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28/08/2017 Parecer N.

º 44/PP/2009-G - Ordem dos Advogados

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Parecer N.º 44/PP/2009-G


10 DE FEVEREIRO, 2010

I – INTRODUÇÃO

Em 23 de Março de 2009, P..., Presidente do Sindicato dos ... desde Maio de 2007 até 12 de Março de 2008, apresentou denúncia sobre factos que,
envolvendo o Sindicato, justificaram, segundo refere, a sua demissão e poderão consubstanciar a prática do crime de burla qualificada, como p. e p.
pelos artigos 217º e 218º do Código Penal.

O objecto da denúncia são as negociações encetadas e desenvolvidas pela Direcção do Sindicato com L ... (também este ... e que, entretanto, se
voltou a filiar no Sindicato ...) com vista a assessoria económico-financeira da instituição e os termos do respectivo contrato que veio a ser celebrado
em 1 de Setembro de 2007.

Referindo-se àquele processo negocial e ao contrato que veio a ser celebrado e executado, o denunciante, ex-Presidente do Sindicato ..., atribui
directamente a associados e membros da Direcção do Sindicato ... “conluios” e comportamentos “não só estranhos e pouco claros mas
principalmente ilícitos”.

Alega o denunciante que o Advogado do SINDICATO, Dr. U ..., ficou de elaborar uma minuta do contrato de assessoria económico-financeira em
conformidade com o que, segundo diz, havia sido efectivamente acordado verbalmente com L ... e que, semanas depois, ao tentar esclarecer algumas
dúvidas com o então Tesoureiro do SINDICATO, foi por este dito ao Advogado que já não seria necessário elaborar aquele contrato.

Invoca o denunciante ter sido surpreendido, posteriormente, com a existência de um contrato desconforme ao que havia sido acordado, lavrado à
sua revelia, sem ter sido aprovado, sequer analisado e discutido em reunião de direcção, “mantido em segredo, numa clara manifestação de um
perfeito conluio entre os três associados que o assinaram e os que entretanto dele tiveram conhecimento (...) e que resultou em ganhos evidentes,
injustificados e desmesurados para um dos sócios que o assinou em prejuízo do Sindicado”.

Põe o denunciante expressamente em causa a conduta de associados e membros da anterior Direcção, tal como a actuação da actual Direcção, do
actual Presidente da Mesa da Assembleia Geral e do actual Presidente do Conselho Fiscal do SINDICATO, pela “protecção/dependência”, em que
“insistem”, de L ..., assessor e associado, e dos que “juntamente com ele, abusaram do ilícito em detrimento dos interesses do SINDICATO”.

A denúncia em apreço deu origem ao inquérito n.º ... da ... Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.

Em 5 de Maio de 2009, chamado a prestar depoimento como testemunha, o denunciante P ... fala novamente nos termos do contrato que haviam
sido acertados com L .... Refere que, em conformidade com o acordado, foi elaborada minuta do contrato “que deveria ser entregue ao advogado do
sindicato, o Dr. U ..., através do Cmte. T...”, Tesoureiro do SINDICATO à data dos factos e um dos visados na denúncia.

Mais diz que “Em Janeiro de 2008 em conversa com o Dr. U ... tomou conhecimento pela 1ª vez que este nunca tinha visto a minuta do contrato,
sendo que aliás T ... disse a este último que já não era necessário elaborar o mesmo e que estava tudo resolvido”.

Comprometeu-se o denunciante a apresentar aos autos, em dez dias contados da data da sua inquirição, cópia da minuta do contrato a que se refere.

Em 22 de Maio de 2009, tendo sido convocado e comparecido para prestar depoimento enquanto testemunha no inquérito em causa, o Senhor Dr.
U ..., Advogado com cédula profissional n.º ... e escritório na ..., declarou que:

«Todos os factos de que tem conhecimento relativamente à denúncia dizem respeito ao exercício da sua profissão, pelo que não prestará declarações
invocando o dever de sigilo profissional a que está obrigado.»

