CURSOS BÁLSAMO DE GILEADE

“Capacitando pessoas para cuidar de pessoas!”

O ACONSELHADOR EM ACONSELHAMENTO

Pense um pouco... Como está o nível de seu tanque de energia?

É comum encontrarmos conselheiros esgotados para todo lado que olhamos, isso não tem a
ver necessariamente com seu nível de intimidade com Deus ou de santidade, o que
acontece, na maioria das vezes, é que eles gastam todas as energias da semana em apenas
um dia, ou de um mês em uma semana onde não conseguiram tempo suficiente de
descanso para repor suas energias e assim iniciam mais um novo tempo de desgaste sem ter
todas as suas baterias recarregadas.
E continuam despejando suas conclusões, sensibilidade emocional e espiritual, compaixão
atrás de compaixão, técnicas de cura... E lá se vai mais energias.

Se sabemos que isso não é legal, por que continuamos a fazer isso?
R: Nosso motivo é muito nobre ◊ um forte anseio em ajudar o próximo.
Qual é o perigo de fazermos isso?
R: Um belo dia, quase sem aviso, nos encontrarmos secos, sem nada mais para dar.
Qual a consequência disso?
R: Ficarmos pior do que as pessoas que nos propusemos a ajudar, nossos recursos acabaram.
(Físico, emocional e espiritual)

Não podemos nos esquecer de que ninguém consegue dar tudo e nem dar indefinidamente,
caso contrário entraremos num caminho que culminará em esgotamento físico e emocional
além de uma esterilidade espiritual.
Precisamos estar nos munindo de estratégias de autopreservação para conseguir equilibrar
nossa vida para executar bem a missão que recebemos.

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES PARA UMA AUTOPRESERVAÇÃO EFICAZ:

1) Precisamos dar mais ouvido aos conselhos que damos aos nossos aconselhandos.
2) Ter nossas prioridades bem definidas e desenvolvidas
3) Fazer as pazes com o tempo, aprendendo a respeitá-lo no lugar de brigar com ele
4) Aprender a separar bem a hora de nos aproximar e nos afastar de pessoas e de que
pessoas
5) Precisamos ter a quem prestar conta de nossas ações, estilo de vida e vida moral.

Falando sobre Vício Sexual 1

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6) Ter o Senhor como nossa fonte de poder e não as diversas teorias e técnicas de
aconselhamento.
“Quem cria e sustenta o mundo é ;deus e não nós”
“ Nossa vida tem que estar centrada em Deus e ser controlada por Ele, e não pelas nossas
necessidades”

NA PERSPECTIVA DESSA DISCIPLINA...

“Um mentor é
alguém que orienta, aconselha, ensina ou guia de forma personalizada e individualizada.
Aprofundando isso, podemos dizer que é alguém que acredita em outra pessoa, enxerga
possibilidades além do que ela percebe, apoia ou nutre, desafia e levanta-a para seu pleno
potencial dentro dos propósitos de Deus.” (David Kornfield)

QUAIS OS DIFERENTES TIPOS DE MENTORES QUE PODEMOS TER:

Um Mentor mais experiente e fixo.
Amigos que admiro e confio para quando não conseguir falar com o Mentor.
Eu mesmo (com minhas palavras e de outros)
Homens e Mulheres de Deus que escolho para ler e me inspirar.
Para tanto, podem ser utilizados como perfil de mentoria a mais adequada para cada
sujeito e sua demanda: Mentoria Formal ou Informal; Mentoria Individual ou em
pequeno grupo; Mentoria Pessoal ou Profissional; Mentoria Horizontal e Vertical

MODELO BÁSICO DE MENTORIA

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MODELO AVANÇADO 1 DE MENTORIA

MODELO AVANÇADO 2 DE MENTORIA

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MOTIVOS PELOS QUAIS AS PESSOAS RESISTEM TER UM MENTOR:

• Ignorância, Inexperiência
• Complacência
• Ineficiência na procura de um
• Medo de se expor e posteriormente ser exposto pelo mesmo
• Medo do julgamento

Características saudáveis possível de notar em um mentoreado/discípulo/filho espiritual

em relação ao meu mentor e mentoreamento:
• Trata seu líder como pai espiritual.
• Imita o líder.
• Tem uma identidade espiritual bem fundada.
• É leal.
• Vive exatamente o que lhe é ensinado sobre Jesus.
• Compreende, aplica e repassa o ensino do mentor.
• Não se envergonha de seu mentor.
• Não é arrogante.

