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101 Pim Trilho PDF
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TRILHO
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS - FABRICAÇÃO
3. FORMA - DIMENSÃO - FURAÇÃO
4. GABARITOS PARA INSPEÇÃO
4.1. GABARITO SÉRIE ISO – NBR 12387
4.2. GABARITO SÉRIE ALTERNATIVA – NBR 12388
5. TOLERÂNCIAS
6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO
6.1. INSPEÇÃO
6.2. AMOSTRAGEM
6.3. VERIFICAÇÕES
6.4. PROPRIEDADES MECÂNICAS
6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
6.6. MARCAÇÃO DO TRILHO
6.7. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
6.7.1. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – COMPRIMENTO
6.7.2. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – SEÇÃO DO TRILHO
6.7.3. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – ACABAMENTO
6.7.4. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – FURAÇÃO
6.7.5. VERIFICAÇÃO DE MASSA
6.8. VERIFICAÇÃO DE ASPECTO
6.9. VERIFICAÇÃO DE ULTRASSOM
6.10. ENSAIO DE DUREZA
6.11. ENSAIO DE TRAÇÃO E ALONGAMENTO
6.12. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE
6.13. CONDIÇÕES INTERNAS
7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE
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8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE
9. LOCAL DE ENTREGA
10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA
11. GARANTIA
12. ACEITAÇÃO
13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM
13.1. CARGA E DESCARGA
13.2. ESTOCAGEM
14. NORMAS TÉCNICAS ABNT
ANEXO: MODELO DE FICHA DE INSPEÇÃO DE TRILHO
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1. OBJETIVO
Defeito de superfície, em tal número e tal caráter, que possa a ser aplicado em
determinada condição da via;
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Empeno vertical maior que o indicado por flecha central de 1,5% do comprimento do
trilho, ao chegar à prensa; ou
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Tabela 2.2 – Trilho de Aço de qualidade especial - ABNT
Característica Código
Composição Química (%)
Mecânica ABNT
Qualidade
P Cr Nb RT (NBR
C Mn Si S A (%) 9608)
(Máx.) Cromo Nióbio (Mín.)
30 a 40 kg/m 0,55 - 0,68 0,60 – 0,90 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5
40 a 45 kg/m 0,61 – 0,77 0,60 – 0,90 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5
45 a 60 kg/m 0,67 – 0,80 0,70 – 1,00 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5
Acima de
0,69 – 0,82 0,70 – 1,00 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5
60 kg/m
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Tabela 2.4 – Trilho de Aço – UIC
Norma Européia UIC-860-0
Característica
Composição Química (%)
Mecânica
Qualidade
RT
C Mn Si P (Máx.) S (Máx.) A (%)
(Mín.)
Normal 0,37 – 0,60 0,70 – 1,20 0,35 máx. 0,04 – 0,08 0,50 – 0,80 686 - 813 14
A 0,65 – 0,75 0,80 – 1,30 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10
B 0,50 – 0,70 1,30 – 1,70 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10
C 0,45 – 0,65 1,70 – 2,00 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10
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A marcação do trilho é efetuada conforme NBR 12326.
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3. FORMA – DIMENSÃO - FURAÇÃO
O trilho tem as seguintes forma e dimensão conforme a NBR 12320:
PIM-001 – Trilho: 10
Figura 3.3 – Trilho tipo TR 50
PIM-001 – Trilho: 11
Figura 3.4 – Trilho tipo TR 57
PIM-001 – Trilho: 12
Figura 3.5 – Trilho tipo UIC 60
PIM-001 – Trilho: 13
Figura 3.6 – Trilho tipo TR 68
PIM-001 – Trilho: 14
A furação dos trilhos e da respectiva tala de junção é efetuada de acordo com a NBR-
12398, conforme figuras 3.6 a 3.8 e Tabela 3.1:
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Figura 3.9 – Trilho + Tala de Junção de 6 Furos
TR 57 73 88 150 28 28 38 180 65 65
TR 68 79 88 150 28 28 38 180 65 65
OBS 1: O número de furos (0, 2 ou 3) deve ser especificado pelo DNIT, inclusive se é
em uma ou ambas as extremidades do trilho.
OBS 2: O trilho tipo TR 37, quando furado, é com 2 furos. Do TR 45 em diante o trilho,
quando furado, é com 3 furos.
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GAB-I – Gabarito para aferição da Altura do Trilho
PIM-001 – Trilho: 18
GAB-II – Gabarito para aferição da Largura do Trilho
PIM-001 – Trilho: 19
GAB-III – Gabarito para aferição da Forma e Dimensão do Boleto
PIM-001 – Trilho: 20
GAB-IV – Gabarito para aferição da Assimetria do Trilho
PIM-001 – Trilho: 21
GAB-V – Gabarito para aferição da Forma da Superfície de
Ajuste da Tala de Junção
1 TR 37 64,3
2 TR 45 80,2
3 TR 50 83,3
4 TR 57 96,8
5 TR 68 106,4
6 UIC 60 89,5
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GAB-VI – Gabarito para aferição da Furação do Trilho
PIM-001 – Trilho: 23
Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-VI
Dimensão de acordo com a Figura GAB-VI
Tipo do
d – td/c
Trilho e Z W V1 V2 d d + td d – td
Máx. Mín.
