Carolina corre por entre as colunas A romã dorme no ramo, da colina. a romã rubra. (E o céu.)
O colar de Carolina O remo abre o rio.
colore o colo de cal, O rio murmura. torna corada a menina. A romã rubra dorme E o sol, vendo aquela cor cheia de rubis. (E o céu.) do colar de Carolina, põe coroas de coral Rômulo rema no rio.
Abre-se a romã. nas colunas da colina. Abre-se a manhã.
A bailarina Rolam rubis rubros do céu.
Esta menina No rio,
tão pequenina Rômulo rema. quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé. O eco
Não conhece nem mi nem fá O menino pergunta ao eco
mas inclina o corpo para cá e para lá. onde é que ele se esconde. Mas o eco só responde: “Onde? Não conhece nem lá nem si, Onde?” mas fecha os olhos e sorri. O menino também lhe pede: Roda, roda, roda com os bracinhos no “Eco, vem passear comigo!” ar e não fica tonta bem sai do lugar. Mas não sabe se o eco é amigo ou inimigo. Põe no cabelo uma estrela e um véu e diz que caiu do céu. Pois só lhe ouve dizer: “Migo!” Esta menina tão pequenina quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças. REGRAS DE COMPORTAMENTO O chão e o pão
Corações, como portas, facilmente vão O chão.
se abrir O grão. Com umas chaves pequeninas, que se O grão no chão. usam a sorrir. Duas delas, não se esqueça, use O pão. sempre aonde for; O pão e a mão. São as mais importantes: "obrigado" e A mão no pão. "por favor" O pão na mão. O pão no chão? Não. A avó do menino A avó A égua e a água vive só. Na casa da avó A égua olhava a lagoa o galo liró com vontade de beber água. faz “cocorocó!” A avó bate pão-de-ló A lagoa era tão larga que a égua olhava e passava. e anda um vento-t-o-tó na cortina de filó. Bastava-lhe uma poça d’água, ah! Mas só daqui a algumas léguas. A avó vive só. E a égua a sede agüentava. Mas se o neto meninó mas se o neto Ricardó A água andava agora às cegas mas se o neto travessó de olhos vagos nas terras vagas, vai à casa da avó, buscando água. os dois jogam dominó. Grande mágoas! A flor amarela Olha Pois o orvalho é uma gota exígua a janela e as lagoas são muito largas. da bela Arabela.