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Derivativo
• Instrumento – contrato ou título – cujo valor
decorre ou deriva de outro ativo real ou
financeiro;
• Proteção de projetos e investimentos por
meio de contratos de futuros;
• Garantia de preço em transações comerciais;
• Componentes: objeto de negociação,
quantidade, qualidade, data de vencimento,
local de entrega, preços e padronização.
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Mercado de Derivativos
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Contratos futuro e a termo
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Contrato a Termo
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Contrato a Termo
Pt Ptermo
Vc
(1 it ) t
• Em que:
– Vc é o valor de mercado da posição comprada da operação a
termo;
– Pt é o preço a termo na data da avaliação para as operações
que tenham o mesmo vencimento do contrato inicial;
– Ptermo é o preço a termo ao qual a operação foi contratada;
– it é a taxa de juros até o vencimento por unidade de tempo do
prazo t;
– t prazo de tempo até a data de vencimento do contrato a
termo.
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Resultados de operações a termo
Comprado
Lucro / Prejuízo
a termo
Lucro
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Contrato a Termo
Ptermo Pt
Vv
(1 it ) t
• Em que:
– Vv é o valor de mercado da posição vendida da operação a
termo;
– Pt é o preço a termo na data da avaliação para as operações
que tenham o mesmo vencimento do contrato inicial;
– Ptermo é o preço a termo ao qual a operação foi contratada;
– it é a taxa de juros até o vencimento por unidade de tempo do
prazo t;
– t prazo de tempo até a data de vencimento do contrato a
termo.
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Resultados de operações a termo
Lucro / Prejuízo
Lucro
Ptermo
Preço no Vencimento
Prejuízo
Vendido
a termo
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Futuros
• Os contratos de futuros são semelhantes aos
contratos a termo, porém as operações nos
mercados de futuros são realizadas em bolsas.
• Assim, realizada uma operação, o contrato de futuros
pode ser transferido a terceiros, não ficando restrito
às partes como no contrato a termo.
• Portanto, o que diferencia um contrato de futuros é a
sua possibilidade de ser transferido entre os agentes
do mercado financeiro.
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Futuros
• Posições compradas e vendidas podem ser
encerradas antes do vencimento por meio de
operações contrárias (liquidação a posição) por parte
dos compradores ou dos vendedores.
• Nas negociações a futuro o ativo-objeto deve ser
padronizado quanto à qualidade (tipo, marca, teor de
pureza), ao peso (quando for o caso), ao local de
entrega, entre outras características.
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Operações em Bolsas
• Mecanismos de garantia;
• Liquidação financeira e física das operações;
• Taxas de corretagem;
• Custódia;
• Entrega de ativos.
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Operações em Bolsas
• Taxas de corretagem: o custo de corretagem das
operações com derivativos é formado por um valor
fixo somado a um valor variável, conforme o volume
e o total de operações realizadas no mesmo dia;
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Mecanismos de garantia
• Utilizados nas bolsas para tornar as
transações menos vulneráveis à
inadimplência dos participantes do mercado:
– Financeiros:
• Margem inicial depositada por investidores com posições
em aberto, seja comprada ou vendida, solicitada por
corretora;
• Margem de garantia adicional que é depositada por
investidores em situações de extrema volatilidade, seja
em posição comprada ou vendida solicitada pela BM&F;
• Ajuste diário: comparação, ao final do dia, entre os
valores das posições de cada investidor, entre o preço
de abertura e de fechamento dos papéis no mercado –
ganhos aferidos pelo recebimento de ajustes e perdas
compensadas por margens de garantia depositadas.
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Mecanismos de garantia
– Institucionais:
• Bolsas: assumem o papel de contraparte das posições
realizadas – responsabilidade pela liquidação das
operações;
• Membros de Compensação (MC): responsáveis pela
liquidação das operações na bolsa, efetuam as
aquisições e cauções na BM&F, devem manter capital
de giro mínimo definido pela clearing e manter depósito
de garantia no Fundo de Liquidação de Operações para
cumprir os limites impostos às posições de sua
responsabilidade;
• Corretoras de Mercadorias: responsáveis, junto aos
membros de compensação, pelas operações que
executam, desde o registro até a liquidação final –
representam seus clientes nos mercados.
