura final deve atender a
todas as situações de cálculo existentes. Entre todas as armaduras calculadas deve
ser escolhida a maior.
De modo geral, para os pilares retangulares fica fácil determinar qual a situação
de cálculo que resultará na maior armadura, pois a maior excentricidade normalmente
é na direção de menor rigidez do pilar.
14.7.2.2.3.2 Pilar de borda ou lateral
145
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
146
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
A figura abaixo mostra a notação aplicada na utilização dos ábacos para flexão
composta normal. d’ representa uma distância paralela à excentricidade entre a face
da seção e o centro da barra do canto. De modo geral tem-se
𝑑′ = 𝑐 + 𝜙𝑡 + 𝜙ℓ ⁄2, com c= cobrimento de concreto, 𝜙𝑡 = diâmetro do estribo e 𝜙ℓ =
diâmetro da barra longitudinal.
147
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡
𝜇=
ℎ ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑
Ou
𝑒
𝜇=𝜈∗
ℎ
Com:
𝑁𝑑 = força normal de cálculo;
𝐴𝑐 = área de seção transversal;
𝑓𝑐𝑑 = resistência de cálculo do concreto à compressão (𝑓𝑐𝑘 ⁄𝛾𝑐 );
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = momento fletor total de cálculo;
h = dimensão do pilar na direção considerada;
e = excentricidade na direção considerada.
148
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑁𝑑
𝜈=
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑥 𝑒𝑥
𝜇𝑥 = 𝑜𝑢 = 𝜈 ∗
ℎ𝑥 ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑥
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 𝑒𝑦
𝜇𝑦 = 𝑜𝑢 = 𝜈 ∗
ℎ𝑦 ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑦
Escolhida uma disposição construtiva para a armadura no pilar determina-se o
ábaco a ser utilizado, em função do tipo de aço e dos valores das relações 𝑑′𝑥 /ℎ𝑥 e
𝑑′𝑦 /ℎ𝑦 . No ábaco, com o trio (𝜈, 𝜇𝑥 , 𝜇𝑦 ), obtém-se a taxa mecânica 𝜔. A armadura é
calculada pela equação:
𝜔∗𝐴𝑐 ∗𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑑
149
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
ℓ𝑒 𝐼 3,46 ∗ ℓ𝑒
𝜆= , 𝑖 = √ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝜆 =
𝑖 𝐴 ℎ
c)Momento fletor mínimo
𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛 = 𝑁𝑑 ∗ (1,5 + 0,03 ∗ ℎ) 𝑐𝑜𝑚 ℎ = 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑚 𝑐𝑚, 𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎.
d)Esbeltez Limite
𝑒
25 + 12,5 ∗ 1
𝜆1 = ℎ 𝑐𝑜𝑚 35 ≤ 𝜆 ≤ 90
1
𝛼𝑏
𝑒1 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑚𝑒𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜
𝜆 ≤ 𝜆1 − 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎 − 𝑠𝑒 𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒 2º 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎;
𝜆 > 𝜆1 − 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎 − 𝑠𝑒 𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒 2º 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎.
e)Momento de 2º ordem
14.7.2.3 Método aproximado do pilar-padrão com curvatura real ou acoplado com diagrama de momento-
curvatura
Para os pilares esbeltos com 90 < λ < 140, pode-se empregar o método do pilar-
padrão com curvatura real, cujo método é o mesmo da curvatura aproximada (lembrando
que o método da curvatura aproximada é caso particular da curvatura real). Neste caso, os
ábacos de flexão composta normal e oblíqua no ELU de flexão ou compressão não podem
ser usados porque a instabilidade ocorre para os valores de Ԑs e Ԑc não constantes dos
domínios de deformação.
150
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
e2 = (le2/ 10 ) . (1 / r)
tgα = ( v / h ) .( ɭe² / 10 )
151
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
152
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
153
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
A formula para o cálculo da área de aço comprimida com o uso ábaco, segue abaixo:
154
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
155
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Nas obras correntes o valor de Δc deve ser maior ou igual a 10 mm. Quando houver
um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da variabilidade das
medidas durante a execução, pode ser adotado o valor de Δc=5mm, mas a exigência de
controle rigoroso deve ser aplicada nos desenhos de projeto. Neste caso, permite-se uma
redução de 5 mm nos cobrimentos nominais.
