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CRÉDITOS EDITORIAIS:
Autor principal: Johannes Hartlapp
Colaboradores: Gilbert Cangy,
Pako Mokgwane, Maria Manderson
Editor: Gilbert Cangy
Editor associado: Pako Mokgwane
Coordenadora do projeto: Maria Manderson
Edição final: Sophia Boswell
Primeira edição: Maria Manderson
Tradutor do alemão para o inglês: Brent Blum
Tradutora do inglês para o português: Arlete Vicente
Projeto gráfico e design: Maria Manderson
Revisado pelo Instituto de Pesquisa Bíblica
Capa e diagramação: Claudia Suzana Rossi Lima
Imagem da capa e internas: Shutterstock
EDITORIAL ................................................................................................. 05
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 13
Do mesmo modo, o Espírito nos auxilia em nossa fraqueza; porque não sa-
bemos como orar, no entanto, o próprio Espírito intercede por nós com gemi-
dos impossíveis de serem expressos por meio de palavras. E aquele que son-
da os corações conhece perfeitamente qual é a intenção do Espírito; porquanto,
o Espírito suplica pelos santos em conformidade com a vontade de Deus.
Estamos certos de que Deus age em todas as coisas com o fim de beneficiar todos os que o
amam, dos que foram chamados conforme seu plano (Romanos 8:26-28).
A essência da oração não é mudar a forma de Deus pensar, nem você receber
o que deseja. Desejos não são, necessariamente, necessidades. A oração não é uma
loja de doces. Orar significa manifestar a Deus nosso agradecimento e desejos na
vida. Porém, já que não sabemos como orar ou como expressar nossa oração, o
Espírito Santo apropria-se da oração (Romanos 8:26).
A oração não deve ser um murmurar ou um monte de palavras ditas com pres-
sa. Devemos ter ciência do que dizemos; ser propositais a respeito dela. Você está
falando com um Pai amoroso, que deseja dar o melhor para você. O conhecimento
de Seu amor deve levá-lo a falar descontraidamente com Ele. É por isso que quan-
do você ora em particular, não importa quanto tempo você fica em oração, você está
Para começar, escolha um momento consistente do seu dia para estar a sós
com Deus. Jesus fazia isso! Ele é o nosso exemplo. A oração não deve ser um
evento, mas um estilo de vida. Não deveria ser um: ‘por falar nisso …’. Inicie o dia
com Deus e termine o seu dia com Deus e, no entremeio, consagre-se a Ele em
fervorosa oração. Ore sempre! A oração não deve ser audível o tempo todo, ela
pode ser escrita. Alguns indivíduos se expressam melhor escrevendo. Se você é
daqueles que prefere escrever, mantenha um diário de oração. Escrever as orações
em um diário permite fazer acompanhamento das orações respondidas e, nos
momentos de desânimo, elas podem servir de ânimo e ser um lembrete de como
suas orações foram respondidas no passado.
Passe tempo em oração. Isso vai mudar você e os que estão ao seu redor.
Quanto mais você orar, menos ansioso estará. Ore! Deus sempre aparece.
Escolha uma música tema. Envolva o coral jovem. Se em sua igreja não hou-
ver, este é um bom momento para iniciar. Selecionem hinos que todos gostem,
adequados ao tema de cada noite ou escolha um hino tema para toda a semana,
sugerimos que seja #EUCREIO.
Inicie um diário de oração. Não há nada melhor para seu crescimento espi-
ritual pessoal do que tempo dedicado à oração. Seu grupo de jovens crescerá à
medida que você cresce. Fazer um diário de oração irá ajudá-lo a encontrar Deus
Não sei dizer quando, onde ou porque isso começou ou até mesmo como
começou. Simplesmente veio sobre mim sem que percebesse. Tudo o que sei
é que os jogos de celular rapidamente se tornaram meu vício – eles resolviam
todos meus problemas. É verdade! Não importava quão ruim o dia havia sido,
se eu tivesse a oportunidade de jogar Words with Friends (Palavras com Amigos),
ganhar ou perder, eu me sentia bem. Não me preocupava mais, qualquer que fosse
o problema. Eu nem mesmo necessitava de pessoas ao meu redor... desde que
pudesse jogar com meus “amigos”, estava ótimo. Words with Friends é um jogo
on-line, jogado entre duas pessoas. O objetivo é criar o maior número possível de
palavras (este não é um jogo de azar ou a dinheiro).
Mas, não me entenda mal.... Não sou uma pessoa antissocial que não neces-
sita de companhia humana. Pelo contrário, eu tenho grande necessidade de rela-
cionamentos humanos. Criei três meninos e, por isso, eu tinha crianças, e depois
adolescentes em minha casa o tempo todo. Era maravilhoso. Então, de repente,
fiquei sozinha. Eu, uma pessoa de rotina, que cuidou de uma família por mais
de 20 anos, de repente, fiquei só. Esse tipo de solidão pode ser muito doloroso
e confuso. Quanto maior a necessidade, maior o risco de ser traída e magoada.
Sou viciada.
Eu não deveria me sentir sozinha. ... Sempre posso conversar com Deus sobre
isso. Nossos filhos não estão aqui para ficar conosco para sempre. Nós devemos
educá-los para que sejam independentes, membros que contribuam para a socie-
dade. Eles necessitam partir. Como cheguei a esse ponto? Um jogo no celular,
duas ou mais horas, por noite, jogando com pessoas aleatórias que você talvez
nunca venha a conhecer. Parece seguro. Nenhuma mágoa, rejeição ou risco de
traição. Nada. Definitivamente, nenhum risco.
1. Orar.
3. Trabalho, escola ou quaisquer outras atividades diárias que você tem que fazer.
5. Pelo menos, 30 minutos, à noite, para ler a Bíblia. (Preciso dessa rotina.
Você pode escolher qualquer hora do dia que funcione melhor para você).
6. Orar.
7. Hora de dormir.
Martinho Lutero disse certa vez: “Ser cristão sem orar é tão impossível quan-
to viver sem respirar”.
Aqui estou!
A reforma foi uma revolução.
Ao pregar suas 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg, Alema-
nha, Martinho Lutero (1483-1546) deu início à Reforma Protestante do século
16. Apenas para esclarecer, precisamos lembrar de que embora esse ato seja con-
siderado como o ponto inicial da Reforma Protestante, antes disso tivemos John
Wycliffe, John Huss, Thomas Linacre, Jerônimo de Praga e outros que já haviam
trabalhado sua vida inteiro e entregue até mesmo sua vida seguindo a mesma
causa da verdade, construindo o fundamento da mudança sobre o qual Lutero
construiu. Uma revolução que produziu uma nova teologia e filosofia religiosa no
cristianismo: a teologia de falar abertamente a respeito de Deus.
Neste ano, 2017, celebramos o 500º aniversário desse momento que inspirou
Martinho Lutero e a Reforma Protestante a mudar o mundo definitivamente.