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Liquidação Financeira e Física de Operações
• Atividades efetivadas no encerramento das operações
realizadas em bolsa.
– Entrega do produto: trata-se da liquidação física de
uma operação com derivativos observadas as regras
estabelecidas pela bolsa;
– Liquidação financeira ou por diferença: forma de
liquidação que não necessita da entrega do produto
negociado – utilizado em operações com índices e em
direitos e obrigações com preços futuros;
– Reversão da operação antes do vencimento:
possibilidade de reverter ou encerrar uma transação
antes do seu vencimento contratual.
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Relação entre contratos futuros e a termo
Valor do contrato a
Preço a
Ativo S termo com preço
termo/futuro
de entrega K
Não apresenta
S – Ke-r(T-t) Ser(T-t)
rendimento
Tem rendimento
conhecido com S – I – Ke-r(T-t) (S – I)er(T-t)
valor presente, I
Distribui um
dividendo Se-q(T-t) – Ke-r(T-t) Se(r-q)(T-t)
conhecido, q
Fonte: Hull (1997)
Obs.: Resumo dos resultados para um contrato sobre um ativo com preço S e vencimento T, quando
a taxa de juros livre de risco, para um período de T, anos é r.
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– Futuros –
Operações de Hedge
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Operações de Hedge
• As operações com futuros apresentam relação com o
mercado à vista (spot);
• Observa-se que as cotações nos mercados à vista e
futuros guardam forte correlação ao longo do tempo.
• Tem-se a possibilidade bastante interessante para os
hedgers de não terem de seguir estritamente aquela
relação 1/1 entre valores a serem hedgeados e
valores contratados em futuros.
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Operações de Hedge
• Tal relação pode ser determinada a partir do
entendimento de que há um índice ótimo que
indicaria o total de contratos futuros vendidos
necessários para “hedgear” uma posição
comprada em ativos.
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Operações de Hedge
Podemos conduzir esse raciocínio a partir das variáveis definidas a seguir:
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Operações de Hedge
Continuando, temos que a mudança no valor da posição do hedger, durante a
vida do hedge, será:
S h F
v S2 h 2 F2 2 h S , F S F
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Operações de Hedge
Derivando v em relação ao índice ótimo de hedge, h , e igualando a zero,
temos:
v
2 h F2 2 S , F S F 0
h
Seguindo:
2 S ,F S F
h
2 F2
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Operações de Hedge
Simplificando termos, finalizamos com:
S
h S ,F
F
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Cotação (BRL/USD)
2,18
2,20
2,22
2,24
2,26
2,28
2,30
2,32
31/07/2014
01/08/2014
02/08/2014
03/08/2014
04/08/2014
05/08/2014
06/08/2014
07/08/2014
08/08/2014
09/08/2014
10/08/2014
11/08/2014
12/08/2014
13/08/2014
14/08/2014
Dias Úteis
15/08/2014
16/08/2014
17/08/2014
18/08/2014
19/08/2014
20/08/2014
21/08/2014
22/08/2014
Operações de Hedge
23/08/2014
24/08/2014
25/08/2014
26/08/2014
27/08/2014
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Spot
Futuro
Opções
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Características das opções
• Trata-se de um contrato em que o lançador (emissor) da
opção tem a obrigação de liquidá-lo por um preço
predeterminado.
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Características das opções
• Tipos de opção:
– Call – opção de compra; e
– Put – opção de venda.
• Características:
– Balcão ou bolsa;
– Americana: exercício pode ocorrer até a data de exercício; e
– Européia: exercício somente pode ocorrer na data de exercício.
• Posição:
• Short: vendida; e
• Long: comprada.
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Representação Gráfica
Resultado (u.m.)
Preço de Exercício
Preço do Ativo-Objeto
Prêmio da
opção
Equivalência
Resultado (u.m.)
Preço de Exercício
Prêmio da
opção
Preço do Ativo-Objeto
Equivalência
Resultado (u.m.)