Os cobrimentos são sempre referidos à superfície da armadura externa, em geral à
face externa do estribo. O cobrimento nominal deve ser maior que o diâmetro da barra.
A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado não pode superar
em 20 % o cobrimento nominal. Neste caso, temos a seguinte condição:
O item 18.4.2.1 da NBR 6118:2014 define que a diâmetro (Φ) das barras
longitudinais não deve ser inferior a 10 mm e nem superior a 1/8 da menor dimensão da
seção transversal. Assim, temos a seguinte condição:
10 mm ≤ Φ ≤ b / 8
0,1 a 1. Nas linhas sombreadas da tabela são mostrados os valores para v≥0,7, onde a
Norma permite utilizar o método aproximado de compressão centrada equivalente.
A área de armadura máxima (8% da seção), deve ser respeitada inclusive nas
regiões de transpasse, em que ocorre a sobreposição e a emenda das barras longitudinais
da armadura. Essa exigência da norma implica a observância de um valor bem inferior da
taxa mínima nos trechos centrais do pilar, fora da região de transpasse. Caso seja
necessário o transpasse de todas as barras, para garantir a ligação monolítica dos trechos
superior e inferior do pilar, a taxa de armadura fora do transpasse deve ser ≤ 4%.
Para um dimensionamento econômico e arranjos de armaduras que permitam uma
boa concretagem, a taxa de armadura longitudinal na região central do pilar, havendo ou
não emendas por transpasse, deve estar situada entre 1% e 4%.
Para a área da seção de concreto, no limite da segurança com NSd = NRd, pode ser
obtida em função da taxa de armadura ρ, conforme equação abaixo:
157
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
De acordo com a NBR 6118:2014, o diâmetro dos estribos de pilares não deve ser
inferior a 5 mm e nem a ¼ da barra isolada da armadura longitudinal. Assim, na seguinte
condição:
Φt≥5 mm
Φt ≥ Φ/4
158
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
O espaçamento dos estribos st, é medido na direção paralela ao eixo do pilar, e deve
ser igual ou inferior ao menor dos seguintes valores:
159
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
n = ( ɭ / st ) + 1
O comprimento total reto da barra para fabricar cada estribo deve ser informado nas
plantas de armação. Para uma seção retangular de bxh, dado os valores do cobrimento
nominal, e acrescentando o comprimento de 100 mm para prever os ganchos de
fechamento do estribo nos dois extremos da barra, tem-se a seguinte equação para o
cálculo do comprimento do estribo reto:
Cest,reto = 2 ( b + h – 4 .cnom ) + 10 cm
160
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Na figura a seguir são mostrados alguns arranjos possíveis de estribos, que podem
ser usados em pilares retangulares.
161
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
162
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
ɭb = ( Φ / 4 ) .( fyd / fbd )
Onde:
η1 = coeficiente de deformação superficial do aço:
barras lisas (CA-25) = 1
barras entalhadas (CA-60) = 1,4
barras nervuradas (CA-50) = 2,25
η2 = coeficiente da posição relativa das barras na concretagem:
situações de boa aderência = 1
situações de má aderência = 0,7
η3 = coeficiente da bitola da barra:
1 quando Φ ≤ 32 mm
Após o cálculo da área de armadura A’s, procede-se a escolha das barras comerciais,
para se obter a área efetiva da armadura, A’s,ef, que, em alguns casos, pode ser superior à
primeira. Sendo A’s,ef maior, permite-se uma redução no valor básico de ancoragem, ɭb.
Assim, por meio da expressão abaixo, encontramos o comprimento de ancoragem
necessário:
163
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
164
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
dsuper ≥ 3Φ
14.9.4.2 Consideração sobre a armadura transversal em emendas por traspasse de barras comprimidas
Seja capaz de resistir a uma força igual à de uma barra emendada, considerando os
ramos paralelos ao plano da emenda;
Seja constituída por barras fechadas, se a distância entre as duas barras mais
próximas de duas emendas na mesma seção for menor que 10Φ;
Concentre-se nos terços externos da emenda.
