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Processos de Outorga e

Licenciamento do Uso da Água na


Atividade Agrícola
Eng. Msc. Guilherme Busi de Carvalho
Eng Msc. Marco Antônio Jacomazzi
R. Padre Lopes, 860 • São Dimas • CEP 13416-080 • Piracicaba • SP
Tel.: 19 3435.1480 • Fax: 19 3433.5730
e-mail: rasa@rasa.eng.br • www.rasa.eng.br
DEFINIÇÕES SOBRE
OUTORGA

1: Do dicionário....Ato de Outorgar é...


“....consentir em; ...conceder; ...permitir...”

2: Das definições do DAEE....


“....a outorga de direito de uso ou interferência de recursos hídricos é um
ato administrativo, de autorização ou concessão,
mediante o qual o Poder Público faculta ao outorgado fazer uso da
água por determinado tempo, finalidade e condição expressa
no respectivo ato...”
Fonte: www.daee.sp.gov.br
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DE QUEM É A ÁGUA?
? ?
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Evolução da Legislação de Rec.
Hídricos

1934 – Código das Águas


União
Diferentes Estadual Públicas
Tipos de Água Municipal
Privada

1988 – Constituição Federal


Domínio Público das Águas União ou Estadual
Evolução da Legislação de Rec.
Hídricos
1991 – Lei 7.663 Política Estadual de R.H.

DIRETRIZES:
Evolução da Legislação de Rec.
Hídricos
1991 – Lei 7.663 Política Estadual de R.H.

DIRETRIZES:
1:
“...Assegurar que a ÁGUA, recurso natural e essencial (i) à vida; (ii) ao
desenvolvimento econômico e ao (iii) bem estar social, possa ser
CONTROLADA e UTILIZADA, em padrões de qualidade satisfatórios, por
seus usuários ATUAIS e PELAS GERAÇÕES FUTURAS....”

2:
“...A ÁGUA é um BEM PÚBLICO, de VALOR ECONÔMICO, cuja
utilização deve ser COBRADA....”
Evolução da Legislação de Rec.
Hídricos
1994 – Lei Estadual 9.034

1: Divisão de SP em 22 UGRHI (Unidades Hidrográficas


de Gerenciamento de Recursos Hídricos);

2: Criação dos Comitês de Bacias;

3: Diretrizes dos Planos de Bacia e Relatórios de


Situação;

4: Determina a Q7,10 como vazão mínima de Referência;


Evolução da Legislação de Rec.
Hídricos
1996 – Portaria DAEE 717
Disciplinam sobre outorgas superficiais e subterrânea

2005 – Lei Estadual 12.184


Cobrança pelo Uso da Água

2004 – Lei Federal 727


Procedimentos Administrativos e Exame dos
processos de Outorga
Evolução da Legislação de Rec.
Hídricos
1997 – Lei Federal 9.433 LEI DAS ÁGUAS
(Estabelece Política Nacional de Recursos Hídricos)

DIRETRIZES:

Múltiplo uso da água;

Gerenciamento descentralizado

A BACIA HIDROGRÁFICA é a unidade territorial para


implantação Da política nacional de recursos hídricos
BACIA DE CONTRIBUIÇÃO

• Bacia de Contribuição;

• Área que, delimitada


pelos divisores de água,
contribui para o rio.
Evolução da Legislação de Rec.
Hídricos
1997 – Lei Federal 9.433 LEI DAS ÁGUAS
(Estabelece Política Nacional de Recursos Hídricos)

Gestão de Recursos Hídricos Instrumentos

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos;


Enquadramento em Classes de Uso; (QUALIDADE)

Cobrança pelo Uso de Água;


Sistema de Informação de Recursos Hídricos;

Plano de Recursos Hídricos.