Quando jovem, Martinho Lutero lutou para encontrar paz em Deus. Ele
vivia angustiado com a questão de como ele poderia receber a graça de Deus; de
como poderia ter acesso a um Deus que perdoaria sua culpa no juízo. Quanto
mais boas ações ele realizava para agradar a Deus e servir aos outros, mais a paz
com Deus parecia fugir dele e maior consciência tinha de suas deficiências e de
Deus nos dá o dom de Sua infinita graça quando confiamos nEle, embora
não a mereçamos!
Essa é uma pintura significativa que Lucas Cranach, o Velho, e seu filho Lu-
cas Cranach, o Jovem, provavelmente, tinham iniciado enquanto Lutero ainda vivia.
Como testemunhas contemporâneas e amigos de Martinho Lutero, a experiência da
Reforma ainda estava muito fresca em sua memória. Assim, através dessa pintura,
podemos ter uma noção de como as pessoas daqueles dias entendiam a Reforma.
Pouco depois, Martinho Lutero foi enviado para a nova universidade, em Wi-
ttenberg, para ensinar Filosofia e estudar teologia, ao mesmo tempo. Em 1512, ele
Ao estudar a Bíblia, ficou claro para Lutero que as boas novas que Jesus nos
oferece, a salvação como uma dádiva gratuita, se encontra toda na Bíblia. Por-
tanto, nenhuma tradição da igreja deveria suplantar e mudar o que a Escritura
claramente ensina (sola scriptura).
Essa declaração tão clara provocou a oposição da igreja. Não demorou muito e
o reformador foi acusado de heresia. Quando ele foi intimado a comparecer diante
da assembleia imperial da Dieta de Worms, em 1521, o Imperador Carlos V exigiu
que ele abjurasse as coisas que havia escrito. Lutero não estava preparado para esse
confronto; ele pediu tempo para considerar sua resposta. No dia seguinte, quando
novamente confrontado com a ordem para negar o que havia escrito, respondeu:
Assim sendo, parece lógico que Martinho Lutero tenha deixado de pregar em
latim, preferindo, antes, pregar em alemão, a língua comum do povo. Mas isso
não era suficiente. Para Martinho Lutero, o povo também deveria ser capaz de ler
a Bíblia em sua própria língua. Para que isso acontecesse, a Bíblia tinha que ser
traduzida. Uma oportunidade enviada por Deus surgiu quando o Príncipe Fre-
derico, o sábio, trouxe Martinho Lutero para o Castelo de Wartburg, depois da
Dieta de Worms, para protegê-lo do ódio da igreja e do imperador. Ali, na segu-
rança do castelo, Lutero se empenhou na imensa tarefa de traduzir a Bíblia. Ele
começou pelo Novo Testamento e, com a ajuda de amigos eruditos, o trabalho foi
logo concluído. Em setembro do ano seguinte, 1522, a primeira edição do assim
chamado “Testamento de Setembro” foi impresso. A Bíblia inteira, em alemão,
foi publicada pela primeira vez em 1534. Lutero continuou fazendo melhorias
em sua tradução, com o propósito de tornar a Palavra de Deus prontamente
acessível e compreensível ao povo comum até sua morte.
A “querida Bíblia”, como Lutero a chamava, era tão importante para o refor-
mador que ele arriscou a vida por ela.
Quando foi a última vez que você passou tempo com a Bíblia?
Ou isso foi há tanto tempo que, para ser sincero, você tem que admitir que você
de fato não conhece sua Bíblia? Você tem dificuldades para se engajar nas conversas
sobre os ensinos da Bíblia. Você se assemelha a um adolescente que tem o último
smartphone lançado, mas que não lhe serve para nada porque está sem bateria. A
NOSSA HERANÇA
A Palavra de Deus, diz o profeta Jeremias (23:29), é tão poderosa que pode
até despedaçar rochas. Ela penetra profundamente em nosso interior (Hebreus
4:12). Mas, acima de tudo, ela transformará nossa vida. Quer você acredite ou não,
se você passar tempo explorando a Bíblia, você será transformado! Você entra na
esfera da poderosa influência de Deus, que se torna uma fonte de força para nossa
vida diária. Quando lemos e estudamos Sua Palavra, Deus vai nos mostrar o que
mais precisamos conhecer: Jesus, o caminho, a verdade e a vida. Ele nos levará a
abraçar a vida eterna e a experimentar a nova vida da santidade. É por isso que é
importante ter sempre uma Bíblia pequena com você. Nesta era da tecnologia, é
também possível ter a Bíblia em um aplicativo no seu celular. Desafio para cada
jovem: memorizar a Bíblia. Faça isso em seu próprio ritmo. Registre todos os
versos que você consegue dizer de memória. Busque aumentar o número de ver-
sos decorados, a cada mês. Chegará o tempo (em breve) que estaremos diante de
tribunais para testemunhar. As bíblias terão sido tiradas de nós, mas temos a con-
fiança de que o Espírito Santo trará à nossa memória o que fielmente estudamos.
Em seu primeiro pequeno livro chamado Primeiros Escritos, a jovem Ellen Whi-
te escreveu: “Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus!” Esse conselho surgiu
de sua própria experiência de leitura da Bíblia que impactou e informou toda sua
vida. Ela foi uma mulher das Escrituras que viveu com a Bíblia, amou a Bíblia e leu
a Palavra de Deus todos os dias. Para ela, a Bíblia era uma verdadeira fonte de vida,
assim como o foi para Lutero e, esperamos, que também seja para você.
4. Você sente que sempre tem que protestar contra certos comportamentos
e pontos de vista entre seus amigos?
3. Como você pode dar à Palavra de Deus um papel mais ativo em sua vida?
__________________________
Livros e aplicativos para estudo adicional: Ellen White, O Grande Conflito, Capítulo 7.
1Extraído de https://pt.wikipedia.org/wiki/Dieta_de_Worms.
2Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia – 01. As
Escrituras Sagradas”, p. 166.
Como você imagina Deus? Embora ninguém nunca O tenha visto, em nossa
mente, temos uma ideia de como Ele é. Formamos essa visão pelos retratos com
os quais estamos familiarizados; retratos extraídos de nossa primeira infância e
durante nossa vida até o presente. Para alguns de nós, Deus Se assemelha a um Pai
maravilhoso que olha para nós com bondade e que sempre tem uma resposta para
nossas questões e problemas. Ele não trabalha em horário comercial e não precisa
ser subornado para escolher nos ajudar. Outros, talvez O vejam como um vovô
de cabelos brancos, com barba longa e olhar bondoso; alguém que está disposto
a fechar os olhos para nossas faltas, e que também pode ser facilmente enganado.
Ainda outros podem ver Deus como um inspetor e juiz implacável, que sempre
ameaça com consequências e punição assim que fazem algo errado; alguém que é
impiedoso e imprevisível; alguém que nunca está satisfeito, não importa o quanto
tentemos. Esse era exatamente o tipo de conceito que a maioria das pessoas tinha
de Deus durante a Idade Média. Viam a Deus como um juiz insensível que exigia
de nós, seres humanos, muito mais do que conseguiríamos fazer ou cumprir. Esse
era também o conceito que Martinho Lutero tinha de Deus enquanto crescia.