E ainda que:

«não irá requerer junto da Ordem dos Advogados dispensa do sigilo profissional na medida em que continua a prestar serviço ao SINDICATO.»
(a fls 22)

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Face à escusa a prestar declarações pelo Senhor Advogado por força do dever de guardar sigilo profissional, a Senhora Procuradora da ... Secção do
Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa promoveu, em 1 de Outubro de 2009 (a fls 23), que o Tribunal de Instrução Criminal
requeresse junto do Tribunal da Relação de Lisboa decisão no sentido da quebra do dever de sigilo profissional para que o Dr. U ... possa ser
inquirido como testemunha.

Fundamentou a Senhor Procuradora o seu pedido referindo que:

«A recusa em prestar declarações é legítima, tendo em conta o disposto no art.º 135º n.º 1 do CPP r 81º n.º 1 ala) do Estatuto da Ordem dos
Advogados.

A sua inquirição é relevante, na medida em que, de acordo com o testemunho de P ..., o Dr. U ... conhecia os termos do contrato inicialmente
acordado entre a Direcção do SINDICATO e L ..., o que é importante para aferir se existia alguma diferença de conteúdo relevante entre o que ficou
acordado verbalmente e o contrato assinado.

As declarações do Ilustre Advogado em causa constituem meio de prova e são imprescindíveis à investigação, já que só através dos mesmos é que se
poderá progredir na descoberta da verdade material, pelo que se mostra justificada a quebra do sigilo profissional.»

Por despacho de 14 de Outubro de 2010 (a fls 25 a 27), o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa considerou que:

«A recusa do Ilustre Advogado afigura-se-nos, a priori, legitimamente invocada, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 87º dos Estatutos
da Ordem dos Advogados (artigo 135º, n.º 2, do Código de Processo Penal) em virtude de poderem estar em causa a salvaguarda de deveres
profissionais de reserva que, apenas mediante autorização prévia, por quem de direito, poderão ser beliscados em função da ponderação dos
interesses em confronto e da absoluta necessidade dos esclarecimentos que por este poderão ser prestados, para a descoberta da verdade dos factos
em investigação.

A testemunha desde logo declarou que não pretende obter prévia autorização junto do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados, pelo que mais
não resta do que suscitar o incidente previsto na Lei Processual Penal que poderá declarar a quebra de segredo profissional.»

Suscitado o incidente junto do Tribunal da Relação de Lisboa, foi a Ordem dos Advogados notificada para se pronunciar, nos termos do disposto no
artigo 135º, n.º 4, do Código de Processo Penal.

II – DECISÃO

A obrigação de segredo profissional dos Advogados decorre do Estatuto da Ordem dos Advogados (Lei n.º 15/2005, de 26 de Janeiro de 2005), cujo
artigo 87º estabelece que: Artigo 87.º

Segredo profissional
1 - O advogado é obrigado a guardar segredo profissional no que respeita a todos os factos cujo conhecimento lhe advenha do exercício das suas
funções ou da prestação dos seus serviços, designadamente:

a) A factos referentes a assuntos profissionais conhecidos, exclusivamente, por revelação do cliente ou revelados por ordem deste;
b) A factos de que tenha tido conhecimento em virtude de cargo desempenhado na Ordem dos Advogados;
c) A factos referentes a assuntos profissionais comunicados por colega com o qual esteja associado ou ao qual preste colaboração;
d) A factos comunicados por co-autor, co-réu ou co-interessado do seu constituinte ou pelo respectivo representante;
e) A factos de que a parte contrária do cliente ou respectivos representantes lhe tenham dado conhecimento durante negociações para acordo que
vise pôr termo ao diferendo ou litígio;
f) A factos de que tenha tido conhecimento no âmbito de quaisquer negociações malogradas, orais ou escritas, em que tenha intervindo.

