Utilizo o método do Fator Integrante em todos os exercícios deste item 2.

Muitas dessas questões

poderiam ter sido resolvidas por meio do método das equações separáveis.

2)a)
dy
 3x 2 y  6 x 2
dx
Substituindo o termo diferencial por y’ para facilitar nossa análise da equação:

 
y ' 3x 2 y  6 x 2

Obtendo o Fator Integrante:

x3
p  x   3x 2   3x 2 dx  3  x3
3
p  x  dx
I  x   e
I  x  ex
3

Multiplicando os dois lados da nossa EDO pelo recém-obtido fator integrante:

  
I  x   y ' 3x 2 y   I  x  6 x 2

3 3 3
e x y ' e x 3x 2 y  6e x x 2

Notem que o lado esquerdo da EDO será sempre uma derivada aberta pela regra do
produto, que pode ser fechada de volta:

e y  '  6e
x3 x3 2
x

Visto isso, integramos os dois lados da equação para acharmos y:

  e 
y '  6 e x x 2 dx
x3 3


3
e x y  C1  2 x3  C2
3

x3 2e x K K
e y  2x  K  y  3
x3
 x3
 2 3
e e ex

Atentar: uma constante multiplicada, somada, elevada etc. a uma segunda constante,
gera sempre alguma terceira constante; uma constante multiplicada, somada, elevada etc.
a uma função, gerará como resultado alguma função, por isso o último termo da resposta
é escrito da forma acima, sem que a função “absorva” a constante.
b)

x 2 y ' xy  1;
 x  0; y 1  2 
É preciso deixar sempre o termo y’ isolado antes de verificar quem é o nosso p(x). Nesse
caso, dividiremos a equação inteira por x² para conseguirmos isso:
1 1
y ' y 2
x x
Agora basta aplicarmos o passo-a-passo já conhecido:
1
 p  x  dx  x dx  ln x
I  x  e  x x
ln x

(O operador “módulo” foi ignorado acima,

uma vez que o enunciado garante que x>0 )

Multiplicando os dois lados da nossa EDO pelo recém-obtido fator integrante:

 1  1
I  x   y ' y  I  x 2
 x  x
1
xy ' y 
x
1
 xy  ' 
x
Integramos ambos os lados:
dx
xy  
x
xy  ln x  K
ln x  K
y
x
Aplicando a condição inicial, descobrimos, finalmente, o valor de K presente em y:
ln1  K
2 K 2
1
ln x  2
y
x
c)

ty ' 2 y  t 3
 y 1  0 
Divide-se toda a equação por t para isolar y’ e se calcula o fator integrante:

2
y '   y  t 2
t
dt
 p  t  dt  2
2
 2 ln t  ln t  t 2
t
I t   t 2

Multiplicando ambos os lados por I(t):

 2 
I  t   y '   y   I  t  t 2
 t 
t 2 y  2ty  t 4
t y  '  t
2 4

Integramos ambos os lados:

t 2 y   t 4 dt
1
t2 y  t5  K
5
1 K
y  t3  2
5 t
Obtendo K com a condição fornecida:
1 1
0 K K 
5 5
3
t 1
y  2
5 5t
d)
dI
4  12 I  60; I  0   0
dt
Arrumando a equação de modo a isolar I’:
4I ' 12I  60
I ' 3I  15
Encontrando a integral presente no fator integrante:

 p  t  dt   3dt  3t
Nesse exercício representaremos o fator com um “i” minúsculo, visando não confundi-lo
com nossa variável que já é representada com o I:

i  t   e3t

Multiplicando ambos os lados pelo fator:

e3t  I ' 3I   15e3t

I ' e3t  3Ie3t  15e3t
 Ie  '  15e
3t 3t

Integramos ambos os lados:

Ie3t   15e3t dx  Ie3t  5e3t  C

5e3t  C C
I 3t
 5  3t
e e
Obtemos a constante com a condição fornecida:
C
I 0  0  0  5   C  5
1
5
I  5
e3t
e)

xy ' 2 y  x 2

Arrumando:

 2
y '    y  x
 x
Calculando o fator integrante:
2
dx 1
 p  x  dx  2 x  2 ln x  ln  x 
2
1
ln   1
I  x  e  x

x2
Multiplicando a EDO pelo fator:

1   2  1
2 
y '    y   2 x
x   x  x
y ' 2y 1
 
x 2 x3 x
 1  1
 2 y' 
x  x
Integramos ambos os lados:

1 dx 1
2
y    2 y  ln x  C
x x x
y  x ln x  Cx 2
2
f)

t ln  t  r ' r  tet

Arrumando:

 1  et
r '  r 
 t ln t  ln t
Obtendo o Fator:
dt
 p  t  dt   t ln t  ln  ln t 
I  t   e    ln t
ln ln t

(A integral foi resolvida por subst.. simples)

Multiplicando a EDO pelo fator:

  1    et 
ln t  r '   r   ln t  
  t ln t    ln t 
 r ln t  '  et
Integramos ambos os lados:

r lnt   et dt
r ln t  et  C
et  C
r
ln t