Lutero acreditava que depois da morte teria que sofrer a punição por cada pe-
cado que cometera no purgatório. De acordo com a Wikipedia, a enciclopédia livre,
na teologia cristã e, especialmente, na teologia católica, o “purgatório é a condição
e processo de purificação ou castigo temporário em que as almas daqueles que
morrem em estado de graça são preparadas para o Reino dos céus”. Somente os
que morrem em estado de graça, mas que ainda não cumpriram a punição temporal
devido a seu pecado, podem estar no purgatório e, assim sendo, ninguém que se en-
contra no purgatório permanecerá eternamente nesse estado ou irá para o inferno.
Em 1505, quanto Lutero passou a viver como monge, no monastério dos ere-
mitas agostinianos, em Erfurt, a sensibilidade de sua consciência culpada se aguçou
ainda mais. Agora que ele tinha muito tempo para as devoções e a oração, constan-
temente estava pensando em seus pecados, que pesavam muito sobre ele. Não eram
grandes pecados, como assassinato ou homicídio que o preocupavam; ele não tinha
esse tipo de problema. Eram, em especial, os pensamentos que ele não conseguia
controlar. Por exemplo, ele era perseguido pela ansiedade de que poderia ter pecado
em sonhos. Porém, nada havia que ele pudesse fazer para impedi-los. Quanto mais
tempo passava com Deus, mais lhe parecia que Deus era um juiz implacável; alguém
a quem ele queria evitar. Cada vez mais ele era atormentado por perguntas como:
“Como posso ser aceito aos olhos de Deus? Como a Bíblia O chama de Deus mi-
sericordioso se Ele exige algo de nós que nunca poderemos cumprir? Tenho feito o
meu melhor, mas não consigo guardar os mandamentos. Assim sendo, a lei de Deus
segue me condenando repetidas vezes. Não, esse Deus não ama os seres humanos;
antes, ele está jogando um jogo cruel conosco. Esse não é um Deus de amor”.
Lutero foi ainda mais longe. Ele jejuava mais, comia menos e passava quase que
noites inteiras em oração. Mas isso não o ajudava; não conseguia viver sem pecar.
Sentia-se mais e mais culpado e incapaz de cumprir a lei de Deus. Por fim, come-
çou a odiar a Deus. Johannes von Staupitz, seu superior no monastério, via como
Lutero era atormentado por esses pensamentos. Mas como poderia ajudá-lo? Pri-
meiro, ele deixou claro para Lutero que parte do que ele chamava de ‘pecado’ era,
na verdade, apenas ‘Mumpitz’ – o tipo de absurdo com o qual ele não deveria perder
tempo se preocupando. Porém, o mais importante, ele lhe disse: “Irmão Martinho,
olhe para Jesus e não tanto para o que você acha serem pecados!”.
Lutero reconheceu que Deus nos dá Sua justiça como um dom gratuito. Por-
tanto, é Ele quem nos salva. Na mesma proporção que Deus condena o pecado,
Ele também nos ama e nos deu Seu Filho Jesus Cristo para morrer por nós na
cruz. Aqueles que olham para Jesus não precisam mais temer a Deus; mas, como
disse Lutero, eles já têm as chaves dos portões do paraíso em seus bolsos hoje.
Na igreja, durante a Idade Média, tudo girava em torno do que nós podería-
mos fazer para obter favor aos olhos de Deus; a respeito das boas obras para agra-
dar a Deus e abreviar o tempo gasto no purgatório. Nosso relacionamento com
Deus era considerado quase como uma conta bancária: O pecado o afundava
mais e mais em dívida, na condenação, o que significava mais tempo passado no
purgatório para purgá-lo de seus pecados depois da morte. Mas suas boas obras
podem ajudar a melhorar o saldo de sua conta. Porém, nenhum de nós nunca
teria certeza absoluta de que nossas boas obras foram suficientes para nos tornar
aceitáveis aos olhos de Deus no juízo final. É por isso que as boas obras eram
tão importantes. O fato crucial era provar a Deus o quanto poderíamos realizar.
Lutero, posteriormente, chamou essa forma de pensamento de “teologia da glória
humana” (theologia gloriae), e devido à sua própria experiência, ele sabia que esse
era um empreendimento inútil, uma rua sem saída. A despeito de todas as nossas
boas obras, ainda vivemos com uma natureza pecaminosa. Sem a graça de Deus,
não podemos cumprir a Sua vontade. Mas, visto que o próprio Lutero havia ex-
perimentado como a cruz havia ganhado todo um novo significado para ele, por-
que Jesus já tinha pagado o nosso perdão por Sua morte, Lutero agora chamava
a nova forma de pensamento, que era o fundamento da Reforma Protestante,
de “teologia da cruz” (theologia crucis). Inicialmente, ele ficou impressionado de
quão fácil a vida de fé subitamente tinha se tornado. Não mais a luta constante
com a consciência; não mais o medo de um Deus impiedoso. Antes, ele olhava
para Cristo na cruz com total gratidão porque havia compreendido que somente
a graça de Deus (sola gratia) o podia salvar. Nunca antes ele recebera tal dom.
Agora via o quão insensato fora ao focar em suas obras humanas em vez
de se regozijar na graça, o dom gratuito de Deus. É como alguém que deseja
Nosso legado: “Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo,
que não conheceu pecado, se tornasse pecado por nós, para que nele fôssemos
feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade,
reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões
e temos fé em Jesus como Salvador e Senhor, Substituto e Exemplo. Essa fé
salvadora advém do divino poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por
meio de Cristo, somos justificados, adotados como filhos e filhas de Deus, e li-
bertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos
santificados; o Espírito renova nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei de amor, em
nosso coração, e recebemos o poder para levar uma vida santa. Permanecendo nele,
tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e
no juízo (Gn 3:15; Is 45:22; 53; Jr 31:31-34; Ez 33:11; 36:25-27; Hc 2:4; Mc 9:23,
24; Jo 3:3-8, 16; 16:8; Rm 3:21-26; 8:1-4, 14-17; 5:6-10; 10:17; 12:2; 2Co 5:17-21;
Gl 1:4; 3:13, 14, 26; 4:4-7; Ef 2:4-10; Cl 1:13, 14; Tt 3:3-7; Hb 8:7-12; 1Pe 1:23;
2:21, 22; 2Pe 1:3, 4; Ap 13:8).”2
“Vocês foram comprados por alto preço; não se tornem escravos de ho-
mens” (1 Coríntios 7:23, NVI).
__________________________
1Extraído de http://www.cincosolas.com.br/2009/11/conversao-de-lutero.html.
2Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia – 10. A
Experiência da Salvação”, p. 169.
