Você está na página 1de 3

PROJETO “DE OLHO NO DINHEIRO DO PDDE”

I. INTRODUÇÃO
O Programa PDDE é um assunto de grande importância, por isso, ampliar
conhecimentos a cerca dos meios mais eficazes de gerenciamento desse
programa permitirá refletir sobre possíveis problemas na utilização dos
recursos, bem como oportunizar a participação e o envolvimento da
comunidade escolar e local na decisão sobre o melhor uso dos recursos.
Vivemos no mundo da globalização dos meios de comunicação, economia e
tecnologia. A cada segundo uma vasta quantidade de informações nos é
fornecida. Para selecionarmos o que é útil, precisamos de conhecimento, pois
o conhecimento significa utilizar com qualidade e eficiência a informação.
Cidadãos despreparados podem utilizar mal uma informação, por falta de
conhecimento necessário para resolver determinada situação problema.
Propomos desta forma, neste trabalho, para solucionar os problemas que
geraram irregularidades no uso da verba e na prestação de contas,
treinamentos com oficinas para os gestores da UEx e EEx, Conselhos, APMs e
pessoas da comunidade, de forma a instrumentalizá-los com conhecimentos
suficientes que lhes permitam cumprir com os preceitos legais, bem como
atender às finalidades do Programa Dinheiro Direto na Escola.

II. SUJEITOS
1. Instituições: Conselho Municipal de Educação(CME)
Conselho do FUNDEB
Conselhos Escolares
APMs
Unidades Escolares

2. Órgãos: Secretaria Municipal de Educação (SEMED)


Prefeitura Municipal
Ministério da Educação (MEC)
III. PROBLEMA:
Considerando o relatório de fiscalização correspondente ao 11º sorteio da
Controladoria Geral da União (CGU), pode-se apontar as seguintes
irregularidades encontradas na utilização dos recursos e na prestação de
contas do Programa Dinheiro Direto na Escola:
 Irregularidades na licitação e na contratação de serviços (duas licitações
na modalidade tomada de preços no valor de R$ 909.900,00) para a
conservação e manutenção das Escolas.

 Falta de transparência na aplicação e transferência do FUNDEF em


2003 (foi transferido do FUNDEF R$ 1.500.000,00 para aplicação no
Ensino Fundamental, ao mesmo tempo em que a Prefeitura transferiu da
conta do FUNDEF para o Instituto de Previdência e Assistência ao
Servidor Municipal o valor R$ 139.400,00. A entidade é composta de
onze membros, mas só se tem conhecimento do presidente e do
tesoureiro (os servidores desconhecem a existência do Instituto).

 Notas fiscais sem descrição dos serviços efetuados no valor de R$


14.800,00, com recursos do PDDE.

 Ausência de recolhimento de contribuição previdenciária dos


prestadores de serviços.

 Falha na atuação do Conselho do FUNDEB que não analisa os


processos de pagamento e não fiscaliza a execução dos serviços ou
recebimento dos materiais adquiridos com recursos do Fundo.

IV. OBJETIVOS:

1. Geral: Preparar a comunidade escolar e local para participação nas


decisões e fiscalização dos recursos públicos destinados à Educação,
através dos Conselhos.
2. Específicos:
2.1. Capacitar gestores municipais e escolares, bem como a comunidade
escolar e local, para participação efetiva em APMs, Conselhos
Escolares, Conselho Municipal de Educação e Conselho do
FUNDEB.
2.2. Implementar e fortalecer os Conselhos, através da oferta de oficinas
que possibilitem a apropriação dos conhecimentos acerca da
legislação que fundamenta a utilização dos recursos e a prestação
de contas do PDDE, para melhor participação nas decisões e na
fiscalização dos recursos.
2.3. Controlar, através de reuniões periódicas, com gestores e pessoas
da comunidade o desempenho dos Conselhos na efetivação do uso
dos recursos do PDDE.

V. ESTRATÉGIAS
Etapas:
1. Treinamentos para os Conselheiros do FUNDEB, Conselho Municipal de
Educação, Conselhos Escolares e Gestores de UEx e EEx.

2. Desenvolver oficinas específicas com foco:


Público Alvo: Instituições (Conselho Municipal de Educação, Conselho
do FUNDEB, Conselhos Escolares, APMs e Unidades Escolares);
Órgãos (SEMED e Prefeitura Municipal).
Oficina 1: Licitação de obras e serviços;
Oficina 2: aplicação dos recursos (montagem de um manual com a
legislação da aplicação financeira do PDDE e prestação de contas – o
que pode e o que não pode);
Oficina 3: Documentos comprobatórios – legislação e guia com
orientação aos fornecedores;
Oficina 4: Recolhimento de tributos – orientações quanto ao
recolhimento do IRPF, ISSQN, INSS, etc., na prestação de serviços.

Você também pode gostar