Preço de Exercício
Preço do Ativo-Objeto
Prêmio da
opção
Equivalência
Resultado (u.m.)
Preço de Exercício
Prêmio da
opção
Preço do Ativo-Objeto
Equivalência
Estratégia
Prêmio da
opção
Preço do Ativo-Objeto
Equivalência Opção
Ação
Equivalência Opção
Preço do Ativo-Objeto
Prêmio da
opção
Estratégia
Ação
Preço de Exercício
Estratégia
Preço do Ativo-Objeto
Prêmio da
opção Opção
Preço de Exercício
Prêmio da Opção
opção
Preço do Ativo-Objeto
Equivalência Estratégia
Ação
ST ≤ X1 0 0 0
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Spreads
Spread de Baixa: Expectativa de baixa no preço da ação (ST)
ST ≤ X1 0 0 0
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Spreads
Spread de Borboleta: Expectativa de estabilidade no preço da ação (ST)
ST ≤ X1 0 0 0 0
X1 < ST ≤ X2 ST - X1 0 0 ST - X1
X2 < ST ≤ X3 ST - X1 0 -2(ST - X2) X3 - ST
ST > X3 ST - X1 ST - X3 -2(ST - X2) 0
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Spreads
Spread de Calendário: Opções com exercício em datas diferentes
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Combinações
Straddle: Expectativa de variação no preço da ação (ST)
ST > X ST - X 0 ST - X
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Combinações
Strip: Expectativa de variação e tendência de baixa no preço da ação (ST)
Strap: Expectativa de variação e tendência de alta no preço da ação (ST)
X
ST
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Combinações
Strangles: Expectativa de variação expressiva no preço da ação (ST)
X1 < ST < X2 0 0 0
ST ≥ X2 ST - X2 0 ST - X2
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Modelo Binomial
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Introdução
• Em finanças, o modelo de opções binomial
fornece um método numérico generalizável
para a avaliação de opções.
• O modelo difere de outros modelos de
precificação de opção, em que ele usa um
“tempo discreto”
• Assim, trata-se de um modelo do preço para o
derivativo variando ao longo de momentos
discretos no tempo.
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Introdução
• Tal modelo é capaz de lidar com uma variedade de
condições em que outros modelos não podem ser
aplicadas.
• Essencialmente, a avaliação opção é realizada por
meio da aplicação da hipótese de neutralidade de
risco sobre a vida da opção, como o preço do ativo-
subjacente evolui.
• O modelo Binomial foi primeiramente proposto por
Cox, Ross e Rubinstein (1979).
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O modelo
• O modelo de precificação binomial usa um
“quadro de tempo discreto” para rastrear a
evolução da variável-chave da opção
subjacente.
• Esse rastreamento do preço é realizado por
meio de uma malha binomial (árvore), para
um determinado número de passos de tempo
entre a data de vencimento da opção e a
avaliação.
50
51
O modelo
• Cada nó na árvore, representa um preço possível do
ativo-subjacente, em um determinado ponto no
tempo.
• Esta evolução dos preços é a base para a avaliação de
opções.
• O processo de avaliação é iterativo, a partir de cada
nó final, é realizada a avaliação para um passo atrás
por meio da árvore.
• Esse procedimento é repetido até o primeiro nó
(data da avaliação), onde o resultado calculado é o
valor da opção.
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Procedimento de avaliação
• Seguindo a descrição anterior, a avaliação de
opções usando este método é um processo de
três passos:
– Geração de árvore de preço;
– Cálculo do valor da opção em cada nó final; e
– O cálculo progressivo do valor da opção em cada
nó anterior; o valor no primeiro nó é o valor da
opção.
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A árvore binomial
• A árvore de preços é produzida para um
intervalo de tempo à frente, ou seja n
períodos até o vencimento, a partir da data de
avaliação para a expiração.
• A cada passo, ou seja, unidade de tempo
discreto, presume-se que o ativo-subjacente
irá mover para cima ou para baixo por um
fator específico – u ou d.
