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Manual de Tecnicas de Entrevista e Interrogatorio Policial 1 PDF
Manual de Tecnicas de Entrevista e Interrogatorio Policial 1 PDF
ESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
ACADEMIA DE POLÍCIA – ACADEPOL
CURSO DE FORMAÇÃO DE DELEGADOS
TÉCNICAS
DE
ENTREVISTA
E INTERROGATÓRIO
POLICIAL
2004
TÉCNICAS DE ENTREVISTA E INTERROGATÓRIO
Sucesso.
INTRODUÇÃO
MECANISMOS DA COMUNICAÇÃO
- Falta de Motivação
- Barreiras Psicológicas
- Dificuldades de Linguagem
COMUNICAÇÃO INTERAÇÃO
Bem feita Bem utilizada Associação Colaboração
Entrevista/Interrogatório
bem sucedidos
ENTREVISTA
1- CONCEITO
2 - FINALIDADE DA ENTREVISTA
3 - USO DA ENTREVISTA
4 - TIPOS DE ENTREVISTA
I - Vantagens:
II - Desvantagens:
5 - ESTRUTURA DA ENTREVISTA
I - Preparação
Tanto as testemunhas propriamente ditas quanto qualquer
pessoa que pode cooperar com a polícia devem ser entrevistadas,
sempre que possível, em lugares alheios ao ambiente policial, geralmente
na sua casa ou local de trabalho, onde se sentem mais confortáveis
psicologicamente.
É necessário que o policial se prepare adequadamente
para a entrevista, desenvolvendo um plano de ação. Geralmente, tal
preparação não demanda muito tempo e restringe-se a uma revisão
mental dos detalhes do caso. É importante, porém, que o entrevistador se
familiarize com as informações disponíveis sobre a pessoa a ser
II - Apresentação
A educação e o bom senso sugerem a necessidade de uma
correta apresentação, que deverá indicar o nome do investigador,
autoridade/posição e o propósito da entrevista. A inobservância dessa
regra fará com que o entrevistado pergunte ao entrevistador: “quem é
você e o que deseja?”, invertendo as posições e enfraquecendo, logo de
início, o seu trabalho.
Embora o nome e a posição deixem pouca margem para
flexibilidade, a maneira como o policial se apresenta pode ser
determinante para o sucesso da entrevista. É bom sempre ter em mente
que “você nunca terá uma segunda chance para causar a primeira
impressão”. Se o entrevistador se dirige ao entrevistado em tom de
ameaça, dizendo, por exemplo: “eu fico muito nervoso quando alguém
mente para mim...”, é de se esperar que a pessoa fique ansiosa em
colaborar? Certamente que não. Uma linguagem sem ameaças costuma
oferecer melhores resultados, além de reduzir a ansiedade que
normalmente os policiais despertam nas testemunhas e suspeitos, logo no
primeiro contato. Nenhuma vantagem advém de se colocar a pessoa na
defensiva através do aumento de sua ansiedade pelo uso, tanto de
palavras quanto de tom de voz ameaçadores. Por outro lado, se o
entrevistador oferece uma questão demasiadamente aberta, pode fazer
com que a testemunha em potencial decida ou não cooperar com igual
facilidade. Assim, o entrevistador deve se esforçar para que a recusa se
mostre mais difícil que o ato de cooperar.
Certos policiais desenvolvem uma boa reputação por suas
habilidades em assegurar a cooperação de indivíduos. E os seus colegas
geralmente não entendem como isso pode ocorrer, já que estão todos
teoricamente no mesmo nível. A diferença, em grande parte, se deve
exatamente à forma como se dá o contato inicial com as testemunhas.
• Expressões faciais
Levantar as sobrancelhas, apertar lábios, enrugar o nariz,
etc.
• Postura
Ajustar o corpo para combinar com a postura do corpo do
outro.
• Gestos
Imitar com elegância e sutileza os gestos da outra pessoa.
• Qualidades vocais
Tonalidade, timbre, velocidade, volume, hesitações,
pontuação, etc.
• Palavras processuais
Detectar e utilizar, em sua própria linguagem, os predicados
utilizados pela outra pessoa.
• Frases repetitivas
Utilizar frases repetitivas usadas pela outra pessoa.
• Respiração
Ajustar a respiração para o mesmo ritmo da respiração da
outra pessoa.
• Espelhamento cruzado (mirroring)
IV - Saber Perguntar
V - Saber Ouvir
6 - ENTREVISTA COGNITIVA
Reinstalação do contexto
Trocando a perspectiva
7) CRÍTICA
9- DETECTANDO MENTIRA
Movimento do corpo
Expressões faciais
Sintomas psicológicos
Paralinguagem
Mecanismos de defesa.
INTERROGATÓRIO
1 - CONCEITO
2- ESTRUTURA DO INTERROGATÓRIO
3- CLASSIFICAÇÃO DO INTERROGATÓRIO
- Narração Espontânea
- Interrogatório Inquisitório
a) direto;
b) reconstitutivo;
c) acusatório;
d) cruzado ou de contradição.
Interrogatório Acusatório
♦ O que aconteceu?
♦ Por que isso aconteceu?
♦ Quando isso aconteceu?
♦ Quem estava lá?
♦ O que foi ele fazer lá?
♦ O que aconteceu após a ocorrência?
Técnicas de Entrevista e Interrogatório Policial
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4 - PLANEJAMENTO DO INTERROGATÓRIO
Considerações Iniciais
a) Revista Preliminar
b) Revista do Local
c) Revista Completa
f) Correlacionar dados
g) Plano de Interrogatório
I - Plano Físico
II - Plano Mental
a) O que sabe
b) O que ignora
Detalhes do Interrogatório
- Atitudes e Comportamentos
♦ Não deverá falar mais nada, além daquilo que lhe é dito pelo
investigador.
a) Emotivos
b) Não Emotivos
OBSERVAÇÕES FINAIS