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Prefácio Nacional
Esta norma foi concebida como norma de referência para as disposições utilizadas na avaliação de cordões de
solda, além dos diversos campos de aplicação, por exemplo, construções em aço, construção de tanque de
pressão, bem como certificados de teste, como aqueles para qualificação de soldadores, qualificação de
procedimento de soldagem.
Abaixo as respectivas normas alemãs indicadas para as normas internacionais citadas no item 2:
ISO 2553 veja DIN 1912 Parte 5
ISO 4063 veja DIN EN 24 063
ISO 6520 veja DIN EN 26 520
Normas Citadas
- na versão alemã:
Veja item 2
Edições Anteriores
Alterações
NORMA EUROPÉIA
Descrições: Juntas Soldadas, Soldas a Arco Voltaico, Aço, Teste de Qualidade, Falha de Solda, Vistoria.
Versão Alemã
Juntas Soldadas a Arco Voltaico
Diretriz para os Grupos de Avaliação de Irregularidades
(ISO 5817 : 1992)
Esta norma européia existe em três versões oficiais (alemão, inglês, francês). Uma versão em outro
idioma, realizada sob responsabilidade própria de um membro CEN por meio de tradução para o
idioma nacional, e comunicada à Secretaria Central, tem o mesmo status de uma versão oficial.
Os membros CEN são os institutos nacionais de normalização da Bélgica, Dinamarca, Alemanha,
Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Áustria, Portugal,
Suécia, Suíça, Espanha e Reino Unido.
CEN
COMITÊ EUROPEU PARA NORMALIZAÇÃO
Prefácio
Em 1991 o Comitê Técnico CEN/TC 121 “Soldagem” decidiu apresentar a Norma Internacional.
ISO 5817 : 1992 Juntas Soldadas a Arco Voltaico em Aço, diretriz para os grupos de avaliação de irregularidades
para o processo de autorização de primeiro nível.
O resultado foi positivo.
As normas nacionais de acordo com a norma européia devem ser publicadas no máximo até 31.01.1993, e as
normas nacionais contraditórias devem ser recolhidas até 31.01.1993 no máximo.
Conforme o regulamento CEN/CENELEC, os seguintes países devem adotar a norma européia: Bélgica,
Dinamarca, Alemanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega,
Áustria, Portugal, Suécia, Suíça, Espanha e Grã-Bretanha.
Nota de Legitimação
O texto da Norma Internacional ISO 5817 : 1992 foi autorizado pela CEN como Norma Européia sem nenhuma
alteração.
Introdução
Esta norma deve servir como referência na elaboração de regras e/ou normas de aplicação. Ela pode ser
utilizada para a manufatura de juntas soldadas satisfatórias em um sistema de qualidade abrangente. Ela
estabelece três grupos de valores para as medições, dos quais pode ser feita uma opção para um determinado
uso. O grupo de avaliação, necessário para os casos isolados, deveria ser definido juntamente com o fabricante,
usuário e/ou respectivos locais através da norma de aplicação ou do projetista responsável. O grupo de
avaliação deve ser definido antes da manufatura, preferencialmente no momento da oferta e do pedido. Em
casos especiais podem ser necessários dados adicionais.
A intenção desta norma é estabelecer os grupos de avaliação como dados básicos para referência. Eles não tem
nenhuma relação com qualquer aplicação específica. Eles referem-se aos tipos de cordão de solda na
fabricação, e não ao produto ou peça como um todo. Por este motivo, é possível prescrever diversos grupos de
avaliação para aqueles grupos do mesmo produto ou peça.
Os grupos de avaliação estão indicados na tabela 0.1.
Tabela 0.1: Grupos de Avaliação para Irregularidades
Grupo/Símbolo Grupo de Avaliação
D baixo
C médio
B alto
Os três grupos de avaliação foram identificados aleatoriamente como D, C e B, com a intenção de cobrir a
maioria das aplicações práticas.
Normalmente pressupõe-se que os valores de tolerância para irregularidades para um cordão de solda individual
possam ser definidos através de um grupo de avaliação. Contudo, com alguns tipos de aço ou peças, às vezes é
necessário prescrever as inúmeras irregularidades diversas na mesma junta soldada; tanto para serviços
contínuos com carga constante, como com exigências quanto à segurança contra vazamentos; ou incluir
exigências adicionais.