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Trajetória dos Preços
• Cox, Ross e Rubinstein (1979) mostraram que para se
determinar o valor exato de uma opção de compra
(C) é necessário e suficiente que se tenha:
– Preço de exercício (X);
– Preço do ativo subjacente (S);
– Média dos movimentos de subida (u) e de descida (d) no
preço do ativo-subjacente;
– Taxa de juros (r = 1+ rf), sendo rf a taxa livre de risco.
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Trajetória dos Preços
• O modelo binomial assume que:
– O preço do ativo segue um processo multiplicativo binomial em
períodos discretos. Assim, para cada período, o ativo (representado
por uma ação no momento do desenvolvimento do modelo) pode
assumir somente dois valores distintos no tempo. Estes movimentos
são descritos como ascendente e descendente pelo fato de
representarem um valor maior e outro menor que o anterior;
– A taxa de juros é constante;
– Pode-se emprestar ou tomar emprestado a esta mesma taxa livre de
risco.
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Trajetória dos Preços
• Supondo-se que o preço do ativo no tempo t seja S; no tempo
t+1, a opção valerá uS, com probabilidade q ou dS com
probabilidade (1-q).
• Os valores de u e d representam as taxas de retorno se o ativo
move para cima ou para baixo respectivamente.
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Preço da Opção
• Para valorar uma opção de compra, C, sobre este
ativo, Cup e Cd representam o valor da opção ao final
de um período, quando o preço do ativo é uS e dS,
respectivamente. Sendo X o preço de exercício da
opção, os possíveis valores para a opção serão:
Cup = Max [uS – X, 0]
Cd = Max [dS – X, 0]
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Trajetória dos Preços
1-q
Cd = Max [dS – X, 0]
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Probabilidades Neutras ao Risco
• Segundo Cox, Ross e Rubinstein (1979), as probabilidades
objetivas (q e 1 – q) são substituídas por probabilidades
intrínsecas ao movimento ascendente e descendente do
modelo binomial (p e 1 – p), denominadas de probabilidades
neutras ao risco. Estas podem ser definidas da seguinte
maneira:
𝑟−𝑑 𝑢−𝑟
𝑝= e 1−𝑝 =
𝑢−𝑑 𝑢−𝑑
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Preço de uma Call
• Cox, Ross e Rubinstein (1979) chegaram à seguinte
equação para calcular o preço de uma opção de
compra (sobre um ativo que não paga dividendos)
um período antes de sua expiração, em termos de S,
X, r, u e d.
𝑝 𝐶𝑢𝑝 + 1 − 𝑝 𝐶𝑑 Ce
rf T
pC
up (1 p )Cd
𝐶= e f d
rT
1 + 𝑟𝑓 p
ud
• Em que rf é a taxa livre de risco.
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Preço de uma Call
• Cox, Ross e Rubinstein (1979) enfatizam as principais
características da relação apresentada nesta
equação:
– A probabilidade objetiva q não aparece na fórmula. Isto significa que
as diferentes visões dos diversos investidores quanto às
probabilidades que acreditam com relação ao movimento de subida
ou descida da ação não influenciarão o valor da opção;
– O valor da opção não depende das atitudes dos investidores em
relação ao risco;
– A única variável aleatória da qual o preço da opção de compra
depende é o preço da própria ação (ou do ativo subjacente à opção).
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Preço de uma Call
• A avaliação de uma opção pelo método binomial, quando existe mais de
um período, é uma extensão direta da fórmula para um período. Assim,
este método pode avaliar situações com grande número de períodos.
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Retorno e Volatilidade
• Outra importante relação apresentada por Cox, Ross e
Rubinstein (1979) foi a estimativa dos valores de u e d, os
quais se baseiam no desvio padrão da taxa de retorno da ação
ou volatilidade do retorno (σ), no intervalo Δt até a expiração.
• De outra maneira, Δt representa o tempo transcorrido entre
mudanças sucessivas no preço do ativo.
• As fórmulas apresentadas por estes autores são:
ue t
d e t
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Precificação de opções financeiras:
modelo de Black & Scholes
Bruno Pérez Ferreira
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Bases do Modelo de Black-Scholes
• ARGUMENTO CENTRAL DE BLACK E SCHOLES: se as opções
estão corretamente precificadas no mercado, não deve ser possível
realizar lucros certos pela criação de portfolios com posições
comprada e vendida nas opções e em seus ativos subjacentes.