165
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Nos desenhos de armação dos pilares, deverá ser feito um corte transversal para
cada tipo de pilar, onde serão indicados as quantidades e os números das barras
longitudinais.
Ao lado do corte transversal serão desenhadas as barras longitudinais com indicação
de número, quantidade, diâmetro e comprimento de cada barra. Haverá também uma
indicação de nível, sendo ainda mostrada a quantidade, número e espaçamento dos
estribos.
O desenho de estribo será feito abaixo do corte transversal, com indicação de
número sequencial, quantidade, diâmetro e comprimento do mesmo.
Quando um pilar tiver seção tal que precise de mais de um estribo, caso estes sejam
iguais, um será desenhado em linha cheia e o outro com linha tracejada. Se estes estribos
forem diferentes, ambos serão desenhados com linha cheia.
166
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
167
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
168
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
169
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
170
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
171
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
172
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
173
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
14.11 Exercícios
Exercício 1
Calcular o pilar 8 que é um pilar central interno, pelo método do pilar-padrão com
curvatura aproximada e pelo método do pilar-padrão com rigidez aproximada. E as
vigas cruzam no centro de gravidade do pilar.
Dados :
Classe I
CA-50
N = 750 KN
Comprimento = 290 cm
Parede = 15 cm, então o pilar será 15x
Pré-dimensionamento
𝑁𝑑
ℎ=
𝑏 ∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑣
sendo 𝑣
Como as vigas cruzam do centro de gravidade do pilar então não temos excentricidade de
forma.
𝑓𝑐𝑑 = 𝑓𝑐𝑘⁄𝛾𝑐 = 20𝑀𝑝𝑎 ⁄1,4 = 14,29𝑀𝑝𝑎 = 1,43 𝐾𝑁/𝑐𝑚2
𝑣 = 1,0 𝑎 1,2 Adotaremos o valor 1,0
1260
ℎ= = 58,7 ≅ 60𝑐𝑚
1,0 ∗ 1,43 ∗ 15
174
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Índice de esbeltez
Sentido x
3,46 ∗ ℓ𝑒
𝜆𝑥 =
ℎ
ℓ𝑝 ∗ ℎ = 239 + 60 = 299𝑐𝑚
ℓ𝑒 ≤ {
ℓ = 290𝑐𝑚 − 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜
3,46 ∗ 290
𝜆𝑥 = = 16,7 = 17
60
Sentido y
ℓ𝑝 ∗ ℎ = 239 + 15 = 254𝑐𝑚
ℓ𝑒 ≤ {
ℓ = 299𝑐𝑚 − 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜
175
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Sentido x
Midminx = 1260 * (1,5 + 0,03 *60) = 4158 KNcm
𝑀𝑖𝑑𝑚𝑖𝑛 4158
ℓ𝑥 = = = 3,3 𝑐𝑚
𝑁𝑑 1260
Sentido y
Midmin = Nd * (1,5 + 0,03*h)
𝑀𝑖𝑑𝑚𝑖𝑛 2457
ℓ𝑦 = = = 1,95 𝑐𝑚
𝑁𝑑 1260
ℓ𝑒 2 1 𝑀1𝑑𝑎
𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 ∗ 𝑀1𝑑𝑎 + 𝑁𝑑 ∗ ∗ ≥ {
10 𝑟 𝑀𝑖𝑑𝑚𝑖𝑛
1 0,005 0,005
= ≤
𝑟 ℎ ∗ (𝑣 + 0,50) ℎ
𝑁𝑑 1260
𝑣= = = 0,98 ≅ 1,00
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 900 ∗ 1,43
1 0,005 0,005
= = 2,3𝑥10−4 ≤ = 3,3𝑥10−4
𝑟 15 ∗ (0,98 + 0,50) 15
2902
𝑀𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1,0 ∗ 2457 + 1260 ∗ ∗ 2,3 𝑥 10−4
10
𝑀𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4894 𝐾𝑁𝑐𝑚
2
ℓ 1 2902
𝑒2𝑦 = ∗ = ∗ 2,3 𝑥 10−4 = 1,93 𝑐𝑚
10 10 10
176
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Utilizamos os ábacos.