Fiscalização.
OUTORGA
1 - Autorização/Concessão do Uso do Recurso Hídrico
2 - Analisado em termos de Bacia e Liberada em âmbito
Estadual ou Federal
3 -Assegura o Controle Quantitativo (Disponibilidade) e
Qualitativo Do usuário à Jusante

Múltiplos Usos & Direito de Todos

4 - Volume outorgável Definido para cada Bacia


Pelo Comitê da Bacia

Elaborado pelo Sistema de Informações de R.H.


Quem Está Sujeito à Outorga ?

Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96

Captação:

Industrial: Processo; Refrigeração, Sanitário, Incêndio


Urbana : Saneamento / Abastecimento Público
Irrigação
Uso Rural: Aqüicultura e Dessedentação Animal
Mineração
Produção de Energia - Hidrelétricas
Paisagismo e Recreação
Quem Está Sujeito à Outorga ?

Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96

Lançamentos: VAZÕES “LANÇADAS NO RIO”

AGROIndustrial: Efluente Industrial


Esgoto Doméstico : Saneamento / Abastecimento Público
Uso Rural: Aqüicultura/ Suinocultura/ Confinamento

O PROJETO/OBRA DEVE SER PREVIAMENTO


LICENCIADO NA CETESB

ASPECTOS TÉCNICOS DO TRATAMENTO


Quem Está Sujeito à Outorga ?

Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96

OBRAS:
Regularização de Vazão
Barragens: Controle de Inundações (Piscinões)
Geração de Energia Elétrica
Paisagismo e Embelezamento Local

Travessias : Bueiros (DRENAGEM URBANA)


Pontes
Transposição de dutos

Canalização ou Retificação de cursos de água


(CASOS BASTANTE ESPECÍFICOS Dificuldades DEPRN)
Quem Está Sujeito à Outorga ?

Contexto Estadual – Previsto na Portaria 717/96

CAPTAÇÃO SUPERFICIAL
USOS: CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA - POÇOS
LANÇAMENTOS

BARRAGENS
OBRAS: TRAVESSIAS
CANALIZAÇÕS

DESASSOREAMENTO
SERVIÇOS: DRAGAGEM
LIMPEZA E PROTEÇÃO DE LEITO
USOS DE ÁGUA OUTORGÁVEIS
Poço USO CONSUNTIVO GERAÇÃO EFLUENTE
Profundo
IRRIGAÇÃO
QCAP
E.T.A. ABAST. ESGOTO DOMÉSTICO
VINHAÇA
(SUCROALCOOLEIRA)
LIXÍVIA (CELULOSE)
QCAP INSDÚSTRIA
METAIS PESADOS
CHORUME - SUINOCULTURA
TANQUES - PISCICULTURA
USO RURAL

Estação QCAP -Vazão Captada QLAN


Elevatória De Água Bruta E.T.E.
CURSO D’ÁGUA
PARA QUEM SOLICITAR
OUTORGA?
DAEE
SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E
ENERGIA ELÉTRICA

IGAM
MINAS GERAIS INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO
DAS ÁGUAS

Secretaria de Rec. Hídricos


MT/MS/GO Vinculados À secretarias de Meio
Ambiente do Estado
OUTORGA

Todo Pedido de Outorga será ANALISADO sob


Vistas de um Projeto Acompanhado do EVI Para
R.H. (ESTUDO DE VIABILIDADE DE
IMPLANTAÇÃO)

Encaminhado Junto à um Laudo de Impacto Ambiental


Laudo Florístico / Condições da Vegetação da APP
Solicitação de Supressão de Indivíduos e intervenção na Faixa
da APP;
Projetos de Repovoamento\Enriquemento Florestal na APP

Consultoria Especializada na Elaboração de


Estudos Hidrológicos / Hidraulicos
OUTORGA
OUTORGA

POR QUE SOLICITAR OUTORGA?

• Atendimento à Legislação Vigente;


• Financiamento de Sistemas de Irrigação;
• Licenciamento do Empreendimento;

OBRIGAÇÕES!!
POR QUE SOLICITAR
OUTORGA OUTORGA ?