Ao escolher-se o grupo de avaliação para uma determinada aplicação, devem ser observadas as condições
construtivas, os procedimentos subsequentes (como tratamento de superfície), os tipos de esforço (como
estático, dinâmico), as condições de serviço (como temperatura, meio) e as conseqüências de erros. Fatores
econômicos são igualmente importantes e deveriam conter não só os custos para a soldagem, como também
para a inspeção, checagem e reparo.
Embora esta norma contenha diversos tipos de irregularidades próprias dos processos de soldagem a arco
Voltaico, conforme item 1, é necessário considerar somente aquelas relativas ao procedimento aplicado e à
respectiva utilização.
As irregularidades estão indicadas de acordo com a sua dimensão real, e a sua comprovação; além da sua
avaliação, pode exigir a aplicação de um ou mais métodos de teste não destrutivos. A comprovação e a definição
da dimensão das irregularidades dependem do método e do volume de teste, conforme determinações da norma
de aplicação ou do contrato.
Esta norma não contém detalhes sobre os procedimentos recomendáveis para a comprovação e definição da
dimensão e; por isso, necessita de complementações através de exigências definidas para a execução, controle
e teste. Deve-se observar que os métodos de teste não destrutivos podem não ser adequados para a
comprovação necessária da definição, identificação e dimensão de determinadas irregularidades, conforme
tabela 1.
Embora esta norma seja válida somente para materiais com faixa de espessura de 3mm à 63mm, ela pode ser
aplicada para juntas mais grossas ou mais finas, considerando-se as condições técnicas que as influenciam.
1 - Campo de Aplicação
Esta Norma Internacional é uma diretriz para os grupos de avaliação de irregularidades em juntas soldadas em
aço a arco Voltaico.
Os três grupos de avaliação foram estabelecidos de modo a permitir um largo uso na manufatura técnica de
soldagem. Os grupos de avaliação referem-se à qualidade de fabricação e não à aptidão para uso (veja 3.1) dos
produtos manufaturados.
Esta norma refere-se à:
- aço com e sem liga
- os grupos de processos de solda mencionados a seguir e os seus respectivos processos individuais de acordo
com ISO 4063:
11 soldagem a arco voltaico sem proteção gasosa
12 soldagem a arco submerso
13 soldagem de metal com proteção gasosa
14 soldagem de tungstênio com proteção de gás
15 soldagem com plasma
- soldagem manual, soldagem mecanizada e automática
- todas as posições de solda
- soldas de topo, em cordão angular e em tubos em T
- faixa de espessura dos metais base de 3mm à 63mm.
Se houver variações significativas no produto soldado quanto à geometria do cordão e às dimensões descritas
nesta norma, deve-se avaliar a extensão na qual as condições desta norma podem ser aplicadas.
Aspectos metalúrgicos, como granulometria não são tratados nesta norma.
2 - Referências Normativas
As normas a seguir contêm determinações que tornaram-se parte desta Norma Internacional por referência. A
edição indicada refere-se aquelas válidas na publicação desta norma.
Devido à falta de revisão feita de tempos em tempos nestas normas, recomenda-se ao usuário recorrer sempre
a versão mais nova da norma citada. Os membros do IEC e ISO têm os índices das respectivas edições válidas
da Norma Internacional.
ISO 2553 : 1984 Soldagem, Representação Simbólica em desenhos
ISO 4063: 1990 Soldagem, Brasagem, Solda Fraca e Solda-brasagem em Chanfros em Metais; Lista dos
Procedimentos e Números Ordinais para Representação Gráfica
ISO 6520 : 1982 Divisão e Esclarecimento de irregularidades em soldagem por fusão em metais.
3 - Definição
As definições seguintes são válidas para esta Norma Internacional.
3.2.1 - Espessura de Solda em cordão angular, “a”, Espessura Teórica de Cordão: Altura do maior
triângulo com lados iguais, que pode ser registrado no perfil do cordão (veja ISO 2553).
OBSERVAÇÃO 1 : Em países nos quais o comprimento do lado “z” é utilizado para dimensionar uma solda em
cordão angular, os limites para irregularidades devem ser alterados, de modo que se refiram
ao comprimento lateral.
3.2.2 - Espessura Solda de Topo, s : Menor distância do lado superior da peça até o lado inferior da
penetração. Ela não pode ser maior que a espessura da parte mais fina (veja ISO 2553).