• Black e Scholes se baseiam no modelo proposto por Thorp e Kassouf
(1967), que elaboraram uma fórmula para avaliação de warrants, a
qual usaram para cálculo do índice frações de ações em relação a
opções necessárias para criar uma posição de hedge em que se
mantém uma posição comprada em um título e uma vendida no outro.
• Segundo B e S (1973), o que esses autores falharam em pesquisar foi
o fato de que, em equilíbrio, o retorno esperado em tal posição de
hedge deve ser igual ao retorno no ativo sem risco.
• É essa a condição a ser usada para derivar a fórmula de avaliação
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Bases do Modelo de Black-Scholes
• Black e Scholes (1973) assumiram condições ideais de mercado tanto para a
ação quanto para a opção, que são:
• a taxa de juros de curto prazo é conhecida e constante ao longo do tempo;
• o preço da ação segue um caminho aleatório (random walk) em tempo
contínuo com taxa de variância proporcional ao quadrado do preço da
ação(lognormal);
• a ação não paga dividendos ou outras distribuições;
• a opção é européia, isto é, somente pode ser exercida na data de
vencimento;
• não há custos de transação na compra e na venda da ação ou da opção;
• é possível tomar emprestada qualquer fração do preço de um título para
comprá-lo a taxa de juros de curto prazo;
• não há penalidades para a venda a descoberto.
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Bases do Modelo de Black-Scholes
• Black e Scholes (1973) deduziram que sob essas condições
seria possível formar uma posição de hedge livre de risco, a
qual consiste em uma posição comprada na ação e uma
posição vendida na opção de compra européia dessa ação.
• Denotando w(x,t) como o valor da opção em função do preço
da ação x e do tempo t, o número de opções (C) que devem
ser vendidas contra uma fração de ação (S) comprada é:
1 1 1
(1)
w( x, t ) C
S
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CARACTERIZAÇÃO DO MODELO BLACK & SCHOLES
(Precificação de Derivativos)
O modelo Black & Scholes pode ser caracterizado por ...
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CARACTERIZAÇÃO DO MODELO BLACK & SCHOLES
(Precificação de Derivativos)
O preço de Black & Scholes é sensível às Mudanças no Preço da Ação
(coef. Δ) …
C S N d 1 K e r T t N d 2
71
ST
CARACTERIZAÇÃO DO MODELO BLACK & SCHOLES
(Precificação de Derivativos)
C SN d1
r K e r T t N d 2
t 2 T t
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Black & Scholes
Dado o modelo Black & Scholes para uma Call:
C S N (d1) X N (d 2) e r dt
Em que:
S 2 S 2
ln r dt ln r dt
X 2 X 2
d1 d 2 d1 t t
t t
x2
X 1
N ( x) e 2
2
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Black & Scholes: Sensibilidade
C
Tem-se que: Delta: S
N (d1)
2 C N ' (d1)
Gama: S 2
S dt
C
Vega: S dt N ' (d1)
C S N ' (d1)
Teta: r Xe rdt N (d 2)
dt 2 dt
C
Rô: r
X dt e rdt N (d 2)
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Black & Scholes: Delta
Dada uma variação no PREÇO do ativo subjacente, o preço da
opção de compra deve variar conforme:
C
Delta: S N (d1)
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Black & Scholes: Gama
Dada uma variação na TENDÊNCIA do preço do ativo subjacente, o
preço da opção de compra deve variar conforme:
2 C N ' ( d1)
Gama: S 2
S dt
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Black & Scholes: Vega
Dada uma variação na VOLATILIDADE do preço do ativo subjacente,
o preço da opção de compra deve variar conforme:
C
Vega: S dt N ' (d1)
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Black & Scholes: Teta
Com o passar do TEMPO, redução do prazo até o vencimento, o
preço da opção de compra deve variar conforme:
C S N ' (d1) rdt
Teta: r Xe N (d 2)
dt 2 dt
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Black & Scholes: Rô
Com uma mudança na TAXA DE JUROS, o preço da opção de
compra deve variar conforme:
C
Rô: X dt e rdt
N (d 2)
r
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Black & Scholes: Gregas
Para quatro instrumentos distintos, a neutralidade de uma carteira
a mudanças no preço do ativo subjacente (S), à variação dessa
mudança (S’’) e a volatilidade desse ativo é dada por uma posição
Delta-Gama-Vega neutras:
n1 1 n2 2 n3 3 n 4 4 0
n1 1 n2 2 n3 3 n4 4 0
n1 1 n2 2 n3 3 n4 4 0
n1 n2 n3 n4 1
em que n é a participação percentual do instrumento na carteira.
