SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documento complementar
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
ANEXO A - Plano de manutenção preventiva para carretas (semi-reboque)
ANEXO B - Checklist por viagem para carretas (semi-reboque)
ANEXO C - Cuidados à serem tomados com as suspensões
APÊNDICE - Formulário Ordem de Serviço
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma estabelece os procedimentos a serem seguidos para manutenções preventiva e corretiva,
e inspeção (checklist) em semi-reboques (carretas) de acetileno e em semi-reboques usados na
transferência de cilindros entre unidades.
1.2 Esta Norma é aplicável para todas as unidades de Negócios Gases e para as Empresas de transporte
contratadas.
2 DOCUMENTO COMPLEMENTAR
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
Planilha Excell para Controle Manutenção Preventivas
3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.5.
3.1 Manutenção
Conjunto de ações destinadas a manter ou recolocar a Carreta(semi-reboque) em condições de executar
sua função.
3.2 Manutenção preventiva
Manutenção efetuada em intervalos predeterminados conforme critérios prescritos, destinada a reduzir a
probabilidade de falha ou deterioração de componentes mecânicos, elétricos e estruturais da carreta (semi-
reboque).
3.3 Manutenção corretiva
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma falha, destinada a corrigir defeitos provocados por
desgaste em componentes mecânicos, elétricos ou estruturais da carreta (semi-reboque).
09/2006 WM-PR-4806 2
3.4 Parte Rodante
É composta pelos seguintes itens:
a) quadro da suspensão;
b) feixes de molas;
c) pneus;
d) pino-rei e sua mesa;
e) sistema de freio;
f) sistema elétrico.
3.5 Parte Estrutural
É composta pelos seguintes itens:
a) estrutura do semi-reboque;
b) piso do semi-reboque;
c) chassi.
4 CONDIÇÕES GERAIS
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Manutenção preventiva
5.1.1 Execução e periodicidade
5.1.1.1 Na execução da manutenção preventiva, o Mecânico (mesmo que terceirizado) deve seguir um
roteiro predeterminado pela Distribuição de Gases que se intitula: Plano de Manutenção Preventiva (ver
Anexo A).
5.1.2 Inertização
O semi-reboque de transporte de cilindros de Acetileno com manifold instalado deve ser sempre inertizado
antes de ser enviado para a execução da manutenção preventiva.
5.1.3 Responsabilidades
09/2006 WM-PR-4806 3
5.1.3.4 Cabe aos profissionais executantes das manutenções preencher a Ordem de Serviço (ver
Apêndice) dos itens efetuados na carreta (semi-reboque).
5.1.3.5 A manutenção dos manifolds e a manutenção dos cilindros são sempre de responsabilidade da
White Martins e devem ser executadas pela Produção de Gases.
5.1.4 Registros
Os serviços do Plano de Manutenção Preventiva devem ser registrados na Ordem de Serviço (OS)
respectiva e arquivada na pasta da unidade responsável pelo veículo por toda a sua vida, como também
devem ser lançados na Planilha.
5.2 Manutenção corretiva
5.2.1 Inertização
A carreta (semi-reboque) de transporte de cilindros de Acetileno com manifold instalado deve ser sempre
inertizada antes de ser enviada para a execução da manutenção corretiva, exceto quando for para troca de
pneus ou ajuste de freios que, nesses casos, deve ter acompanhamento do motorista ou de um funcionário
capacitado para dar as orientações necessárias ao prestador de serviço. Caso seja necessário realizar
manutenção e/ou reparo que necessite a utilização de solda, obrigatoriamente todos os cilindros devem ser
desconectados do manifold e retirados da carreta (semi-reboque), e o manifold deve ser inertizado. Estes
serviços devem ser executados pelos responsáveis pela produção de Gases.
5.2.2 Execução e periodicidade
5.2.2.1 A manutenção corretiva deve ser realizada quando o Motorista ou Mecânico detectar uma
anormalidade no veículo.
5.2.2.2 A solicitação de manutenção deve ser feita pelo Motorista, ao término da viagem ou pelo checklist
durante as inspeções de saída e chegada das carretas (semi-reboques), através da abertura de uma
Ordem de Serviço, todas as vezes que este verificar uma anormalidade, seja ela qual for. Esta Ordem de
Serviço deve ser encaminhada ao Assistente Administrativo da Distribuição de Gases e/ou ao Gerente de
Operações Gases para as devidas providências.
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 4
5.2.3 Responsabilidades
5.2.3.1 Cabe ao Gerente de Operações Gases verificar a execução dos serviços, bem como desenvolver
métodos e técnicas para minimizar o número de manutenções corretivas. É de sua responsabilidade,
também, negociar com o Programador de Rotas a parada da carreta (semi-reboque) para manutenção.