𝑁𝑑 ∗ 𝑒 1260 ∗ 3,88
𝜇= = = 0,25
𝐴𝑐 ∗ ℎ ∗ 𝑓𝑐𝑑 900 ∗ 15 ∗ 1,43
𝜔 = 0,85
𝜔 ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0,85 ∗ 900 ∗ 1,43
𝐴𝑠 = = = 25,16𝑐𝑚2
𝑓𝑦𝑑 43,48
𝐴𝑠 ′ = 21,60 𝑐𝑚2 8∅ 20,0 (25,13 𝑐𝑚2 )
177
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Exercício 2
𝑁𝑑 1500
ℎ= = = 52𝑐𝑚 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 50𝑐𝑚
𝑏 ∗ 𝑓𝑑 20 ∗ 1,43
𝑁𝑘 = 1071 𝐾𝑁
Seção 20x50 (Ac = 1000 cm²)
ℓ𝑒𝑥 = ℓ𝑒𝑦 = 280𝑐𝑚
Resolução:
Esforços solicitantes
A força normal de cálculo é : 𝑁𝑑 = 𝛾𝑛 ∗ 𝛾𝑓 ∗ 𝑁𝑘 = 1,0 ∗ 1,4 ∗ 1071 = 1500𝐾𝑁
Índice de esbeltez
3,46 ∗ ℓ𝑒 3,46 ∗ 280
𝜆𝑥 = = = 19,4
ℎ 50
Esbeltez limite
𝑒
25+12,5∗ 1
𝜆1 = ℎ
com 35 ≤ 𝜆1 ≤ 90
𝛼𝑏
Desse modo:
𝜆𝑥 = 19,4 < 𝜆1,𝑥 .: não são considerados os efeitos de 2º ordem na direção x;
𝜆𝑦 = 48,4 < 𝜆1,𝑦 .: são considerados os efeitos de 2º ordem na direção y;
Momento de 2º ordem
2802
𝑒2𝑦 = ∗ 1,6129. 10−4 = 1,26 𝑐𝑚
10
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 4771
𝜇= = = 0,17
𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑦 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1000 ∗ 20 ∗ 1,43
180
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Exercício 3
Dados:
𝑁𝐾 = 820 𝐾𝑁
ℓ𝑒𝑥 = ℓ𝑒𝑦 = 280𝑐𝑚
Pré-dimensionamento
Resolução:
Esforços solicitantes
Sentido X
𝐼𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 = 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓 =
ℓ𝑒
2
181
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑏 ∗ ℎ3 50 ∗ 203
𝐼𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = = = 33333,33𝑐𝑚4
12 12
ℓ𝑒 280
= = 140𝑐𝑚
2 2
33333,3𝑐𝑚4
𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 = 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓 = = 238,1𝑐𝑚3
140𝑐𝑚
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 𝑀𝑖𝑛𝑓 = 𝑀𝑒𝑛𝑔 ∗ =
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 + 4 ∗ 𝜏𝑣𝑖𝑔𝑎 + 3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓
2
𝑃∗ℓ 0,20 ∗ 4802
𝑀𝑒𝑛𝑔 = = = 3840 𝐾𝑁𝑐𝑚
12 12
20 ∗ 503 20 ∗ 503
𝐼𝑣𝑖𝑔 = = = 208333,33𝑐𝑚4
12 12
𝐼𝑣𝑖𝑔 208333,33𝑐𝑚4
𝜏𝑣𝑖𝑔 = = = 434𝑐𝑚3
ℓ𝑒 480𝑐𝑚
3 ∗ 238,1𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 3840 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ =
3 ∗ 283,1𝑐𝑚3 + 4 ∗ 434𝑐𝑚3 + 3 ∗ 283,1𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 3840 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ 0,23 = 867 𝐾𝑁𝑐𝑚
𝑀𝑑 1214 𝐾𝑁𝑐𝑚
𝑒𝐼 = = = 1,06𝑐𝑚
𝑁𝑑 1148 𝐾𝑁
Sentido Y
𝐼𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 = 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓 =
ℓ𝑒
2
𝑏 ∗ ℎ3 20 ∗ 503
𝐼𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = = = 208333,33𝑐𝑚4
12 12
ℓ𝑒 280
= = 140𝑐𝑚
2 2
208333,33𝑐𝑚4
𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 = 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓 = = 1488𝑐𝑚3
140𝑐𝑚
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 𝑀𝑖𝑛𝑓 = 𝑀𝑒𝑛𝑔 ∗ =