Quando foi a última vez que você orou? A oração fortalece seu coração ou o deixa
com um sentimento de vazio? Você segue orando porque isso o leva à presença de Deus
ou simplesmente porque sabe que é uma boa prática, embora não necessariamente im-
pacte a sua vida? Será que a oração é um exercício rotineiro, no qual você sempre repete
as mesmas palavras? Será que sua oração, na verdade, não é só uma lista de compras; e,
quando chega o momento de falar das orações respondidas, você simplesmente espera
que acabe rápido, porque já faz muito tempo que você teve alguma experiência com
Deus? Se é assim que você se sente, então vejamos como Martinho Lutero aprendeu
na Bíblia como enriquecer sua vida de oração. Quando ele estava no monastério, os
monges tinham momentos fixos de oração juntos; embora algo assim possa facilmente
se tornar uma tradição vazia, exerceu impressão duradoura por toda a sua vida.
Martinho Lutero era um homem de oração. Quando ele orava, sentia como
se uma porta para Deus se abrisse para ele. Era sua conexão de alta velocidade
com Jesus quando estava estudando a Bíblia ou quando enfrentava dificuldades
Iremos agora, novamente, voltar nossa atenção para a parte inferior do Altar
da Reforma a fim de considerarmos, por um momento, o motivo da paixão de
Lutero pela oração. Vemos Jesus Cristo no centro da pintura. Ele acabara de ser
crucificado – por nossos pecados. Quando olhamos para Seu rosto, podemos
sentir a intensidade de Sua dor e sofrimento. Sua cabeça está inclinada para o
lado e o sangue correndo de Suas feridas. Seu corpo esquelético, espancado, está
esticado, quase prolongado de forma anormal, e os dois braços têm o mesmo
aspecto. Seu corpo excessivamente estendido dá a impressão que Ele próprio é
a cruz. Se considerarmos a parte inferior da pintura, no contexto total do Altar
da Reforma, parece que Jesus na cruz estava carregando o todo o peso com Seus
braços estendidos: a culpa do mundo inteiro, de nossos pecados, mas também da
igreja e do mundo em si. Ao estruturar a composição da pintura, o artista Lucas
Cranach colocou a cena da Ceia do Senhor diretamente acima da plataforma,
como um símbolo para a igreja como um todo. Desta forma, Jesus carrega a todos
nós, a cada dia, em seus braços estendidos. Quando entendo isso, há apenas uma
coisa que posso dizer: Muito obrigado, Jesus!
Nos dias de Martinho Lutero, a oração fazia parte da vida diária das pessoas.
Porém, normalmente, eram orações memorizadas, como a oração do Santo Rosá-
rio, que não requeria muita consideração mental. As orações eram apenas recitadas
monotonamente, repetidas muitas vezes. Cria-se que quanto mais você as repetia,
maior a assistência divina você obteria; mas isso não ajudava, pois, o coração seguia
vazio. Havia um grande perigo de que a oração se tornasse uma forma exterior,
Por isso é bom que, de manhã cedo, se faça da oração a primeira atividade, e
de noite, a última. E cuide-se muito bem desses pensamentos falsos e enga-
nosos que dizem: Espera um pouco, daqui a uma hora vou orar, antes ainda
tenho que resolver isto ou aquilo. Porque com esses pensamentos a gente
passa da oração para os afazeres que prendem e envolvem a gente a ponto de
não mais sair oração o dia inteiro.
1. O que este verso da Bíblia nos diz sobre Deus? Com essa pergunta, Lu-
tero está buscando ensinos teológicos; princípios fundamentais que são im-
2. A pergunta seguinte que Lutero faz é: Pelo que devo ser agradecido? Que
dádiva Deus está me concedendo agora? O primeiro significado do verso
em si. O reformador procura passar muito tempo tentando responder essa
pergunta porque os céus estão abertos àqueles que são agradecidos.
3. Então se segue uma pergunta introspectiva: Pelo que devo pedir perdão?
Com que frequência eu me esqueço de agradecer a Deus por Suas dádivas?
A oração inclui uma abertura para a correção de Deus. Confessar nossos
erros e receber o perdão de nossas culpas e pecados são importantes aqui.
4. Como a última das quatro formas básicas de oração, Lutero fala de nossas
petições. Pelo que devo pedir? Este é o ponto onde falamos com Deus
a respeito de tudo o que temos no coração. Por exemplo, meus anseios e
desejos, ou um pedido para que Deus intervenha de forma concreta.
Para Lutero, essas quatro perguntas serviam como boa ferramenta para a
oração. Assim se estabelece um diálogo: ele ouve e Deus responde. Assim sen-
do, tudo o que o perturba ou impulsiona pode ser trazido a Deus em oração;
e, desta forma, a oração não é apenas em uma direção, mas um diálogo real,
uma conversa com Deus. Aqueles que oram, esperam uma resposta. Essa é a
verdadeira fé em ação.
Martinho Lutero destaca que o próprio Deus disse que a oração é uma parte
essencial da fé. Deus nos ordenou orar; mais do que isso, Ele prometeu responder
as nossas orações. Ele até mesmo nos deu um exemplo de como orar, por meio de
Seu Filho, Jesus Cristo: a Oração do Pai Nosso. Aqueles que reivindicam essas
promessas não serão desapontados.
Imagine que você faz parte de uma família maravilhosa em que todos vivem
juntos. Sua família consiste de você e de seus pais, de seu irmão e irmã, de seu
cônjuge, se casado, de seus filhos e talvez também de seus avós, todos vivendo
na mesma casa. Mas... vocês não conversam entre si. Ninguém tem nada a dizer
um ao outro; vocês apenas ficam no seu canto, ligados em seus smartphones. A
cozinha é o único lugar onde vocês podem se deparar rapidamente um com o
outro. Porém, no demais, todos apenas seguem seu caminho. Essa realmente é
uma família maravilhosa? Certamente, não.
É um descuido fatal iniciar o dia sem falar com o Criador e buscar forças para
enfrentar o dia. Ellen White escreve: “E se o Salvador dos homens, o Filho de
Deus, sentia a necessidade de orar, quanto mais devemos nós, débeis e pecaminosos
mortais que somos, sentir a necessidade de fervente e constante oração!” (Caminho
a Cristo, p. 93). A oração é uma forma de mostrar quem é o centro de nossa vida.
Mediante a oração, reconhecemos o poder de Deus e fazemos petições apenas no
nome de Jesus! Oh, que nome! Que amigo temos em Jesus! “Ele existe antes de
tudo o que há, e nele todas as coisas subsistem” (Colossenses 1:17). Jesus é o centro
de nossa vida. Jesus é o Evangelho. Por meio dEle todas as coisas vieram à existên-
cia. Por isso, Jesus está pronto a ser contatado através da oração.