5.2.3.4 Cabe aos profissionais executantes das manutenções preencher a Ordem de Serviço (ver
Apêndice) dos itens corretivos efetuados na carreta (semi-reboque).
5.2.3.5 Cabe aos Motoristas solicitar manutenção da carreta (semi-reboque) quando o mesmo apresentar
uma anormalidade.
5.2.3.6 A manutenção dos manifolds e a manutenção dos cilindros são sempre de responsabilidade da
White Martins e devem ser executadas pela Produção de Gases.
5.3.2.8 A parte estrutural da carreta (semi-reboque) deve ser avaliada somente pelo fabricante ou por
representante por ele indicado.
5.2.4 Registros
5.2.4.1 Os serviços de Manutenção Corretiva devem ser registrados na respectiva Ordem de Serviço (OS)
e arquivada na pasta do veículo por 30 dias.
5.2.4.2 Deve ser guardada na pasta do veículo, cópia da documentação de trânsito do ano em vigência.
5.3 Lavagens
5.3.1 Execução e periodicidade
Todo veículo deve ser lavado pelo menos uma vez por semana.
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 5
5.3.2 Responsabilidades
Cabe ao Gerente de Distribuição/Assistente Administrativo da Distribuição de Gases exigir da Empresa de
Transporte contratada o cumprimento desta tarefa.
5.3.3 Registro
Os serviços de lavagem devem ser registrados e guardados por um mês.
5.4.1 Execução e periodicidade
Todas as carretas (semi-reboque) devem ser inspecionadas a cada viagem, na saída e no retorno à
unidade.
5.4.2 Responsabilidade
Cabe ao Assistente de Administrado da Distribuição de Gases realizar as inspeções.
5.4.3 Registro
O checklist deve ser registrado em formulário específico (ver Anexo B) e guardados por 12 meses após a
data de realização da inspeção.
________________
/ANEXO
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 6
PERÍODO
DESCRIÇÃO
(mês)
01 Primeiramente, lavar o veículo sem lubrificá-lo 01
02 Verificar trincas, parafusos e rebites soltos no chassis 03
03 Verificar o pino-rei e sua mesa, conforme WM-PR-2905 e WM-PR-2906 06
04 Verificar os pés de apoio – Manfro (funcionamento e vazamento no caso de hidráulico) 01
05 Verificar espigões, jumelos, arqueamento e alinhamento dos feixes de molas 03
06 Reapertar as porcas dos grampos dos feixes de molas 03
07 Examinar embuchamento dos balancins (buchas e pinos) 06
08 Reapertar os parafusos de fixação do pino do balancim 06
09 Verificar o embuchamento e soldas dos braços tensores 03
10 Reapertar porcas dos parafusos dos braços tensores (30 a 35 m.kgf) 06
11 Reapertar parafusos das luvas de regulagem dos braços tensores 06
12 Lubrificar o pino-rei e sua respectiva mesa 01
13 Examinar folga nos rolamentos de roda 06
14 Verificar o alinhamento dos eixos 03
15 Retirar os cubos de rodas, examinar os rolamentos, trocar retentores e graxas, verificar 12
eixo "S" e embuchamento
16 Verificar a espessura e regular se necessário as lonas de freios 03
17 Verificar tubulações e flexíveis de ar do sistema de freios (vazamento, ressecamento e 01
fixação)
18 Verificar mão de amigo (vazamento e fixação) 01
19 Drenar os reservatórios de ar 01
20 Verificar e limpar internamente a válvula relé e as válvulas de descarga rápida 12
21 Apertar o suporte do eixo expansor 03
22 Verificar o eixo expansor 12
23 Substituir as molas de freio (sustentação, retenção, rolete) 12
24 Inspecionar os pinos de ancoragem, roletes e buchas (Patins de freio) 12
25 Examinar a fixação das câmaras de freio e possíveis vazamentos 03
26 Verificar o funcionamento dos freios de serviço e estacionamento 01
27 Verificar ponto de contato do fio terra 01
28 Verificar parte elétrica (luzes de freio, setas, lanternas (à prova de explosão), etc.) 01
29 Verificar adesivos de simbologia e rótulos de risco 01
30 Verificar a pintura e o estado do equipamento 03
31 Verificar estado dos pneus e efetuar rodízio se necessário 03
32 Verificar estado das rodas, dos aros, separadores, castanhas e porcas e pintá-las 03
quando necessário
33 Verificar e repor, se necessário, as tampinhas dos bicos das válvulas dos pneus 01
34 Verificar o estado de fixação do pára-choque 03
35 Verificar a fixação e cargas dos extintores de incêndio 03
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 7
PERÍODO
DESCRIÇÃO
(mês)
36 Verificar os pára-lamas e pára-barros 03
37 Verificar o porta estepe e fixação do estepe 03
38 Verificar o estado das buchas e dos foles da suspensão pneumática 03
39 Verificar o funcionamento da válvula niveladora da suspensão pneumática 01
40 Verificar os amortecedores (estado, vazamento e fixação) 03
41 Lubrificar todo o veículo 01
42 Sistema de travamento de freio da carreta 03
_______________
/ANEXO B
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 8
09/2006 WM-PR-4806 9
09/2006 WM-PR-4806 10
ASSINATURA DO MOTORISTA
/ANEXO C
_________________
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 11
C-1 GERAL
A manutenção dos veículos de transportes é uma condição segura de trabalho, sendo da responsabilidade
dos motoristas e do pessoal da Oficina, verificar diariamente antes de iniciar a jornada de trabalho, se os
veículos estão em condições seguras de trafegar na rota, efetuando as Inspeções de Saída de Veículos de
acordo com o "Cheklist" apresentado como apêndice a esta Norma.