ATUALIZADO PELO
1- CADASTRO DE USUÁRIOS DAEE

ESTIMATIVA DA
2-
DISPONIBILIDADE HÍDRICA ΣQCAP - Σ QLAN

3- HÁ VAZÃO
QDISP/Q7,10 ≤ 50 %
DISPONÍVEL??

GESTÃO DE RECURSOS Compatibiliza os Múltiplos Usos


4- HÍDRICOS Administra os Conflitos

Financiamento para
IMPLANTAÇÃO DE
5- COBRANÇA
conservação e melhoria dos
recursos hídricos na Bacia
CONCEITOS BÁSICOS PARA
PROJETOS DE OUTORGA

Tempo de Recorrência ou de Retorno (TR):

INTERVALO MÉDIO ESPERADO, em anos, onde um


1
determinado evento (vazão, precipitação, etc) deve TR 
ser igualado ou superado. 1  Pq  Q

Exemplo: Qual o intervalo médio esperado para que ocorra valores de vazões
mínimas menores ou iguais às estimadas para 90% de probabilidade

1
TR   10 anos
1  0,9
ASSIM, define-se que:
Para Probabilidade P = 95% TR = 20 anos
Para Probabilidade P = 80% TR = 5 anos
Para Probabilidade P = 70% TR = 3,33 anos
CONCEITOS BÁSICOS PARA
PROJETOS DE OUTORGA

Vazões Mínimas de Referência

 Vazão natural (Q7,10)


– Vazão mínima estabelecida estatisticamente de 7 dias
consecutivos e Tempo de Retorno de 10 anos.

– Espera-se que ocorram valores iguais ou menores de


vazão no rio, pelo menos 1 vez em 10 anos;

– É UMA REFERÊNCIA ESTATÍSTICA;

– VALORES DE VAZÃO DE ESTIAGEM SÃO OS MAIS


RESTRITIVOS.
CONCEITOS BÁSICOS PARA
PROJETOS DE OUTORGA

Vazões Mínimas de Referência

 Vazão de Permanência (Q95% e Q90%)


– Representam as vazões mínimas que ocorreram em pelo
menos 95% do tempo;

– Representam a freqüência das vazões observadas da


estação monitorada;

– MENOS RESTRITIVA QUE A Q7,10.


CONCEITOS BÁSICOS PARA
PROJETOS DE OUTORGA
• Distribuição de Gumbel
Série e y
F ( x)  1  e
Histórica de
Vazões Q7 m  Q7 m  0,45S q
Diárias y
0,7797 S q
• Distribuição Log-Gumbel

Distribuição log QT  médialog Q7 m   S q' .KT


de 45
Probabilidad 40
Estação Fluviométrica 62910000
e 35
Rio Verdinho – GO
Vazão (m .s )
-1

30
Area de Drenagem 125000km2
3

25
20 Q95%
Calculo das 15
Freqüencias 10
5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Freqüência Calculada (%)


CONCEITOS BÁSICOS PARA
PROJETOS DE OUTORGA

 Determinação da Q7,10

MÉDIA Seleção da Formação de


MÓVEL de sete menor (Q7) uma nova
dias de cada ano série de
consecutivos dados (min
(Q7) Q7 )

Ajuste a uma
distribuição de
probabilidade
CONCEITOS BÁSICOS PARA
PROJETOS DE OUTORGA

CÁLCULO DA VAZÃO MÍNIMA


(Q7,10)

• Distribuição Log-Gumbel
log QT  médialog Q7 m   S q' .KT

• Distribuição de Gumbel
e y Q7 m  Q7 m  0,45S q
F ( x)  1  e y
0,7797 S q
CONCEITOS BÁSICOS PARA
PROJETOS DE OUTORGA

Estimativa das Vazões Mínimas de Referência


1 – Estação Fluviométrica Atualizada no Curso
d’água em Estudo;
2 – Disponibilidade de Valores Diários de Vazão de
Pelo Menos 30 anos;
3 – Os Valores de Vazão devem Estar Consistidos

