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Essa é mesmo uma questão pouco compreendida.

A madeira se mantém sempre


higroscópica. Ela responde a mudanças na Umidade Relativa do Ar (UR) que a circunda,
perdendo água quando a UR diminui e absorvendo água quando a UR aumneta.
Para um certo nível de UR, um equilíbrio é eventualmente atingido e a madeira para de trocar
água com a atmosfera. Nesse ponto, a quantidade de água contida num pedaço de madeira é
chamada de Umidade de Equilíbrio da madeira (UE).

A curva que descreve a relação UR x UE não é linear e varia comforme a espécie da


madeira. Felizmente as diferenças só são significativas na região mais alta das umidades, na
região média os desvios são pequenos e podem ser desconsiderados na prática.

Os dados abaixo, para o mogno, dão uma idéia do comportamento dessa curva.

UR = 0% => UE = 0%

UR = 12% => UE = 3%

UR = 25% => UE = 5%

UR = 37% => UE = 7%

UR = 50% => UE = 9%

UR = 62% => UE = 11%

UR = 75% => UE = 14%

UR = 87% => UE = 18%

UR = 100% => UE = 23%

A especificação para madeira estrutural (de construção) é que a UE seja um máximo de


19%. Para instrumentos musicais a especificação é um máximo de 7%.

Observando os dados acima vemos que uma madeira estocada numa região em que a UR
média seja de 87% vai servir para construir casas, mas que precisamos estocá-la numa região
com UR média de 37% se quisermos fabricar instrumentos musicais. Esse é o ponto: poucas
regiões no país atendem ao segundo requisito - só certas regiões do cerrado. Em São Paulo, por
ex. a UR média fica em torno de 75% e a UE mínima atingível é algo como 14% - muito alta
para construir instrumentos musicais.
A madeira atinge a UE, dependendo da espécie e das condições iniciais de umidade, em
prazos que variam de 15 dias a no máximo um ano. Não adianta deixar a madeira mais tempo
"secando": ao atingir a UE ela não baixa mais e apenas varia em torno desse valor,
acompanhando as variações da UR. Para se atingir os níveis especificados de UE para
instrumentos musicais é necessária a secagem em estufa - a natureza não ajudará em nada nesse
caso.

Um paulistano pode esconder um pedaço de madeira "secando", pensando num legado


para o futuro. Mas seu tataraneto descobrirá, desapontado, que aquele pedaço de madeira,
depois de tanto tempo, ainda está com 14% de UE e não serve para fazer aquele lindo e sonhado
instrumento. Se o tivesse construído no início desse ano perceberia, surpreso, que nesse mês
seus trastes começariam a "crescer".

Um brasiliense pode ter mais sorte...

Existe uma maneira simples e interessante de armazenar madeira "seca" e componentes


em fabricação de uma maneira que sua UE não se modifique muito. É uma idéia simples, barata
e funcional.

Vou ver se consigo transmitir a idéia em palavras...

Construa uma caixa que seja o mais hermética possível e que tenha uns 50cm do fundo
impermeável. Ela não pode ser MUITO grande mas algo com volume interno de até 2m³
funciona - e a caixa deve ser larga e baixa para que a relação Volume/Área da Base seja
pequena. Também deverá ter uma porta de acesso e prateleiras construídas de uma maneira que
o ar possa circular livremente por elas.

Compre uma boa bomba de aquário, daquelas que fazem borbulhas para aerar a água dos
peixes, e a monte de uma maneira que a tomada de ar fique na parte de cima da caixa (mas
pegando o ar interno) e a saída - onde deverá haver um difusor (um tubo com muitos furos
serve) - fique no fundo da caixa. Note que essa bomba somente fará o AR INTERNO circular -
vai tomar o ar em cima e jogá-lo para baixo.