2 - A obrigação do segredo profissional existe quer o serviço solicitado ou cometido ao advogado envolva ou não representação judicial ou
extrajudicial, quer deva ou não ser remunerado, quer o advogado haja ou não chegado a aceitar e a desempenhar a representação ou serviço, o
mesmo acontecendo para todos os advogados que, directa ou indirectamente, tenham qualquer intervenção no serviço.
3 - O segredo profissional abrange ainda documentos ou outras coisas que se relacionem, directa ou indirectamente, com os factos sujeitos a sigilo.
4 - O advogado pode revelar factos abrangidos pelo segredo profissional, desde que tal seja absolutamente necessário para a defesa da dignidade,
direitos e interesses legítimos do próprio advogado ou do cliente ou seus representantes, mediante prévia autorização do presidente do conselho
distrital respectivo, com recurso para o Bastonário, nos termos previstos no respectivo regulamento.
5 - Os actos praticados pelo advogado com violação de segredo profissional não podem fazer prova em juízo.
6 - Ainda que dispensado nos termos do disposto no n.º 4, o advogado pode manter o segredo profissional.
7 - O dever de guardar sigilo quanto aos factos descritos no n.º 1 é extensivo a todas as pessoas que colaborem com o advogado no exercício da sua
actividade profissional, com a cominação prevista no n.º 5.

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8 - O advogado deve exigir das pessoas referidas no número anterior o cumprimento do dever aí previsto em momento anterior ao início da
colaboração.

Como regra fundamental, os Advogados são obrigados ao silêncio e a guardar segredo profissional no que respeita a todos os factos cujo
conhecimento lhes advenha do exercício das suas funções ou da prestação dos seus serviços. Trata-se de obrigação primacial do Advogado, em que
se sustenta a indispensável relação de confiança com os seus Clientes.

É certo que o dever de sigilo profissional, mesmo atenta a sua maior importância, não é um dever absoluto. Como previsto no n.º 4 do artigo 87º do
Estatuto da Ordem dos Advogados, o Advogado pode ser dispensado daquela sua obrigação, mas sempre apenas se e na medida do que
absolutamente necessário à preservação da dignidade, direitos e interesses legítimos do Cliente ou do próprio Advogado.

No artigo 4º do Regulamento de Dispensa de Segredo Profissional(1) veio reforçar-se a excepcionalidade da desvinculação da obrigação de sigilo
profissional, entendendo-se que haverá que apreciar cuidadosamente, em cada caso concreto, da verificação cumulativa dos requisitos de
essencialidade, actualidade, exclusividade e imprescindibilidade do meio de prova sujeito a segredo.

A possibilidade de desvinculação do dever de guardar segredo profissional é, pois, verdadeiramente excepcional, sujeita à verificação de requisitos
precisos, numa aferição da sua absoluta necessidade para defesa da dignidade, direitos e interesses legítimos do Cliente ou do próprio Advogado.

Vistos os autos, não há qualquer dúvida de que o Senhor Advogado teve conhecimento dos factos sobre os quais se pretende que o mesmo deponha
no exercício das suas funções enquanto Advogado da SINDICATO.

O Senhor Advogado era Advogado do Sindicato à data dos factos e é-o ainda hoje.

Pretende-se que o Senhor Advogado quebre o sigilo profissional a que estava e está legalmente obrigado e fale sobre factos constantes de denúncia
para efeitos de procedimento criminal contra o seu Cliente.

Escusou-se o Senhor Advogado a prestar quaisquer declarações, invocando aquele seu dever, tido como regra de ouro da Advocacia.

Entendemos que fê-lo com razão, ciente das suas obrigações deontológicas enquanto Advogado.

O Advogado não pode, nem deve violar sua obrigação de guardar sigilo profissional, nem a Ordem dos Advogados permitir o levantamento deste
dever de importância maior no exercício da Advocacia, a não ser que se verifique, com rigor e de forma inequívoca, uma absoluta necessidade em o
Advogado depor para defesa dos direitos e interesses do Cliente ou do próprio Advogado.

É manifesto que tal não sucede no caso sob apreciação.

Pelo contrário, o que se pretende é forçar o Advogado a falar, contra a sua vontade, no âmbito e para efeitos de processo-crime em que é visado o
seu Cliente.