Se o Curso de Água em Estudo Não Dispõe de


Dados de Vazão?
CONCEITOS BÁSICOS PARA
PROJETOS DE OUTORGA
• Regionalização Hidrológica:

• Divisão do estado em regiões consideradas


HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEAS;

• As variáveis: (i) vazão Q7,10; (ii) curvas de permanência;


(iii) Equações de vazões mínimas com d dias
consecutivos e TR são admensionalizadas em realação à
Vazão Média Plurianual (QM);

• As vazões médias plurianuais (QM) são relacionadas a


(i) precipitação média anual; (ii) região hidrológica e a
(iii) área de da bacia.
Regionalização Hidrológica do
Estado se São Paulo
1: VAZÃO MÉDIA ESPECÍFICA (QESP)– “CAPACIDADE DE
PRODUÇÃO DE ÁGUA EM UMA REGIÃO HIDROLOGICA
HOMOGÊNEA

QESP  a  b * P L / s * km2 

Precipitação Média Anual – [mm/ano]


Coeficientes Regionais - Tabelado

2: VAZÃO MÉDIA PLURIANUAL (QM) – “CAPACIDADE DE


PRODUÇÃO ÁGUA PELA BACIA

QM  3,6 * QESP * A D m3 / s 

Área da Bacia – [km2]


Regionalização Hidrológica do
Estado se São Paulo

3: VAZÃO MÍNIMA DE 30 DIAS CONSECUTIVOS E TEMPO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q30,10)– “VAZÃO MÍNIMA MENSAL DA
BACIA

Q30,10  X30,10 *  A  B * d  * QM m3 / s 

Duração do período = 1 mês


Coeficientes Regionais - Tabelado
Coeficientes de Probabilidade - Tabelado
Regionalização Hidrológica do
Estado se São Paulo
4: VAZÃO MÍNIMA NATURAL - (Q7,10) – REFERENCIA DE OUTORGA

Q7,10  C7,10 * Q30,10 m3 / s 

Coeficientes Regionais - Tabelado

5: VAZÃO DE PERMANÊNCIA (Q%) – REFERENCIA DE OUTORGA

QK%  K % * QM m3 / s 

Coeficiente de Permanência - Tabelado


Regionalização Hidrológica do
Estado se São Paulo

Qd .T  X T . A  B.d .Q
Informações básicas sobre
disponibilidade de água;
• Regiões Hidrológicas;
Informações básicas sobre
disponibilidade de água;
• Regiões Hidrológicas;
Outorga de Captação Direta no
Rib. Piracicamirim/SP
• Irrigação Para Culturas de Cereais;
• Sistema de Irrigação: Pivô Central – 100ha

CAPTAÇÃO SUP.
IRRIGAÇÃO

PIVO-1OOha
Outorga de Captação Direta no
Rib. Piracicamirim/SP
DETERMINAÇÃO DA BACIA DE CONTRIBUIÇÃO
DESSA CAP.
• Cartas Planialtimétricas;
• IGC, IBGE, Mapoteca do Exército Brasileiro.
Outorga de Captação Direta no
Rib. Piracicamirim/SP
Traçado da Bacia de Contribuição:
Área de Drenagem = 134,15km2
Outorga de Captação Direta no
Rib. Piracicamirim/SP

• Estimativa das Vazões Mínimas Disponíveis:


• Coordenadas: Norte: 7.487,969 Km Leste: 229,594 Km FC 45

Dados da Região Hidrológica:

CHUVA 1250 mm/ano a -26,23


2
AD 134,147 km b 0,0278
Região Hidrológica A 0,4089
Parâmetros a,b,A,B : G B 0,0332
C7,m Y
C7,m 0,80
Outorga de Captação Direta no
Rib. Piracicamirim/SP

Estimativas das Vazões Médias e Mínimas:

Q ESP  26, 23  0, 0278*1250  8,52 L


s
3
Q M  8,52*134,147  1142,93 L  4114,55 m
s h
Q95% L  
s
L
 1142,93 *0,363  414,88
s
L
s
 1493,58 m 3

h
3
Q  0, 632* 4114,55*(0, 4089  0, 0332 *1)  1149, 63 m
30,10 h
3
Q7,10  1146, 63*0,80  919, 71 m
h
Outorga de Captação Direta no
Rib. Piracicamirim/SP

Quanto Pode Ser Captado Nesse Ribeirão?