Nosso legado: “Deus, o Filho Eterno, encarnou-se como Jesus Cristo. Por meio
dele foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação
da humanidade e julgado o mundo. Sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele se
tornou também verdadeiramente humano, Jesus, o Cristo. Foi concebido do Espírito
Santo e nasceu da virgem Maria. Viveu e experimentou a tentação como ser humano,
mas exemplificou perfeitamente a justiça e o amor de Deus. Por seus milagres ma-
nifestou o poder de Deus e atestou que era o Messias prometido por Deus. Sofreu e
morreu voluntariamente na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado
dentre os mortos e ascendeu ao Céu para ministrar no santuário celestial em nosso
favor. Virá outra vez, em glória, para o livramento final de seu povo e a restauração de
todas as coisas (Is 53:4-6; Dn 9:25-27; Lc 1:35; Jo 1:1-3, 14; 5:22; 10:30; 14:1-3, 9, 13;
Rm 6:23; 1Co 15:3, 4; 2Co 3:18; 5:17-19; Fp 2:5-11; Cl 1:15-19; Hb 2:9-18; 8:1, 2).2
“E se esse meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e
buscar a minha face, e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei,
perdoarei o seu pecado e seus erros e curarei a sua terra”. E então acrescenta:
“De hoje em diante os meus olhos estarão observando e os meus ouvidos
atentos às orações que serão realizadas neste lugar” (2 Crônicas 7:14-15).
De fato, o Senhor está dizendo: “Quero curá-lo e perdoá-lo, mas estou
aguardando que você se humilhe e ore”.
__________________________
1[Extraído de: http://www.monergismo.com/textos/livros/como-orar_lutero.pdf ]
2Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia – 4. O
Filho”, p. 167
Quem sou eu? Meu nome e o número de minha identificação estão no meu
passaporte. É claro, o passaporte também contém uma foto minha. O nome foi dado
por meus pais, o número de identificação foi determinado pelas autoridades. Nas
compras on-line ou nas redes sociais, eu posso decidir meu nome de usuário. Posso
escolher livremente e também acessar a conta com uma senha de minha escolha. En-
tão, sou quem eu desejo ser; bem-sucedido e forte, inteligente e invencível, atraente
e interessante. Mas de fato quem sou eu? É o eu que eu gostaria de ser, aquele com
quem sonho ser, enquanto suspiro observando os outros que parecem ter tudo o que
eu sonho ter? Ou sou a pessoa da qual estou sempre fugindo? Aquela que me faz ficar
exacerbado, porque subitamente não consigo me reconhecer em tudo o que penso
ou faço? O que quer que façamos, essas perguntas nos acompanham por toda a vida.
Lutero via a igreja como um lugar onde as pessoas eram igualmente amadas
a aceitas por Deus, independentemente de sua posição social. Não era necessário
que você viesse de uma família influente, nem educada ou rica para fazer a dife-
Essa liberdade era algo que Lutero havia experimentado. Na verdade, seu
nome de batismo foi “Martin Luder”. Porém, no alemão, o último nome não
soava bem: pelo contrário, designava alguém de reputação muito questionável.
É por isso que, seguindo o costume da época, Lutero posteriormente passou a
usar outro nome. Por volta de 1512, ele começou a se chamar de “Eleutherios”.
Originalmente, a palavra vem do grego, a língua do Novo Testamento, e significa
“aquele que é livre”. Posteriormente, passou a usar a forma abreviada, chaman-
do-se de “Luther” (Lutero). Esse novo nome era um indício de sua nova vida
com Cristo. Ele fora libertado, havia experimentado o Evangelho em sua vida e
buscava a companhia de outros que passaram pela mesma experiência.
Alguma vez você encontrou alguém que de imediato você soube que era cris-
tão? Bem, isso se deve ao fato de que a verdadeira unidade cristã se baseia no
princípio da nova vida em Cristo. Ele se baseia no que não se pode ver, no corpo
espiritual de Cristo, formado de crentes, não uma denominação, mas todos os
crentes no mundo.
No texto acima, vemos Jesus dizendo a Nicodemos que ele deveria nascer de
novo. O Espírito Santo é o agente desse novo nascimento. Sem o Espírito Santo
não podemos pertencer a Cristo (ver Romanos 8:9). É o chamado de Deus que
nos une em um corpo através de um Espírito.
A igreja é o lugar onde podemos sentir, de forma especial, que Jesus está ao
nosso lado. Estou certo de que você também já teve seu coração profundamente
tocado por um hino, por um sermão, por uma discussão na Escola Sabatina ou,
simplesmente, por estar na companhia de outros membros da igreja. Nesses mo-
mentos, parece que Jesus estava ali entre vocês. Foi exatamente isso que Ele preten-
dia quando fundou a igreja. Seus discípulos também passaram por essa experiência.
Talvez você diga: esse é o meu sonho, mas na igreja minha experiência é muito
diferente. Há disputas e lutas por influência, poder e cargos oficiais. Sinto que as
pessoas não me levam a sério, nem os meus questionamentos. Desejo muito experi-
mentar a amizade com Jesus, mas sinto tão pouco desse amor na igreja. Infelizmente,
algumas vezes isso é verdade. E então é como dirigir um carro com o freio de mão
puxado. Se você ainda não passou por isso, pode tentar e ver como é. Se o freio não
for liberado, será difícil avançar com o veículo. Você sente que algo o está segurando.
Em algum momento os pneus começam a soltar fumaça e você sente um cheiro acre.
Como você detecta o problema? As rodas não giram livremente e o resultado é que o
funcionamento perfeito do carro se torna nada mais do que um enorme peso.
Tendo dito essas palavras aos seus discípulos, Jesus levantou seus olhos
para o céu e orou: “Pai, é chegada a hora. Glorifica o teu Filho, para que o
teu Filho te glorifique, assim como lhe outorgaste autoridade sobre toda
a carne, para que conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida
eterna é esta: que te conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus
Cristo, a quem enviaste. [...] para que todos sejam um, Pai, como Tu estás
em mim e Eu em Ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo
creia que Tu me enviaste. Eu lhes tenho transferido a glória que me tens
dado, para que sejam um, como nós o somos” ( João 17:1-3, 21-22).
Paulo nos lembra de que é o Senhor que prepara nosso coração para respon-
der ao evangelho com a fé que salva. Consideremos dois textos bíblicos:
Pois Ele nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude
das nossas obras, mas em função da sua própria determinação e graça.
Esta graça nos foi outorgada em Cristo Jesus desde os tempos eternos - (2
Timóteo 1:9).
Uma das mulheres que nos ouviam era temente a Deus e chamava-se
Lídia, vendedora de tecido de púrpura, da cidade de Tiatira. E aconteceu
que o Senhor lhe abriu o coração para acolher a mensagem pregada por
Paulo - (Atos 16:14).
NOSSO LEGADO
1. Como você pode promover a unidade em seu lar, casamento, família, igre-
ja, comunidade, escola, etc.?
2. Analise a si mesmo e peça a Deus para lhe revelar o que você necessita
fazer para ajudar a promover a unidade em todas as situações.