Orientações e esclarecimentos importantes para a boa utilização de nossas suspensões, tanto do tipo
Convencional quanto do tipo Pneumática, são apresentadas neste anexo.
C-2 SUSPENSÃO CONVENCIONAL
Suspensão estampada do tipo de dois ou três eixos tipo “Tandem”, com balancins que tem a função de
transferidor de cargas entre os eixos.
A suspensão deve ser lavada semanalmente e lubrificada regularmente conforme o período e nos pontos
recomendados a seguir:
09/2006 WM-PR-4806 12
C-3.1 Curso da Suspensão
A suspensão tem um curso máximo limitado pelo cabo de aço fixado no chassi e um curso mínimo que é
limitado pelo batente de borracha, montado no interior da mola pneumática (balão de ar). Para que não
ocorra danos no balão de ar, o cabo limitador do curso máximo deve estar sempre em perfeitas condições.
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 13
Atenção
O rompimento de uma mola pneumática (balão de ar) não impede que o transporte trafegue por alguns
quilômetros, nas seguintes condições:
a) se o semi-reboque tiver três eixos, deve-se isolar a suspensão com problema e pressurizar as demais
e trafegar em baixa velocidade e com cuidado. Providenciar de imediato a manutenção do conjunto;
b) se o semi-reboque tiver um ou dois eixos, o conjunto poderá trafegar em batente, em extrema
necessidade, por pouquíssimos quilômetros. Providenciar imediatamente a manutenção da
suspensão.
C-4 FREIOS
Atenção
Os freios a disco, com cubo liso, proporcionam uma menor ventilação nos rodados, com isso o
desempenho, maior ou menor aquecimento dos rodados nesta configuração, dependem exclusivamente da
maneira que o motorista utiliza os freios do conjunto, veículo-trator.
A prática de extrema utilização incorreta do sistema de freio com aquecimento do mesmo comprometerá
seriamente os componentes do rodado, a saber: cubos, tambores, rolamentos, os componentes do freio e
os pneus. Verifique periodicamente estes componentes e faça a manutenção com peças originais do
fabricante.
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 14
C-5 SEGURANÇA
Os itens relacionados a seguir permitem garantir uma dirigibilidade do transporte estável com custo baixo,
melhor desempenho e principalmente segura.
C-5.1 os pneus da suspensão devem ser iguais e sempre corretamente calibrados e com os frisos em bom
estado.
C-5.2 O alinhamento dos eixos deve ser verificado a cada 40.000 km ou sempre que a suspensão sofrer
manutenção.
C-5.3 A manutenção, regulagem e o uso correto dos freios dos transportes são condições necessárias
para garantir uma viagem sem riscos e segura.
C-5.4 Os limites de velocidade dos transportes, definidos pela Empresa e pelos DETRANS e DNER devem
ser rigorosamente obedecidos.
DATA NORMA TÉCNICA PÁGINA
09/2006 WM-PR-4806 15
C-5.5 A verificação e manutenção das suspensões devem ser realizadas periodicamente de acordo com o
Plano existente, visando garantir uma condição segura na operação dos transportes criogênicos.
C-5.7 O veículos devem ser liberados para outras viagens somente após os itens relacionados nas Ordens
de Serviços tenham sido solucionados.
_____________
/APÊNDICE
OS Nº
Ordem de Serviço
Operações
Mecânica
Executado / Horas Trabalhadas
Solicitado
Elétrica
Executado / Horas Trabalhadas
Solicitado
Estrutura
Executado / Horas Trabalhadas
Solicitado
Funilaria
Executado / Horas Trabalhadas
Solicitado
Pneus
Executado / Horas Trabalhadas
Solicitado
Outros
Executado / Horas Trabalhadas
Solicitado