O Senhor Advogado não foi indicado como testemunha pelo denunciante ou pelo seu Cliente.

Instado a depor como testemunha, invocou o dever de sigilo profissional, escusando-se a falar sobre factos de que teve conhecimento no âmbito da
relação de indispensáveis confiança e reserva que mantinha e mantém ainda com a SINDICATO, enquanto seu Cliente.

Dúvidas inexistem sobre a importância maior que reveste o dever de sigilo profissional no exercício da Advocacia, tal como sobre a indispensável
relação de confiança entre Advogado e Cliente por que a Advocacia se deve pautar e ser reconhecida na Sociedade.

Uma banalização da desvinculação dos Advogados do dever de guardarem segredo profissional descaracterizaria e desvirtuaria a Advocacia perante
a comunidade. O Advogado quer-se um confidente, privado de expor os segredos e as intenções que acolhe e sobre os quais trabalha.

Embora o dever de segredo profissional não se reconduza exclusivamente a uma obrigação do Advogado para com o seu Cliente, ele é nesta relação
absolutamente indispensável, sob pena de descredibilização da Advocacia na sua função, nos seus princípios e valores primaciais.

Não existe no caso concreto fundamento ou justificação possível, à luz da legislação profissional por que o Advogado deve pautar o exercício da sua
profissão, para que o Senhor Dr. U ... possa e deva depor no âmbito e para os efeitos do inquérito criminal em causa.

Existe, sim, impedimento manifesto a que o faça, como bem invocou quando chamado a depor, por respeito por ditames deontológicos de relevo
maior.

Sem prescindir no já exposto, acresce que, vistos os autos, não se nos afigura, muito menos de forma inequívoca, que possa o depoimento do Senhor
Dr. U ... ser absolutamente indispensável ao bom andamento da investigação e ao intencionado apuramento da veracidade dos factos denunciados.

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A fls 18 – depoimento do denunciante prestado a 5 de Maio de 2009 – verifica-se ter o mesmo se comprometido a juntar aos autos, no prazo de dez
dias, a minuta do contrato “que deveria ser entregue ao advogado do sindicato”, acrescentando o depoente que o Dr. U ... lhe disse nunca ter visto
aquela minuta de contrato.

Poderá o Senhor Advogado ter conhecimento dos termos do contrato acordados verbalmente, mas não resulta dos autos uma absoluta necessidade
do seu depoimento para esclarecimento dos factos, muito menos em defesa de direitos e interesses legítimos do seu Cliente, por forma a que pudesse
admitir que seja o mesmo dispensado do dever maior de segredo profissional.

Note-se que para que possa e deva um Advogado ser autorizado a depor com inerente e necessária desvinculação do dever de segredo profissional
não basta que seja o seu depoimento meramente útil, mas que, com rigor e de forma inequívoca, se evidencie ser esse depoimento absolutamente
necessário, e o seja para a defesa da dignidade, dos direitos e interesses do seu Cliente ou do próprio Advogado.

Forçar o Senhor Advogado a depor no caso em apreço revela-se-nos, vistos os autos, contrário a quanto consagra o Estatuto da Ordem dos
Advogados e afrontoso de valores e princípios fundamentais por que se rege e deve ser reconhecida na Sociedade a Advocacia.

Em respeito pela garantia maior de sigilo profissional que caracteriza o exercício da Advocacia e a indispensável, inabalável, confiança por que se
deve pautar a relação Advogado-Cliente, entendemos não poder o Senhor Dr. U ... depor no âmbito do inquérito n.º ... da ... Secção do
Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.

É esta, s.m.o., a nossa posição.

À próxima sessão do Conselho Geral para apreciação e deliberação.

A Vogal do Conselho Geral


(no uso do poder delegado que lhe foi conferido pelo Senhor Bastonário)

(Ana Costa de Almeida)

Notas:
(1) Regulamento 94/2006 OA, de 25/05/2006, publicado in Diário da República. – S.2 n.113 – 12/06/2006

Relator: Ana Costa de Almeida

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