Jesus orou para que você fosse unido com Ele assim como Ele é unido com o
Pai. Leia João 17:20-26:
Não oro somente por estes discípulos, mas igualmente por aqueles que
vierem a crer em mim, por intermédio da mensagem deles, para que todos
sejam um, Pai, como Tu estás em mim e Eu em Ti. Que eles também
estejam em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste. Eu lhes
tenho transferido a glória que me tens dado, para que sejam um, como
nós o somos: Eu neles e Tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados
na unidade, para que o mundo conheça que Tu me enviaste e os amaste,
como também amaste a mim. Pai, eu desejo que os que me deste estejam
comigo onde Eu estou e contemplem a minha glória, a glória que me
outorgaste porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o
mundo não te tem conhecido; Eu, porém, te conheci, assim como estes
entenderam que Tu me enviaste. Eu lhes dei a conhecer o teu Nome e
ainda continuarei a revelá-lo, a fim de que o amor com que me amaste
esteja neles, e Eu neles esteja.
__________________________
1
[Extraído de: https://books.google.com.br/books?id=lShtOrSi7lYC&pg=PA157&lp-
g=PA157&dq].
2
Hinário Adventista. (1996). Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
3
Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia – 12. A
Igreja”, p. 170.
JUNTO A JESUS
Lutero viveu esses sentimentos de rejeição quando era monge. Ele sentia como
se Deus estivesse jogando um jogo cruel com ele. Como esse Deus pode chamar a Si
mesmo de Deus de amor? O preço que exige por esse amor é muito alto e não há quem possa
pagá-lo: Não posso guardar os mandamentos de Deus. Eu tento, mas fracasso repetidas
vezes e assim sou condenado a permanecer no pecado. Estou atemorizado.
Lutero tinha um grande sonho. Ele era tão entusiasta a respeito das boas
novas do Evangelho que acreditava que as outras pessoas sentiriam o mesmo ao
Mas o que ele agora experimentava era, infelizmente, muito diferente. Depois
que as primeiras igrejas protestantes foram fundadas, as políticas do império
começaram a determinar o rumo dos eventos. O imperador e o papa queriam
pôr esse jovem herege em seu devido lugar. Mas o Príncipe Frederico, o Sábio,
colocou-o sob sua proteção. Visto que o príncipe era um dos três representantes
seculares mais importantes do Sacro Império Romano-Germânico, a igreja de
Roma e o papa sempre tinham que mostrar a devida consideração ao Príncipe
Frederico nas assembleias imperiais. Mas as tensões políticas permaneciam. Nes-
sa fase, a celebração da Santa Ceia, dos dois tipos, se tornou um dos símbolos
mais importantes do movimento da reforma. Sempre que a nobreza, os cidadãos
comuns e os ex-sacerdotes celebravam a Ceia do Senhor juntos, novas igrejas
eram formadas. Esses eram lugares onde se podia entrar na presença de Jesus.
Lutero, o reformador, queria estar perto de Jesus na Ceia do Senhor, e também
confirmar que o caminho para a Reforma no qual ele embarcara era o correto.
Para Lutero era importante que na igreja da Reforma não houvessem tantos
sacramentos praticados como o eram praticados na antiga Igreja Católica. Ele
ensinava que apenas os rituais simbólicos ordenados pelo próprio Cristo e para
os quais a Palavra de Deus continha palavras explícitas de instituição proferidas
pelo próprio Jesus, deveriam ser obrigatórias para a igreja.
Na Ceia do Senhor, sentimos nosso Salvador Jesus Cristo de forma muito especial.
Em um ato solene, lemos as palavras que o próprio Jesus proferiu e que estão registradas
em Lucas 22:19-20: “fazei isto em memória de mim”. Não se trata de um conceito ou
ensino do qual você pode ter opiniões diferentes. É uma ordem muito específica de
Jesus. Então, o pão e o vinho são distribuídos entre nós, assim como Jesus nos disse
para fazer. Ao provarmos o pão e o vinho, experimentamos a proximidade com Jesus
que de outra forma raramente é alcançada. Pode-se quase dizer que na Ceia do Senhor
sentimos Jesus com todos os cinco sentidos – ou seja, com parte de nosso ser.
NOSSO LEGADO
3. Com base na advertência de Paulo abaixo, qual deveria ser sua atitude
para com a Ceia do Senhor?
A Ceia do Senhor nos ajuda a olhar para cima e para o nosso interior. Como
isso funciona para você? Ao refletir em sua vida entre uma Santa Ceia e outra,
você vê crescimento ou se sente desanimado?
__________________________
1
[Extraído de: http://www.verdadeonline.net/textos/nisto-cremos-adventista.pdf., p. 274].
2
Seventh-day Adventists believe: A Biblical exposition of fundamental doctrines. (2005). Silver
Spring, MD: Ministerial Association, General Conference of Seventh-day Adventists, 229.
3
[Extraído de: http://www.verdadeonline.net/textos/nisto-cremos-adventista.pdf., p. 271].
4
[Extraído de: http://www.verdadeonline.net/textos/nisto-cremos-adventista.pdf., p. 274].
5
[Extraído de: http://www.verdadeonline.net/textos/nisto-cremos-adventista.pdf., p. 274].
6
Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia – 16. A
Ceia do Senhor”, p. 171, 172.
Na Idade Média, esse era um símbolo do “poder das chaves” dadas a Pedro.
Conforme Mateus 16:19, acreditava-se que a chave que garantia o perdão e,
portanto, a entrada no Reino de Deus, tinha sido dada a Pedro e aos papas e que
O pintor também destaca essa diferença com as cores. A cor amarela era con-
siderada a cor de Judas, que é também como Cranach o pintou na cena do painel
do meio, a cor dos hereges e pecadores. E aqui o nobre com sobrancelhas escuras
também está usando uma roupa interior amarela. No íntimo, ele segue cheio do
pecado. Não experimenta a alegria e a libertação dadas pelo perdão. E, por fim,
ele até mesmo deixa a igreja que poderia ajudá-lo a encontrar um novo começo.
Lutero sabia que temos que lutar com o pecado todos os dias. E mesmo se ti-
véssemos vivido com Jesus por muitos anos, ninguém pode dizer aqui e agora que
o pecado não mais exerceria influência em sua vida. E mesmo se tivéssemos vivi-
Caros filhinhos, estas palavras vos escrevo para que não pequeis. Se, entretan-
to, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a
propiciação pelos nossos pecados e não somente por nossas ofensas pessoais,
mas pelos pecados de todo o mundo. Em Cristo e separados do mundo.
Se não me for permitido crer que Deus, através de Cristo, perdoa meus erros
pelos quais me arrependo diariamente, então toda minha esperança se esvai.
Devo entrar em desespero. Mas recuso-me a isso. Não faço como Judas
que se enforcou em uma árvore. Antes, penduro-me ao pescoço ou aos
pés de Cristo, como a mulher pecadora. E embora eu seja pior do que ela,
apego-me firmemente ao meu Senhor.