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 + 4 ∗ 𝜏𝑣𝑖𝑔𝑎 + 3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓
182
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
2
𝑃∗ℓ 0,18 ∗ 5202
𝑀𝑒𝑛𝑔 = = = 4056 𝐾𝑁𝑐𝑚
12 12
20 ∗ 553 20 ∗ 553
𝐼𝑣𝑖𝑔 = = = 277291,7𝑐𝑚4
12 12
𝐼𝑣𝑖𝑔 277291,7𝑐𝑚4
𝜏𝑣𝑖𝑔 = = = 533,3𝑐𝑚3
ℓ𝑒 520𝑐𝑚
3 ∗ 1488𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 4056 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ =
3 ∗ 1488𝑐𝑚3 + 4 ∗ 533,5𝑐𝑚3 + 3 ∗ 1488𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 4056 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ 0,40 = 1636,8 𝐾𝑁𝑐𝑚
𝑀𝑑 2291,5 𝐾𝑁𝑐𝑚
𝑒𝐼 = = = 2,00𝑐𝑚
𝑁𝑑 1148 𝐾𝑁
Índice de esbeltez
3,46 ∗ ℓ𝑒𝑥 3,46 ∗ 280
𝜆𝑥 = = = 48,4
ℎ𝑥 20
183
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Esbeltez Limite
𝑒
25+12,5∗ 1
𝜆1 = ℎ
com 35 ≤ 𝜆1 ≤ 90
𝛼𝑏
Dir.x : A excentricidade de 1º ordem e1 na direção x é 1,06cm. Os momentos fletores
de 1º ordem na direção x são 𝑀1𝑑,𝐴,𝑥 = −𝑀1𝑑,𝐵,𝑥 = 1214 𝐾𝑁. 𝑐𝑚, menores que o
momento fletor mínimo nesta direção, o que leva a 𝛼𝑏 = 1,0. Assim:
1,06
25 + 12,5 ∗ 20
𝜆1,𝑥 = = 25,6 ≥ 35 .: 𝜆1,𝑥 = 35
1,0
Desse modo:
184
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Momento de 2º ordem
ℓ𝑒 2 1 𝑀1𝑑𝑎
𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 ∗ 𝑀1𝑑𝐴 + 𝑁𝑑 ∗ ∗ ≥ {
10 𝑟 𝑀𝑖𝑑𝑚𝑖𝑛
𝑁𝑑 1148
𝑣= = = 0,80
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1000 ∗ 1,43
2802
𝑒2𝑦 = ∗ 1,923. 10−4 = 1,51 𝑐𝑚
10
Dir.x :
2802
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 1,0 ∗ 2410,8 + 1148 ∗ ∗ 1,923. 10−4 = 4141,6 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
10
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 4141,6 𝐾𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛𝑥 = 2410,8 𝐾𝑁. 𝑐
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 4141,6 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
Dir.y :
Dir.y: 𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 2292𝐾𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛,𝑦 = 3444,0 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 3444 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
185
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 4141,6
𝜇𝑥 = = = 0,14 𝑑´⁄ℎ = 3,0𝑐𝑚⁄20 = 0,15 𝜔
𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑥 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1000 ∗ 20 ∗ 1,43
= 0,40
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 3444
𝜇𝑦 = = = 0,05 𝑑´⁄ℎ = 3,0𝑐𝑚⁄50 = 0,06 𝜔 = 0,10
𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑦 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1000 ∗ 50 ∗ 1,43
Exercício 4
Dados:
𝑁𝐾 = 820 𝐾𝑁
ℓ𝑒𝑥 = ℓ𝑒𝑦 = 280𝑐𝑚
Pré-dimensionamento
186
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Resolução:
Esforços solicitantes
𝑏 ∗ ℎ3 20 ∗ 503