3.3 - Irregularidades Curtas: Uma ou mais irregularidades com um comprimento total não superior a 25 mm,
relativos a 100 mm de comprimento da junta soldada; ou com um limite máximo de 25% do comprimento total
com uma junta soldada menor que 100 mm.
3.4 - Irregularidade Longa: Uma ou mais irregularidades com um comprimento total superior a 25 mm,
relativos a 100 mm de comprimento da junta soldada; ou com um limite máximo de 25% do comprimento total
com uma junta soldada menor que 100 mm.
3.5 - Superfície de Representação: Uma área composta do comprimento da junta soldada de solda analisada,
multiplicado pela sua maior largura.
4 - Códigos
Os seguintes códigos são utilizados na tabela 1:
a Medida teórica da espessura da solda em cordão angular
b Largura do reforço excessivo
d Comprimento de poros
h Tamanho (altura, largura)
l Comprimento
s Medida nominal da espessura da solda de topo ou, com penetração parcial, a profundidade prescrita para a
penetração
t Espessura da parede do tubo ou da chapa
z Medida teórica do comprimento lateral de soldas em filetes (com perfil retangular com lados iguais z=a·1,414)
Fig. A
Fig. B
Fig. C
10 Mal ajuste, Uma distância de almas muito grande ou h 1 mm + 0,3 a, h 0,5mm + 0,2a, h 0,5mm + 0,1a,
cordões insuficiente entre as partes a serem ligadas. máx. 4 mm máx. 3 mm máx. 2 mm
angulares
14 Excesso de Para muitas aplicações, o excesso de espessura h 1mm + 0,3 a, h 1mm + 0,2 a, h 1mm + 0,15a,
espessura de cordão, ultrapassando a medida teórica, não é máx. 5 mm máx. 4 mm máx. 3 mm
do cordão motivo para rejeição
(cordão angular)
Irregularidades longas:
inadmissíveis Inadmissível
Irregularidades curtas:
h 0,3 mm 0,1 a
15 Insuficiência Um cordão angular com espessura visivelmente
de espessura menor não deve ser considerado com defeito, máx. 2 mm máx. 1 mm
do cordão quando a espessura de cordão de fato for
(cordão angular) compensada por uma penetração mais profunda,
e assim, obter-se a medida teórica.
Fig. A
Fig. B - Cordões de solda circunferenciais
h 0,5 t
máx. 4 mm máx. 3 mm máx. 2 mm
Fig. B
Irregularidades curtas:
20 512 Pressupõe-se que não tenha sido prescrito h 2mm +0,2a h 2mm +15a h 1,5mm+0,15a
Cordão angular expressamente um cordão angular assimétrico.
assimétrico
1)
Veja apêndice A.
Apêndice A (informativo)
Informações e Diretrizes Adicionais para o uso desta Norma Internacional.
Esta Norma Internacional estabelece as exigências para três grupos de avaliação de irregularidades em juntas soldadas de aço para
processos de soldagem a arco Voltaico, de acordo com a faixa de aplicação, e para espessuras de cordão de solda entre 3 mm e 63 mm.
Ela também pode ser utilizada para outros processos de solda por fusão ou outras espessuras de cordão de solda.
Com freqüência, na mesma oficina, são fabricadas peças diversas para diferentes aplicações, de acordo com exigências semelhantes.
Contudo, as mesmas exigências para as mesmas peças deveriam ser válidas também para diversas oficinas; garantindo assim, que o
trabalho seja executado com base nos mesmos critérios. A aplicação exata desta norma é um dos pontos decisivos do sistema de controle
de qualidade utilizado para a fabricação de partes soldadas.
Na tabela 1 (nº 26) há a representação de uma irregularidade múltipla, ela indica uma sobreposição teoricamente possível de uma
irregularidade. Em tal caso, a soma completa de todas as variações admissíveis deveria ser limitada aos valores estabelecidos para os
diversos grupos de avaliação. Entretanto, o valor para uma única irregularidade h, para um único poro, por exemplo, não deveria ser
ultrapassado.
A Norma Internacional pode ser utilizada em conjunto com um catálogo com ilustrações reais. Estas indicam o tamanho das irregularidades
admissíveis dos diversos grupos de avaliação através de fotos do lado superior e da raiz e/ou da reprodução de radiografias e fotos de
macrografias do perfil do cordão.
O catálogo pode ser utilizado por meio de fichas de referência para avaliação das diversas irregularidades; e em caso de divergência de
opiniões sobre o tamanho das irregularidades.