Máxima Vazão Permitida para Captação Direta:

QCAP DEFINIDO PELO


 50% COMITÊ DE BACIAS
Q7,10

Contabilização da Vazão OUTORGADA À MONTATE:

QCAP  Q IRR (100ha)   QCAP MONTANTE


LEVANTADO PELO SISTEMA DO DAEE – internet
LIMITES OUTORGÁVEL PARA
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL

Fonte: ANA- Caderno de Recursos Hídricos (2005)


LIMITES OUTORGÁVEL PARA
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL

Fonte: ANA- Caderno de Recursos Hídricos (2005)

 Limite de outorga ANA 70% da Q95%


LIMITES OUTORGÁVEL PARA
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL
VAZÕES MENSAIS PROVÁVEIS (QMENSAL) p/ DIFERENTES
TEMPOS DE RETORNO:
900

800
3,3 anos 5 anos 10 anos
.h )

700
-1

Q95% QMIN
3

600
vazões mensais (m

500

400

300 Período considerado


200 para Captação Direta
100

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Valores estimados a partir da estação fluviométrica 60653000


VAZÃO REGULARIZÁVEL

MINHA DEMANDA DE ÁGUA É MAIOR QUE


50% Q7,10, O QUE FAZER?

• OUTRO PONTO DE CAPTAÇÃO DIRETA:


– À Jusante da Captação Atual;

– Outra Bacia Hidrográfica;

• CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA – POÇO PROFUNDO.

• “PRODUÇÃO DE ÁGUA” POR MEIO DE BARRAGENS


DE REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO
VAZÃO REGULARIZÁVEL
QUAL A MÁXIMA VAZÃO POSSÍVEL DE
CAPTAR COM BARRAGEM?
1 - REGIME INTRA-ANUAL!

VAZÃO MÉDIA
MÁXIMA TEÓRICA PLURIANUAL QM

ECONOMICAMENTE: 70 À 80% da QM

PELA REGIONALIZAÇÃO – Equação de Vazões Mínimas:


Duração Crítica máxima de 6 meses
VAZÃO REGULARIZÁVEL
MÁXIMA VAZÃO POSSÍVEL DE REGULARIZAR EM
BARRAMENTOS NO REGIME INTRA ANUAL:
900

800
3,3 anos 5 anos 10 anos
.h )

700
-1

Q95% QMIN
3

600
vazões mensais (m

500

400
QM
300

200
VAZÃO ADICIONAL
100

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Valores estimados a partir da estação fluviométrica 60653000


VAZÃO REGULARIZÁVEL
O VOLUME ÚTIL DA BARRAGEM PARA A VAZÃO
REGULARIZÁVEL DE 400m3/hora?
800

700
Vazão Captação (m .h )
-1

600
3

500

400

300
TR=10 anos TR=20 anos TR=100 anos
200
Qcap=100,75*[VLR]0,2483 Qcap=63,751*[VLR]0,3037 Qcap=46,887*[VLR]0,3351
100
R2=0,9776 R2=0,9937 R2=0,9959
0
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000
3
Volume Útil (m )

90% 95% 99%


Curva de Regularização de Vazão
VAZÃO REGULARIZÁVEL
DISPONIBILIDADE PROPORCIONADA PELAS
BARRAGENS
DEFINIÇÕES:
VAZÃO REGULARIZÁVEL
DISPONIBILIDADE PROPORCIONADA PELAS
BARRAGENS
DEFINIÇÕES:

Q R  QCAP  Q JUS   PERDAS


Infiltração no lago
Evaporação
Vazão Mínima Jusante
Q7,10
Razão do Monge

Captação
Vazão da Curva de Regularização
Projetos Hidráulicos e Hidrológicos
Fluxograma de Execução de Projetos Hidrológicos:
BACIA DEMANDA DE ÁGUA DISTÂNCIA
HIDROGRÁFICA USO E CAPTAÇÔES

Disponibilidade Hídrica Disponibilidade Hídrica


Superficial Subterrânea

Disponibilidade Hídrica
Total (DISP. TOTAL)

SIM Determinação do Volume


DEMANDA > DISP. TOTAL ? da Barragem para Atender
Demanda

NÃO

CAPTAÇÃO É DISTANTE ?
SIM
NÃO
PROJETO DA PROJETO DA
CAPTAÇÃO BARRAGEM

OUTORGA
Projetos Hidráulicos e Hidrológicos

Localização das alternativas de captação hídrica


para a Usina
Projetos Hidráulicos e Hidrológicos
Caracterização dos principais pontos de captação identificados
Distância Desnível Área de
Vol. Barragem
PC(1) Curso d´água Usina Geométrico Drenagem
(m3) (2)
(km) (m) (Km2)
PC 2 Córr. Campo Alegre 12,0 86,1 40,0 -
PC 3 Córr. Campo Alegre 12,4 103,4 50,0 -
PC 4 Córr. do Lageado 10,3 111,0 80,0 -
PC 5 Córr. do Cervo 9,3 113,9 40,0 -
PC 6 Córr. do Cervo 6,6 71,5 25,1 595.538
PC 7 Córr. do Cervo 5,0 84,6 20,0 651.162
PC 8 Córr. Água Parada 7,3 131,7 66,0 -
PC 9 Córr. Água Parada 5,4 159,5 26,3 486.836
PC 10 Ribeirão Boa Vista 12,0 129,5 40,0 -
PC 11 Contenda 9,1 122,6 52,1 -
PC 12 Contenda 7,9 99,9 25,2 595.538
PC 13 Contenda 6,6 94,1 20,2 651.162
ETAPAS DE PROJETO DE
BARRAGENS:
Estudo hidráulico / hidrológico para
IMPLANTAÇÃO de Empreendimentos :
 Dimensionamento Hidrológico de Barragens para
atender uma vazão requisitada:

 Volume de armazenamento de água necessário;

 Dimensionamento da Altura e Volume


Compactado para o aterro;

 Dimensionamento Hidráulico das Estruturas:

 Sistema Extravasor da Vazão Máxima;

 Descarregador de Fundo e/ou Sifão.


Levantamento
Planialtimetrico

BARR 3

BARR 2

BARR 1
Levantamento
Planialtimetrico
Verificar:

 Interpolação das curvas BARR 3

de nível;
BARR 2

 Levantamento abrange
laterais e trecho jusante
do canal?

 Detalhes e Perfil de todas BARR 1

as estruturas hidráulicas

 Batimetria
Levantamento
Planialtimetrico

BARR 3

BARR 2

Detalhar

BARR 1
Detalhamento das Estruturas
Hidráulicas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
1- Vazão Amortecida na Barragem Vazão de Projeto

2- Geometrias\Dimensões do Sistema Vertedor


3 – Perfil Longitudinal do Canal

4 – Necessidade de Degraus\Bacia de Dissipação

5 – Revestimento do Canal Nos Vários Trechos

6 – Controle da Erosão à Jusante do Maciço


CRITÉRIOS DE PROJETO

• CRITÉRIOS HIDROLÓGICOS:
• Tempo de Retorno :
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Projeto Hidráulico das
Estruturas
Período de Validade

– Captação e Lançamento: 1 – 5 anos;


– Travessia e Barragem: 1 – 30 anos;

– Renovação obrigatória antes da validade


• Pode ficar sem outorga!