Então Ele diz ao Pai: “Essa coisa pendurada em mim também deve ter
permissão de entrar. Ainda que seja verdade que ele não guardou e trans-
grediu todos Teus mandamentos. Mas, Pai, ele se apegou a Mim. Para que
serve! Eu morri por ele. Deixa-o entrar”.
Para nós é natural falar de nossos sucessos e do que podemos fazer bem; al-
guns de nós realmente somos especialistas em falar dessa forma e não há proble-
mas. Algumas pessoas são tão boas que suas realizações ficam bem acima da mé-
dia. Elas têm grandes possibilidades de encontrar empregos bem remunerados
e viver uma vida sem muitas preocupações. Ah se fosse fácil assim! A despeito
de todas as apólices de seguro, o dinheiro não pode comprar a garantia de uma
vida feliz, e nenhuma companhia de seguros oferece uma apólice que cubra isso.
Então, o que podemos fazer?
O mesmo se dá com o amor, tudo o que podemos fazer, pela fé, é confiar.
Exige muita coragem admitir nossa culpa e erros. Preferiríamos dar uma inter-
pretação diferente para as coisas. Definitivamente, somos especialistas em inven-
tar desculpas e mentiras inofensivas! Claro, a outra pessoa sempre é a verdadeira
culpada, não nós! Para nós, é tremendamente difícil dizer: “Sim, a culpa é minha,
não dos outros! Sem desculpas!” Sem falar da disposição de corrigir nossos erros,
se possível. Essa é uma das coisas mais difíceis de fazer, mas também uma das
mais belas experiências que se pode ter como filho de Deus.
O rei Davi passou exatamente por essa experiência nos dias do Antigo Tes-
tamento. Ele a descreve no Salmo 32. Vale a pena ler várias vezes esse Salmo,
porque parece descrever nossa vida. “Então eu te confessei o meu pecado e não
escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os
meus pecados” (Salmo 32:5, NTLH). Finalmente, estou livre, nada mais pesa
sobre mim. Então, só nos resta fazer uma coisa: regozijarmo-nos! E todo o Céu
se alegra com cada um de nós que passa por essa experiência.
O sentimento de culpa é real. Ele deve ser contido pelo sentimento de liberdade
em Jesus. Sim, é natural sentir culpa. O verdadeiro arrependimento e o coração con-
trito irão lidar com ele. Ellen White afirma que Jesus levou sobre Si a nossa culpa:
“Sobre Cristo como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos.
Foi contado como transgressor, a fim de que nos redimisse da condenação da lei. A
culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre a alma. [...] Mas agora, com
o terrível peso de culpas que carrega, não pode ver a face reconciliadora do Pai. O
afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, pe-
netrou-Lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo
homem. Tão grande era essa agonia, que Ele mal sentia a dor física” (O Desejado de
Todas as Nações, p. 532).1 A compreensão correta do ministério de Jesus no santuário
celestial ajudará a compreender e descobrir as profundezas do amor de Cristo.
Lutero era movido pelo medo do inferno e da ira de Deus e imaginava que a
vida no monastério iria ajudá-lo a encontrar a salvação.
1. Discuta o impacto que o medo do inferno pode ter sobre seu relaciona-
mento com Deus.
Filhinhos, ninguém vos iluda: quem pratica a justiça é justo, assim como
Ele é justo. Aquele que vive habitualmente no pecado é do Diabo, pois o
Diabo peca desde o princípio. Para isto, o Filho de Deus se manifestou:
para destruir as obras do Diabo. Todo aquele que é nascido de Deus não
se dedica à prática do pecado, porquanto a semente de Deus permanece
nele e ele não pode continuar no pecado, pois é nascido de Deus.
Leia 1 João 3:6: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; toda
pessoa que continua no pecado não o viu, nem tampouco o conheceu”. Qual o
significado desse verso para você?
“Se, com tua boca, confessares que Jesus é Senhor, e creres em teu coração que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo!” (Romanos 10:9).
__________________________
White, E. G. O Desejado de Todas as Nações. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, p. 532.
1
Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia – 24. O
2
Na Europa, no fim da Idade Média, era através do batismo que você se torna-
va parte da sociedade. Se você não fosse batizado, não tinha direitos. Essas pes-
Seu sonho era uma igreja com membros voluntários onde todos tivessem ex-
perimentado pessoalmente o que o evangelho significa em sua vida. Desta forma,
além dos cultos regulares da igreja com toda a igreja, e sermões adicionais em
latim para os cultos e como treinamento para os estudantes, ele também sugeriu
uma “terceira cerimônia”, ou seja, uma terceira forma litúrgica de culto. Sua ideia
era um tipo de grupo de estudo da Bíblia no lar:
Aqueles, porém, que desejarem ser cristãos sinceros e que estão prontos a
professar o Evangelho com as mãos e a boca, devem registrar seus nomes
e se reunirem em alguma casa para orar, ler, batizar e receber o sacramento
e praticar outras obras cristãs. Nesta Ordem, aqueles cuja conduta não é
própria de cristãos pode ser reconhecida, reprovada, reformada, rejeitada
ou excomungada de acordo com a norma de Cristo em Mateus xviii. Aqui
também, a oferta geral dada como esmolas poderia ser imposta sobre os
cristãos, que estivessem dispostos a dar e ser dividida entre os pobres,
segundo o exemplo de São Paulo em 2 Coríntios ix. Aqui não haveria
necessidade de cantoria refinada. Aqui poderíamos ter o batismo e o sa-
cramento de forma breve e simples: e tudo dirigido pela Palavra, pela
oração e pelo amor. Aqui teríamos um bom e breve catecismo a respeito
do Credo, dos Dez Mandamentos e da Ceia do Senhor. Resumindo, se
apena tivermos pessoas que anelem ser cristãos sinceros, a Forma e a Or-
dem logo se estabelecerão por si mesmas.1,2 [Tradução livre]
Martinho Lutero desejava ter uma igreja na qual cada indivíduo vivesse sua fé
sinceramente e servisse aos outros na igreja e na sociedade. Uma igreja a que volun-
tariamente decidissem pertencer e a se unir por profissão de fé. Essa seria realmen-
Mas onde ficam, afinal de contas, a liberdade de escolha e a decisão pessoal pela fé?
O batismo é um sinal exterior de que alguém aceitou Jesus como seu Salva-
dor; é a declaração de sua nova fé em Cristo, confiando em Seu perdão e sendo
batizado. O que quer que você tenha feito na vida e tudo o que o afastou de Deus
agora pertencem ao passado. A Bíblia menciona o batismo como o momento de
identificação com a morte e a ressurreição de Jesus. De forma real, você morre
para sua vida antiga, como pecador, e é ressuscitado para uma nova forma de vida,
mediante o poder do Espírito Santo. Você agora inicia um novo tipo de vida, a
vida do Reino, através do Espírito Santo, que vem agora habitar em você para
transformá-lo, para equipá-lo para o serviço e para habitar em você como seu
permanente Consolador. Você agora deseja que toda sua vida pertença a Jesus.