𝐼𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = = = 208333,33𝑐𝑚4
12 12
ℓ𝑒 275
= = 137,5𝑐𝑚
2 2
208333,33𝑐𝑚4
𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 = 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓 = = 1515,15𝑐𝑚3
137,5𝑐𝑚
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 𝑀𝑖𝑛𝑓 = 𝑀𝑒𝑛𝑔 ∗ =
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 + 4 ∗ 𝜏𝑣𝑖𝑔𝑎 + 3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓
2
𝑃∗ℓ 0,20 ∗ 4802
𝑀𝑒𝑛𝑔 = = = 3840 𝐾𝑁𝑐𝑚
12 12
20 ∗ 503 20 ∗ 503
𝐼𝑣𝑖𝑔 = = = 208333,33𝑐𝑚4
12 12
𝐼𝑣𝑖𝑔 208333,33𝑐𝑚4
𝜏𝑣𝑖𝑔 = = = 434𝑐𝑚3
ℓ𝑒 480𝑐𝑚
187
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
3 ∗ 1515,15𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 3840 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ =
3 ∗ 1515,15𝑐𝑚3 + 4 ∗ 434𝑐𝑚3 + 3 ∗ 1515,15𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 3840 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ 0,42 = 1607,4 𝐾𝑁𝑐𝑚
Sentido Y
𝐼𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 = 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓 =
ℓ𝑒
2
𝑏 ∗ ℎ3 50 ∗ 203
𝐼𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = = = 33333,33𝑐𝑚4
12 12
ℓ𝑒 280
= = 140𝑐𝑚
2 2
33333,3𝑐𝑚4
𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 = 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓 = = 238,1𝑐𝑚3
140𝑐𝑚
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 𝑀𝑖𝑛𝑓 = 𝑀𝑒𝑛𝑔 ∗ =
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 + 4 ∗ 𝜏𝑣𝑖𝑔𝑎 + 3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓
2
𝑃∗ℓ 0,18 ∗ 5202
𝑀𝑒𝑛𝑔 = = = 4537,5 𝐾𝑁𝑐𝑚
12 12
20 ∗ 503 20 ∗ 503
𝐼𝑣𝑖𝑔 = = = 208333,33𝑐𝑚4
12 12
𝐼𝑣𝑖𝑔 208333,33𝑐𝑚4
𝜏𝑣𝑖𝑔 = = = 378,8𝑐𝑚3
ℓ𝑒 520𝑐𝑚
3 ∗ 238,1𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 4537,5 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ =
3 ∗ 283,1𝑐𝑚3 + 4 ∗ 378,8𝑐𝑚3 + 3 ∗ 283,1𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 4537,5 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ 0,24 = 1101 𝐾𝑁𝑐𝑚
188
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Índice de esbeltez
Esbeltez Limite
𝑒
25+12,5∗ 1
𝜆1 = ℎ
com 35 ≤ 𝜆1 ≤ 90
𝛼𝑏
1,97
25+12,5∗
20
𝜆1,𝑥 = = 26,2 ≥ 35 .: 𝜆1,𝑥 = 35
1,0
Momento de 2º ordem
ℓ𝑒 2 1 𝑀1𝑑𝑎
𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 ∗ 𝑀1𝑑𝐴 + 𝑁𝑑 ∗ ∗ ≥ {
10 𝑟 𝑀𝑖𝑑𝑚𝑖𝑛
𝑁𝑑 1148
𝑣= = = 0,80
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1000 ∗ 1,43
190
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
2802
𝑒2𝑥 = ∗ 1,923. 10−4 = 1,51 𝑐𝑚
10
Dir.x :
2802
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 1,0 ∗ 2410,8 + 1148 ∗ ∗ 1,923. 10−4 = 7082,1 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
10
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 7082,1 𝐾𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛𝑦 = 2410,8 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 7082,1 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