QUALIDADES QUE DEVEMOS BUSCAR EM UM MENTOR:

• Discernimento
• Ser mentoreado
• Ser vulnerável (disposto a compartilhar nossas dificuldades e fraquezas)
• Valorização do mentoreado
• Visão do potencial do mentoreado
• Propósitos compartilhados (processo de amadurecimento do relacionamento)

PROGRAMA DE AUTO-ALIMENTAÇÃO

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MENTOR DIVINO, O MENTOR QUE NUNCA FALHARÁ!

Por que precisamos do Mentor Divino?
(Devocionais diários)
Por que desconhecemos as pesadas nuvens que ameaçarão nos vidas no amanhã, mas o
Espírito Santo sabe e por saber , nos preparará para aquilo que está apenas começando a
apontar no horizonte.
Você não tem que depender 100 % do seu Mentor para se alimentar do Mentor Divino. Faça
sua parte!

ANÁLISE DA VIDA PARA ALCANÇAR EQUILÍBRIO EMOCIONAL:

80% de tudo o que você faz ◊ qualquer pessoa pode fazer!
15% de tudo que você faz ◊ alguém com algum treinamento, poderia fazer em seu lugar!
5% pelo menos do que você faz ◊ somente você pode fazer, ninguém pode fazer por você!
(precisamos descobrir o que faz parte desses 5% e nos tornar responsáveis por ele)

O QUE SOMENTE EU POSSO FAZER E NINGUÉM MAIS PODEM FAZER POR MIM:
Somente eu posso ser marido/mulher para meu cônjuge.
Somente eu posso ser pai/mãe para meus filhos.
Somente eu posso desenvolver-me espiritualmente.
Somente eu posso manter a mim mesmo saudável.
Somente eu posso manter a mim mesmo disciplinado.

Não é conseguir equilíbrio para discernir o que faz parte dos meus 5% e mais que isso, me
manter equilibrado dentro do que só eu posso fazer. Para isso, precisaremos de um forte
treinamento ou retreinamento e um persistente, disciplinado e sábio Mentor.

VOCÊ OUVE AS INSTRUÇÕES DE SEU MENTOR? Não me adianta de nada ter um mentor se
não dou ouvidos a ele!

UMA COMPREENSÃO SOBRE A SÍNDROME QUE TEM AFETADO MUITOS PASTORES E

CONSELHEIROS: A SÍNDROME DE BURNOUT

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Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de

esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um
estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida
profissional”
O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Definida como uma reação à tensão emocional
crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e desgastante ou estressante com o
trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação
com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço
pessoal passa a parecer inútil. Síndrome de Esgotamento Profissional.

QUADRO CLÍNICO DA SÍNDROME DE BURNOUT

1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes
negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou
no serviço prestado.
3. Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral.
4. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o
próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional,
sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima.
5. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa
tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os
clientes, companheiros e para com a própria família.
6. Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode
resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente se referem à fadiga
crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas,
hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de
peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
7. Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas,
consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo
rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como
forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e
irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de
concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no
ambiente de trabalho e dentro da própria família

O TRATAMENTO INCLUI:
Uso de antidepressivos
Psicoterapia e aconselhamento

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Atividade física regular

Exercícios de relaxamento para ajudar a controlar os sintomas
Um bom programa de alimentação espiritual

BIBLIOGRAFIA
Collins, Gary – Aconselhamento Cristão , Edição século XXI
Kornfield, David – O líder que Brilha, Editora Vida
Cordeiro, Wayne – Mentores segundo o coração de Deus – Editora Vida

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