Apelo: Você está cansado? Sente-se perdido? Deseja uma nova vida em
Jesus? Deseja estudar mais sobre a graça salvadora do Senhor? Deseja arre-
pender-se? Você crê em Jesus? Você não precisa ser perfeito para aceitar Jesus
em sua vida. Não importa o que as pessoas pensam de você. Este é seu dia.
Se você escolher fazer de Jesus o seu Senhor e Salvador, levante a mão, pois
eu quero orar por você.
__________________________
Você se lembra como se sentiu quando teve que esperar por vários meses ou até
mesmo anos por alguma pessoa muito especial? Seus pensamentos seguem fixados
nessa pessoa. Você talvez tenha aproveitado cada oportunidade para manter contato
com ela. Sempre que teve oportunidade, enviou-lhe uma mensagem amável, talvez
até fotos. E caso não tenha sido muito caro, provavelmente conversou por telefone
muitas vezes. Porém, tudo isso só aumentava a vontade e, no íntimo, a alegre expec-
tativa de se verem novamente. Sem dúvida, você fez todo o possível para se aprontar
para o momento do encontro e para torná-lo uma realidade especial! Você não eco-
nomizou e, talvez, comprou as flores mais caras que encontrou e um presente peque-
no e atencioso. Naturalmente, algo que você sabia que a outra pessoa realmente iria
gostar. E então, enquanto aguarda no portão de desembarque no aeroporto, pode-se
ver pela expectativa estampada em seu rosto que há muito amor envolvido.
Visto que o influente pai da igreja, Agostinho, ensinara que o Reino de Deus
já está plenamente manifesto na igreja, a compreensão bíblica da Segunda Vinda
fora fundamentalmente mudada. Não havia nada para ser aguardado, pois o fim
somente traria o juízo de Deus. E isso era algo para ser muito temido. Então cada
aspecto da vida era repleto de medo. Somente nesse contexto é que podemos
começar a entender a preocupação de Martinho Lutero com a questão funda-
mental que deu início à Reforma: Como posso receber a graça de Deus? Por que ele
estava tão preocupado quanto a se Deus o aceitaria? Era o medo de ser rejeitado
por Deus no juízo final. Então, nossa pergunta sobre a compreensão de Marti-
nho Lutero sobre a Segunda Vinda de Jesus está muito perto de ser conectada à
mensagem central da Reforma Protestante.
O Altar da Reforma também faz uma descrição do juízo final. Ele se en-
contra atrás da plataforma. Vemos ali uma cena – um tanto tênue e em cores
pardacentas – descrevendo dois grupos de pessoas na Segunda Vinda de Jesus
(Mateus 25:31-46). À esquerda, estão os salvos. Eles estão com água até o pes-
coço, mas olhando para a serpente levantada – e, portanto, para Jesus Cristo.
Consequentemente, salvos. À direita, estão os perdidos. Eles ainda estão alegres,
animados e atarefados. Há muita ação envolvida, mas todas suas atividades são
desprovidas de significado e propósito. E, se você olhar atentamente, pode quase
imaginar como foi seu último grito. Eles estavam perdidos. Parece como se o
Quase no fim de sua vida, Lutero disse que, quando jovem, tinha um medo
terrível do dia do juízo. Isso foi o que seus pais lhe ensinaram e, de forma geral,
era o que a maioria das pessoas sentia a respeito. É por isso que, mais tarde, como
monge, ele vivia tão ansioso com isso e foi o motivo para tentar tão arduamente
viver sem pecar, pois não queria ser rejeitado no juízo e acabar no inferno ou ter
que sofrer por muito tempo no purgatório. Parece que essa experiência domi-
nante, na qual Deus lhe deu uma nova compreensão da justificação somente pela
graça, também resultou em uma nova perspectiva da Segunda Vinda. Repetidas
vezes, ele falou a respeito da Segunda Vinda, especialmente em seus sermões na-
talinos, mas agora sem quaisquer traços de temor. Pelo contrário, quem quer que
os lessem sentiam profunda alegria em antecipação do maior dia na história do
mundo. Por isso, agora Lutero podia orar: “Venha, querido último dia!” Ao des-
crever o último dia com a palavra “querido”, o toque do medo não mais ressoava
nele. Não necessito temer algo que é tão querido para mim.
Os acontecimentos nessas duas áreas eram sinais tão significativos para Lute-
ro que ele acreditou que estava vivendo os últimos eventos na história do mundo
e que Cristo em breve voltaria. Isso lhe deu ânimo para defender a Reforma e a,
alegremente, aguardar o dia quando todo o sofrimento cessaria.
Mas ele não sucumbiu à tentação de dizer a data exata ou o evento final que
sinalizava a imediata vinda de Cristo. Porém, na cidade de Lochau, apenas alguns
quilômetros de distância de Wittenberg, onde Lutero vivia, um dos colegas de
Lutero, Michael Stifel, calculou que o mundo chegaria ao fim no dia 19 de outubro
de 1533, às oito horas da manhã. Isso fez com que muitas pessoas entrassem em
pânico e Stifel fosse levado preso. Mas Lutero, em resposta a seu colega, escreveu
que os cálculos de Stifel eram apenas uma “pequena tentação” (kleines Anfechtlein)
e que ele preferia aguardar por Jesus sobriamente e não exagerar na antecipação.
Mas, é claro, ele também gostaria de saber quando Jesus finalmente viria. Em
seus últimos anos, Lutero tentou calcular quando a história do mundo chegaria
ao fim. Ele usou um esquema que surgiu no judaísmo primitivo, no qual a histó-
Para elas isso é como estar apaixonado por alguém. Sempre que o tempo e as
circunstâncias permitem, seus pensamentos estão com essa pessoa especial. Su-
bitamente você passa a enxergar o mundo de forma diferente. O que lhe parecia
difícil, agora é fácil, porque você tem uma motivação que não existia antes. Sua
vida agora parece ser tão diferente. É assim que deve ter sido para Lutero quanto
à Segunda Vinda. Quando mais velho ficava, maior era seu alegre anelo pelo
“querido último dia”. Você não precisa esperar envelhecer – comece hoje mesmo,
porque a espera pode ser muito emocionante!
Apelo: Jesus virá em breve. Os tempos em que vivemos nos dizem isso. As
pessoas estão em busca de paz. A alegria da realidade do Segundo Advento é
abundante. Desejo fazer parte daqueles que encontrarão o Senhor nas nuvens.
Você também gostaria de fazer parte?
__________________________
1
Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia – 25. A
Segunda Vinda de Cristo”, p. 176.
ESCRITOR CONTRIBUINTE
Pako Mokgwane é Diretor Associado do Ministério Jovem da Associação
Geral, com ênfase no Ministério para Jovens Adultos.
ESCRITORA CONTRIBUINTE
Maria Manderson é Assistente Editorial no Ministério Jovem da
Associação Geral.