Dir.y :
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 1101𝐾𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛,𝑦 = 3444,0 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 3444,0 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
191
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 7082,1
𝜇𝑥 = = = 0,25 𝑑´⁄ℎ = 3,0𝑐𝑚⁄20 = 0,15 𝜔 = 0,40
𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑥 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1000 ∗ 20 ∗ 1,43
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 3444
𝜇𝑦 = = = 0,05 𝑑´⁄ℎ = 3,0𝑐𝑚⁄50 = 0,06 𝜔 = 0,10
𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑦 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1000 ∗ 50 ∗ 1,43
Exercício 5
Dados:
𝑁𝐾 = 1110 𝐾𝑁
ℓ𝑒𝑥 = ℓ𝑒𝑦 = 280𝑐𝑚
Pré-dimensionamento
Resolução:
192
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Esforços solicitantes
A força normal de cálculo é : 𝑁𝑑 = 𝛾𝑛 ∗ 𝛾𝑓 ∗ 𝑁𝐾 = 1,0 ∗ 1,4 ∗ 1110 = 1554 𝐾𝑁
Índice de esbeltez
Esbeltez Limite
𝑒
25+12,5∗ 1
𝜆1 = ℎ
com 35 ≤ 𝜆1 ≤ 90
𝛼𝑏
0
25+12,5∗
55
𝜆1,𝑦 = = 25 ≥ 35 .: 𝜆1,𝑦 = 35
1,0
Desse modo:
Momento de 2º ordem
O momento fletor de 2º ordem será avaliado pelos métodos do pilar-padrão com
curvatura aproximada e do pilar-padrão com rigidez K aproximada.
ℓ𝑒 2 1 𝑀1𝑑𝑎
𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 ∗ 𝑀1𝑑𝐴 + 𝑁𝑑 ∗ ∗ ≥ {
10 𝑟 𝑀𝑖𝑑𝑚𝑖𝑛
𝑁𝑑 1554
𝑣= = = 0,99 ≅ 1,00
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1100 ∗ 1,43
194
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Dir.x :
2802
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 1,0 ∗ 3263,4 + 1554 ∗ ∗ 1,678. 10−4 = 5314,7 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
10
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 5314,7 𝐾𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛𝑥 = 3263,4 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 5314,7 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
Dir.y :
Dir.x: 𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛,𝑦 = 4895,1 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
195
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 5314,7
𝜇= = = 0,17
𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑦 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1100 ∗ 20 ∗ 1,43
𝑑´⁄ℎ = 3,0𝑐𝑚⁄20 = 0,15
𝜔 = 0,75
𝜔 ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0,75 ∗ 1100 ∗ 1,43
𝐴𝑠 = = = 27,13𝑐𝑚2 12∅20,0𝑚𝑚(37,7𝑐𝑚2 )
𝑓𝑦𝑑 43,48
196
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Exercício 6
Dados:
𝑁𝐾 = 1110 𝐾𝑁
ℓ𝑒𝑥 = ℓ𝑒𝑦 = 280𝑐𝑚
Pré-dimensionamento
Resolução:
Esforços solicitantes
A força normal de cálculo é : 𝑁𝑑 = 𝛾𝑛 ∗ 𝛾𝑓 ∗ 𝑁𝐾 = 1,0 ∗ 1,4 ∗ 1110 = 1554 𝐾𝑁
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 𝑀𝑖𝑛𝑓 = 𝑀𝑒𝑛𝑔 ∗ =