Encha o fundo com 20cm - 30cm de água, cobrindo o difusor, e dilua um dos sais
recomendados na tabela abaixo - classificados de acordo com a UE desejada - até conseguir
uma solução saturada com muita folga - quando o sal não diluir mais (saturação), acrescente um
pouco mais dele para ficar como quando a gente põe muito açúcar no café ou no suco.
Coloque suas madeiras lá dentro e vá dormir sossegado!

UE(%) ... Sal

4.5 ----- Acetato de Potássio

6.0 ----- Cloreto de Cácio

6.5 ----- Cloreto de Magnésio

8.0 ----- Nitrato de Zinco

10.0 ---- Brometo de Sódio

12.0 ---- Nitrito de Sódio

14.5 ---- Acetato de Sódio

16.0 ---- Sulfato de Amônia

17.5 ---- Brometo de Potássio

20.0 ---- Sulfato de Zinco

24.0 ---- Sulfato de Sódio

Essa técnica é muito usada em museus quando os objetos expostos devem ficar sob
umidade controlada. Ela funciona porque a solução impede que muitas moléculas de água
escapem da superfície líquida, assim valores baixos de UR podem ser conseguidos. Como sais
diferentes têm solubilidades diferentes, umidades diferentes podem ser conseguidas.
Esquema da câmara para secagem :

PSF

Para visualizar como é a estrutura da madeira e sua relação com a água, imaginem uma
esponja (daquelas que crescem no mar não as Scotch Brite... hehehe...) imediatamente após ser
retirada de um balde de água. Nessa situação a esponja é similar à madeira já que as "paredes
celulares" estão totalmente saturadas e inchadas e as "cavidades celulares" estão parcialmente
ou completamente preenchidas com água. De maneira similar, a água nas cavidades celulares da
madeira, chamada de água livre, pode ser espremida para fora delas . Se você pegar um pedaço
de madeira verde e prensá-la nas garras de uma morsa por exemplo, você até poderá ver a água
pingando para fora da madeira. Dá pra encher um copinho...

A água livre sai da madeira naturalmente, por evaporação é gravidade.

Imagine agora que esta esponja seja bem espremida, a ponto de não sobrar mais nenhum
vestígio de água. Ela estará ainda do mesmo tamanho, flexível e levemente úmida ao toque. Na
madeira, a condição equivalente é conhecida como Ponto de Saturação das Fibras (PSF).
Nesse estado, as cavidades celulares estão vazias da água livre mas as paredes celulares ainda
estão saturadas de água e então no seu estado de menor resistência mecânica. Esta água que
satura as paredes é chamada de água de ligação. Ao contrário da água livre, que está ali só
preenchendo um espaço vazio, essa água está na madeira devido a forças de atração molecular
dentro das paredes celulares.

A retirada da água de ligação é que causa o encolhimento e o aumento da resistência


mecânica da madeira - que é o que buscamos.

A maior ou menor facilidade de perda da água livre depende do tipo de célula que contrói
a espécie - que define seu grau de capilaridade - mas essa perda não interfere nas características
físicas da madeira.
INTRODUÇÃO

Na região amazônica, a indústria madeireira, particularmente a indústria de móveis, sofre


grandes dificuldades para atingir padrões de alta qualidade no seu produto final, devido a falta
de uma tecnologia adequada e econômica para a secagem de madeira.

A secagem ao ar livre, que é o método tradicional usado localmente, resulta em produtos


com qualidade insatisfatória, tendo em conta as condições de umidade extremamente altas,
caraterísticas da região. Como ilustrado na Figura 1, somente durante três meses no período
seco, em verões com pouca chuva, pode-se atingir conteúdos de umidade na madeira que sejam
razoáveis para a obtenção de produtos de boa qualidade. Esses fatores propiciam um valor
agregado insignificante aos produtos manufaturados, além de causarem um volume de
desperdício de madeira considerável.

Secadores convencionais, que funcionam à base de eletricidade ou vapor, são geralmente


utilizados no sul do Brasil, enquanto que na região amazônica, somente algumas indústrias de
grande porte utilizam esta tecnologia. O alto investimento e os elevados custos de energia
elétrica para aquecer e movimentar o ar impossibilitam a aquisição desses equipamentos pela
pequena e média empresa.

As características geográficas da região amazônica (grandes distâncias, extensa bacia


hidrográfica, baixa densidade demográfica, etc.) e uma taxa de eletrificação rural de apenas 2%
compõem um cenário adequado para o uso de fontes renováveis de energia, como a energia
solar, que normalmente é abundante nessas áreas.
Desse modo, a secagem solar apresenta-se como uma solução ideal para o problema de
secagem de madeira, enfrentado pelas pequenas e micro empresas do setor madeireiro. Neste
contexto, o INPA, que vem realizando pesquisas na área de energias renováveis desde o início
da década de oitenta, desenvolveu um secador solar para madeiras, tecnicamente adequado às
condições climáticas da Amazônia, e destinado a micro e pequenas empresas da região, como
uma alternativa aos secadores convencionais disponíveis no mercado.

O secador solar do INPA foi desenvolvido por pesquisadores da Coordenação de


Pesquisas de Produtos Florestais (CPPF), no âmbito de um projeto financiado pelo International
Development Research Center (IDRC), do Canadá. O primeiro protótipo foi construído no
campus do Instituto, com capacidade para secar 5 a 8 m3 de madeira serrada, que é suficiente
para suprir a demanda de pequenas serrarias e fábricas de móveis locais. Este trabalho apresenta
os detalhes de construção e operação do secador, assim como os resultados das pesquisas já
realizadas com diversos tipos de madeira, incluindo as inovações que estão sendo desenvolvidas
para a sua otimização e adaptação para produtos não madeireiros.

Uma vista geral do secador solar do INPA está mostrada na Figura 2. Os detalhes da sua
construção serão descritos a seguir. Um manual completo sobre a construção e operação do
secador foi preparado em português, espanhol e inglês [1], e o protótipo está patenteado desde
1993.
DESIGN E CONSTRUCÄO DO SECADOR

Um desenho esquemático do secador está representado na Figura 3. O secador possui três


componentes principais: um coletor solar, uma câmara de secagem e dois ventiladores axiais
para circulação do ar.

A câmara de secagem é construída em alvenaria e as paredes são pintadas em cor preta


para absorver calor, e também para conservá-lo dentro da câmara. Uma parede central divide a
câmara em dois compartimentos, onde foram instalados dois ventiladores, com 1 m de diâmetro.
Cada ventilador produz um fluxo de ar de 400 m³/min a 634 rpm.

O coletor solar é do tipo simples e plano, usando a laje da câmara de secagem como
superfície coletora de calor. A cobertura consiste de placas de vidro plano, com uma área total
de 16 m², que serve ao mesmo tempo de telhado. Dutos de ar, tipo chaminés, nas paredes
laterais fazem a conexão entre o coletor solar e a câmara de secagem. Aberturas de 20 cm de
diâmetro também localizadas nas paredes laterais fazem a renovação do ar, e podem ser abertas
ou fechadas manualmente.
O princípio de funcionamento do secador é mostrado na Figura 4. O ar aquecido no
coletor solar é conduzido pelos ventiladores através das pilhas de madeira, retirando assim a
umidade das tábuas.
O controle da temperatura e umidade é feito por meio das aberturas laterais ('dumpers').
No início da secagem, com umidade elevada no interior da câmara, essas aberturas ficam
completamente abertas para remover o ar saturado, por tempo determinado, de acordo com o
programa de secagem específico para cada espécie madeireira.

É importante salientar que o controle da umidade do ar e temperatura dentro da secadora é


fundamental, para se evitar secagens ineficientes ou defeitos irremediáveis na madeira.

EFICIÊNCIA DO SECADOR

Nas Figuras 4 e 5 são mostradas as curvas de secagem para a copaíba (Copaifera


multijuga) e alguns outros parâmetros medidos em um teste típico, que pode ser considerado
como padrão para a operação do secador solar do INPA. Estas medidas também incluem o
período noturno, quando a entrada de energia solar é zero.

Na Figura 4 são apresentadas as curvas para perda de umidade de uma carga de copaíba,
como também para a energia solar captada durante a secagem.

Nessas curvas, pode-se perceber que a carga atingiu um teor de umidade de 14% após 19
dias, baixando até 10% após 26 dias, que foi o final da secagem. Isto pode ser considerado um
bom resultado, levando em conta que o teste ocorreu num período de pouca oferta de energia
solar.

A distribuição da energia solar que chegou ao sistema ilustra que as flutuações ocorridas
não influenciaram substancialmente a curva de secagem, sugerindo que a capacidade de
armazenamento de calor do secador é alta.

Na Figura 5 está representada a distribuição de temperaturas dentro e fora do secador


durante o período de secagem. A temperatura máxima média no interior da câmara foi de 39ºC,
enquanto que a temperatura externa era de 29ºC. No decorrer do processo, há um aumento da
diferença entre a temperatura interna da câmara e a temperatura externa ambiente, pois na fase
final da secagem grande parte da umidade já foi retirada da madeira. Dessa forma, toda a
energia disponível nesta etapa da secagem é utilizada para retirar a água da parte mais interna da
madeira, que é mais difícil de evaporar.

Para exemplificar a performance do secador, resultados de testes de secagem de espécies


de madeira de diferentes densidades e dimensões estão apresentados na Tabela 1. Esses testes
foram realizados em Manaus/AM e em outras localidades com condições climáticas diferentes,
onde secadores do INPA estão instalados. Isso demonstra que o secador funciona
apropriadamente para regiões tropicais em geral.

Como mostrado na Tabela 1, madeiras mais pesadas podem ser secas até 12% de umidade
em aproximadamente 30 dias, enquanto que madeiras leves necessitam de cerca de 20 dias para
alcançarem o mesmo teor de umidade. É importante ressaltar que o tempo de secagem depende
do tipo de madeira e da época do ano em que o processo de secagem é realizado.

A eficiência energética total do secador foi estimada em 20% para secar uma carga de 2
m³ de mandioqueira (Qualea paraensis), sendo essa eficiência definida como a integral da
energia necessária para secar uma carga de 78% a 10% de teor de umidade, dividida pela
integral da energia captada no coletor solar mais a energia utilizada para mover os ventiladores
durante a secagem [2].

MODIFICAÇÕES NO SECADOR SOLAR

O modelo do secador solar desenvolvido pelo INPA já está sendo utilizado pela indústria.
Unidades demonstrativas foram construídas em Manaus/AM, Macapá/AP, Ariquemes/RO,
Vilhena/RO, Ouro Preto/RO, Santarém/PA, Belém/PA, Boa vista/RR e Araguacema/TO. Até o
presente, um total de 20 unidades foram instaladas no Brasil e em outros países, incluindo Peru,
Costa Rica e Malásia, mas as pesquisas continuam para otimizar ainda mais a eficiência do
secador. A mais recente inovação é a utilização de Células Fotovoltaicas para mover os
ventiladores, de forma que o secador se tornará totalmente independente de energia elétrica
convencional, podendo assim ser instalado em locais remotos, que não estejam conectados à
rede elétrica. Testes relacionados com a ligação direta dos ventiladores aos painéis fotovoltaicos
(sem o uso de baterias) já foram realizados e os resultados demonstraram que o processo de
secagem não é prejudicado pelo caráter intermitente do suprimento de energia elétrica [3].
Atualmente, a pesquisa se concentra na otimização dos ventiladores, com a finalidade de
diminuir a quantidade de painéis solares necessários para suprir a potência dos mesmos.