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4.2. GABARITO SÉRIE ALTERNATIVA – NBR 12388
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GAB-XI – Gabarito para aferição da Largura do patim e Boleto
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GAB-XII – Gabarito para aferição do Flange do Patim,
Curvatura da Alma e do Boleto
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5. TOLERÂNCIAS
As tolerâncias para as dimensões da seção do trilho são definidas pela NBR 12399 e
estão discriminadas na Tabela 5.1.
Tabela 5.1 – Tolerância dimensional para a seção de trilho
Gabarito Série
Tipo do
Dimensão Tolerância ISO Alternativa
Trilho
NBR 12387 NBR 12388
Até TR 57 ± 0,7
Altura (H) GAB-I GAB-X
TR 68 ± 0,8
Até TR 57 ± 0,5
Largura do Boleto (C) GAB-III GAB-XI
TR 68 ± 0,8
Até TR 50 ± 0,5
Altura da superfície de
TR 57 ± 0,7 GAB-V -
ajuste da Tala de Junção
TR 68 ± 0,8
± 1,0 e –
Espessura da alma Todos - -
0,5
Inclinação do Boleto e do
Todos ± 3,6% GAB-V -
Patim
Na massa será admitida uma variação de + 1% e - 2%. Para esta verificação o peso do
trilho será calculado pelo produto do seu comprimento pelo seu peso nominal (peso
específico de 7,85g/cm³).
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Quanto ao acabamento na esquadria do topo do trilho (retilineidade das extremidades
verificada por meio de régua com 1,50m), tanto na direção vertical quanto na horizontal,
é admitida uma variação de 0,8mm (NBR 11710).
(dimensões em mm)
O trilho pode apresentar uma curvatura máxima, no plano vertical, de 20mm em 12m
de comprimento, quando colocado sobre uma superfície plana, com boleto para cima.
Para vias férreas de grande velocidade, as tolerâncias podem ser objeto de acordo entre
o DNIT e o fabricante.
Os trilhos deverão estar isentos de quaisquer defeitos, internos e externos, prejudiciais à
sua utilização, tais como: fissuras, rebarbas, nós, materiais estranhos, torção, ondulação
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etc. É rigorosamente proibido qualquer processo, a frio ou a quente, utilizado para
encobrir defeitos.
6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO
6.1. INSPEÇÃO
6.2. AMOSTRAGEM
De um dos três primeiros lingotes, de um dos três médios lingotes e de um dos três
últimos lingotes cheios, de cada corrida de aço, é retirada, da extremidade do Trilho A
(topo do lingote), uma amostra de 1,30 m de comprimento mínimo, para os fins de
verificação da composição química e resistência ao choque.
De todos os lingotes, de cada corrida, é retirada uma amostra da extremidade do Trilho
A (topo do lingote), com o mínimo de 200 mm, para fins de verificação das condições
internas.
Da extremidade do último Trilho (base do lingote), de um dos três lingotes do meio de
cada corrida de aço, é retirada uma amostra de 400mm, para fins de verificação dos
limites de resistência e alongamento, dureza Brinell e defeitos internos.
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No caso de corrida contínua, o ensaio de entalhe e fratura é de no mínimo, um para 500
t de aço, e, no máximo, de um para 50 t de aço.
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6.3. VERIFICAÇÕES
Deverão ser executadas, sob a coordenação e acompanhamento do pessoal designado
pelo DNIT, tanto para o aço processado através de lingotamento como através de
corrida contínua, as seguintes verificações:
1. Propriedades Mecânicas;
2. Composição Química;
3. Marcação;
4. Dimensional;
5. Massa;
6. Aspecto;
7. Ultrassom;
8. Dureza;
9. Tração e Alongamento;
10. Resistência ao Choque;
11. Condições Internas.
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6.7. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
Deverá ser feita pelo fabricante a verificação dimensional em 100% dos trilhos e o DNIT
fará a inspeção em uma amostragem de no mínimo 5%.
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Caso um trilho se encontre fora dos limites, o mesmo será rejeitado e serão verificados
todos os trilhos da respectiva corrida.
Na massa será admitida uma variação de + 1% e - 2%.
Para esta verificação o peso do trilho será calculado pelo produto do seu comprimento
(em metros) pelo seu peso nominal (peso específico de 7,85 g/cm3).
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6.9. VERIFICAÇÃO DE ULTRASSOM
A verificação de ultrassom será realizada em 100% dos trilhos.
