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Jacques-Marie Émile Lacan (Paris, 13 de abril de 1901 — Paris, 9 de

setembro de 1981) foi um psicanalista francês.


Depois dos estudos em Medicina, Lacan se orientou em direção à Psiquiatria e fez
seu doutorado em 1932. Depois de ser analisado por Rudolph Loewenstein, ele passou a
integrar a Sociedade Psicanalítica de Paris (SPP) em 1934, e nesta é eleito membro titular
em 1938. É depois da Segunda Guerra Mundial que seu ensino toma importância. Teve
contato com a psicanálise através do surrealismo e a partir de 1951, opondo-se aos pós-
freudianos que promoveram a Psicologia do Ego, propõe um retorno a Freud.
O aspecto inovador dos seus temas e sua concepção da cura psicanalítica conduziram a
cisões com a SPP e instâncias internacionais. Para isso, utiliza-se
da linguística de Saussure (e posteriormente de Jakobson e Benveniste) e da antropologia
estrutural de Lévi-Strauss, tornando-se importante figura do Estruturalismo.
Posteriormente encaminha-se para a Lógica e para a Topologia. Seu ensino é
primordialmente oral, dando-se através de seminários e conferências.
Jacques Lacan foi um dos grandes interpretes de Freud e deu nascimento a uma corrente
psicanalítica: o lacanismo.
Ao longo de todo seu percurso intelectual Lacan dialogou com o pensamento
filosófico[1] de autores como Immanuel Kant, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Martin
Heidegger, Alexandre Kojève, Alexandre Koyré, Jean-Paul Sartre.[2][3][4]Seu pensamento
influenciou vários filósofos contemporâneos entre os quais Jacques Derrida, Slavoj
Žižek, Alain Badiou.

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