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Development Cooperation PT
Development Cooperation PT
AS POLÍTICAS
DA UNIÃO
EUROPEIA Desenvolvimento
e cooperação
Lutar contra
a pobreza
num mundo
em mudança
«Todos sabemos que dispomos
dos recursos tecnológicos, financeiros
e materiais necessários para eliminar
a pobreza extrema do nosso planeta
até 2030. Não há desculpa para
não o fazermos»
Ação climática
Agenda digital
Agricultura
Ajuda humanitária e proteção civil
Alargamento
Alfândegas
Ambiente Compreender as políticas da União Europeia:
Assuntos marítimos e pescas Desenvolvimento e cooperação
Bancos e finanças
Comércio Comissão Europeia
Concorrência Direção-Geral da Comunicação
Consumidores Informação dos cidadãos
Cultura e audiovisual 1049 Bruxelas
Desenvolvimento e cooperação BÉLGICA
Educação, formação, juventude e desporto
Emprego e assuntos sociais Manuscrito atualizado em novembro de 2014
Empresas
Energia Manuscrito atualizado em novembro de 2014: ©
Fiscalidade iStockphoto.com/lucadp
Fronteiras e segurança
Investigação e inovação 16 p. — 21 × 29,7 cm
Justiça, direitos fundamentais e igualdade ISBN 978-92-79-41870-9
Luta contra a fraude doi:10.2775/38820
Mercado interno
Migração e asilo Luxemburgo: Serviço das Publicações
Orçamento da União Europeia, 2014
Política externa e de segurança
Política regional © União Europeia, 2014
Saúde pública Reprodução autorizada. As fotografias só podem ser
Segurança alimentar utilizadas ou reproduzidas separadamente mediante a
Transportes autorização prévia dos titulares dos direitos de autor.
União Económica e Monetária e o euro
D E S E N V O L V I M E N T O E C O O P E R A Ç Ã O
3
© European Union
—— melhorar a saúde materna;
—— combater o VIH/sida, a malária
e outras doenças;
—— garantir a sustentabilidade ambiental; Crianças na estrada entre Keren e Barentu, na Eritreia. A União
Europeia ajudou o país a reerguer-se após a guerra fronteiriça
—— criar uma parceria mundial. com a Etiópia em 1998.
Desde então, a União Europeia realiza avaliações • Diferenciação: dar prioridade, na concessão de ajuda
anuais do seu contributo coletivo para os países ao desenvolvimento, aos países onde esta possa
em desenvolvimento. ter mais impacto ou ser mais necessária. O tipo
de apoio mais eficaz deve ser definido à luz
da situação de cada país.
A União Europeia combina diferentes estratégias para às necessidades identificadas pelo país em causa,
ajudar os países mais necessitados. A ajuda é fornecida, conferindo‑se grande relevância às estratégias
sobretudo, através de projetos, subvenções e contratos, definidas a nível nacional.
mas também através da prestação de apoio a um setor
específico ou ao orçamento. Para beneficiar de apoio orçamental, os países devem
demonstrar que respeitam os direitos humanos,
• Projetos, subvenções e contratos a democracia e o Estado de direito, e satisfazer
Um projeto consiste numa série de atividades critérios rigorosos, nomeadamente no tocante
realizadas para atingir objetivos específicos à gestão das finanças públicas.
num determinado período e com um determinado
orçamento. As subvenções são contribuições • Apoio setorial
financeiras diretamente concedidas a organizações Grande parte dos fundos para o desenvolvimento
ou a projetos por estas executados, sendo atribuídas disponibilizados pela União Europeia
aos melhores candidatos através de convites destinam‑se a setores específicos dos países
à apresentação de propostas. Os contratos terceiros, por exemplo, a energia, a agricultura
são adjudicados através de concursos de aquisição ou a educação. Esses setores são apoiados por meio
de serviços, bens ou obras. da concessão de um reforço financeiro a programas
executados pelos países parceiros. O financiamento
• Apoio orçamental pode traduzir‑se em apoio ao orçamento
O apoio orçamental envolve transferências do setor em causa, em subvenções e contratos,
financeiras para o erário público do país parceiro, ou na agregação dos recursos provenientes
conjugadas com um intenso diálogo político, de diversos doadores.
bem como medidas destinadas a avaliar e a melhorar
o impacto desses fundos. Baseado em parcerias
e na responsabilidade mútua, o apoio orçamental
é um importante instrumento de financiamento
das estratégias de desenvolvimento dos países
parceiros. A atribuição da ajuda é adaptada
© European Union/Pirozzi
• O instrumento para a estabilidade e a paz reforça No seguimento do Fórum, a União Europeia decidiu
a segurança em situações de crise e apoia a transição concentrar a sua resposta coletiva imediata
subsequente para a estabilidade. em duas iniciativas:
dades locais.