O trilho deve ser testado com ultrassom quando a temperatura estiver abaixo de 65ºC
para verificar as condições internas. Todo o comprimento do trilho deve ser testado
utilizando um equipamento de teste de ultrassom em linha.
O trilho deve estar livre de superfícies ásperas, ferrugem ou material estranho que
possam interferir na detecção de defeitos através da ultrassonografia.
O nível de sensibilidade, do sistema de teste em linha, deve ser ajustado para detectar
um defeito de no mínimo 2mm de diâmetro em qualquer parte do boleto, no mínimo
1mm de diâmetro na alma e imperfeições longitudinais que ocorram no patim maiores
que 12mm de comprimento e maiores que 1mm de profundidade.
O trilho rejeitado pelo aparelho de ultrassom de linha poderá ser testado novamente por
aparelho manual de ultrassom mantendo-se os mesmos limites.
O aparelho de ultrassom deve ser calibrado a cada intervalo de 8 horas de operação, a
cada mudança de seção, a cada turno ou sempre que indicar mau funcionamento.
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A resistência à tração obtida nos teste e ensaios deverá ser no mínimo igual ou superior
àquela especificada pelo DNIT. O alongamento mínimo de 8%.
Caso os ensaios de tração e/ou alongamento não atendam ao especificado, efetuar-se-
ão dois novos ensaios, com amostras extraídas do pé do mesmo trilho ou do pé de
outros trilhos da base de lingotes da mesma corrida.
Se nos contra-ensaios, conforme acima citado, um dos resultados não atenderem ao
especificado, efetuam-se dois outros novos com amostras extraídas da cabeça das
barras da base do lingote acima referidas; caso um dos resultados não atenda ao
especificado, todas as barras da base dos lingotes da corrida serão rejeitadas.
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7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE
A liberação para embarque dos trilhos dar-se-á após a execução de todas as
verificações, ensaios e contra-ensaios sob a supervisão e fiscalização do DNIT, e a
correspondente emissão de Termo de Liberação de Inspeção.
8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE
Os trilhos deverão ser carregados e transportados em amarrados de modo que cheguem
ao local de entrega em perfeitas condições. O proponente poderá sugerir,
opcionalmente, outro tipo de embalagem, desde que, então, explicite detalhadamente
em sua proposta o tipo de amarrado ou embalagem a ser utilizada, para que o mesmo
possa ser analisado e, se for o caso, aprovado pelo DNIT.
9. LOCAL DE ENTREGA
O local de entrega é o estipulado pelo DNIT no Contrato de fornecimento.
11. GARANTIA
Todas as barras de trilho serão garantidas individualmente até, no mínimo, 31 de
dezembro do ano N+5, sendo o ano marcado na barra, contra todo e qualquer defeito
imputável à sua fabricação e não detectado pelo DNIT no recebimento.
Se durante a garantia alguma barra de trilho romper ou apresentar defeito de fabricação,
pela qual seja retirada do serviço, será colocado à disposição do fabricante mediante
notificação por escrito para fins de verificação.
Caso não haja acordo entre o DNIT e o fabricante, prevalecerá o parecer emitido por
instituição governamental ou privado de teste do material, escolhida de comum acordo
entre as partes.
O DNIT poderá optar entre a substituição da barra de trilho comprovadamente com
defeito de fabricação por outra nova posta no mesmo local, ou por uma indenização em
valor equivalente ao de uma nova na data de substituição, mais as despesas
decorrentes para ser colocada no mesmo local.
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As barras de trilho substituídas pelo fabricante, não sendo retiradas no prazo de 30 dias
a contar da data da substituição, passam a ser de propriedade do DNIT, que delas
poderá dispor a seu exclusivo critério, sem qualquer tipo de ônus.
12. ACEITAÇÃO
Serão aceitos somente os trilhos que atenderem totalmente a Especificação Técnica
constante no Termo de Referência do Edital.
13.2. ESTOCAGEM
A área para estocagem deve ser totalmente limpa (sem vegetação), plana e ampla o
suficientemente grande para permitir a movimentação livre dos equipamentos e
empilhamento dos trilhos.
É importante que o responsável pelo almoxarifado conheça bem a área de estocagem
para que este possa orientar o transportador quanto aos acessos e locais de
empilhamento dos trilhos.
Os trilhos deverão ser empilhados e apoiados em berços de madeira em espaçamento
suficiente para que não sofram deformações. Os berços de madeira podem ser feitos de
‘provoque recalques que podem ocasionar deformações e contato do trilho com o solo.
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14. NORMAS TÉCNICAS ABNT
PIM-001 – Trilho: 41
Modelo de Ficha para Inspeção de
Trilho
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA TERRESTRE
PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL
FICHA DE INSPEÇÃO DE TRILHO – 1 / 2
Processo: Edital:
Contratada:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
- - -
Dureza Brinell HB HB
Alongamento % %
Processo: Edital:
Contratada: