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Aula Hidra de Muitas Cabeças
Aula Hidra de Muitas Cabeças
Cabeças: esbulhados, delinquentes, deportados, serviçais, CITAR SLIDE: P23 – O QUE SIGNIFICA O NAUFRÁGIO
extremistas religiosos, piratas, operários, soldados,
marinheiros, escravos africanos – “monstros” – que SHAKESPEARE – foi um dos primeiros a falar do Sea Venture
ameaçavam combinar-se entre si, COOPERAÇÃO – motins, no livro A tempestade (1601)
greves, tumultos e revoluções. (12)
Autor: investiu dinheiro na Companhia da Virgínia, ponta de
CITAR SLIDE: p12 – Poema escrito por J. Mauricius, ex- lança da colonização inglesa. Sua peça descreve interesse
governador do Suriname em 1751. crescente da classe dominante pela colonização.
Controlar a hidra da desordem, COLONIZAÇÃO COMO 3º passo: USARÁ NAUFRÁGIO PARA COSOLIDAR 4 TEMAS
PRODÍGIO HERCÚLEO. (13) – Restaurar a ordem entre DAS ORIGENS DO DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO:
trabalhadores de todos os tipos.
RASTREIO DA IMAGEM: EXPROPRIAÇÃO – LUTA POR MODOS ALTERNATIVOS DE
Francis Bacon: usará imagem de “monstruosidade” para VIDA/PADRÕES DE COOPERAÇÃO – RESISTÊNCIA –
justificar violência, impor maldição e sentença de morte. DISCIPLINA DE CLASSE.
ARGUMETNO NO. 3: Expropriação e RESISTÊNCIA Companhia teve grande dificuldade em impor disciplina e
impulsionaram o processo de colonização, fornecendo gente autoridade, pois furacão eliminara diferença de classe.
para o Sea Venture e outros navios. Maioria foi a
contragosto. (29) – Virgínia, Irlanda, “multidão O que a literatura não diz: pensar sobre o que o autor
malcheirosa” removida da cidade (30) silencia – EXAMINOU OS TEMAS DA AUTORIDADE E
DISCIPLINA DE CLASSE na obra, controlar marujos
2 – ALTERNATIVAS arrogantes. SHAKESPEARE EVITA FALAR DA REAL VIOLÊNCIA
Partidários da Companhia sabiam que expropriação era a EM SUA PEÇA;
causa dos “enxames ociosos” que antes tiravam seu sustento
das terras comunais. (30) CITAR: “Confio muito nesse camarada. Não parece que vá
morrer afogado; está mais para o perfeito enforcado.
Até então se tinha vivido de maneira mais livre e até Persista, ó bom Fado, na opção da força; faça da corda do
abundante. TERRAS COMUNAIS – “UTOPIA”? REALIDADE. seu destino o nosso cabo, pois o nosso quase não nos
oferece vantagem; Se ele não nasceu para morrer na forca,
ARGUMENTO NO. 4: literatura e história – SHAKESPEARE fez estamos mal. (41)
parecer “utopia”, um não lugar, um sonho esse mundo de
abundância e outras regras que não a da companhia. A FORCA ERA O DESTINO DE PARTE DO PROLETARIADO:
1 – Organização dos mercados.
CITAR SLIDE – P31 tradição popular de utopias de 2 – supressão das ideias radicais.
alternativas de vida. CITAR SEM FALTA. Carnaval, Terra da
Cocanha, fábulas cômicas, prazeres indolentes, absoluta Castigos pavorosos no mar: para manter disciplina. Formas
saciedade, etc. de disciplina militar. Forca e pelourinho.
Sobreviventes do Sea Venture iam para o “mato” viver com Castigos para os que fugiam para meio dos nativos. Vários
nativos (terras comunais, outro jeito de viver, IGUALITÁRIAS, desertavam e iam viver de outro modo. Resgatados, eram
sem a propriedade privada da terra) drasticamente punidos, publicamente punidos. Lei marcial.
ARGUMENTO NO. 4: TERRAS COMUNAIS + SOCIEDADES PREFERIAM TORNAR-SE “ÍNDIOS BRANCOS”: “INGLESES
AMERICANAS E NATIVAS – FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA VERMELHOS”. (44)
ALTERNATIVAS DE VIDA.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO: “Assim, as tradições populares
“Ociosos”, mas não desnutridos (P34) anticapitalistas – um mundo sem trabalho, propriedade
privada, lei, crime, traição ou magistrados – antíteses da
ARGUMENTO NO. 5: SOCIEDADES NATIVAS INFLUENCIARAM Virgínia. [...] Militares transformaram as Bermudas e a
A EUROPA (INVERSÃO) – histórias contadas sobre modos de Virgínia de lugares de “liberdade, fartura e sensualidade” em
vida dos nativos inspiram livros, filosofia, literatura. Thomas lugares de servidão, guerra e escassez e fome”.
Moore com Utopia, Montaigne e seu criado particular que
fora marujo.