3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑠𝑢𝑝 + 4 ∗ 𝜏𝑣𝑖𝑔𝑎 + 3 ∗ 𝜏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟,𝑖𝑛𝑓
2
𝑃∗ℓ 0,24 ∗ 4902
𝑀𝑒𝑛𝑔 = = = 4802 𝐾𝑁𝑐𝑚
12 12
20 ∗ 553 20 ∗ 553
𝐼𝑣𝑖𝑔 = = = 277291,67𝑐𝑚4
12 12
𝐼𝑣𝑖𝑔 277291,67𝑐𝑚4
𝜏𝑣𝑖𝑔 = = = 565,9𝑐𝑚3
ℓ𝑒 490𝑐𝑚
3 ∗ 1980,7𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 4802 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ =
3 ∗ 1980,7𝑐𝑚3 + 4 ∗ 565,9𝑐𝑚3 + 3 ∗ 1980,7𝑐𝑚3
𝑀𝑠𝑢𝑝 = 4802 𝐾𝑁𝑐𝑚 ∗ 0,42 = 2016,8 𝐾𝑁𝑐𝑚
𝑀𝑑 2822 𝐾𝑁𝑐𝑚
𝑒𝐼 = = = 1,83𝑐𝑚
𝑁𝑑 1554 𝐾𝑁
Índice de esbeltez
Esbeltez Limite
198
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
𝑒
25+12,5∗ 1
𝜆1 = ℎ
com 35 ≤ 𝜆1 ≤ 90
𝛼𝑏
1,83
25 + 12,5 ∗
𝜆1,𝑥 = 55 = 25,4 ≥ 35 .: 𝜆 = 35
1,𝑥
1,0
0
25 + 12,5 ∗ 20
𝜆1,𝑦 = = 25 ≥ 35 .: 𝜆1,𝑦 = 35
1,0
Desse modo:
Momento de 2º ordem
O momento fletor de 2º ordem será avaliado pelos métodos do pilar-padrão com
curvatura aproximada e do pilar-padrão com rigidez K aproximada.
ℓ𝑒 2 1 𝑀1𝑑𝑎
𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 ∗ 𝑀1𝑑𝐴 + 𝑁𝑑 ∗ ∗ ≥ {
10 𝑟 𝑀𝑖𝑑𝑚𝑖𝑛
𝑁𝑑 1554
𝑣= = = 0,99 ≅ 1,00
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1100 ∗ 1,43
199
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
2802
𝑒2𝑦 = ∗ 1,678. 10−4 = 1,32 𝑐𝑚
10
Dir.y :
2802
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 1,0 ∗ 3263,4 + 1554 ∗ ∗ 1,678. 10−4 = 5314,7 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
10
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 5314,7 𝐾𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛𝑦 = 3263,4 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 5314,7 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
Dir.x :
Dir.x: 𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 2822𝐾𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛,𝑥 = 4895,1 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 4895,1 𝐾𝑁. 𝑐𝑚
Dir.y
𝑀𝑑.𝑡𝑜𝑡,𝑥 5315
𝜇= = = 0,17
𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑥 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1100 ∗ 20 ∗ 1,43
𝑑´⁄ℎ = 3,0𝑐𝑚⁄20 = 0,15
𝜔 = 0,60
𝜔 ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0,60 ∗ 1100 ∗ 1,43
𝐴𝑠 = = = 21,71𝑐𝑚2 8∅20,0𝑚𝑚(25,13𝑐𝑚2 )
𝑓𝑦𝑑 43,48
Método do pilar-padrão com rigidez K aproximada
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 4941
𝜇= = = 0,16
𝐴𝑐 ∗ ℎ𝑦 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1100 ∗ 20 ∗ 1,43
201
Concreto Armado I – Pedro A. Abrantes, Guilherme A. Dias
Bibliografia
ROCHA, A. M. Novo curso prático de concreto armado Vol. I. 16 Edição. Rio de Janeiro:
Editora Científica, 1978.
SANTOS, E. D. Estrutura – Desenho de concreto armado Vol. II. 7ª Edição. São Paulo:
Nobel, 1985.
SANTOS, E. D. Estrutura – Desenho de concreto armado Vol. IV. 7ª Edição. São Paulo:
Nobel, 1985.
202