Os excelentes resultados alcançados com a madeira e a grande demanda para secagem de


outros produtos naturais conduziram a modificações no protótipo original para o processamento
de materiais como bambu e palmeiras.

Considerando-se experiências bem sucedidas com a secagem solar de produtos agrícolas


conduzidas em outras regiões tropicais [4], [5], adaptações ao modelo estão sendo
implementadas, com a finalidade de torná-lo um secador solar multi-uso, totalmente à base de
energia solar (ventiladores supridos por painéis fotovoltaicos), e destinado à secagem de
sementes, frutas, castanhas e outros produtos. O novo protótipo encontra-se em fase de
implementação, dentro de um projeto aprovado pelo Banco da Amazônia (BASA). O design do
novo secador incorpora as mesmas características do secador solar de madeiras: simplicidade na
construção e operação, baixo custo e utilização de material disponível no local. As suas
principais características são a alta eficiência, proporcionada pela ventilação forçada através de
ventiladores, e um isolamento térmico adequado à região.

Os primeiros testes de secagem em laboratório já foram realizados com sementes de


cupuaçu (Theobroma gandiflorum), uma planta nativa da Amazônia, que apresenta um grande
potencial para a produção de chocolate [6]. Os resultados, apesar de preliminares, são bastante
encorajadores, e as pesquisas continuam com testes mais completos e com outros produtos,
visando otimizar a tecnologia para as condições locais.

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

O secador solar para madeira descrito neste trabalho é eficiente e de custo acessível,
adequando-se perfeitamente às pequenas e micro empresas de regiões tropicais. O custo do
secador depende obviamente da procedência dos materiais utilizados na sua construção, porém,
baseando-se nos preços de mercado na cidade de Manaus, pode-se afirmar que o investimento
não excederá o valor de US$ 5,000.
As investigações com o protótipo e as experiências na indústria mostraram que a
utilização do secador solar do INPA resulta numa redução significativa do tempo de secagem
em comparação com a secagem ao ar livre, e permite o aumento da qualidade do produto final.
Entre os aspectos mais importantes dessa tecnologia, pode-se destacar:

• O modelo é simples e pode ser facilmente construído.

• Todo os materiais e equipamento podem ser adquiridos no mercado local.

• A operação é simples e a manutenção pode ser feita pelos próprios usuários.

• O investimento para a construção e operação é acessível para maioria das pequenas


empresas madeireiras.

• As caraterísticas amenas da secagem solar (temperaturas relativamente baixas) são


vantajosas para usos com misturas de espécies madeireiras assim como para aquelas madeiras
difíceis de secar.

• O custo de energia para mover os ventiladores durante a secagem de uma carga (720
kWh) foi estimado em US$ 100, para a cidade de Manaus.

As experiências realizadas com a secagem de madeira sinalizam para o grande potencial


de uso da energia solar para a secagem de produtos não madeireiros, principalmente ao se levar
em conta que, no caso da madeira, o processo é mais complexo e consome mais energia. Os
testes preliminares realizados com sementes de cupuacu demonstram a viabilidade dessa
tecnologia, principalmente no meio rural, em locais onde o suprimento de eletricidade seja
deficitário ou mesmo que não estejam conectados à rede elétrica.

Considerando-se a enorme quantidade de recursos naturais existentes em áreas como a


região amazônica, que necessitam de secagem para possibilitar o seu beneficiamento e
armazenagem, espera-se que o Secador Solar do INPA seja realmente uma alternativa para os
problemas energéticos encontrados pela população rural. A possibilidade de se beneficiar
produtos naturais no local de sua ocorrência com técnicas ecológica e economicamente
adequadas ao conceito de desenvolvimento sustentável, permite alocar maior ganho para o
homem do interior da Amazônia, que poderá deixar de ser um mero coletor (normalmente mal
remunerado), para obter ele mesmo um produto beneficiado e de qualidade, que certamente lhe
trará maiores benefícios.

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