O que faz a União Europeia
Passar das palavras à ação
A União Europeia contribuiu significativamente para A parceria estratégica África‑União Europeia estabelece
estes resultados. Dos investimentos em saúde, o quadro de cooperação entre os dois continentes.
educação e infraestruturas rodoviárias ao financiamento Em 2007, os parceiros chegaram a acordo sobre
da agricultura, o seu apoio produziu progressos palpáveis. uma estratégia conjunta África‑UE que definiu
Desde o ano 2000, o apoio da União permitiu que mais metas para cada um dos setores. Essa estratégia
de 13 milhões de crianças frequentassem o ensino está a dar um importante contributo para o avanço
primário e mais de 18 milhões fossem vacinadas contra dos objetivos de desenvolvimento do milénio,
o sarampo. A ajuda europeia ao desenvolvimento estabelecendo metas mensuráveis e controlando
foi fundamental para que milhões de famílias tivessem os progressos realizados. Por exemplo, os parceiros
acesso a água potável e ao saneamento básico. Dado
que alguns objetivos, nomeadamente no que se refere
à fome e ao saneamento básico, ainda estão aquém
do previsto, a UE decidiu atribuir, em setembro de 2011,
um montante adicional de mil milhões de euros
para apoiar o seu cumprimento nos países do grupo
ACP que revelam maiores atrasos.
© European Union
Ajudar as pessoas
40
a ajudar‑se a si próprias
30
22,9 24 Da segurança alimentar e dos desafios ambientais
20,7 22,1
20 aos aspetos sociais e aos direitos humanos, a União
Europeia intervém onde quer que seja necessário e onde
8,3 7,6 8 possa fazer a diferença.
10 6,8
Oceânia: €239, 2 %
África, a norte do Sara: €705, 5 %
América: €899, 6 %
865
10 % ● Multissetoriais/transetoriais:
ambiente, outros
9%
1 955 ● Apoio orçamental, ajuda alimentar,
14 % segurança alimentar
1 797 856
13 %
1 481
9%
1 010 ● Ajuda humanitária: resposta de
11 % 11 % emergência, reconstrução, ajuda
e reabilitação, prevenção
e preparação para catástrofes
● Outra/não distribuída: custos
administrativos, não especifica
O microfinanciamento facilita o acesso dos mais Esta iniciativa teve um êxito enorme. Cerca
pobres a recursos financeiros, mas para atingir todo de 700 000 clientes de baixos rendimentos benefi‑
o seu potencial como instrumento de desenvolvimento ciaram dos serviços das doze instituições de micro‑
económico em África, é necessário que as instituições financiamento apoiadas. A taxa de crescimento
que o concedem melhorem as suas normas em maté‑ para os prestadores de serviços que receberam
ria de gestão dos riscos e de transparência. A União ajuda variou entre 4% e 160%.
Europeia prestou apoio ao programa Smartrac
de desenvolvimento das capacidades para ajudar O projeto decorreu em Angola, Gâmbia, Gana, Quénia,
essas instituições africanas a melhorar as suas Maláui, Nigéria, Ruanda e Tanzânia. Entre
competências de gestão e controlo de riscos. 2006 e 2009, a União Europeia contribuiu
com um montante de 348 000 euros. A cooperação
Smartrac é o acrónimo de sustentabilidade, gestão, entre a União Europeia e os países ACP no domínio
responsabilidade, risco, transparência, segurança do microfinanciamento está atualmente abrangida
pelo programa «microfinanciamento ACP/UE»
e cumprimento (em inglês: sustainability, management,
(2010-2014). Os parceiros procuram desenvolver
accountability, risk, transparency, assurance and com- sistemas financeiros inclusivos adaptados às necessi‑
pliance). O objetivo do programa era melhorar o acesso dades dos pobres para promover o crescimento
ao crédito reforçando as competências dos prestadores e uma melhor distribuição da riqueza.
de serviços de microfinanciamento locais através
da transferência de conhecimentos. Foram assim
disponibilizados instrumentos de gestão de riscos
às instituições de microfinanciamento e aos presta‑
dores de serviços locais.
D E S E N V O L V I M E N T O E C O O P E R A Ç Ã O
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Perspetivas
Tornar realidade as nossas ambições
O desenvolvimento rural
é uma das prioridades
© European Union
da cooperação da União
Europeia com a Gâmbia,
um dos países mais pobres
do mundo.
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NA-01-14-995-PT-C
C O M P R E E N D E R A S P O L Í T I C A S D A U N I Ã O E U R O P E I A
o nosso mundo
a nossa dignidade
o nosso futuro
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@eyd2015; #eyd2015
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Mais informações
ISBN 978-92-79-41870-9
doi:10.2775/38820