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Paridade Put-Call
• Seja uma opção de compra (Call) e uma de venda
(Put) com o mesmo exercício K com vencimento para a
mesma data T sobre alguma ação S, que não paga
dividendo.
Ou seja, uma posição comprada numa call e vendida numa put é o mesmo que
estar comprado num contrato a termo remunerado à taxa do livre de risco.
Swaps
84
Swaps: Conceitos
Os swaps são operações financeiras entre dois agentes
econômicos que envolvem a troca de fluxos de caixa
numa data futura predeterminada, tendo como base um
valor principal também predefinido.
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Swaps: Características dos contratos
• Em geral, não é padronizado;
• Não há possibilidade de revenda do contrato;
• É mais freqüentemente negociado em mercados de balcão (e com as
instituições financeiras);
• Embora tenha um vencimento final, podem ser acordados ajustes
intermediários;
• O valor teórico e vencimento da operação são negociados
diretamente entre as partes;
• No caso de instituições financeiras, como apresentam risco de
crédito e risco de mercado, o BACEN exige que todos os swaps
sejam devidamente registrados e controlados pelas tesourarias dos
bancos.
86
Swaps: Características dos contratos
Alguns exemplos de swaps:
87
Swaps: Características dos contratos
Caso inicial, em 03/01/X1:
ATIVO PASSIVO
Dívida 1.000.000
(DI + 2% a.a.)
88
Swap de taxas de juros
Operação montada: A empresa vai ao
mercado e negocia com a empresa Z um
swap: A se compromete a pagar a Z uma
remuneração fixa (20% a.a.), em troca de
receber uma remuneração pós-fixada (DI).
As empresas acordaram que seriam feitos
ajustes ao final de cada ano.
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Swap de taxas de juros
Empresa A se compromete com pagamento de 20% e a
receber DI. Ademais, continua com o compromisso de
pagar DI + 2% a.a.
ATIVO PASSIVO
Dívida 1.000.000
(DI + 2% a.a.)
Swap Swap
1.000.000 1.000.000
(DI) (20%)
90
Swap de taxas de juros
Sem considerar a contratação do swap, a empresa enfrentará os seguintes
desembolsos ao longo dos próximos anos:
91
Swap de taxas de juros
Considerando a contratação do swap, a empresa enfrentará os seguintes
desembolsos ao longo dos próximos anos:
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Swap de taxas de juros
Considerando a contratação do swap, a empresa enfrentará os seguintes
desembolsos ao longo dos próximos anos:
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Swap de taxas de juros
Considerando a contratação do swap, a empresa enfrentará os seguintes
desembolsos ao longo dos próximos anos:
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Swap de taxas de juros
Conclusão: A combinação das duas operações (dívida + swap) resultou
em um fluxo de caixa idêntico ao de uma dívida pré-fixada à taxa de
22% a.a..
Este custo final resulta da soma da taxa pré-fixada do swap (20%) com
o spread da dívida original (2%).
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Swap de taxas de juros
Em termos globais, a empresa desembolsou R$ 660.000
de juros pela dívida assumida juntamente com o swap.
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Swap de taxas de juros
Avaliar o grau de sucesso da operação depois de ocorridos os fatos é
muito fácil.
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Papel do intermediário financeiro
98
Papel do intermediário financeiro
Pré-fixado Pré-fixado
Pós-fixado Pós-fixado
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