– Pode ter a outorga revogada a qualquer


momento.
Preocupações:
“....uma das mudanças que devem ser adotadas é
a introdução de sistemas de irrigação mais
eficazes. O uso do pivô, por Exemplo, é
reconhecido como “desperdiçador” de água
enquanto o gotejamento permitem um uso muito
mais eficiente deste recurso (água) vital à
reprodução humana na Terra....”

Conselheiro do CREA_SP
Professor de Geografia da USP.
Comparação das Demandas de
Água P/ Irrigação:
A - CRITÉRIOS IRRIGAÇÃO :
Sistema de Irrigação – Pivô Central;
Área irrigada = 100 ha;
Lâmina de projeto = 7,5 mm/dia;
Dias de irrigação no ano = 200 dias;
Cenários de eficiência de Aplicação de Água = 70% e 80%.

Eficiência de Eficiência de
Aplicação Aplicação
80% 70%

1.875.000 m3/ano 2.142.860 m3/ano


Comparação das Demandas de
Água P/ Irrigação:
B - CRITÉRIOS ABASTECIMENTO PÚBLICO :
Consumo Per Capita de Água = 200 L/hab.dia;
Perdas do Sistema de Abastecimento = 30%;
Perdas Físicas = 50% das Perdas Gerais;
Consumo Per Capita Distribuído = 235 L/hab.dia ;

Demanda Anual de
Água Por Habitante: 86 m3/hab.ano
Comparação das Demandas de
Água P/ Irrigação:
C – ANÁLISE COMPARATIVA:
Eficiência de Eficiência de
Aplicação Aplicação
80% 70%

1.875.000 m3/ano 2.142.860 m3/ano

86 m3/hab.ano

21.800 hab/ano 24.915 hab/ano

Diferença = 3.115 hab/ano


Preocupações:

1. Financiamento

2. Nosso Produto
Como a Sociedade
nos VÊ ? 3. Empregabilidade

4. Licenciamento/Outorga

MARKETING DA IRRIGAÇÃO
Reestruturação da
CETESB

LEI Nº 13.542, DE 8 DE MAIO DE 2009


Alteração na denominação da CETESB

Artigo 1º - A CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento


Ambiental, ... , passa a denominar-se CETESB - Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo.

Assume todas as funções (funcionários e infra-estrutura) dos antigos:


Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais – DEPRN;
Departamento de Uso do Solo Metropolitano – DUSM;
Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental – DAIA; e
a própria CETESB.
Reestruturação da
CETESB

Novos requerimentos:

Requerimento normal:
http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/index.asp

Requerimento on-line:
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Default.aspx?idPagina=5474

Nova taxas definidas no protocolo:

Nova legislação que definirá as taxas está em tramitação.


Licenciamento Ambiental
na CETESB

• Situação atual da Fazenda?


– Outros Pontos de Intervenção em Recursos Hídricos?
• De onde é feita a captação para dessedentação humana e
animal?

– Infração ?

– CETESB!
• Autorização. (Pode pedir um EIA-RIMA);
• APP?
• Reserva Legal?
• Matrícula (s) ?
Prazos para Aprovação
– CETESB!
• Matrícula (s) (Georreferenciamento, Assinatura Vizinhos,
INCRA,...) = 1 ano ou mais
• Reserva Legal = 9 meses
• Autorização para APP (Pode pedir um EIA-RIMA) = 6 meses
a 1 ano ou mais

– DAEE!
• EVI = 1 ano
• Uso / Intervenção = 6 meses

– Ponto Negativo = tempo de aprovação.


– Ponto Positivo = planejamento do proprietário.
OBRIGADO!
GUILHERME BUSI DE CARVALHO
MARCO ANTONIO JACOMAZZI
ENGENHEIRO AGRONOMO M.Sc.

R. Padre Lopes, 860 • São Dimas • CEP 13416-080 • Piracicaba • SP


Tel.: 19 3435.1480 • Fax: 19 3433.5730
e-mail: rasa@rasa.eng.br • www.rasa.eng.br

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